De Repente Nao mais que Derepente

Se não soubermos esquecer, nunca estaremos livres de tristeza.

Não há vida sem correção, sem retificação.

Não há pior inimigo que um falso amigo.

Não é permitido irritarmo-nos com a verdade.

Tudo o que vemos ou parecemos não passa de um sonho dentro de um sonho.

Aqueles que abrem mão da liberdade essencial por um pouco de segurança temporária não merecem nem liberdade nem segurança.

Para o triunfo do mal só é preciso que os bons homens não façam nada.

Ser-se livre não é fazermos aquilo que queremos, mas querer-se aquilo que se pode.

O homem que não lê bons livros não tem nenhuma vantagem sobre o homem que não sabe ler.

Olha,
Entre um pingo e outro
A chuva não molha.

O homem ama, porque o amor é a essência da sua alma. Por isso não pode deixar de amar.

Não basta fazer coisas boas. É preciso fazê-las bem.

Eis um teste para saber se você terminou sua missão na Terra: se você está vivo, não terminou.

Não se pode criar experiência. É preciso passar por ela.

O ódio revela muita coisa que permanece oculta ao amor. Lembra-te disso e não desprezes a censura dos inimigos.

Os homens não desejam aquilo que fazem, mas os objetivos que os levam a fazer aquilo que fazem.

O que me assusta não são as ações e os gritos das pessoas más, mas a indiferença e o silêncio das pessoas boas.

O tempo que você gosta de perder não é tempo perdido.

Sem remédio

Aqueles que me têm muito amor
Não sabem o que sinto e o que sou
Não sabem que passou, um dia, a Dor
à minha porta e, nesse dia, entrou.

E é desde então que eu sinto este pavor
Este frio que anda em mim, e que gelou
O que de bom me deu Nosso Senhor!
Se eu nem sei por onde ando e aonde vou!

Sinto os passos de Dor, essa cadência
Que é já tortura infinda, que é demência!
Que é já vontade doida de gritar!

E é sempre a mesma mágoa, o mesmo tédio,
A mesma angústia funda, sem remédio,
Andando atrás de mim, sem me largar!

Se você agir sempre com dignidade, pode não melhorar o mundo, mas uma coisa é certa: haverá na Terra um canalha a menos.