SER e SER A palavra ser no idioma... João Francisco da Costa

SER e SER

A palavra ser no idioma português tem um duplo sentido, enquanto SER significa Ser alguma coisa ou alguém, SER também nos impõe a característica de existência, de viver de SER HUMANO, SER HUMANA.
Vem dos seres, nos dois sentidos a ambição da vivência, assim como, a presença na Terra.
Ser está muito além de simplesmente ser, de simplesmente acordar e descobrir-se um ser, um ente, alguém ou alguma coisa que coexiste com outros e outras.
Ser é atitude, atitude velada e revelada a cada ato e ação efetiva realizada a cada momento, a cada dia, a cada instante.
Ser implica em seremos, num coletivo plural que nos mostra a necessidade da vida em grupo, em conjunto, em sociedade.
Nada e nunca se desenvolve sem sermos algo ou alguma coisa. A experiência do ser ultrapassa os limites do vocabulário, da língua, da concepção simplória de um SER qualquer coisa, ou um Ser alguém.
Somente somos, quando na verdade vivenciamos essa experiência, quando realizamos a ação de mostrar-nos experientes no processo da vida, da vivência e, sobretudo, da convivência.
É a máxima da vida a dinâmica do ser, do realizar, pois somente sendo damos partida a fórmula faça e haja, seja como for e da forma que escolher.
A espiritualidade do ser nos remete e nos traz seres desse ou de outros mundos, como D’us ou os d’uses, que teoricamente haja em outras esferas e que são de quaisquer formas, elementos que realizam ou devem, segundo a nossa mente realizar, então, em suma, olhamos psicologicamente para esses SERES visando que realizem em sua vivência e permanência em nossas mentes, aquilo que nós mesmos devemos e podemos realizar também como SERES de um grande processo: o Universo.
Se os SERES universais realizam isso nos remete a refletir e pensar que essa realização, que esse procedimento também deve ocorrer em nós, conosco. Se todos realizam algo como SERES, então há crescimento, desenvolvimento, prosperidade.
As Leis de Retorno e Atração são aqui evocadas, analisadas, debatidas devemos reorientar nossa concepção a creca disso: fazer tudo, realizar tudo, nada fazer, fazer somente algumas coisas, deixar que outros façam, enfim, um arcabouço de coisas que nos fazem SER (alguma coisa) e SERES ( Humano que sabe, um ente), distintos e diferenciados, com ações e realizações também variadas.
A concretude do SER, como pensador, como efetivo e ativo no processo da existência nos traz responsabilidade de sequência das gerações futuras e, com certeza mais evoluídas em seu processo como Humanos, o que não indica que estarão mais evoluídas no processo de SER algo.
A diversidade da reflexão ( 6,3 bilhões de habitantes - 6,3 bilhões de pensamentos em um segundo) faz com que a grandiosidade da MENTE SUPERIOR nos mostre que SER está implícito em nossas almas: pensamentos de querer SER, de SER, de SERIA, de SERÍAMOS.
Ser está ligado à condição de desassociarão de mim mesmo em detrimento do outro, da outra, do cão, das baleias jubarte, do furacão que assola ou da poluição de minha rua que entope os canos e causam o arrastar de carros em dia de tormenta.
Ser está implícito na responsabilidade que cada qual, que cada SER tem consigo e com os demais, com seu meio e com os outros meios que nesse momento não estão aqui, mas que abrigam outros SERES, tão SER quanto ele ou ela.
SER depende do quanto você está disposto a confrontar seus hábitos, as mudanças que a vida impõe, as transformações de seus filhos incompreendidas por você, porque você mesmo acaba por não se compreender.
SER pressupõe desprender-se daquilo aprendido e ensinado e, sem embargo, reaprender e reensinar para novamente se desprender, pois caso isso não ocorra, corre-se o risco de SERMOS algo diferente de SER alguém, alguma coisa, porque viveríamos em um mundo onde os SERES não teriam lógica de coexistência.

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