Crônicas sobre Escola
Vamos crescendo
Vamos apreendendo
Ao mesmo tempo
Ansiedade vai batendo...
Não é fácil ser da geração Z
Onde tudo parece ser tão fácil
Tecnologias atrás de tecnologias
A cada dia vai ficando tudo mais complicado...
Ensino nas escolas, ultrapassados
Onde jovens termina o ensino médio
Sem saber fazer um currículo
Onde o currículo é um intermédio com o empregado...
No mercado de trabalho
A cada dia exige mais competência
E para o jovem que terminou o ensino médio?
O que resta, é paciência
Brasil! Educação nunca foi visão
Má educação, torna você dependente do sistema
E o Brasil não que perder esse padrão.
Desejo de eleitor/munícipe de Fátima/BA a partir de 2021:
Que a gestão municipal disponibilize recursos financeiros para os caixas escolares. O Programa Dinheiro Direto da Escola - PDDE (PROGRAMA DO GOVERNO FEDERAL) serve para compra de material de consumo; manutenção, conservação e reparos na unidade escolar; e pequenos investimentos em bens permanentes, como a aquisição de aparelhos de som, tv, computador. Contudo, esse recurso federal não é suficiente para a atual demanda das escolas. Se o programa já existe, se os diretores e diretoras têm CNPJ e contas bancárias, se cada escola tem o conselho escolar, se há necessidades estruturais e de materiais pedagógicos, o que falta para o apoio financeiro municipal?
(Parte VI)
Desejo de eleitor/munícipe de Fátima/BA a partir de 2021:
Que a gestão municipal disponibilize recursos financeiros para os caixas escolares. O Programa Dinheiro Direto da Escola - PDDE (PROGRAMA DO GOVERNO FEDERAL). Contudo, esse recurso federal não é suficiente para a atual demanda das escolas. Se o programa já existe, se os diretores e diretoras têm CNPJ e contas bancárias, se cada escola tem o conselho escolar, se há necessidades estruturais e de materiais pedagógicos, o que falta para o apoio financeiro municipal?
(Parte VI)
O Amanhã da Quarentena
Acordar recebendo atividades
Virou rotina na realidade
O frio da manhã
Se tornou a incerteza do amanhã
O banco cheio do recreio
Deu lugar ao vazio e anseio
As conversas e risadas
Deram lugar a mentes angustiadas
O preenchimento virtual
Não ampara o vazio emocional
Dormir ao anoitecer
Sem saber o que vai acontecer
Quem diria
A sociedade tida como imparável
Pode ter apenas um fim deplorável
Enlevo
Com um ruído estrídulo, a sineta soa
Apressurados, todos correm,
O encontro é no pátio relvado e sempre bem aparado,
Na ciranda, ordenados em círculos,
O ponto máximo é expressado através de um “verso bem bonito,
um adeus e vá-se embora”!
As alocuções proferidas acanhadamente,
tinham objetivo:
A menina dos olhos, doce de jabuticaba,
Da pele macia e abrasada,
Longos cabelos negros e lisos,
De vestido rúbido
E sorriso exibido.
A timidez ingênua camuflava o romantismo temporal,
Muitas vezes declarada em manuscritos anônimos,
Entregues pelo comparsa que, no primeiro momento, não revelava o autor...
Cerrando os olhos, sinto a fragrância das cópias azul- arroxeado,
Quanto mais álcool no mimeógrafo, mais clara era a impressão.
Ah, a fonética e a fonologia, a variedade linguística,
Os substantivos, adjetivos e pronomes...
Lugar, espaço e paisagem, mapas, escalas gráficas e numéricas,
Litosfera, atmosfera e seus fenômenos...
Por que o tempo muda?
Egito, Grécia, Roma e seu legado cultural...
Biodiversidade, cadeia alimentar, decompositores,
A terra e o universo, álgebra, as formas e medidas...
Acrônico...
Eu e esse meu cacoete de sentir o tempo,
Esse hiato abstrato,
Observando pela janela os sonhos juvenis,
Rememorando a poesia e o romantismo das rodas de ciranda...
Salatiel, pedacinho do céu ?
Difícil descrever no papel
quem por lá passou
alguma coisa para sempre mudou.
