De Repente Nao mais que Derepente

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A televisão é a maior maravilha da ciência a serviço da imbecilidade humana.

Amem quem vos comanda. Mas sem lhes dizer.

Ele me enche de certezas e depois me cobre de dúvidas.

É o coração que faz o caráter.

PARTIDO

Agrupamento para defesa abstrata de princípios e elevação positiva de alguns cidadãos.

Carlos Drummond de Andrade
O Avesso das Coisas: Aforismos. Rio de Janeiro: Editora Record, 1990.

Quando todo o mundo é corcunda, o belo porte torna-se a monstruosidade.

É pelo trabalho que a mulher vem diminuindo a distância que a separava do homem, somente o trabalho poderá garantir-lhe uma independência concreta.

Simone de Beauvoir
BEAUVOIR, S. O Segundo Sexo Vol 2: A Experiência Vivida, Difusão Européia do Livro, 1967

A uma senhora que me pediu versos

Pensa em ti mesma, acharás
Melhor poesia,
Viveza, graça, alegria,
Doçura e paz.

Se já dei flores um dia,
Quando rapaz,
As que ora dou têm assaz
Melancolia.

Uma só das horas tuas
Vale um mês
Das almas já ressequidas.

Os sóis e as luas
Creio bem que Deus os fez
Para outras vidas.

Machado de Assis
Poesias completas (1938).

Cada um é responsável por todos. Cada um é o único responsável. Cada um é o único responsável por todos.

O bom marido nunca deve ser o primeiro a adormecer à noite, nem o último a acordar pela manhã.

Adão, o primeiro espoliado - e no próprio corpo.

Carlos Drummond de Andrade
ANDRADE, C. D. O Avesso das Coisas. Aforismos. Editora Record. 2ª Edição. 1990.

Na música, o próprio silêncio tem ritmo.

Proibir algo é despertar o desejo.

A ausência tanto é um remédio contra o ódio como uma arma contra o amor.

É na arte que o homem se ultrapassa definitivamente.

Simone de Beauvoir

Nota: Citação encontrada no livro "O Executivo Artista", Mancioli, Maurizio, Elsevier Brasil, 2014

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A perseverança é a mãe da boa sorte.

Amor repelido é amor multiplicado.

Machado de Assis
Miss Dollar (1869).

O casamento é uma tragédia em dois atos: civil e religioso.

Quando descanso? Descanso no amor.

Dormir é um modo interino de morrer.

Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Typografia. Nacional, 1881.

Nota: Trecho ligeiramente adaptado do original "preferi dormir, que é um modo interino de morrer".

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