Curvas
É no teu beijo que eu me reconheço... Me reconecto.. me satisfaço.
É nas tuas curvas que eu me encaixo, me refaço, me encontro...
No teu calor eu me aqueço, nos teus devaneios eu me acho.... Você é meu caos , a minha tempestade e eu como amo ser aventureira mergulho de cabeça nessa paixão avassaladora. Se eu não tivesse você eu te inventaria com certeza.. porque meus dias são mais insanos e mais gostosos ao teu lado. Quem ama o fogo literalmente se queima e dança com ele!
Eu nasci pro perigo e nasci pra você... Minha alta voltagem, não é atoa que sou intensa .. tudo que me desafia eu pago pra ver, enfrento e mergulho de cabeça... Você é meu mais gostoso desafio!
"Minha amada, linda amada, linda e extravagante, suas curvas me deixam louco, seu estilo me hipnotiza. Seus defeitos eu deixo passar, pois ninguém é perfeito o suficiente para se autodeclarar. Linda, linda, linda, linda demais, você disse para mim que ficaria comigo até que eu morresse. A sua declaração para mim faz da minha arte um tesouro. Como eu te amo, minha linda e amada loucura."
Geometria quebrada
Eu era uma reta
E retos eram os meus caminhos.
Não haviam curvas
E muito menos desvios.
Mas aí apareceu uma curva...
Que a vida seja assim, um passeio com curvas na felicidade, com retas na alegria.
Que a vida seja assim, um acordar de gratidão, um caminhar de oportunidades.
Que a vida seja assim, um desenrolar de ideias, um bate- papo informal, com sorrisos e gargalhadas.
Que a vida seja assim, um espantar de coisas ruins, um desapego do que não nos agrega e nem nos interessa.
Que a vida seja assim, cheia de amor para dar e receber.
Que a vida seja assim, por um momento viver e por um instante viver!"
Me perdi nas curvas do seu corpo, e me reencontrei no castanho dos seus olhos, no brilho do seu sorriso, e no doce do seu perfume.
É preciso se perder nas curvas do pensamento para poder escrever em linha reta.
Gélson Pessoa
Santo Antônio do Salto da Onça RN Terra dos Cordelistas
21 Janeiro 2025
Ao falar de você,
me perco nas linhas, nas curvas e nas voltas;
Me perco ao sentir que enfim, seremos
eu e você.
Que o meu desejo de um dia qualquer,
irá finalmente acontecer.
Pode parecer meio cedo,
mas, eu te desejo bem antes do atardecer;
E anseio para que nunca acabe.
Talvez eu tenha medo de te perder.
Na estrada da vida existem curvas infinitas... Você pensa que está em determinado caminho... Mas logo à frente entra em uma curva que muda o seu destino... Neste momento é preciso ter jogo de cintura... Necessário sempre buscar a referência através da luz que existe dentro de você. Afinal... Deus te escolheu🫵🏾.
Entre Lençóis e Silêncios
Hoje:
Eu só queria me recostar nas tuas curvas, como um lençol;
Lembrar o quão seguro é a leveza de uma noite de sono;
Daquelas que nem vemos chegar, sem cobranças ou julgamentos.
Acariciar tuas costas sem intenções, mas com diversas interações;
Interações que, nos refletem no íntimo, no inconsciente;
Daquelas que quando nos damos conta, o riso fácil, doce e despretencioso toma nossa face,
Face esta que esconde muito de tudo, mas demonstra pouco de quase nada;
A guarda baixa; a frieza na barriga do desejar, querer ser ou estar;
Disponivel a tí ou para tí;
Mesmo que fosse pra recobrir tuas costas com o lençol,
O mesmo que, ao amanhecer é testemunha de uma noite de sono,
Mal ou bem dormida;
De dores, amores, insônias e pensamentos longínquos,
Mas que, diferente de mim sempre tem o privilégio:
De nas tuas curvas se encaixar...
A vida não é um carrossel, é uma montanha russa...cheia de altos e baixos, curvas inesperadas e momentos de pura adrenalina; Mas também emocionante e valiosa!
Só nos cabe apertar o cinto, confiar, agradecer e aproveitar...
Um Mundo Cadavérico
Nas curvas da vida, bifurca o caminho,
Escolhas moldando destino e vizinho.
Reside em saber o segredo de amar,
No outro enxergar, jamais ignorar.
A dor que ecoa na pele ferida,
Miséria que assombra a humana lida.
Ser solidário, de hábitos puros,
Sonhar com mundos mais justos e seguros.
Mas, ai, que o homem há muito expirou,
Perdido na terra, seu ser se apagou.