Quem não se lembra
das histórias contadas
Debruçadas nos degraus
Daquele imensa escada
Efêmero
É tudo o que a gente acha que não passa
Mas que de repente passa
(Para sempre)
Há quem em meio aos cadernos
fez por lá, um amigo eterno
há quem guarde com cuidado nas lembranças do coração
um professor que lhe confiou a atenção, lhe estendeu a mão...
Há quem sinta saudades da tia do lanche
Há quem lamente-se para sempre
Por ter deixado para trás a preciosa chance
Há quem deixe escapar um sorriso
Uma foto no jornal
Um jogar fenomenal
Uma rainha
De azul ou vermelho
Confere os últimos detalhes no bastidor espelhado
Não importa a idade
Nas entrelinhas da história
Habita uma vontade
Regressar um pouquinho a idade
Só pra matar pra sempre a saudade.
Lira do herói renegado
"Não se faz educação com ódio, desprezo ou subjugando os sujeitos envolvidos no processo. O ato educativo, todo ele, é constituído de amor, amor puro e cristalino. E a usurpação, apesar de ser prática usual e recorrente das ações reducionistas de governos e governantes, não pode e não deve constituir em si um impeditivo para que os atores alunos, professores e educadores protagonizem na cena o espetáculo da educação. Os professores são heróis, os vilões são outros. E eles são tão bons no que fazem que você se sentirá motivado a pensar-se maior e ou melhor do que eles, após passar por eles. A educação vai te alçar a patamares tão elevados que talvez você se perca pelo caminho e ou se esqueça de suas raízes. A educação vai te dar asas e libertar a sua mente, o arrebatamento será tremendo, depois você estará por conta própria e, talvez, lá na frente, será necessário olhar para trás, olhar para o lado, para o alto ou para baixo, você decidirá em que direção seguir e por qual caminho se aventurar e com a autonomia de quem lê, escreve, conta e interpreta o mundo. A educação vai salvar você, mas você ainda não sabe disso".
Quando um aluno agride, verbal ou fisicamente, o professor é considerado um registo de ocorrência e, certamente, será reunido o Conselho de Turma, para proceder em conformidade, dando cumprimento do Regulamento Interno.
Este aluno, quanto muito, vai para casa uns dias. O que irá provocar nos pais indignação porque, o filho ou filha, fica talvez sozinho/a em casa.
Quando um professor motivado pelo desrespeito, desobediência, incumprimento total de regras e, algumas vezes, vítima de palavras grosseiras e até de abusos, psicologicamente, traumatizantes, poderá ameaçar ou avisar mais fortemente os alunos...... É alvo de processo disciplinar, vai responder e mais não sei o quê...
Isto denota claramente a pobreza da nossa sociedade.... Estamos a criar cidadãos cívicos ou arruaceiros?
Fica a questão.....
Professores Do IFes que tanto amamos !
O professor de Matemática,
com suas contas complicadas,
falando em equações
Do Teorema de Pitágoras.
A professora de Português,
com seu modo indicativo,
falando em advérbios,
interjeições, substantivos e luxúria .
O professor de Geografia,
com seus complexos regionais,
falando em sítios urbanos,
em pontos cardeais.
Os professores de Biologia/Quimica,
com seus ensinamentos ecológicos,
falando em evolução,
em estudos biológicos.
O professor de História,
com seus povos bizantinos,
falando na Idade Média,
no Imperador Constantino.
A professora de Inglês,
com seus don't, do e does,
falando em personal pronouns,
na diferença entre go e goes.
A professora de Artes,
Vou até pular esse verso!
O professor de Educação Física,
com suas regras de voleibol,
E somente isso.
Os professores da minha escola,
com suas matérias que às vezes não entendemos,
Mas no fundo do coração, sabemos que isso tudo, não irá servir para nada na minha vida
Assinado: ManoNariz
"Vivemos um tempo em que o papel do professor vem sendo desvalorizado não apenas pelas instituições, mas também, e de forma alarmante, por pais e responsáveis. Houve uma inversão de valores gritante: antes, o professor era autoridade e referência de respeito. Os pais, ao ouvirem que seus filhos haviam cometido algum erro, diziam com firmeza: “Se meu filho errou, pode corrigir”. Hoje, a cena se repete, mas invertida — o aluno desrespeita, o professor tenta intervir, e os pais correm para a escola não para ouvir, mas para confrontar.
