D Dinis
A gente faz planos, racionaliza tudo, coloca prazos, tem uma postura imutável e inflexível diante das coisas, aí, um belo dia a vida vem com tudo e nos faz repensar tudo, ressignificar muitas coisas, faz a gente se movimentar, se sentir vivo fazendo novos planos, sonhando novos sonhos, nos mostrando que, quando achamos que temos tudo o que precisamos, que está tudo muito confortável, que não há nada mais que nos faça vibrar por dentro, a vida nos dá uma chacoalhada e nos tira da zona de conforto, nos desafiando a mudar interior e exteriormente, nos impulsionando a tornar tudo ao nosso redor mais dinâmico, vívido, melhor...
Ouvir tudo, guardar silêncio,
Saber o que ninguém sabe,
Mas fingir que não sabe nada.
É a arte da sabedoria discreta.
NÃO SE DESPREZA A MULHER POESIA
Poeta Brithowisckys
Não se despreza a poesia, se a poesia tem pernas e anda!
Se ela cria asas e voa como uma mariposa polinizadora de sentimentos, ou
uma insaciável e voraz libélula predadora.
Não se arranca a poesia, como se poda a rosa de uma roseira.
A rosa, pôde enfeitar a sua noite de núpcias, quando disse o desejado sim,
diante de uma plateia alucinada, com o perfume dos jardins,
ou pode te servir de mortalha na última batalha da vida,
quando teu corpo inerte desce só desacompanhado na lápide fria.
Não se despreza a poesia na tez feromônica da mulher amada,
aquela que interagiu e mudou a sua percepção das coisas,
te deixou daltônico diante da beleza de outras mulheres.
Não se despreza a poesia no olhar apaixonado da mulher amada!
Não se retém a poesia nos livros empoeirados nas estantes da vida,
ela tem que ser liberta nos saraus, nos becos e murais e nas praças,
Nesta cidade que tem pressa e não para um minuto sequer,
num piscar de olhos, sem tempo para dormir, sonhar, meditar e,
degustar a poesia que entra pelos ouvidos,
se agasalha de vez, nas artérias do coração.
Não se despreza a poesia que virou a mulher dos seus sonhos
Não se despreza a poesia, que os sonhos a transformou na mulher da sua vida!
“A evolução não acontece na zona de conforto, mas no espaço onde razão e emoção se encontram e se desafiam.”
Lua
Lua linda, de brilho intenso,
Como se ela estivesse refletindo teu brilho,
Lua bela, cheia de magia, encanto e mistério,
Nela vejo teus olhos negros, como és encantadora, de beleza única, tal lua se compara a ti, explodindo brilho e magia.
Você pode enganar muita gente durante muito tempo, mas se enganar, nunca! O querer dos outros não deveria, em nada, interferir no nosso sentir; lealdade começa em nós e culmina em paz.
De que adianta:
A sapiência, sem a humildade;
A força, sem a inteligência;
A velocidade, sem o destino;
O sonho, sem a perseverança;
Os bens, sem a paz;
O tempo, sem o tempo;
A caridade, com a selfie;
A Igreja, sem Deus.
Ao invés de criticar, elogie.
Se não pediram sua opinião, cale-se.
É melhor não ser lembrado,
do que reconhecido pela falta de postura.
Pertencimento – Uma reflexão
O sentimento de verdadeiro pertencimento carrega compromisso
Que dispensa contratos; que dispensa os juramentos.
Com certeza, pertencimento é ser, enquanto estamos.
Nasce por desejo, vinga por pura paixão,
Mas se mantém aceso, vivo e forte
Maduro; presente na alma e no coração.
Alimentando a nossa necessidade de fazer parte.
Pertencimento não é perene, precisa de cuidados.
Pertencimento não é ”para sempre”, até a morte.
É um engajamento consciente de mão dupla
Nutrido por interesses mútuos, por visões iguais
Entre os desiguais que somos, todos nós.
Engana-se quem pensa que é sentimento vitalício
Pertencimento não é domínio; não é posse.
O pertencimento nos desafia a ser melhores.
Criamos mais qualidade em nossas vidas;
Colocamos mais qualidade em nossas ações;
Durante o percurso, entregamo-nos com mais empenho
Enquanto recebemos a qualidade plena dos demais,
Através de suas atitudes, do seu prestar.
O pertencimento é sentimento definido por muitos.
Para Carlos Santarem é “ser, enquanto estamos”.
Para Vinícius, é ser “infinito enquanto dure”
E, enquanto durar, estaremos amparados e protegidos.
Caminharemos, lado a lado, ajudando nossos pares.
Fortaleceremos os nossos laços, fazendo novas conquistas.
Seremos parte viva de um grande todo.
Carlos Santarem
Me perdoe por estar um pouco fora de controle, um desesperado, até um pouco ansioso. Pois, perto de você, eu não sei o que sentir. Às vezes, sinto medo de falar algo errado, mas as palavras sempre se misturam. Hoje, eu queria te dizer que eu te amo. Você é meu norte e meu céu. Para todo sempre, vou te amar, cherosa.