Cadáver que anda, em vida estagnado,
Esqueleto insensível, ao bem fechado.
No peito gelado, pulsa um engano,
Coração necrosado, rancor tão humano.
O sangue que corre não leva calor,
Só vaidade e vingança, desdém e rancor.
E o ataúde, silente, espera o final,
Levando ao abismo o ser tão banal.
Distante da vida, do sonho e da luz,
Onde a esperança já não mais conduz.
Por isso, clamamos por mais sentimento,
Amor que construa um novo alento.
Que o homem renasça em fraternidade,
Tecendo os fios da humanidade.
Sonhemos, pois, mas de olhos abertos,
Por dias de paz, caminhos mais certos.
Sem medo ou bala que roube o andar,
Num mundo de afeto a nos abraçar.
Que floresça a vida em cada jornada,
Com menos juízos, e lei mais amada.
Por um amanhã de amor verdadeiro,
Solidário, humano, mais justo e inteiro.
-Adeus
Se for apenas por deseja
Desejo conhecer o sabor de seus lábios e percorrer as curvas de seu corpo
Se for por querer....quero tudo que existe entre o espaço e a linha de seus pensamentos.
Melhor é sermos amigos para sempre do que te perder por uns segundos.
Um Adeus sempre será até logo .
A VITRINE DO SILÊNCIO
Na vitrine do Fatal, suas curvas perfeitas ofuscam sua real natureza.
Olhos curiosos a espiam, desejos silenciosos a consomem.
Um sorriso falso, máscara de seda velando a dor que a consome.
Lágrimas amargas, atrás do rímel, invisíveis aos olhares mundanos.
A beleza, um cárcere privado; a mercadoria exposta, a carne em oferta, a alma em leilão.
Um preço a pagar, um sorriso forçado, a dignidade em estilhaços.
O Fatal sorri, a sociedade cúmplice, enquanto ela se desfaz em silêncio.
A cada transação financeira, a cada olhar lascivo, a cada toque frio, a realidade se impõe: ela está presa em um sistema que a define, que a explora, que a condiciona.
Com o "EU" fragmentado, sonhos desfeitos, futuro incerto, um vazio profundo.
Mas o Fatal não se limita àquela vitrine. Sua sombra se estende por toda parte, transformando cada um de nós em mercadoria. O Fatal, a vitrine, um reflexo distorcido da sociedade. Vendemos sorrisos forçados em reuniões; nosso corpo e mente, em jornadas exaustivas; nossos sonhos, em troca de migalhas de reconhecimento. A alma, uma mercadoria barata, negociada em contratos e relações tóxicas. A liberdade? Um luxo perdido a cada hora extra, a cada compromisso assumido por obrigação, a cada "sim" que significa "não". A prostituição, em suas múltiplas facetas, se infiltra em cada canto da vida, espreitando nas relações interpessoais, nas pressões sociais, nas demandas do trabalho, nas expectativas da sociedade. A hipocrisia se espreita em cada julgamento, em cada crítica, em cada olhar que condena, mas que se alimenta do mesmo sistema que explora. A busca por validação, por reconhecimento, por segurança, nos reduz a estilhaços, vítimas e cúmplices dessa grande farsa. A mulher na vitrine, um símbolo dessa realidade, um reflexo de nós mesmos. Ela vende seu corpo; nós vendemos nosso tempo, nossa energia, nossa dignidade. A moeda de troca é diferente, mas a essência da transação é a mesma: a alienação, a exploração, a busca desesperada por sobrevivência em um sistema que nos reduz a mercadorias.
Na vitrine ou na rotina, a alienação é a mesma; a exploração, sistêmica; e a luta pela dignidade, uma constante e necessária revolta contra a hipocrisia que nos cerca...
(a.c) -
21/02/2025
Título: Brisa.
No toque sutil do desejo aceso,
sussurra um encanto, brisa de verão.
Curvas que dançam num verso indefeso,
pintam a musa com pura sedução.
Seu olhar, um farol em noite serena,
desperta segredos em cada instante.
O corpo, canção que se acena,
um compasso de encanto vibrante.
Entre rimas e suspiros se esconde
a magia de um encanto sem medida.
No toque e no som, a paixão responde,
uma dança que celebra toda a vida.
A jornada da vida é como um rio que não corre em linha reta; entre curvas e quedas, ela ensina que o verdadeiro destino não é o fim, mas tudo o que você aprende enquanto deixa as águas fluírem.
Rosaecravo
Guie-me entre tuas curvas acentuadas
Faça-me sentir teus pontos de impacto
Escravize-me; faça meu corpo teu desejo
Espete-me, Rosa, me chame de cravo.
