D Dinis
"Deus não me deixará ir para o inferno por causa dos meus pecados, mas sim por causa da minha vontade."
A vida é assim... para ser vivida, não importa o que aconteça, para se viver, o importante é que a vida tem que ser vivenciada, viver é vida e a vida é viver.
- Você acha que a imaginação humana é infinita ?
- Sim. A imaginação é algo que não pode ser medida com números, é algo da mente, sem dimensão de espaço ou capacidade. Não existe um parâmetro, a imaginação é infinita e pode ser extraordinária, vários feitos podem ser realizados através dela. A imaginação e o pensamento, são ações, pensar ou imaginar, isso te dá forças.
- Se a nossa imaginação é infinita, tente inventar uma cor então.
- Cor: "nimaty"
- Como me explica a tonalidade dessa cor ?
- Como pode-se descrever uma cor? Por exemplo, a cor azul? Muitos o descrevem falando que trás tranquilidade, calma, assim então descrevendo uma cor através de uma sensação, mas como poderíamos descrever ele de outra forma? Talvez por comparação? Azul é a cor do céu sem nuvens. De onde surgiu o azul... como descreve-lo de forma crua, é uma pigmentação? O conceito de cor pode ser que é uma impressão que a luz refletida pelos corpos produz no órgão da vista, mas como cada cor é gerada diferente? O que faz o azul ser azul se não a maneira de como percebemos a luz de uma forma especifica e programada que acaba gerando aquela cor. E para um daltônico, o que seria o Mundo das cores para ele? Cada cor para ele é uma cor nova e diferente, o nosso azul, pode ser seu vermelho, isso não faria o surgimento de uma cor nova para ele? O nosso azul é azul, o azul dele é vermelho, logo o conjunto especifico que geraria a cor azul, gera para ele uma cor diferente.
Nimaty é uma cor que carrega consigo a verdade, trás uma sensação de compreensão e pode ser comparado com a cor do meu coração. Mesclado com curiosidade e sagacidade, ele trás um conceito de cor da criatividade.
Consigo ver claramente esta cor dentro da minha mente, em minha criatividade, mas depende muito como se pede para eu descreve-lá, com a criatividade, eu tudo posso criar, mesmo uma coisa que não seja real e material. A imaginação é infinita, porque não é palpável e sim, transformável, onde você pega seus pensamentos, encaixa em um contexto usando as ferramentas e matérias disponíveis em nosso Mundo e os usamos para tornar aquilo em realidade.
Não podemos provar a existência ou a não existência de um Deus
então prefiro acreditar do que desacreditar
assim como prefiro viver do que morrer.
Decido me por um mundo onde tudo tem seu sentido
do que estar sentindo sempre que estou perdido.
Me apego ao otimismo em vez do pessimismo
escolhendo a esperança em vez da descrença.
Escrever tem sido um pouco difícil há algum tempo
Porque confesso que esqueci onde posso ou devo colocar o pontos finais..
Já não sei se os-coloco no fim das tristezas e agonias
Ou no começo das alegrias..
A cabeça anda dando pino, pifando, dando tiuti
Porque sabe,
É tanta tristeza dentro disso tudo
Tanta gente derretendo,
E ao mesmo tempo
Muita gente fazendo disso uma eterna plantação de morangos
Doces, imensos e bem vermelhos
E isso, pode acreditar
Me faz criar um tipo desafeto a pontos finais
Cheguei à conclusão que nada nessa vida tem fim
Nem esse poema..
A história contada por um grande amor narra sua imensa espera.
Conta suas dores e receios até que o-virasse.
Para mim, pontos finais jamais poderiam ou poderão te limitar;
Você é a reticência de tudo o que há, perene, fim não haverá.
Os dias tem passado, reconheço que mais rápido do que parece
As horas tem se adiantado e atrasado,
Nessa maldade sem fim
De achar que mais perto te tenho, quando estás ainda longe de mim.
Horas sim horas não.
A distância parece relativa, e me causa interrogações
Eu conto os dias, conto mesmo
Conto pra todo mundo como é te ter
E te querer e não te ter mas te ver.
Perco as datas,
Horas ficam confusas,
Ou eu fico confusa nessa confusão complicada de horas e datas..
Afinal, que data é hoje mesmo?
A única certeza é que amanhã faltará menos um dia..
Menos um dia pra eternidade..
