Dança
Não consigo acordar e suar,
Porque não acabou ainda,
Ainda dançando com seus demônios,
Vítima de sua própria criação.
Além da vontade de lutar,
Onde tudo o que há de errado está certo
Onde o ódio não precisa de uma razão
Repugnando o suícidio
Tudo o que queria agora
Sair na chuva
Sentir os pingos
Dançar na chuva
Sentir os risos
Beijar na chuva
Sentir os gostos
Abraçar na chuva
Sentir os corpos
Enroscar na chuva
Sentir os gozos
Sentir a chuva
Sair feliz molhado, escorrido, emaranhado dela
Na penumbra do quarto, nossos corpos se encontram em uma dança ardente e envolvente. Sinto o calor da sua pele contra a minha, o desejo pulsando em minhas veias, me consumindo por inteiro. Cada toque seu é como uma chama que me incendeia, fazendo meu corpo tremer de prazer. Nossos gemidos se misturam, criando uma sinfonia de luxúria e desejo que preenche o ambiente.
Exploro cada centímetro do seu corpo com minhas mãos ávidas, ansioso para descobrir todos os seus segredos mais íntimos. Cada beijo é uma promessa de êxtase, cada carícia é uma explosão de prazer. Estamos entregues um ao outro, sem reservas, sem limites, nos perdendo na intensidade do momento.
O suor em nossos corpos é o testemunho do fogo que arde entre nós, da paixão que nos consome e nos leva a um êxtase sem precedentes. Somos um só, unidos pelo desejo incontrolável que nos envolve, nos elevando a alturas desconhecidas de prazer e loucura. Juntos, somos pura luxúria, uma sinfonia de paixão e desejo que nos leva ao limite do prazer.
Derrama em mim o teu beijo,
Não quero nenhum perfume
Que não o teu [cheiro]...;
Dança em mim o teu ritmo.
Não quero nenhum obstáculo,
Que não seja as quatro paredes.
Embevecida sempre dei pista:
Quem arrisca jamais petisca!
Ordene em mim a tua chama,
Que o meu corpo segue a risca!
Acende em nós o desejo
Flana a carne que te inflama.
Não quero ficar distante
Do teu corpo no reencontro,
A sede de beijos é lancinante,
Devora-me ou eu te [como]!...
Apaixone-se por meus caprichos
Que não te deixo nunca jamais,
A minha mente é um paraíso
Repleta de sinfônicos feitiços.
Goiânia que me aguarde
Por que um dia eu chego lá
Meu combustível é a vontade
De convidar a Letícia para dançar
Ginga, molejo, movimento. Corpo solto ao vento. Alma de borboleta desabrochando ao som da música. Estilo e identidade entre os gestos. O coração que palpita pela dança. Que traz o sentido. Que eleva os seus melhores e incríveis sentimentos. Essa menina bate asas para ganhar o mundo. Olhos fechados e sorriso no rosto. Pés que desenham o chão. Passos que descrevem a sua própria história. No ritmo certo da harmonia que toca. E que faz essa menina tocar o coração de quem lhe observa. Pois ela dança com o corpo, mas é a sua alma que fala.
Perceba que na sua vida você escolhe algumas coisas, mas outras são decididas pela vida, por Deus, você vai sendo levado. E a beleza é a gente aceitar essa dança, a dança com Deus.
Tô louco pra tirar umas férias desse meu perfil durão
Passar uma temporada aí no seu colchão
Entrei no jogo, eu caí na dança
O seu amor me fez virar criança
Um dia você percebe que viver não requer justificativas e que amar não é trocar nem receber, é apenas entrega, uma simples e pura entrega e nada mais. Compreende ainda que, na verdade, nada requer nada, exceto um simples fluir.
Quando a mente faz silêncio, você não quer mais saber as respostas, elas não são mais importantes. Você não quer mais saber os motivos, tampouco se importa se há razão. O passado fica lá atrás, no lugar dele, e o futuro lá na frente, no dele. Ambos não possuem importância porque você aprendeu a viver no hoje, o único momento que realmente está disponível para você e que, por capricho do destino se chama presente (e que baita presente!).
Quando você aprende a viver no agora cada experiência se torna nova e única, tal como é, pois nada nunca é igual, nada nunca é estático. Você compreende que é como um rio e que todo o rio há de chegar ao mar, independente da pressa ou da velocidade e que o mar pouco se importa com a pressa do rio, ambos fluem independentemente um do outro e ao mesmo tempo tão juntos.
Quando você opta por dançar, abraçar, viver e aceitar a vida como é e as coisas como são, um novo sentimento habita o peito, a serenidade toma conta e você já não tem mais pressa pois não tem para onde ir, apenas fluir; uma felicidade genuína invade e até no escuro você se ilumina.