Essa nova postura, onde o professor se vê acuado e o aluno é blindado de toda e qualquer consequência, gera uma geração de jovens sem limites, sem noção de responsabilidade e com uma perigosa sensação de impunidade. Quando os pais se tornam "amiguinhos" dos filhos, esquecem que educar é impor limites, e que amar não é sempre dizer sim. Ao protegerem seus filhos a qualquer custo, inclusive quando estão errados, contribuem diretamente para a desautorização do professor e, em muitos casos, alimentam um ambiente de violência psicológica — e até física — contra esses profissionais.
Essa inversão não apenas compromete a educação, como corrói os pilares da convivência social. O professor, desrespeitado, desmotivado e desprotegido, acaba por se afastar da missão de educar com paixão e firmeza. E sem professores respeitados, não há futuro digno para uma nação."
Metade do que ensinamos não é útil nem interessante, não sabemos a diferença entre educação e opressão, o direito à Educação é, na verdade, uma obrigação, não investimos na formação continuada dos professores e nem em recursos que enriqueçam a ESCOLA.
Nossa solução: retirar os celulares dos alunos.
“A cadeirinha do pensamento”
Aparentemente inofensiva, a cadeirinha do pensamento se apresenta como um recurso educativo. “Vai para lá e reflita sobre o que você fez!” — dizem, com a melhor das intenções. Mas o que será que realmente acontece na mente de uma criança sentada ali, sozinha, com olhos que ainda mal entendem o que fez de errado?
Em teoria, é um convite à introspecção. Na prática, é um pequeno palco para o sentimento de inadequação. A cadeirinha ensina, sim, mas o que ela ensina pode não ser o que esperamos. Ensina que errar é um ato vergonhoso, algo que precisa ser punido com o afastamento. Ensina que, em vez de buscar compreensão, é melhor temer a consequência.
E o que passa na cabecinha dela enquanto encara a parede? Talvez não seja arrependimento, mas uma raiva que não sabe como expressar. Uma criança isolada tende a imaginar coisas: “Por que sou sempre eu?”, “Isso é injusto”, “Quando eu puder, vou fazer diferente… ou pior.” Assim, a cadeirinha planta sementes: não de reflexão, mas de ressentimento.
O pior é que, ao ensinar o isolamento como resposta ao erro, a cadeirinha faz algo ainda mais profundo. Ela deixa a criança sozinha consigo mesma num momento em que mais precisa de conexão. A mensagem implícita é clara: “Quando você errar, ficará só.” Será que é isso que queremos?
Educar não é fácil. Ninguém nasce sabendo como lidar com as tempestades emocionais de uma criança. Às vezes, recorrer à cadeirinha parece ser a única opção para ganhar tempo, silenciar o caos. Mas talvez devêssemos questionar: a quem ela realmente beneficia? À criança ou ao adulto que não sabe o que fazer?
Talvez o erro da cadeirinha não seja apenas o castigo em si, mas a falta de diálogo que ela representa. E se, ao invés de apontar um lugar solitário para sentar, apontássemos para o nosso coração? “Senta aqui comigo. Vamos conversar.” Assim, ensinaríamos que errar faz parte do processo, que as emoções podem ser compreendidas e que, mesmo nos momentos difíceis, o amor e a empatia não precisam sair de cena.
Porque a verdade é que as crianças não precisam de cadeirinhas que as afastem; elas precisam de braços que as acolham.
✍🏼Sibéle Cristina Garcia
Poema: "Educação com Empatia"
Na sala de aula, onde tudo começa, Ensinar é mais do que matéria, é a alma que se expressa. Com empatia, a voz do professor é firme e acolhedora, E o aluno aprende, respeitando a sua própria história.
A educação não é só o que se vê nos livros, É saber ouvir, compreender, curar os vínculos. É entender que cada mente é um mundo a explorar, E que o bullying não pode jamais nos paralisar.
Mais que ensinar a ler, escrever ou somar, Devemos ensinar a respeitar, a se importar. A escola é um espaço de aprendizado e acolhimento, Onde todos têm voz, sem medo ou sofrimento.