Você é especial
Repita comigo:
_ Eu sou especial.
Acredite nisso
Acredite no poder de suas palavras
Coloque sentimentos de gratidão
Ponha emoção em seus pensamentos
Tragam eles para a sua realidade
Viva de verdade
Sintoniza a frequência do amor
Da luz, bondade, beleza
Lealdade e da verdade
E se envolva completamente
Consigo mesmo
Com você mesma
E se ame eternamente
Na sua mente
Em sua alma
Em seu lindo coração
Felicidades, viu!...
E muita paz no coração
Inconsistências/Inseguranças Jurídicas
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Segurança Jurídica, palavra essencial,
Que depende de todos, universal e real;
É a confiança depositada no sistema e nos atores,
Jurídicos, políticos, constitucionais, e seus valores.
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Evoluindo do naturalismo ao positivismo,
O texto legal precisa de mais do que mero texto;
Deve ser norma, que que vai além do escrito,
A norma, é muito mais do que isso, ou, é tudo isso.
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A norma se entrelaça com princípios, regras e postulados,
Moldada pela ética, ante a releitura juspositivista;
Uma norma desvinculada da ética se distancia da justiça,
Nem sempre obedecer a norma será expressão de justiça.
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Aplicar a norma não é um ato mecânico,
Deve-se buscar a justiça, com um zelo profundo e tânico;
Radbruch nos lembra: "extrema injustiça não é lei",
E a justiça deve ser o norte, em nosso agir, deve se ver.
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No cenário atual, interpretar se confunde com legislar,
O adágio "uma lei clara cessa sua interpretação" já não faz par;
Hoje, interpretar é uma arte que se desvia da vontade,
Tornando-se um jogo de poder, longe da verdadeira verdade.
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'Interpretar conforme' é argumento desconforme a voluntas legis ou Voluntas Legislatoris.
'Interpretar conforme' não é técnica, nem princípio,
É malabarismo.
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Heck destacou que os entendimentos jurídicos se moldam a interesses.
Interesses de quem?
De muitos, que se aproxima da democracia,
Ou dos poucos, que se aproxima da aristocracia?
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Raz questiona se obedecemos por confiança ou temor,
A teoria pura de Kelsen agora é sombra do que foi, um amor;
Contaminada pela corrupção, os valores se perderam,
A busca pela justiça parece nos escapar, em tempos que se desvaneceram.
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Os tribunais ignoram o romance em cadeia de Dworkin,
Sem integridade, sem verdadeira sede de justiça, o que restou?
Decisões moldadas por diretrizes políticas, o devido processo é ignorado,
E os juízes não são Hércules, mas peças de um cenário desolado.
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Sem resistência, sucumbimos ao retrocesso social,
Sob a bandeira da desordem, o regresso nacional;
O Patriotismo Constitucional de Habermas se desmorona,
Enquanto o caos prevalece, e a justiça se abandona.
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Brasil, um país ficticiamente de todos!
Dúvidas x Dívidas
Estou em dúvida?
Melhor ter dúvida ou dívida?
Ainda em dúvida?
Melhor ter dívida ou dúvida?
Com mais dúvida!
Tenho dúvidas?
Tenho dívidas?
Se tenho dívidas?
Não sei para quem devo?
Se não sei para quem devo?
Tenho dúvidas, mas não dívidas!
Estou em dúvida com minhas dívidas?
Estou em dívida com minhas dúvidas?
Entre dúvidas e dívidas!
Entre dívidas e dúvidas!
Nunca tenha dúvidas com suas dívidas.
Tenha muitas dúvidas e poucas dívidas.
Marsciano
Imagine que Fred olhe pela janela e diga: “O solo lá fora está úmido. Deve ter chovido.” Ele está dando um argumento. O que deveríamos pensar disso? Poderíamos dizer:
Oh, querido, como o pobre Fred é medíocre! Ele obviamente está afirmando o seguinte: se chove, o solo fica úmido; o solo está úmido, portanto choveu. Se ele alguma vez tivesse frequentado um curso de lógica e erística ele saberia que ele acabou de cometer a falácia da afirmação do consequente!
Sim, poderíamos dizer isso, mas (parafraseando Haldeman parafraseando Nixon) isso seria um erro. É simplesmente desarrazoado e, na verdade, injusto, acusar Fred de cometer uma falácia assim tão flagrante quando uma interpretação alternativa deste argumento está prontamente disponível. Pois, embora Fred pudesse estar raciocinando dedutivamente e cometendo a falácia em questão, o mais provável é que ele estivesse raciocinando indutivamente, mais ou menos da seguinte maneira:
Quando o solo descoberto fica úmido, a chuva é a causa usual, conquanto ocasionalmente existam outras razões, como uma inundação. O solo de meu quintal está úmido agora e não há razão para pensar que alguma destas outras causas possíveis estejam operando, e uma boa razão para pensar que elas não estão. De maneira que é bastante provável que tenha chovido.
