Cuidar da Infancia

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Os anúncios nos fazem comprar carros e roupas, trabalhar em empregos que odiamos para comprar as porcarias que não precisamos. Somos uma geração sem peso na história, cara. Sem propósito ou lugar. Nós não temos uma Grande Guerra. Nem uma Grande Depressão. Nossa Grande Guerra é a guerra espiritual... nossa Grande Depressão é nossas vidas. Todos nós fomos criados vendo televisão para acreditar que um dia seríamos milionários, e deuses do cinema, e estrelas do rock. Mas nós não somos. Aos poucos vamos tomando consciência disso.

Clube da Luta

Nota: Um trecho do pensamento se trata de uma adaptação do pensamento de Robert Quillen.

Tenho me perguntado uma coisa já há algum tempo; o problema é que nunca paro para ouvir minha resposta...

Ah! Se você só conhece tangerina poncã e nunca experimentou sentar-se debaixo de um pé repleto de mexerica e depois por pura maldade, espremer um pedaço da casca no olho de seu "coleguinha"... VOCÊ NÃO TEVE INFÂNCIA!

Uma vez me perguntaram: porque você acredita no Evangelho? Quem te falou que Jesus realmente existiu, você não sabe que Jesus Cristo, é criação de Roma? Então eu respondi: Eu acredito nos Evangelhos, sim, pois eles testemunham de Jesus, porque também eu bem sei que nenhum HOMEM conseguiria criar um DEUS HUMILDE, manso, justo, com fardo leve, misericordioso, que condenou a religiosidade - o falso moralismo, Ele não brincou quando falou: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que estão fazendo”.

Experimente fala com Deus em silencio, você vai ser surpreende quando perceber que seu coração esta consolado, sem ao menos você saber o porque. O Espírito do Senhor no pacifica de tal modo que se fosse assim preferiríamos viver uma vida inteira sobre essa paz, sobre o amor, que reluz essa graça, é algo que vem de dentro pra fora não é de fora pra dentro. A voz do ETERNO estremece nosso espírito e ecoa em nossos corações repetidas vezes, a questão sera: Eu estou sensível para ouvi-lo ou não, sempre sera essa, pois as vezes o procuramos e não o achamos, talvez não seja isso - "Porque Ele sempre está em Nós".

Ellen eu te amo comtodo meu amor gata da minha vida

Não existe um dia que não pense em ti...tenho sempre presente esse olhar que não sei descrever. ..tou tão confuso e tão certo nesta ocultação da dor perpetuada ao longo de tantos anos...tão farto e tão vazio. ..não me sinto em mim.concluo a cobardisse que se apoderou da minha sorte . ..algo trespassou a minha alma...largou me em criança!! Quero desaparecer. Desligar se possível. Eu não escolhi isto. Eu não pedi isto. Não fiz mal a ninguém!!! Por favor, foi tudo em vão?
continuo no escuro e não vislumbro nada . nada mesmo! Mas não existe dia em que não pense em ti...e sinto me tão mal por esta temporalidade me crucificar...Será ela, serei eu? Não faço por mal. Fartei me de chorar em criança, em surdina sentido as misérias dos meus...ddas minhas raizes, dos meus laços...tou e sou tão triste. .. nem um cálice pode acudir me nestes tempos abafar o choro da minha alma. .. faz ressonância nas minhas vísceras.
Podia ser tão calmo nesta tempestade, mas não gosto de mim. ..nunca fui verdadeiramente desejado. Não devia ter pedido,nao merecia, não podia , não devia , não crescia. .. desapareço esmorece desaparece. Quem? Eu? Não tenho nada a sentir. .. ir e vir. .. onde? Como? Com quem? Grita, larga, soltar...

Dá a alguém

Oque eu gosto desgostando que eu sou...
Gostando quando caminho com simplicidade, mas desgostando quando se percebo em minha arrogância, gostando por ser uma pessoa comum, mesmo eu desgostando de todos os meu piores defeitos, gostando não só dos meus momentos de grande júbilo que a vida me proporciona no chão vida, ao mesmo tempo se desgostando dos momentos difíceis que passamos, mas gostando e me alegrando nos momentos difíceis, pois sem eles não haveria superações, gostando de superar-me a cada dia que passa, assim eu vou me gostando e desgostando, até termina a jornada, mas sempre fazendo o bem - bem feito até o fim, com muito amor chegamos lá.

