Da Solidao Cecilia Meirele
TSEDAKÁ
(Um conceito a ser refletido)
Aprendemos ao longo de nossas existência, o significado implícito da palavra caridade e de seus efeitos. Caridade está ligada a questão de "ajuda", de "auxílio" ao próximo, seja ele ou ela humano ou outro ser vivente.
TSEDAKÁ (justiça, retidão), nos traz uma perspectiva distinta da simplória caridade.
Esse é um mandamento muito antigo entre os judeus; Tsedaká expressa a questão do agradecimento espontâneo daquilo que conquistamos e temos ao longo do processo de existência;
A acumulção de riquezas (sejam quais forem - roupas, dinheiro, etc), nos remete a uma estabilização de consciência, onde, cada vez buscamos mais e mais, não lembrando que existem muitos e milhares que estão em situação "pior" que nós em relação à sua subsistência, o que, de muitas formas, também está descrito como um processo de sequência da materialidade humana.
O Tsedaká é um ato, um fato que deve ser inconscientemente realizado por nós e ele refletirá não somente em nossa vida, mas em todas as vidas e relações as quais travamos em nossa existência: é um mandamento importante na interpretação de quanto eu contribuo em relação aos demais, frente aquilo que eu tenho e chegou até mim: e isto, não está baseado somente na simples caridade de dar algo a alguém, baseia-se no amplo espectro de solidariedade e despreendimento que temos sobre aquilo que temos e que visemos buscar, sendo abençoados por dividir com os demais, aquilo de D'us ou Adonay ou Buda ou Olorum nos deu.
Essa divisão ou parte de oferecimento sincero não aplica-se somente à questão do dinheiro, mas sim da divisão de uma palavra amiga, de um consolo, de uma reorganização do processo de vivência, que por vezes necessitamos ter. É uma atitude.
A partir da expressão do Tsedaká equilibramos o grande mercado (vida) que nos circunda.
Esse mandamento nos diz ao mesmo tempo em que estamos de passagem nesse plano, seus efeitos atuam sobre outros planos e mundos da existência, porque, por vezes, somos milionários neste mundo e miseráveis em outras esferas da criação do Supremo ou da Suprema.
Reflitam muito;
PS: Já pensou quantas pessoas podiam se aquecer com aquele casaco que você não usa e que cada vez que arruma seu roupeiro, você continua guardando, porque "um dia" você pode vir a usar?
Imagine:
"Alguém conta a D'us que sua casa pegou fogo. Chegando em suas dependências D'us arruma seu quarto e vê uma casa sobrando. Lembra-se do que lhe contaram e pensa, poderia dar-lhe, mas pode ser que eu use daqui a pouco!..... Reflita.
Texto para a Semana..... Bjos. Amo muito Vocês... Pai
A crise do lamento
Apoio os dedos finos
Das mãos enrugadas no teclado
Nenhum, encanto vejo acontecer
Nada surge em palavras
Lá vão dias e noites, adentro
Pescoço cansado
Ombros caídos
E dedilhando com os dedos finos no teclado
Não inspira, nenhum lamento
Será que também há crise
No sentimento?
Que lamento!
Insatisfação
O teu elogio não cura mais a minha insatisfação.
As tuas ideias consomem a minha alegria.
O teu juízo desapareceu sem harmonia.
Os teus gestos declaram sempre falta de emoção.
Tudo em ti é insosso.
Tudo que praticas não é natural.
Tudo o que demonstras é em razão de um esforço hercúleo.
Tu não tens opinião.
Tu és um fantoche.
Não possuis uma personalidade definida.
Um adulto cheio de mentiras.
Não és capaz de atuar com a razão.
És um ser sem atitude, mas cheio de malícias.
És uma criatura que esconde sentimentos.
És o que trai na defensiva.
És sempre a vítima em cada situação.
Ser imundo que não satisfaz.
Verme maldito do pecado.
Traidor dos que o amam,
Fere sem compaixão.
Quem és?
Quem és tu?
Em que mundo vives?
Quais são os teus sonhos?
O que queres?
Porque tropeças tanto?
Porque não pulas os obstáculos?
Não vês que estás a cair
A definhar e a sumir!
Fala alguma coisa
Diga o que queres
Mate o teu medo
Estirpe o teu ódio.
Não mates a mim
É o que fazes um pouco a cada dia.
Sejas menos cruel.
Dá-me mais alegria.
