Cuidar da Infancia
Na escola entendi sobre a rebeldia dos jovens hoje, é porque descobriram que não tiveram infância. Eles não brincaram e querem fazê-lo agora, Aí se vingam dos adultos que fizeram deles seus brinquedos preferidos e mimados. Mas não sou eu o culpado por ter feito meus próprios brinquedos de recicláveis, nunca precisei brincar com criança!
Tempo ao Tempo
Sobrevivência
Na infância e na adolescência essa frase me incomodava: "somente os fortes sobreviverão".
Será que consegueria ser forte o suficiente? Perguntava eu a mim mesmo.
Vividos mais de sessenta anos, tal frase, para mim, não tem o mesmo sentido, mas persiste em me incomodar.
É na infância que deve ocorrer o maior investimento afetivo e educativo na vida do ser humano, pois será a base de toda sua existência.
Ser criança é uma coisa tão bela que todos nós guardamos uma parte da infância no coração e na lembrança.
Quando os elos da infância e da senilidade se unem através da cadeia evolutiva, o entrelaçamento da felicidade gratuita é inevitável, pois a força revolutiva exercida pela inteligência emocional ultrapassa todas as convenções preestabelecidas!
Se o tempo
Envelhecer-te o corpo
Guarda na alma a tua juventude
E no coração a tua infância
Só envelhece quem quer
SONETO À ARAGUARI
Os pés da infância de te é distância
O olhar ainda em ti é de lembrança
Que veem e choram na sua fiança
Dentro do peito com significância
És cidade mãe, de minas a aliança
Em ti sou vinda, a mim és rutilância
De alusão, quimeras e substância
Desenhando e roteirizado herança
Vida que morre, é tal, a vida que vive
Caminhando comigo, assim, mantive
A minha história, que eu nunca perdi
Menor dos meus desejos, de te tive
Boas memórias, em ti sempre estive
És flor na lapela: altaneira Araguari!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Agosto de 2016
Cerrado goiano
128 anos de Araguari (MG)
Nossa vida é feita de lições desde a primeira infância. Cabe a cada um desenvolver suas capacidades de assimilá-las ou ignorá-las.
Gente bonita é foto
Gente boa é lembrança
É gosto, é cheiro, é toque
Tempero, pedaço de infância
O resto é rosto, é risco
Dúvida que nos alcança
É a brisa que vira o barco
Afundando com a maré mansa
Sou um portador de inteligências múltiplas, desde minha infância, antigamente falavam em um Q.I. acima de 130 e um contumaz pensador enciclopedista em diversas áreas do conhecimento. Sendo assim, quando sou citado pela academia em diversos trabalhos e nos meios acadêmicos bem heterogênicos, não me assusto e nem me surpreendo. Só não entendo direito por que jamais, escrevi um livro.
Tristeza de criança
Criança, eu queria estar contigo nas ruas da sua infância.
Correr os campos e jardins com flores.
E dar-te os olores
que a vida te negou.
Queria trocar nossos sapatos,
talvez gostasse mais dos meus.
As minhas roupas (das sobras também), te daria.
Mentiria... Por um sorriso de quem ganha um novo presente...
E você nunca saberia que eu houvera trocado meu riso
pelo teus tristes olhos, contentes!
Cheiro de infância
Oh! Aquela pequena que dizia, "mãe" eu posso ir pra rua brincar?
_ Vá lá, mas quando eu gritar, entra para tomar banho!
Quão prazer eu via no assobio do vento, na procura das três Marias no céu, e no banho de chuva.
Tempo bom, quando a felicidade agradava meus olhos e não o ego.
Hoje não preciso pedir a ninguém, permissão para sair. A paisagem mudou a cor, mas continua lá.
Há menos verde e mais cimento, mas na noite, as três Marias continuam a brilhar. Só que eu, nem me lembro quando foi a última vez que as procurei.
Ainda ouço o barulho do vento, mas ao invés de senti-lo no rosto, eu corro fechar as janelas. As vezes peço chuva, mas é automático a mania de abrir o guarda-chuva.
Pedi tanto para crescer, mas confesso que muitas vezes não sei aproveitar o meu tempo. Quem antes saia todo dia, hoje fica uma semana sem ver a rua.
O tempo pede coragem, deixa marcas no rosto e saudades na alma.
Mas não é o tempo que nos tira a liberdade.
Que saibamos nos libertar, das nossas próprias prisões.
Que o brilho dos olhos, se atraía pelo simples. Porque é alí, que está a maior riqueza do nosso tempo.
Autora #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 03/12/2019 às 01:10 horas
Manter créditos da autoria original #Andrea_Domingues
Jamais se intrigue do espelho,pois desde a nossa infância eles convivem conosco ajudando a nos cuidar e até a acompanhar as nossas mudanças externas,jamais deixe de se amar ao olhar para o espelho ao ver que está envelhecendo,fique feliz em ver como está com o passar dos anos,pois quem não viu é porque já morreu,envelheça feliz e agradecida por tanto tempo nessa vida permitida por Deus.
Ivânia D.Farias
Depois da infância
Era um tempo distante
Aquele sem desconfiança
Era num passo confiante
Que se firmava a criança.
O verbo vem no passado
No passado é só lembrança
E o olhar fica molhado
Se pergunta sobra a esperança.
Já são anos os dias
O futuro mudou de lugar
São mulheres as gurias
Amanheceu o que era luar.
Inocência que não existe
Tempo tornou-se escasso
Incoerência de quem desiste
E planos que eu mesmo faço.
Na terra que já não ando
Na rua que já não brinco
A vida que está findando
O fim que já está vindo.
E eu vivo fugindo
Driblando a desesperança
Encontro a quem vem sorrindo
A encontrar-me durante a dança.
SONETO NA CHUVA
Quantas vezes, pés descalços, enxurrada
A minha infância, na inocência eu brinquei
Águas em versos, chuva molhada, sopeei:
Quantas vezes eu naveguei na sua toada?
Na narração me perdi, no tempo maloquei
As lembranças ali no passado deixada
De memórias fartas, meninice, criançada
Aqui no peito guardada, e nelas estarei...
Céu cinza do cerrado, nuvem carregada
Deixa chover, pois só assim eu alegrarei
Da varia recordação da pluvial derivada
Pingo a pingo, trovoada, no outrora voltei
Água na cara, cachoando na alma calada
De saudades, neste soneto na chuva, falei!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Dezembro, 2016
Cerrado goiano
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