Narciso

Viver de aparências não desfaz a verdade que você esconde.







Tão áspero e devastador quanto o sopro da tempestade

A desperdiçar as folhas,

Caídas e inanimadas,

O tempo se desmancha na insurreição das aparências.

O meu sorriso não é mais meu.

Reflexo quem sabe de outros rostos.

Quiçá a cópia fiel de outras personalidades.

Quão original pode ser o homem,

Irredutível em seus feitos,

Insondável nas atitudes,

Mas vaidoso em sua autocontemplação.

Vou além e digo insatisfeito,

Arrogante , sovina, individualista.

Indomável?

Seria pretensioso
assentir.

Sua pequenez o atormenta.

Somos limitados.

Criaturas à mercê da imensidão.

Prisioneiros de preconceitos,

Fruto da constância

De tudo saber,
No imaginário infantil

E adstrito

Frente a pluralidade do devir.

De encontro ao tênue tecido da (ir) realidade

Existe a razão.

Urge a desnecessidade ante a face de um novo dia?
A contemplação da vida é o fim máximo da existência.

Que sejam meus feitos resultado do esforço contínuo

Do meu conhecimento aplicado na utilidade e serventia adequada.

Que seja meu sorriso só meu.

Que minha opinião seja expressa na inocência da espontaneidade,

No jeito inconstante do inesperado,

Que chega de repente e surpreende.

Sou o que sou. Se tenho amor eu adoro, sou péssimo a quem me detesta. Se me olham com olhos selvagens, finge não ser o caçador. Pois se despertarem o alcatéia que há em mim, não há paz que a dome.

Se saudade faz parte, nos ensina a falta que faz alguém somente quando não temos mais ela aqui. Do apego de um conforto de que nunca partirão, esquecemos que tudo um dia vai, e amor que era acostumado e camuflado neste conforto mostra a verdadeira realidade de quão grande era.

Feliz aniversário silencioso

Eu sei da sua saudade
Não se torture por senti-la
A saudade é mágica
Ela é extravasada
No grito
No sonho
Na revolta
No suspiro
No telefonema silencioso
E naquele não atendido
Enquanto sentir saudade
Terá certeza que tudo foi verdade
E só se sente saudade
Do que foi felicidade
Agradecida eu fico
Por se lembrar do meu aniversário
Na primeira hora de 23 de maio.

Oque você acha mais importante: Perdoar alguém ou pedir perdão? Aqueles que pede perdão mostra que ainda acreditam no amor. E aqueles que perdoam mostram que ainda existe um amor para acreditar. Talvez não importa à nós no momento saber qual dessas altitudes são as mais importante. Mas não podemos esquecer que é importante saber que: Perdoar é o modo mas simples de mostrar grandeza, com efeito eu afirmo: "só os fortes perdoam, pois as fraquezas desses está em não saber não perdoar". Assim crescemos não de forma exterior, mas de uma forma sublime invisível e interior, já o pedir perdão é a maneira mais digna e o modo mas sublime de se levantar e acreditar em um perdoado que te perdoa.

Amor de tia é puro como de uma avó, cuidadoso como de uma mãe e protetor como de um pai.

Nunca abra a boca para corrigir alguém, sem antes olhar-se no espelho.