Obviamente este é um exemplo perfeitamente respeitável de raciocínio probabilístico, e o que os logicistas chamam de “princípio da caridade” exige que presumamos que Fred tinha algo como isso em mente, em vez da interpretação alternativa falaciosa, a menos que estejamos de posse de fortes evidências em contrário. Se falhamos em proceder assim, somos culpados do tipo de irracionalidade de que estaríamos acusando Fred.
As vezes, somos impulsionados pelas nossas próprias coragens até que percebemos os riscos através dos olhos dos outros
As palavras tem um imenso poder, por isso é importante guardar o coração, jamais diga que não vai dar certo, nunca diga essa palavra não, exerça controle sobre sua dicção.
O que você pensa o tempo todo, sim, é isso que acaba por acontecer, se pensa que não vai dar certo logo percebe isso chegar até você, se ocupe pensando coisas boas e o resto Deus vai prover.
Ou você nunca percebeu que o que mais temia aconteceu? Então pare de pensar negativo, pense positivo e confie em Deus, ocupe sua mente, visualize os desejos seus, alegre-se como se Deus já te deu
Vai experimentar uma nova realidade, sim você vai se surpreender, a vida terá menos dificuldade e seu coração se encherá de prazer, mas não se esqueça de orar e a Deus agradecer.
23/09/24
Imagino que, assim como eu, não queriam passar as festas dessa forma, mas essas são as peripécias da vida.
Eu te chamaria de meu bem
visto que sua existência
me faz um bem absurdo
eu poderia te chamar de meu amor
poderia também te chamar de vida
meu tudo, anjo, docinho...
pois você e a personificação dessas coisas todas, mais continuarei te chamando pelo seu nome e tão bonito.
Tarde Provençal
.... De repente estava eu lá, sentada na areia da praia, sentindo aquela brisa da tarde e pensando que a noite gelada estava por vir. Era outono, e o que eu podia esperar, a não ser me abraçar a uma xícara de chocolate quente e observar a noite cair da janela do meu flat alugado em Provence.
Comecei a juntar os pontos de areia na praia, cabeça baixa e coração distante, tentando trazer imagens que pudessem lembrar-me de algo que não queria esquecer...
A maré subiu e junto com ela as imagens que eu tinha criado, e a tarde estava cada vez mais indo e levando consigo as minhas lembranças e me trazendo as carícias e a saudade que eu estava de você. Pensar em você é a atividade mais prazerosa do dia, sentir você então é um sonho bom que invade meu corpo e me entorpece.
Não sei se você irá se lembrar daquele nosso encontro bom. Minha boca estava com a palidez de uma vela pedindo pelo amor de Deus para não ser acesa e ao mesmo tempo clamando pelo ardor de uma chama quente e intensa. Naquele primeiro dia eu gostaria de estar representando a pessoa mais perfeita e plena, mas muito pelo contrário, eu estava era assustada e com medo, mas o seu olhar.... ele me invadiu de tal forma que eu desejei estar com banho recém tomado para que o perfume da minha pele invadisse você e mostrasse quem mandava ali, mas não, estava eu perfumada sim, mas não com a intensidade que a ocasião permitia.
Como seria um amor feito ali? Com uma pessoa que eu mal conhecia? Sim, a loucura tinha batido em mim e eu não queria nem um pouco que ela fosse embora, muito a bom gosto, eu estava amando tudo aquilo. Suas mãos tocavam e percorriam o meu corpo com uma sede carente que me levava às geleiras do Atlântico em menos de 5 segundos e ao mesmo tempo me introduziam para dentro do Colima ocasionando explosões de desejo e prazer que insistiam em percorrer todas as entradas que eu permitisse.
O seu beijo me trouxe sensações que eu esperava sentir quando a adolescência prevaleceu mas agora, na mais adulta das mulheres eu estava criança, rindo à toa ao receber um doce de brigadeiro. Não demorou muito para que a entrega acontecesse e o calor do seu corpo invadisse o meu sem pedir permissão, e claro eu daria o aval.
Mas como tudo que você pensa de positivo, acontece, você em um único movimento me trouxe para o encontro do seu tronco e pude sentir sua pulsação viril me invadir de tal forma que não pude deixar de me entregar e ser sua ali mesmo, tornar-se sua posse, seu desejo bom. Se eu tivesse que levantar dali, exatamente naquele momento, devido o transe que eu estava fatalmente eu cairia no chão, pois minhas pernas estavam bambas e meu coração parecia um solo de bateria, e daqueles pesadíssimos, com certeza a minha expressão era de surpresa por se estar permitindo ser invadida pelo desconhecido e meus olhos marejaram.
Neste momento o mar respeitou o meu silencio invadindo-me com uma água morna e acalentadora de final de tarde me trazendo para o nude das areias e o alaranjado do por do sol que já estava até indo embora deixando –me com o biquíni álgido e cada vez mais preso ao meu corpo que a esta altura já estava tenso ao acordar de um sonho. Sim, adormecer em Provence e pensar em você, sentir você foi um sonho bom com a sensação de prazer cumprido misturado com seu toque aveludado e ríspido ao mesmo tempo e fazer com que essa sensação se tornasse real seria o meu segundo passo.....