Dança
Aprendi tanto sobre
A dança da liberdade
Que nunca mas pus
Pássaros em gaiolas,
Peixes nos aquários
Ou cabretsos em cavalos.
Jingle bells, jingles bells... época! O Natal é realmente lindo, temos músicas, danças, e comidas. O Natal é ótimo, isto não há com negar, mas mesmo nesse esplendido dia, pobre ainda é pobre e fome sempre será fome.
Eu era só mais um dos garotos de rua, porem tinha a vantagem de não ter um dos olhos, o que atraia certos olhares de pena. Pode ser irônico, mas o Natal era o período onde eu menos ganhava, talvez porque as pessoas gastam tudo que têm com presentes caros, e acaba não sobrando nada para dividir, é, provavelmente é isso.
Era realmente triste ter que olhar todas aquelas famílias passando por mim como se eu não existisse, enquanto elas iam para restaurantes chiques e luxuosos. A pior parte de todas eram as decorações natalinas, sabe, ter que presenciar pessoas dando mais atenção a uma arvore do que a um ser humano.
Já eram quase doze da noite e o frio gélido já estava enfraquecendo o meu corpo, até que um cobertor me cobriu e recuperou minhas forças.
- Está realmente frio, né? - Ele era um garoto que aparentava ter a minha idade, por suas roupas supus que era filho de algum burguês. - Como ganhou este machucado?
- Acidente. - O garoto sorriu enquanto colocava comida em um prato.
- Seu olho não aparenta sinais de infecção, como se tivesse sido tratado imediatamente. Eu tenho um vida perfeita, tenho amigos, uma família bem rica. Tenho certeza que nunca vou conseguir imaginar toda a dor que você já sentiu, mas... - Ele não terminou a frase, simplesmente deu um beijo em minha testa, um beijo caloroso e gentil. Eu nunca tive um lar, uma mãe, no entanto, tenho certeza que era isso que sentiria se o tivesse.
Havia sido tudo um sonho, provavelmente eu alucinei por conta do frio, porem aquele beijo fez o frio passar um pouco.
Não é só a existência/ De graffites, líricas, danças ou as influências... Pensa/ Como o Hip Hop afecta a consciência/ O comportamento, o pensamento, a competência/ O que trago tem a ver com cultura/ desculpem!/ A cultura abre caminhos a novos comportamentos/ Ressalta paixão por novos conhecimentos/ A verdade está exposta/ A experiência instrui e a observação mostra/ Que uma experiência sólida é mestra duma vida segura/ Porque a vivência é o reflexo duma cultura/ Não neguem os vossos ouvidos de ouvir a razão/ O Hip Hop é a verdade e a verdade é a conclusão.
Há músicas que nos fazem querer dançar juntos
Há músicas que nos fazem querer cantar juntos
Mas as melhores são aquelas que têm a magia
De nos levar de volta à primeira vez que as ouvimos um dia
E mais uma vez, partem o nosso coração
A minha música é assim, desde a sua concepção
Como quem volta para casa e resolve se amar
Sustentar a chama no corpo sem deixar a luz se apagar
A música RAP comigo é assim e neste momento
É a que melhor explica o que me vai no pensamento
Quando tudo parece perdido ainda assim se pode cantar
Por essa razão eu escrevo sem exitar
Assim é a música que faço e chama-se RAP
Um estilo banalizado por esta sociedade inerte
Posso não ter a voz ideal para cantar
Mas posso fazer as pessoas ouvirem o que tenho para falar
A minha mão dança, abraçada a um lápis, num palco de papel. Dança melhor a música silenciosa que vem do fundo da alma, produzida pelas injustiças desse mundo cada vez mais imundo, e tocada no rosto de quem sofre.
Mazagat é uma palavra árabe. Significa "prazer": o prazer de sentir a energia da dança através do seu corpo; O prazer de compartilhar com os outros amigos viajando entusiasmo, descoberta, aprendizado, elegância; O prazer de conhecer professores mestres de todo o mundo e se deixar levar pelo seu talento e paixão; o prazer de preservar este pedaço da vida em nossas memórias como uma experiência única e inesquecível!
Entre tantas noites
Entre tantas danças
Um copo, gelo, álcool
Sorrisos, ousadia
Um salto alto
Um vestido que delineia
Suas curvas
Ruas, vento, lento
E lá está ela
Leve, pouco sóbria
De alegria ambiciosa
Encanta de longe
Conquista de perto
Entre poucas entregas
Seu Amor próprio
É sua festa
E ela se completa
Se embriaga em suas asas
Mais um gole
Mais um brinde
Cansada
Ressaca de tanto faz
Copo esvazia
Noite esfria
E ela amanhece
Em prece
Entre tantos dias
Entre tantas horas
Ela viaja, desarruma
Sua bagunça
Ela e sua calca rasgada
Remendada
Não se renda
Se ausenta
Ela e seus tantos planos
Caminhos
Na praia
Sempre um sorriso
Na volta pra casa
De saia curta
Longa, rodada
Vestidos
Sorrisos Largos
Ela se completa
"A terra seca anseia pela chuva
Chamando a garota para a dança das gotas
Haja felicidade, comtemple o vôo das águas
Una-se ao magnífico homem! e
Venha apenas apreciar a garota dançando
Assim como a água
Evoque sua criança,
Alivie o que ela pensa a respeito do seu ser.
Gruniu o céu com luz empoderando a beleza
Aprisionada de uma mulher, quebrou-se a
Restrição que abita teu corpo?
Ouve as gotas
Tocando o rosto dela? Olhe o seu sorriso, vai
Abraçar-la, se sentires que o cheiro da chuva salta daquele corpo parabéns, tu amas de verdade."
"Uns dançam, outros tocam ou cantam, outros desenham e outros escrevem. Cada um se expressa à sua maneira".
Durante o dia pássaros a cantarolar,
neste calor do verão músicas e um sambinha a dançar e cantar,
Doce mulher dos olhos castanhos, as vezes tristonhos, se encanta ao anoitecer, pois nem toda noite é açoite, as vezes são sonhos...
Ela vai sempre arrumar um jeito de te surpreender, menina mulher que intimida atitude.
Pois sabe ser turbulência dentro da sua quietude.