Não acredito na religião, não vejo e não sinto confiança nela, muitos são os que por ela já foram enganados, porém o que me assusta não é saber que posso ser enganado, o que me assusta e faz eu não dar ouvidos a ela, e simplesmente o seu poder de pragmatismo, de jogar todos contra todos, de tirar a vida, de subjugar e julgar, apresentando sempre no seu fim a sentença de calar a todos que não compartilham dos mesmos princípios espirituais ou morais, Religiões foram algos de sentenças histórias cobertas de fealdade, capazes de extinguir povos, destruíram nações, devastar vidas tirando de tudo e todos um dos bens mais preciosos e claros que nós foi dado por DEUS, privado seus seguidores e suas doutrinas, religiões ou crenças; O PODER DO LIVRE ARBÍTRIO. Seguir algo, alguém, bandeira, escudo são sinais claros e indiscutíveis de você abrindo mão da sua dadiva recebida que é o seu livre arbítrio; delegando a pastores, padres, monges, pai de santo, rabinos ou seja lá seu líder religioso que o represente, dizer o que é certo ou errado, o que é bom ou ruim, o que pode ou não fazer, o que e justo ou injusto, abdicando de viver a plenitude das escolhas e decisões, roubando e extinguindo de si próprio a singular sensação que nós toma de maneira plena e absoluta quando nossas decisões são delegadas ao coração, ser devorado e tragado para dentro da imensidão vasta e vigorosa de certezas que são geradas quando você é responsável por algo realizar, ser envolto pela sensação de certeza que você fez o melhor, o máximo que podia, que acreditou devia ser como você concluiu ou ao menos seu melhor foi posto e dedicado em totalidade mesmo não chegando aos resultado esperado ou sonhados. Indescritível, imensurável e incalculável e o poder e força é SUA ALMA, colocar e abrir sua alma para tudo que se deseja realizar não te gera frustração, e como que divinamente lhe preserva de fracassos. Use seu coração, permita que suas escolhas sejam feitas e guiadas por ele, permita e ouça suas vontades, delegue ao coração dizer a você o que é certo ou errado, entregue sua alma, coloque alma sempre sem receio ou medo, colocar a alma e o coração e colocar vida e humanidade, onde existe vida e humanidade é onde existe DEUS e onde existe DEUS não existe possibilidade, eventualidade ou casualidade que o mal venha conturbar e agir.
Privar sua alma e seu coração de guiar seu livre arbítrio deixando esse á cargo de chamados lideres religiosos e suas interpretações ditarem as regras e lhe dizer o que deve ou não fazer, e cair e se entregar a um estado de obnubilação total, permitindo que seja manipulado e enganado, fazendo de você cada vez mais afastado de corpo, alma e coração de DEUS, dando poder aos DOGMATISMOS e suas concepções, deixando a todos nós reféns de força capaz de degradar e sucumbir a vida de maneira devastadora que nós entenebreçamos.

O deus da religião ou é mal; ou bonzinho de mais. O Deus das Escrituras é Justo.

Não conhece o Deus das Escrituras é um perigo muito grande, pois você fica vulnerável ao discurso do deus da religião.

AO DEUS DESCONHECIDO II
Antes de prosseguir no meu caminho
E lançar o meu olhar para frente
Uma vez mais elevo, só, minhas mãos a Ti,
Na direção de quem eu fujo.
A Ti, das profundezas do meu coração,
Tenho dedicado altares festivos,
Para que em cada momento
Tua voz me possa chamar.

Sobre esses altares está gravada em fogo
Esta palavra: “ao Deus desconhecido”
Eu sou teu, embora até o presente
Me tenha associado aos sacrílegos.
Eu sou teu, não obstante os laços
Me puxarem para o abismo.
Mesmo querendo fugir
Sinto-me forçado a servi-Te.

Eu quero Te conhecer, ó Desconhecido!
Tu que que me penetras a alma
E qual turbilhão invades minha vida.
Tu, o Incompreensível, meu Semelhante.
Quero Te conhecer e a Ti servir.

Friedrich Nietzsche - Oração ao Deus desconhecido.

Friedrich Nietzsche (1844-1900) em Lyrisches und Spruchhaftes (1858-1888). O texto em alemão pode ser encontrado em Die schönsten Gedichte von Friederich Nietzsche, Diogenes Taschenbuch, Zürich 2000, 11-12 ou em F.Nietzsche, Gedichte, Diogenes Verlag, Zurich 1994.

Queria acrescenta-lhes algo também maninhos e maninhas... Paulo esta em Atenas. Ele estava naquele lugar. Havia muitos ídolos. Ele falava de Jesus Cristo a quem quisesse ouvir. Algumas pessoas o chamaram de tagarela. Paulo foi convidado a ir ao Areópago — um lugar em que os filósofos se encontrava — para explicar mais sobre o Eterno Paulo mencionou o altar dos atenienses que fora dedicado ao "DEUS DESCONHECIDO", e ele pregou sobre o Deus verdadeiro. Ele lhes falou sobre a ressurreição de Jesus Cristo. Algumas pessoas zombaram, outras desejaram ouvir mais, e algumas se converteram.

Mas agora eu queria convida vocês a Grécia antiga com o Escritor Don Richardson, ele escreveu o livro O Fator Melquisedeque — e conhecer a história de Epimênedes, profeta do DEUS DESCONHECIDO...