Assalto ao coração
Bateram em minha porta
Eu a abri com um sorriso
E para a minha surpresa
Era um assalto.
Fiquei estarrecida
Numa mistura de êxtase e medo
Mas, durante aqueles momentos
Tentei fazer todas as leituras possíveis.
Mas, quando a porta se fechou
Notei que o meu estômago não mais aceitava a comida
Os meus pulmões já não queriam respirar
O meu coração sangrava.
As minhas pernas paralisavam
Os meus dedos começaram a esfriar.
Mas, na fuga do sentimento a razão sobressaiu
Pensei então…
Cometi um grande erro
Abri a porta desprevenida
Deixei entrar com um sorriso
Quem me era desconhecido.
TELEFONE
Estou concentrada e, num disparate, o susto
Um trim, trim, trim
É o telefone a tocar
Esvazia-se momentaneamente o meu cérebro
Inusitadamente, inconscientemente
Como um afogamento é a sensação
Raiva, ódio, sofrimento
Mas tenho que falar
Alô, Oi, Sim, sei lá o quê
Do outro lado, um “como vai você”?
Então reflito, falar
Como vou? Nada mudou
Vou indo, sem pensar
Num presente indecente
Com um muro a minha frente
Mas o que interessa, como vou?
Vou a pé, de trem, de ónibus
Vou como bem me apetecer
Como posso também, não ir
Vou bem, vou mal
Que diferença faz
Que farás por mim
Independente da resposta que receber?
Mas depois que me deixou por um momento, no vazio
Minhas respostas se tornam monossilábicas
Como tu queres ser perfeito
Com seu tosco telefonema?
Atrapalhando o meu estado criativo
Minha concentração perfeita
Meu invólucro intransponível
Quebrado por um telefonema inútil.
Ódio II
ÓDIO II
Amo alimentar o meu ódio
Quero beber deste ódio eternamente.
É ele que nutre a minha existência
Sem essa lâmina não consigo enxergar a indiferença.
Na indiferença dos outros
Encontro a minha sensatez
A minha filosofia do amor que pensa
Na ciência que investiga
No estudo que analisa.
Ao me alimentar do ódio
Estudo a paixão que desequilibra
O orgulho que enlouquece as pessoas
O sensualismo que envenena.
Necessito do ódio para saber
Lidar com a indiferença.
Pode vir de terno, vir com olhos, boca, coração e cérebro
Nada, nada mesmo dará conta dessa presença
Muito menos da ausência.
Por isso preciso de beber mais ódio
Pois é neste ódio que preciso de um coração
De uma frieza, de um raciocínio
Mesmo que doente.
Preciso aprender, e o ódio é a matéria-prima dessa ânsia que alimento.
Este alimento está no objeto do ódio
Alimenta o meu rancor, a minha ira
O meu pouco humor e
A minha pouca sabedoria para entender
E aturar.
Quero o ódio para mim, dessa forma
Nunca serei indiferente.
Paixão
Sê como amigo,
O mais verdadeiro.
Sê por gratidão,
com a maior vontade.
Sê por justiça,
bem feita.
Sê por teimosia,
com orgulho.
Sê por caridade,
de coração.
Sê por ganância,
para valer o esforço.
Sê por obrigação,
para o certo.
Sê por paixão,
a mais intensa.
Sê por impulso,
sem arrependimentos.
Sê por amor,
irás ao céu
Sê assim,
que com o manto de minha paixão
te doutrinarei.
Aconchego
Que belo o que ousas proclamar,
Mesmo que seja em nome alheio
De ti, nunca vou me separar
Pois um grande amor é sempre verdadeiro.
Se sou rosa e tenho espinhos
És um cravo macio em que posso me aconchegar.
Sonhos de menina mulher
Fantasiei quando menina
Casar e ter meus filhos
Um menino e uma menina
De olhos bem clarinhos
Não foi fantasia
Foi um sonho realizado
Tive um casalzinho
De olhos clareados
Sonhei também como mulher
Fantasias até perversas
De viver com o meu companheiro
Como amantes exotéricos
Neste sonho glorioso
Quis conhecer lugares
Fazer coisas loucas
Sem traição, na liberdade
Mas este companheiro? Não tive
Não acompanhou a minha ilusão
Achou melhor a acomodação
Sobre o mesmo colchão
Não cativou a amada
Para viver os mesmos valores
Preferiu afagar os seus sonhos
Com a mulher da vida errada.
