D Dinis
Um tombo não é motivo para desistir, é no máximo um atraso para a caminhada em busca do que se deseja.
Também Maneca Dantas não sabe por que diabo essa gente engana marido, com tanto perigo, ainda se dá ao luxo de escrever cartinhas de amor. Coisa de idiota...”
D. SEBASTIÃO, Rei de Portugal...
Louco, sim, louco, porque quis grandeza
Qual a Sorte a não dá.
Não coube em mim minha certeza;
Por isso onde o areal está
Ficou meu ser que houve, não o que há.
Minha loucura, outros que me a tomem
Com o que nela ia.
Sem a loucura que é o homem
Mais que a besta sadia,
Cadáver adiado que procria?
(...)se descobrem homens felizes em maior proporção nos desertos, nos mosteiros e no sacrifício do que entre os sedentários dos oásis férteis ou das ilhas (...) Acontece simplesmente que, onde os bens são em maior número, oferecem-se aos homens mais possibilidades de se enganarem quanto à natureza das suas alegrias. Para já, pode acontecer que eles, na abastança, se enganem com maior facilidade e façam circular mais vezes riquezas vãs. Como os homens do deserto ou do mosteiro não possuem nada, sabem muito bem donde lhes vêm as alegrias e é-lhes assim mais fácil salvarem a própria fonte do seu fervor.
Edward: Mas eu achei que essa era uma boa representação. É duro e frio. E faz arco-íris na luz do sol.
Bella: Você esqueceu da similaridade mais importante. É lindo.
Edward: O meu coração é igualmente silencioso. E ele também agora é seu.
Não me deem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre. Não me mostrem o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração.
Muitos são os convidados para o aniversário do Príncipe
Uma noite longa se aproxima
Por três dias se ouvirá o bramido dos elefantes
Alegria e dor
Confusão de sentimentos
E a única certeza absoluta
Será o triunfo do Rei
19 de junho de 2010
Quando temos todos os sonhos do mundo é porque há certeza que sonhar é possível ao mesmo tempo de ter saúde.
Juntei todas as minhas forças, e mais algumas que peguei emprestadas de amigos, gurus e santos, e disse adeus à única coisa que realmente me dava alegria nesta vida. Claro que eu adoro meu apê, minha cachorra, meu trabalho, meus amigos, meus livros, viagens, músicas. Tenho uma vida ótima. Mas nenhuma dessas coisas se comparava ao prazer que eu tinha ao ouvir o barulhinho de uma mensagem dele chegando. Ou de quando o porteiro dizia seu nome e o meu coração disparava tanto que eu tinha medo de morrer antes de o elevador abrir a porta. E olhar para ele, com o seu sorriso misturado de pior e melhor pessoa do mundo. E olhar o brilho dos seus olhos sem saber se vinha da alma ou da lente de contato. Enfim: olhar e me sentir errando tanto e acertando muito. Isso tudo fazia valer os últimos dez, quinze ou quarenta dias sem saber se ele estava ou não vivo. Era um jogo estúpido, mas o brindezinho que eu ganhava no final justificava os dias de luta perdida. Mas aí resolvi começar o ano fora dessa palhaçada. Essa não parece a história de uma mulher esperta ou que merece uma história melhor. Quem pode cobrar da vida uma história de verdade se fica alimentando uma coisa desse tipo? Chega (…) A esperança de que ele ligasse ou aparecesse ou ficasse para sempre fazia a vida ser boa não importasse a espera. Mas mais uma vez eu pergunto: essa parece a história de uma mulher esperta e que merece receber da vida uma companhia bacana, madura, profunda e para a vida? Não. Óbvio que não. Por isso, com muito custo, chacoalhei minhas mangas. E só eu sei o quanto doeu ver a melhor coisa do mundo indo embora. Doeu um, dois dias. No terceiro, a melhor coisa do mundo virou a melhorzinha. Que virou a décima melhor. Que não virou nada (…)
Pior do que sentir-se um peixe fora d'água
é descobrir que nunca existiu água
e que você também nunca foi um peixe.