Os atenienses

Em alguma época, durante o sexto século antes de Cristo, numa reunião do conselho na Colina de Marte, em Atenas...

“Diga-nos, Nícias, que aviso o oráculo de Pítias lhe deu? Por que esta praga caiu sobre nós? E por que os inúmeros sacrifícios realizados de nada adiantaram?”

O impassível Nícias olhou de frente o presidente do conselho e afirmou:

“A sacerdotisa declara que nossa cidade se encontra sob uma terrível maldição. Um certo deus a colocou sobre nós por causa do medonho crime de traição do rei Megacles contra os seguidores de Cylon.”

“É verdade! Lembro-me agora”, disse sombriamente outro membro do conselho. “Megacles obteve a rendição dos seguidores de Cylon com uma promessa de anistia, depois violou prontamente sua própria palavra e os matou! Mas qual é o deus que ainda nos condena por esse crime? Já oferecemos sacrifícios de expiação a todos os deuses!”

“Não é bem assim”, replicou Nícias. “A sacerdotisa afirma que resta ainda um deus a ser apaziguado.”

“Quem poderia ser?” perguntaram os anciãos, olhando incrédulos para Nícias.

“Não posso contar-lhes”, respondeu ele. “O próprio oráculo parece não saber o seu nome. Ela disse apenas que...”

Nícias fez uma pausa, observando as faces ansiosas de seus colegas. Enquanto isso, da cidade enlutada à volta deles, ouvia-se o eco de milhares de cânticos fúnebres.

Nícias continuou: “... precisamos enviar um navio imediatamente a Cnossos, na Ilha de Creta, e trazer de lá para Atenas um homem chamado Epimênides. A sacerdotisa assegurou-me que ele saberá como apaziguar esse deus ofendido, livrando assim a nossa cidade.”

“Não existe alguém suficientemente sábio aqui em Atenas?” esbravejou um ancião indignado. “Temos de apelar para um... um estrangeiro?”

“Se conhece algum grande sábio em Atenas, pode chamá-lo”, disse Nícias. “Caso contrário, cumpramos simplesmente as ordens do oráculo.”

Um vento frio, frio como se tocado pelos dedos gélidos do terror que varria Atenas, fez-se presente na câmara de mármore branco do conselho na Colina de Marte. Aconchegando-se mais em seu manto de magistrado, cada ancião refletiu sobre as palavras de Nícias.

“Vá em nosso nome, meu amigo”, disse o presidente do conselho. “Traga esse Epimênides! Se ele atender ao seu pedido e livrar nossa cidade, nós o recompensaremos.”

Os demais membros do conselho concordaram. O calmo Nícias, de voz suave, levantou-se, inclinando-se diante da assembléia, deixando a câmara. Ao descer a Colina de Marte, ele se encaminhou para o porto de Pireu, que ficava a 13 km de distância, na Baía de Falerom. Um navio achava-se ali ancorado.

Epimênides desceu agilmente para a terra, em Pireu, seguido de Nícias. Os dois homens encaminharam-se de imediato para Atenas, recobrando aos poucos a força das pernas depois da longa viagem por mar, desde Creta. Ao entrarem na já mundialmente famosa “cidade dos filósofos”, os sinais da praga eram vistos por toda a parte. Mas Epimênides observou outra coisa:

“Nunca vi tantos deuses!” exclamou o cretense para o seu guia, piscando surpreso.

Falanges ladeavam os dois lados da estrada que saía do Pireu. Outros deuses, centenas deles, adornavam um terreno íngreme e rochoso, chamado acrópole. Tempos depois, nesse mesmo lugar, os atenienses construíram o Partenon.

“Quantos são os deuses de Atenas?” inquiriu Epimênides.

“Várias centenas pelo menos!” replicou Nícias.

“Várias centenas!”, foi a exclamação espantada de Epimênides.

“Aqui é mais fácil encontrar deuses do que homens!”

“Tem razão!”, riu o conselheiro Nícias. “Não sei quantos provérbios já foram feitos sobre ‘Atenas, a cidade saturada de deuses’. Com a mesma facilidade que se tira uma pedra da pedreira, outro deus é trazido para a cidade!”1

Nícias parou repentinamente, refletindo sobre o que acabara de dizer. “Todavia”, começou pensativo, “o oráculo de Pítias declara que os atenienses precisam apaziguar ainda um outro deus. E você, Epimênides, deve promover a intercessão necessária. Ao que parece, apesar do que eu disse, nós, atenienses, ainda precisamos de mais um deus!”