Neste caso, só agradeço
Ao sonho que tive com os filhos
Pois o sonho de mulher
Caiu no precipício.
Tatuagem
Vou tatuar o meu corpo
Com um Escorpião
Porque sou racional,
Mas destrutiva de coração.
Não, não - Vou tatuar Ideograma japonês.
Representando a minha índole refinada
Pelo meu bom gosto estético
Fidelidade e amor.
Oras! O Coração em chamas
Para mostrar o meu domínio
Tipificar este poder
Apenas cognitivo do meu ser.
E o Tubarão?
Caminho na solidão
Curiosa por missão
Sem submissão.
Vou, é tatuar um Dragão
Para sentir o meu controle
Meu desejo
Minha auto-afirmação.
Ou caio na esparrela
Tatuando os símbolos Tribais
Neste motivo abstrato
Voltar-se-ão olhares que sinto escasso.
Ou uma Lagartixa?
Para manter o meu autocontrole
E a contenção dos sentimentos?
Que lamento! Tatuagem.
Omissão
Proibiu as suas palavras de me visitarem,
teus olhos de me enxergarem,
teus ouvidos de me escutarem.
Improvisou outra voz mísera
que descarinhosamente negou,
escondendo de mim o que vivias.
As promessas não falam por mim
e já trouxe o amanhã para o hoje
confessando que pela compleição débil o destino errou.
Desisto de lutar pela faculdade de perceber.
Prendi a palavra,
fechei os olhos.
O que há mais de existir?
Um mundo desbotado e sem pessoas,
uma ave que não voa
nada mais de mim..., nada!
Amor amigo
Amor amigo é aquele que existe sem interesse,
sem querer nada em troca.
É o amor perfeito
não anedota.
Amor amigo não aconselha
Não se envolve no âmago
do que mais belo o seu dito amigo já construiu.
Amor amigo é participação exponencial.
Amor amigo não chora mágoas
pela compaixão.
Amigo não aceita por devoção
tudo que lhe é dito.
Amor amigo discute se defende,
possuem pontos de vista diferentes,
combatem os seus princípios
e vontades.
Ser seletivo na amizade
é o estado da arte.
O amigo não é só meu,
É da vida pelo amor da amizade.
Amor reverso
Num belo dia eu ouvi falar
Fizeram-te uma imprecação de males
Como prenúncio de morte.
Praga de gente sórdida.
Que nocividade é essa?
Uma árvore nascer dentro de mim?
Para que eu exploda?
Não entendi a malícia.
Fiquei torpe.
Predestinei à aversão.
E o infortúnio aconteceu.
A árvore nasceu, cresceu e criou raízes.
Dissipou dentro de mim.
Gerou frutos maravilhosos
As raízes entranharam-se no coração
Era a praga do amor reverso
De um amante em solidão.
Todas as vezes que DEUS nos tira algo que gostamos ou alguém a gente fica triste porque achávamos que era a pessoa certa,mas ele sempre quer nos dá o melhor,nós que muitas vezes não queremos,não aceitámos e ficamos sem entender
SER e SER
A palavra ser no idioma português tem um duplo sentido, enquanto SER significa Ser alguma coisa ou alguém, SER também nos impõe a característica de existência, de viver de SER HUMANO, SER HUMANA.
Vem dos seres, nos dois sentidos a ambição da vivência, assim como, a presença na Terra.
Ser está muito além de simplesmente ser, de simplesmente acordar e descobrir-se um ser, um ente, alguém ou alguma coisa que coexiste com outros e outras.
Ser é atitude, atitude velada e revelada a cada ato e ação efetiva realizada a cada momento, a cada dia, a cada instante.
Ser implica em seremos, num coletivo plural que nos mostra a necessidade da vida em grupo, em conjunto, em sociedade.
Nada e nunca se desenvolve sem sermos algo ou alguma coisa. A experiência do ser ultrapassa os limites do vocabulário, da língua, da concepção simplória de um SER qualquer coisa, ou um Ser alguém.
Somente somos, quando na verdade vivenciamos essa experiência, quando realizamos a ação de mostrar-nos experientes no processo da vida, da vivência e, sobretudo, da convivência.
É a máxima da vida a dinâmica do ser, do realizar, pois somente sendo damos partida a fórmula faça e haja, seja como for e da forma que escolher.
