Cuidando do meu Jardim
Não estou equivocada
E nem me guardo em nenhum armário
O tempo me criou, tornou-se meu rei
Aproveitei minha chance sem me apagar
Sentei a minha mesa sem sonegar
Fechei meus olhos
Abri meu coração
Abracei-me.
As cortinas se abriam
Intimando-me a entrar
Reencontrei-me !
Amei-me intensamente
Não nasci para viver sua vida!!!
Prefiro viver a minha.
Do meu jeito, sei amar
Do meu jeito sei chorar
Do meu jeito sei fazer poesias
Do meu jeito sei me fazer feliz
Loucos do seu ou do meu jeito...
Também amam!
Mas, a marcha inexorável do tempo foi nos tornando velhos, e o meu amigo, de tanto fazer o bem, cansou. Seu coração parou.
Bendito seja meu coração
Devagarzinho e descompassado
Suscita minhas emoções
E deixa-me assim...
Sem direção.
Sabe rapaz!
Você ocupou todo o meu dia hoje
Mesmo sem querer, me atrapalhou.
Por que acordei pensando em você.
Dentro do meu querer, certa inquietude.
Conspirando contra mim o lamento da longitude
Numa suposta deslealdade medíocre
Amor que um dia foi meu
E que amei sem contratempo
O vento chegou a tempo
E me livrou dos temporais.
Como um raio estrondoso...
Meu mundo cai aos seus pés indevidamente
Iludo-me nestes sonhos que jamais serão efetivados
Fico presa a esta armadilha sem direitos reservados
Sou capaz de correr atrás de você, se estiveres disposta a caminhar do meu lado.
Só, Não te prometo tudo, mais se caminhares comigo, talvez tudo poderemos.
Meu sorriso é largo, escancarado... Me visto de realidade, lealdade e coragem, todos os dias. Nunca aceitei menos que isso. Mesmo quando as coisas não parecem belas, eu sempre dou um jeito, e tudo se ajeita. Assim é o amor. O amor só deve doer, se for de tanto, de muito... Nunca tristeza.
Rouba-me !
Surge assim do nada e rouba-me...
Rouba-me meu amor e ainda diz estar tudo bem ?
Ainda diz-se ser somente um empréstimo?
Tira de mim o meu pão...
E diz-se estar faminta?
Tira de mim minha água...
E diz-se estar sedenta?
Vem e rouba-me!
Rouba-me meu amor...
Ainda diz-se ser só por instantes?
Tira de mim meu cobertor, meu aconchego...
E diz-se estar com frio?
Um disparate, isto é abuso.
Quer simplesmente um uso.
Vai pegando, se apossando...
Sem questionar se há carimbo.
Rouba-me... Leva-me meu tesouro !
Atrevida, cangaceira...!
Vem de longe, sem eira nem beira...
Vai chutando, empurrando.
E rouba-me .
Eu não dei, não emprestei e nem vendi.
Chega-se uma pentelha...
E se apossa daquilo que construí.
Fui lá e tomei de volta.
É meu por direito !
Não empresto, não vendo e nem dou.
Aceno minhas mãos ao vento
Ele leva de volta este estrago passageiro
E lança-a onde tal merecer
Vai-te... Até nunca mais !
Cure os seus devaneios junto ao vento
E o vento rouba-te!
Selda Kalil
Venha até minha casa e coma da minha comida
Ande do meu lado e percorra os mesmos caminhos
Compartilhe comigo minhas dúvidas e tristezas
Minhas certezas e minhas alegrias já estão em mesa
Deixo meu futuro sem previsão
Sem eixo e sem conclusões ao meu coração
E de papo com a lua narro uma história por dia
Meu Deus quanto tempo não te procurava
senti tantas saudades e pensei em retornar..
andei por tantos caminhos
mas não encontrei abrigo.
Estou cansada, e resolvi voltar.
Sei que em teus braços, agora, poderei repousar.
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