Jogando a cabeça para trás e rindo, Nícias exclamou: “Realmente, Epimênides, não consigo adivinhar quem poderia ser esse outro deus. Os atenienses são os maiores colecionadores de deuses no mundo! Já saqueamos as teologias de muitos povos das vizinhanças, apoderando-nos de toda divindade que possamos transportar para a nossa cidade, por terra ou por mar.”

“Talvez seja esse o seu problema”, disse Epimênides com um ar misterioso.

Nícias piscou os olhos para o amigo, sem compreender, como quem deseja um esclarecimento desse último comentário. Mas alguma coisa na atitude de Epimênides o silenciou. Momentos depois, chegaram a um pórtico com piso de mármore, junto à câmara do conselho na Colina de Marte. Os anciãos de Atenas já haviam sido avisados e o conselho os esperava.

"Epimênides, agradecemos sua ... " começou o presidente da assembléia.

"Sábios anciãos de Atenas, não há necessidade de agradecimentos." Epimênides interrompeu. "Amanhã, ao nascer do sol, tragam um rebanho de ovelhas, um grupo de pedreiros e uma grande quantidade de pedras e argamassa até a ladeira coberta de relva, ao pé desta rocha sagrada. As ovelhas devem ser todas sadias e de cores diferentes - algumas brancas, outras pretas. Vocês não devem deixá-las comer depois do descanso noturno. É preciso que sejam ovelhas famintas! Vou agora descansar da viagem. Acordem-me ao amanhecer."

Os membros do conselho trocaram olhares curiosos, enquanto Epimênides cruzava o pórtico em direção a um quarto sossegado, enrolando-se em seu manto como num cobertor e sentando-se para meditar.

O presidente voltou-se para um dos membros jovens do conselho'. "Veja que tudo seja feito como ele ordenou", disse ele.

"As ovelhas estão aqui", falou o membro jovem, humildemente.

Epimênides, despenteado e ainda meio dormindo, saiu de seu descanso e seguiu o mensageiro até a ladeira que ficava na base da Colina de Marte. Dois rebanhos - um de ovelhas pretas e brancas e outro de conselheiros, pastores e pedreiros - achavam-se à espera, debaixo do sol que nascia. Centenas de cidadãos, desfigurados por outra noite de vigília cuidando dos doentes atingidos pela praga e chorando pelos mortos, galgaram os pequenos outeiros e ficaram observando ansiosos.

"Sábios anciãos", começou Epimênides, "vocês já se esforçaram muito ofertando sacrifícios aos seus numerosos deuses; entretanto, tudo se mostrou inútil. Vou agora oferecer sacrifícios baseado em três suposições bem diferentes das suas. Minha primeira suposição ...”

Todos os olhos estavam fixos no cretense de elevada estatura; todos os ouvidos atentos para captar suas próximas palavras.

" ... é que existe ainda outro deus interessado na questão desta praga - um deus cujo nome não conhecemos e que não está, portanto, sendo representado por qualquer ídolo em sua cidade. Segundo, vou supor também que este deus é bastante poderoso - e suficientemente bondoso para fazer alguma coisa a respeito da praga, se apenas pedirmos a sua ajuda."

"Invocar um deus cujo nome é desconhecido?" exclamou um dos anciãos. "Isso é possível?"

"A terceira suposição é a minha resposta à sua pergunta", replicou Epimênides. "Essa hipótese é muito simples. Qualquer deus suficientemente grande e bondoso para fazer algo a respeito da praga é também poderoso e misericordioso para nos favorecer em nossa ignorância - se reconhecermos a mesma e o invocarmos!"

Murmúrios de aprovação misturaram-se com o balido das ovelhas famintas. Os anciãos de Atenas jamais tinham ouvido essa linha de raciocínio antes. Mas, por que, perguntavam eles, as ovelhas deviam ser de cores diferentes?