A espiritualidade do ser nos remete e nos traz seres desse ou de outros mundos, como D’us ou os d’uses, que teoricamente haja em outras esferas e que são de quaisquer formas, elementos que realizam ou devem, segundo a nossa mente realizar, então, em suma, olhamos psicologicamente para esses SERES visando que realizem em sua vivência e permanência em nossas mentes, aquilo que nós mesmos devemos e podemos realizar também como SERES de um grande processo: o Universo.
Se os SERES universais realizam isso nos remete a refletir e pensar que essa realização, que esse procedimento também deve ocorrer em nós, conosco. Se todos realizam algo como SERES, então há crescimento, desenvolvimento, prosperidade.
As Leis de Retorno e Atração são aqui evocadas, analisadas, debatidas devemos reorientar nossa concepção a creca disso: fazer tudo, realizar tudo, nada fazer, fazer somente algumas coisas, deixar que outros façam, enfim, um arcabouço de coisas que nos fazem SER (alguma coisa) e SERES ( Humano que sabe, um ente), distintos e diferenciados, com ações e realizações também variadas.
A concretude do SER, como pensador, como efetivo e ativo no processo da existência nos traz responsabilidade de sequência das gerações futuras e, com certeza mais evoluídas em seu processo como Humanos, o que não indica que estarão mais evoluídas no processo de SER algo.
A diversidade da reflexão ( 6,3 bilhões de habitantes - 6,3 bilhões de pensamentos em um segundo) faz com que a grandiosidade da MENTE SUPERIOR nos mostre que SER está implícito em nossas almas: pensamentos de querer SER, de SER, de SERIA, de SERÍAMOS.
Ser está ligado à condição de desassociarão de mim mesmo em detrimento do outro, da outra, do cão, das baleias jubarte, do furacão que assola ou da poluição de minha rua que entope os canos e causam o arrastar de carros em dia de tormenta.
Ser está implícito na responsabilidade que cada qual, que cada SER tem consigo e com os demais, com seu meio e com os outros meios que nesse momento não estão aqui, mas que abrigam outros SERES, tão SER quanto ele ou ela.
SER depende do quanto você está disposto a confrontar seus hábitos, as mudanças que a vida impõe, as transformações de seus filhos incompreendidas por você, porque você mesmo acaba por não se compreender.
SER pressupõe desprender-se daquilo aprendido e ensinado e, sem embargo, reaprender e reensinar para novamente se desprender, pois caso isso não ocorra, corre-se o risco de SERMOS algo diferente de SER alguém, alguma coisa, porque viveríamos em um mundo onde os SERES não teriam lógica de coexistência.
Reflita
Muito Além
Muitoalém da imaginação e do sentimento estamos nós, simples pessoas, com anseios, desejos, esperanças, compaixões, desilusões, desencantos e encantamentos.
Muito além de qualquer horiznote a humanidade, em si mesma, constrói expectativas tanto para si como para seu futuro incerto sobre o planeta e a existência.
A problemática da existência e da vida, não está na própria existência e sim, na expectativa que é criada, a cerca de alguém ou de alguma coisa.
A vida, dinâmica como é, sempre nos traz o amanhecer de uma reflexão positiva de melhora e do seguimento de nossa caminhanda visando, sobretudo, a conquista ou as conquistas daquilo que almejamos, porém, muitas vezes, essas conquistas não chegam da forma como nossas mentes planejaram ou pensaram nos trazendo algumas inquietações em nossos espíritos e mesmo, em nossos corpos.
As conquistas e as derrotas da vida, inflizmente fazem parte do ciclo da existência, todo a catástrofe que acontece está relacionada em como vamos lidar com ela, assim como, quando nos acontece algo de explêndido
No caso da catástrofe natural, ambiental ou pessoal é necessário fazer uma "catarse", uma descarga emocional, mental, sentimental como forma de poder purgar aquilo que não mais nos interessa pensar e conviver (aqui evoco Aristóteles, para corroborar minha escrita).
As mudanças repentinas, as transformações e o ressignificar da vida, em suas variadas formas e vertentes nunca nos avisam quando chegam e menos ainda, chegam de uma forma "logicamente lógica" para que possamos degustá-las com um sabor um pouco menos biliático (fel). E dentro dessa ótica de mudanças e transformações que se configuram os variados pensares, os variados quereres, as variadas depressões e opressões do processo da existência humana sobre a Terra conjuntamente com os variados mundos que a cercam e nos cercam diariamente.
