Curtindo Minha Liberdade
Sobre a Liberdade
Minha liberdade é aquela que não cerca que não cessa que não me deixa parar. Minha liberdade é exclusiva, eu mesmo a inventei. Não fiquei preso a nada, pois caso ficasse não falaria dessa liberdade que é tão minha. Essa liberdade tão rara, e tão cara e que me faz delirar... E esse delírio me encontra aqui em dez dúzias de palavras tentando me expressar sobre essa tal liberdade que me faz livre para tentar. E em tentar há algo mais que eu queira, pois saber sem tentar pode me deixar menos livre e, assim, me podar. Pois, sendo livre na liberdade de inventar o meu conceito é o que vai me libertar.
A minha liberdade não está no movimento incansável entre encontros e despedidas, está principalmente em me permitir ser o que eu quiser e onde eu quiser.
Eu não namoro porque não quero perder minha liberdade. Não namoro porque não quero que me façam de trouxa. Não quero ser proibida de ter amizades, de sair pra dançar, de fazer tudo o que eu tenho vontade.
E eu quero lá saber de namoro, de relacionamento? Eu não, quero mais é viver minha liberdade. Tô cansada de fazer papel de trouxa em relacionamento, de ser sempre a última a saber das coisas. Tô fora! Prefiro a paz de espírito que a vida de solteira me dá. ✌
Toda essa minha liberdade de expressão, sentidos e fazeres, sinto muito enraizada nas limitações de conhecimento, matéria prima e inclusive este corpo que tenho por empréstimo. Por isso vejo como única opção para sair destas prisões a ficção, o imaginário mundo intangível, aguçado apenas ao contemplar as belezas, as artes e tudo que é mais do que aquilo que meus olhos e entendimento possam ver.
Achava que deveria partilhar a minha liberdade, inclusive a de falar merda – coisa para a qual tenho uma técnica, e afeto. Eu sou livre!
Não rotulo minha liberdade de solidão, sou falha como todos, não há sangue em minhas mãos, porém já ouvi a canção da morte, mas foi expulsa pelos meus demônios, no meu lado escuro alguém se escondia, a apresentei ao mundo finalmente, e o mundo foi cruel, preto e branco, mas quanto tempo ainda nos resta para ver as cores desse lugar? Imagino que a busca pela felicidade é uma farsa, a procurei, perdi tempo e no fim das contas ela morava em mim, nossos corpos já exaustos da mudança em busca de mais mudança, ideologias tristes e miseráveis, e no meio vão se apagando ideias revolucionárias.
Eu tinha tudo quando criança e quando cresci não tinha nada. Fiz algo que tirou minha liberdade. Minha mãe me chamava de meu menino passarinho. Mas eu era um passarinho livre para voar e hoje sou um passarinho preso dentro de uma gaiola.
O amor me deixa ser livre para que por amor eu possa abrir mão da minha liberdade
Amor não se cobra de ninguém. O amor a Deus deve ser maior que tudo e o amor ao próximo nunca deve ser maior do que o seu amor próprio.
Estou acorrentado mais sou livre...
minha liberdade é um espirito.
tuas torturas fazem sonhar...
num milagre vivo dia apos dia na esperança...
minha pena foi nascer...
minhas correntes não prendem minha vida,
está humanidade se despeça cada estante,
num romance se distancia da realidade..
muitos são motivos, mais são pouco são notados, tantas blasfêmias, somos divididos...
por cor e gênero somos vendidos e rotulados,
ainda tenho um sonho...
olhando por uma janela as grades ganham fenômeno.
solitário, na prisão que eles impõem...
sinto a liberdade num derradeiro momento de igualdade... mais literalmente sou humano cheio de erros...
bem mesmo quando anoitece sou mais quer sonhar...
posso chorar sobre essas corrente...
depois de limpar as feridas impostas...
não culpa por querer viver...
recebemos pelo aquilo lutamos...
tantos gritam... e morrem num caminho feito pelo destino...
outro dia se passou...as correntes te vendem por que te venderam...
o trabalho enobrece, as feridas te deixam calejados, mais ninguém lamenta...!
recebemos o que somos
entre as migalhas temos a verdade.
dentro do sangue reside a derradeira morte.
no silencio que raciona até água que bebemos mesmo que venha dos céus..
Refém
Já fui refém de um engano,
Já fiz prisioneira a minha liberdade,
Fui promíscuo e fui profano,
Fui guardião da lealdade.
Os teus caminhos jamais os conheci,
Teus pensamentos ao menos decifrei,
Suas verdades cheias de si,
Esse abismo que quase me joguei.
Sombras e grandes enigmas,
Totalmente indecifráveis,
O significado desses estigmas,
Torna o ser mais vulnerável.
Odiar ou amar,
Enfrentar ou correr,
Desistir ou esperar,
Subir ou descer.
Como entender essa vida,
Como desvendar os teus mistérios,
Como curar essa ferida,
Como sair desse cemitério.
Cemitério de idéias mortas,
Onde o passado é assombração,
Insiste em abrir várias portas,
Libertando essa solidão.
Essa solidão é um vazio,
Que perturba a nossa mente,
Vários barcos se perderam nesse rio,
E ficaram a deriva eternamente.
Lourival Alves
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