"Agora'" gritou Epimênides, "preparem-se para soltar as ovelhas na ladeira sagrada! Uma vez soltas, deixem que cada animal paste onde quiser, mas façam com que seja seguido por um homem que o observe cuidadosamente." A seguir, levantando os olhos para o céu, Epimênides orou com voz profunda e cheia de confiança: "ó, tu, deus desconhecido! Contempla a praga que aflige esta cidade! E se de fato tens compaixão para perdoar-nos e ajudar-nos, observa este rebanho de ovelhas! Revela tua disposição para responder, eu peço, fazendo com que qualquer ovelha que te agrade deite na relva em vez de pastar. Escolha as brancas se elas te agradarem; as pretas se te causarem prazer. As que escolheres serão sacrificadas a ti - reconhecendo nossa lamentável ignorância do teu nome!"

Epimênides sentou-se na grama, inclinou a cabeça e fez sinal aos pastores que guardavam o rebanho. Estes vagarosamente se afastaram. Com rapidez e voracidade, as ovelhas se espalharam pela colina, começando a pastar. Epimênides ficou ali sentado como uma estátua, com os olhos baixos.

"É inútil", murmurou baixinho um conselheiro. "Mal amanheceu e raras vezes vi um rebanho tão faminto. Nenhum animal vai deitar-se antes de encher o estômago e quem acreditará então que foi um deus que o levou a isso?"

Epimênides deve ter escolhido esta hora do dia deliberadamente!" respondeu Nícias. "Só assim poderemos saber que a ovelha que se deitar o fará em obediência à vontade desse deus desconhecido, e não por sua própria inclinação!"

Mal Nícias terminara de falar quando um pastor gritou: "Olhem!"

Todos os olhos se voltaram para ver um carneiro dobrar os joelhos e deitar-se na relva.

"Eis aqui outro!" bradou um conselheiro surpreso, fora de si por causa do espanto. Em poucos minutos algumas das ovelhas se achavam acomodadas sobre a relva suculenta demais para que qualquer herbívoro faminto pudesse resistir - em circunstâncias normais!

"Se apenas uma deitasse, teríamos dito que estava doente!" exclamou o presidente do conselho. "Mas isto! Isto só pode ser uma resposta'"

Com os olhos cheios de reverência, ele se voltou, dizendo a Epimênides: "O que faremos agora?"

"Separem as ovelhas que estão descansando", replicou o cretense, levantando a cabeça pela primeira vez desde que invocara o deus desconhecido, "e marquem o lugar onde cada uma se acha. Fa­çam depois com que os pedreiros levantem altares - um altar em cada ponto onde as ovelhas descansaram!"

Pedreiros entusiastas começaram a fazer argamassa e no final da tarde ela já havia endurecido o suficiente. Todos os altares se achavam preparados para uso.

"Qual o nome do deus que gravaremos sobre esses altares?" perguntou um dos conselheiros do grupo mais jovem, excessivamente ansioso. Todos se voltaram para ouvir a resposta do cretense.

"Nome?" repetiu Epimênides, como se refletindo. "A divindade, cuja ajuda buscamos, agradou-se em responder à nossa admissão de ignorância. Se agora pretendermos mostrar conhecimento, gravando um nome quando na verdade não temos a menor idéia a respeito dele, temo que vamos apenas ofendê-la!".

"Não podemos correr esse risco", concordou o presidente do conselho. "Mas com certeza deve haver um meio apropriado de - de dedicar cada altar antes de usá-lo."

"Tem razão, sábio conselheiro", declarou Epimênides com um sorriso raro. "Existe um meio. Inscrevam simplesmente as palavras agnosto theo - a um deus desconhecido - no lado de cada altar. Nada mais é necessário."

Os atenienses gravaram as palavras recomendadas pelo conselheiro cretense. A seguir, sacrificaram cada ovelha "dedicada" sobre o altar marcando o ponto em que a mesma havia deitado. A noite caiu. Na madrugada do dia seguinte os dedos mortais da praga sobre a cidade já se haviam afrouxado. No decorrer de uma semana, os doentes sararam. Atenas encheu-se de louvor ao "Deus desconhecido" de Epimênides e também a este, por ter prestado socorro tão surpreendente de um modo verdadeiramente engenhoso. Cidadãos agradecidos colocaram festões de flores ao redor do grupo despretensioso de altares na encosta da Colina de Marte. Mais tarde, eles esculpiram uma estátua de Epimênides sentado é a colocaram diante de um de seus templos.

Com o correr do tempo, porém, o povo de Atenas começou a esquecer-se da misericórdia que o "deus desconhecido" de Epimênides lhes concedera. Seus altares na colina foram negligenciados e eles voltaram a adorar centenas de deuses que se mostraram incapazes de remover a maldição da cidade. Vândalos demoliram parte dos altares e removeram pedras de outros. O mato e o musgo começaram a crescer sobre as ruínas até que ...