Inúmeras vezes, ao longo de nossas vidas, devemos parar e refletir sobre o que alcançamos e como o fizemos e, além disso, MUITO ALÉM, devemos saber se essas conquistas, se esses aprendizamos os valem ou nos valeram de algo frente ao crescimento e à evolução de nosso espírito e de nossa materialidade como humanos?
Esses questionamentos são pertinentes, partindo do ponto de vista do EU fiz, EU faço, EU farei, isto é, das ações realizadas por nossos pensamentos e devaneios humanos no processo do acordar e dormir, seja isto entendido, no processo de estarmos vistos e sermos agentes de nossos atos e ações num mundo cíclico de ação-reação e retorno de ambas.
A vida nada mais é do que uma experimentação, de uma experiência da MENTE CRIADORA, somos figuras interligadas de um processo sequencial-matemático, transformados em uma Fórmula Divina, que quando erramos ao longo do processo de resolução dela, devemos apagar os erros e tentar novamente resolvê-la pela percepção: se os sinais estão trocados, se as fórmulas estão sendo feitas corretamente, se seguimos ou não as cartilha da existência, enfim, muitas variantes para a resolução simplória dessa equação: viver.
Todos os dias construímos uma parte da Equação Divina, através daquilo que desejamos e das possibilidades que temos e aproveitamos ou não! E, nesse quadro de horrores e amores das ações humanas, devemos introduir em nossas mentes aquilo que realmente buscamos e queremos, sob pena de estarmos resolvendo a Equação de uma forma errônea, que nos custará tempo desnecessário caso tenhamos que novamente inicar a resolvê-la.
Assim, queridos e queridas amigas, pensem muito bem em suas ações e nos fatos e caminhos da equação de suas vidas, da forma como encaminharão seus procedimentos e das decisões que tomarão ao longo da existência, porque pode ser que um dia, a borracha que apaga o erro da equação acabe e você tenha que ficar com ela, errada mesmo, como lembrança da pressa e da falta de temperança para resolver sua vida.
Aplausos à morte
Morte e vida...
Vida e morte...
Conceitos distintos, reflexos intensos,
Lados de moedas reversos.
Quem vive e quem morre?
O que vive? o que morre?
Vida se espelha, morte de modela.
A morte nada mais é que a sequência da vida,
De uma vivência transformada,
Ressignificada,
Alterada.
A morte na vida ou da vida?
O que significa essa palavra: Morte?
O que morre, o corpo ou a alma?
De que formas eles morrem?
Nada mais é, do que uma condição.
A morte morrida, tão sofrida, traz lamúria.
A morte escolhida, traz sofrimento, a si, a ti.
Morte e vida, parâmetros, esperas, esferas
Vida bela, bela vida, que reverbera, que acelera,
A cada dia, o processo de sua irmã gêmea.
Se há um princípio, haverá um fim,
A espera da vida chega,
Sempre,
Em qualquer lugar,
Quando menos aguarda,
E lá vem ela, a gêmea má,
Malandra,
Sacana,
A mãe da desesperança,
Da descrença,
Da impaciência:
A Morte.
Mãe
Escrevo à ti, óh! Grande Mãe.
Mãe consoladora, imperatriz, geratriz.
Oh! Mãe das noites sem sono,
Dos dias apáticos,
Das calamidades;
Mãe dos sofredores, dos desorientados;
És tu, Mãe que ensina,
Que dirige, que transmite.
Escrevo à ti, neste dia,
De tormenta, de sofrimentos, de desesperanças.
Óh! Mãe dos montes, dos horizontes,
Da ternura.
É a ti que dedico minha alma,
Minha sonolência de vida,
Minha amargura cotidiana.
Mãe da Lua, sacerdotisa do Sol,
As nuvens que nos rodeiam, a ti pedem permissão;
Os obstáculos que nos chegam, a ti reverenciam;
Os anseios que nos corrompem, a ti te dão satisfação.
Mãe da falsidade, da esperteza, da cobiça,
Mãe da infelicidade, do desgosto, da tortura,
A ti me prostro, caído, humilhado,
Desventurado.
A ti, Grande Mãe, minha sabedoria de nada vale,
Meu conhecimento é desconhecido;
Meu entender, não se entende;
Minhas palavras não são escritas.
Em ti há contradição, dissociação
Em ti, perseguição
Mãe, te evoco,
Vida, te espero.
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