Quando o viram semear dinheiro, disseram: "É um comerciante; Quando o viram ganhar dinheiro, disseram: "É um ambicioso"; Quando o viram recusar honrarias, disseram: "É um aventureiro"; Quando o viram recusar a sociedade, disseram: "É um bruto".
Eu sou um pouco paranoico, ou não, penso demais, estudo o comportamento das pessoas, e dependendo das minhas análises eu mudo de opinião e escolho outras atitudes. Talvez seja o medo de errar, de colocar a carroça na frente dos bois, querer me jogar no incerto e correr o risco de me arrepender depois. Mas o que posso fazer?! Eu sou assim.
Não me abandone, pediu para dentro, para o fundo, para longe, para cima, para fora, para todas as direções.
TODA MULHER TEM O HOMEM QUE MERECE
Toda mulher tem o homem que merece. O mesmo não se pode dizer dos homens.
Ora, se uma mulher tem um homem que a valoriza, que a respeita, e principalmente, a ama imensamente ou se não tem nada disso no homem que está ao seu lado, é por que ela escolheu assim, e gosto não se discute.
Mas nós, homens, por melhores que sejamos ou venhamos a ser, jamais conseguiremos merecer a Graça que é o Amor, o Carinho e os melhores sentimentos de uma mulher.
Por que a Mulher é um ser em tudo tão adorável que para compensar tanta graça, a eternidade inteira seria pouco para amá-la, e mesmo um amor infinito seria, assim, insuficiente!...
Agora eu conheço esse grande susto de estar viva, tendo como único amparo exatamente o desamparo de estar viva. De estar viva – senti – terei que fazer o meu motivo e tema. Com delicada curiosidade, atenta à fome e à própria atenção, passei então a comer delicadamente viva os pedaços de pão.
Com D, se chega à "dedução", o caminho entre o "se" e o "então"... Com D começa "defeito", que é cada pedacinho que falta para se chegar à perfeição e se pede "desculpa", uma palavra que pretende ser beijo.
Trancar o dedo numa porta dói, torcer o tornozelo dói.
Um tapa, um soco, um pontapé, doem.
Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pôr um piercing dói.
Mas o que mais dói é a saudade.
Saudade de alguém que morreu, do amigo confidente.
Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa.
Saudade de parentes que moram longe.
Doem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.
Saudade de alguém que está longe fisicamente, de alguem que não vê há muito tempo ou até mesmo que se vê raramente.
Saudade da pele, do cheiro, dos abraços, do jeito, do jeito de tocar a mão, da presença, e até da ausência consentida.
Saudade que ninguém sabe como deter, saudade é basicamente não saber.
Não saber mais se ela continua pensando em você;
Não saber se ela tem comido bem, se continua saudável;
Se ela continua ouvindo aquela música, e amando aquele cantor;
Se ela continua preferindo tal coisa; se continua com o mesmo corte de cabelo;
Se ela ainda tem a nossa foto impressa; se sente saudade;
Se ela continua usando o mesmo perfume; se ela continua odiando praia;
Saudade é não saber mesmo!
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos com a falta dela;
Não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento;
Não saber como frear as lágrimas diante de uma música que lembra ela;
Não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber onde ela está, e ao mesmo tempo perguntar às suas amigas por isso..
É não saber se ela está feliz, e ao mesmo tempo querer isso;
É não poder estar com ela quando só se quer fazer isso.
Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo
E o que você, provavelmente, está sentindo agora depois que acabou de ler.
Nota: Trecho da crônica "A dor que dói mais" de Martha Medeiros. Link
Depois de anos tentando compreender a natureza humana com o objetivo de resolver as suas questões de sofrimento, percebi que a maioria da morbidez humana vem do aprendizado que as religiões divulgam. Sei muito bem que as religiões gostam que acreditemos que ela é necessária, pois nos inspira ao bem social. Mas isto é uma grande mentira, pois seus efeitos na formação da personalidade humana é devastadora.