Certo dia, dois anciãos que se lembravam da importância dos altares pararam diante deles a caminho do conselho. Apoiados em seus bordões eles contemplaram pensativos as relíquias ocultas por trepadeiras. Um dos anciãos retirou um pouco do musgo e leu a antiga inscrição encoberta por ele: " 'Agnosto theo'. Demas - você se lembra?"

"Como poderia esquecer?" respondeu Demas. "Eu era o membro jovem do conselho que ficou acordado a noite inteira para certificar-me de que o rebanho, as pedras, a argamassa e os pedreiros estariam prontos ao nascer do sol!"

"E eu", replicou o outro ancião, "era aquele outro membro jovem e ansioso que sugeriu que fosse gravado em cada altar o nome de algum deus! Que tolice".

Ele fez uma pausa, mergulhado em seus pensamentos, acrescentando a seguir: "Demas, você talvez me considere sacrílego, mas não posso deixar de sentir que se o "Deus desconhecido" de Epimênides se revelasse abertamente a nós, logo deixaríamos de lado todos os outros!" O ancião barbudo balançou o bordão com certo desprezo na direção dos ídolos surdos e mudos que, em fileira após fileira, cobriam a crista da acrópole, em número maior do que nunca antes.

"Se Ele jamais vier a revelar-se", disse Demas pensativamente, "como nosso povo saberá que não é um estranho, mas um Deus que já participou dos problemas de nossa cidade?"

"Acho que só existe um meio", replicou o primeiro ancião. "Devemos preservar pelo menos um desses altares como evidência para a posteridade. E a história de Epimênides deve, de alguma forma, ser mantida viva entre as nossas tradições."

"Uma grande idéia a sua!" entusiasmou-se Demas. "Olhe! Este ainda está em boas condições. Vamos empregar pedreiros para pô-lo e amanhã lembraremos todo o conselho dessa antiga vitória sobre a praga. Faremos passar uma moção para incluir a manutenção de pelo menos este altar entre as despesas perpétuas de nossa cidade!"

Os dois anciãos apertaram-se as mãos para fechar o acordo e, de braços dados, seguiram caminho abaixo, batendo alegremente os bordões contra as pedras da Colina de Marte.

— Aos que me acompanharam até aqui, nessa leitura entusiasmada, oque diremos nós maninhos e maninhas, oque nós diremos, eu você, e todos aqueles que segui a Jesus Cristo com a consciência que nEle o Pai depositará todas coisas, diante desse relato magnifico, desse DEUS DESCONHECIDO, não tenho muito a fala não — A não ser, falar oque o próprio Paulo, Apostolo de Cristo pela vontade do ETERNO disse; Ora, todos os atenienses, como também os estrangeiros que ali residiam, de nenhuma outra coisa se ocupavam senão de contar ou de ouvir a última novidade. Então Paulo, estando de pé no meio do Areópago, disse: Varões atenienses, em tudo vejo que sois excepcionalmente religiosos; Porque, passando eu e observando os objetos do vosso culto, encontrei também um altar em que estava escrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Esse, pois, que vós honrais sem o conhecer, é o que vos anuncio. O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens; nem tampouco é servido por mãos humanas, como se necessitasse de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas; e de um só fez todas as raças dos homens, para habitarem sobre toda a face da terra, determinando-lhes os tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação; para que buscassem a Deus, se porventura, tateando, o pudessem achar, o qual, todavia, não está longe de cada um de nós; porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos; como também alguns dos vossos poetas disseram: Pois dele também somos geração. Sendo nós, pois, geração de Deus, não devemos pensar que a divindade seja semelhante ao ouro, ou prata, ou pedra esculpida pela arte e imaginação do homem. Mas Deus, não levando em conta os tempos da ignorância, manda agora que todos os homens em todo lugar se arrependam; porquanto determinou um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do varão que para isso ordenou; e disso tem dado certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos. Atos 17:21-31

E mais uma semana se inicia. Um novo ciclo. Uma nova oportunidade de fazer diferente. De ser diferente. De ser a diferença. A felicidade consiste nas pequenas coisas que fazemos na vida. E o mundo continua girando.

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