Que o respeito seja o alicerce da educação, E a empatia, a chave para a transformação. Menos bullying, mais compreensão, Na educação, vamos cultivar a inclusão.
Porque a verdadeira aprendizagem começa no coração, E a escola deve ser um farol de respeito e de união.
Educar é ver pela perspectiva do aluno a possibilidade do aprender,
é sentir o que o aluno sente, quando ele não sabe a resposta a ser dada,
é conseguir entrar no mundo disperso do aluno no momento da aula,
é procurar entender o meio ao qual ele está inserido e que ele não traz em sua mochila, pois o que o professor ver é apenas as consequências deste, que se reproduz em dificuldades e muitas vezes é visto pela escola como incompetência.
Tentei falar com você, mas não sei por que você não quis me atender... Eu te procurei na sua casa, na rua e até mesmo na escola. Nenhum sinal de vida, nada. Será que foi embora pra outra galáxia? - Não. Estava acompanhado(a) em outra praça, de mãos dadas e novamente amando numa boa...
E eu aqui... Morrendo de saudades suas...
Novo sistema , nova forma de educar e aprender:
Ficar desaprovando, punindo pessoas que são ruins em matemática por exemplo, não resolve nada.Certamente a pessoa não tem interesse e dom nisso, mas com certeza gostam, se interessam e tem dom em outra matéria e deviam focar nisso os resultados seriam maravilhosos.
Liberdade é uma camisa que se veste até dos avessos
apertada, rasgada, furada, a minha não tem preço
Eu mereço aquela que a mim Deus entregou
mas sé um irmão está na pior a ele eu dou
sei que aqui qualquer um faria igual
quero ver gente de bem não do mal
pedreiro, faxineiro, motorista, despachante
Quem está cursando a faculdade se levante
para que este vento nos traga muitas
coisas boas e que nenhum dos pequeninos fique atoa
ir para escola na hora empinar pipa jogar bola
não ficar por aí pedindo esmola.
O PAÍS QUE EU QUERO PARA O FUTURO
O País que eu quero para o futuro
É onde os relógios não tenham ponteiros
Todos sejam poeta de alma
Onde os amores sejam inteiros
E a pressa tenha calma
O País que eu quero para o futuro
É onde a vidraça seja amiga da bola
Onde o talvez vire sim
Todo menino ganhe abraço da escola
E que não riam de mim por querer um País assim.
Revendo um recorte da história e refletindo um pouco, percebi que a maior mentira já contada sobre a educação no Brasil é: 'Na ditadura é que as escolas eram boas. Para ser admitido em escolas, os estudantes precisavam passar por uma prova. O ensino público era de boa qualidade'.
Pois bem, o problema é que na verdade, as escolas estavam evoluindo nas décadas de 60 até o início da de 70, por causa dos 'avanços' anteriores a essa época. É ingenuidade (ou esperteza demais) pensar que em tão pouco tempo, todo o ensino mudou, porque a ditadura se instaurou. É muito mais lógico, acreditar que foi um crescimento alcançado por décadas de esforço. O que a ditadura fez, a mando dos EUA e com o aval da imprensa (e da elite) Brasileira, foi acabar com o avanço da qualidade do ensino. Os maiores brasileiros do século passado foram presos, torturados e os que não conseguiram exílio foram mortos. Não foi o aumento do número de vagas que diminuiu a qualidade, mas sim o plano do capitalismo, em manter o Brasil como subdesenvolvido. Se nossas escolas, nossos educadores, nossos políticos honestos não tivessem sucumbido aos 24 anos de atraso extremo, poderíamos até não estar lá nos 90%, mas com certeza estaríamos muito melhor.
O gostoso sentimento de aprender
Leva-nos ao mundo encantado do eldorado,
Da performance, do bálsamo, do ébano.
O gostoso sentimento de aprender
Gera aprendizado mútuo, dual, racional,
Irracional, fracionário, totalitário,
Imprescindível, ameaçador, libertador, revolucionário.
O gostoso sentimento de aprender
Deixa-me faminto, curioso, ambicioso em aprender,
Faz viajar a milhas e milhas daqui! Ir mais além.
Se eu puder deixar algo, digo-te aprenda... aprenda...
Sempre... sempre... aprenda para o eterno sempre!
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