Cronicas de Pedro Bial para Despidida
Sinto falta daquele tempo em que domingo era o dia perfeito para se fazer crônicas, aquele mesmo tempo onde tudo rimava com maior requinte.
Para quem um dia se titulou como "O poeta dos sonhos", hoje desempregado dos versos por realidade, essa situação um tanto quanto ultrajante me deixar mais que inquieto, deixa-me pávido com esse real mundo capaz de destruir o mais imutável dos sonhos.
Poeticamente falando, seria quase impossível voltar aos úberes tempos de sonhador convicto, até porque já estou naquela fase onde começa a cair a ficha literalmente.
Sonhar é tão bom, mais ter ao achar que poderá se tornar realidade é melhor ainda e se pudesse eu ter o dom de volta ao tempo, aproveitaria mais, festejaria de menos e gozaria mais as oportunidades que me foram concedidas com tanto amor e ardor na peleja.
Não que me falte gratidão à cara, pelo contrário sempre fui grato a tudo e todos, por menor que tenha sido o ato. O fato é que faltou penhor e os excessos foram tantos, no final desdenhei o pouco que me restou.
Vontade de sonhar ainda me restou, porque nunca é tarde para tentar nem cedo demais para ser feito, duvide sempre do destino, poise só assim serás capaz de viver sem essa hesitação em tomar a decisão da sua vida.
Depois do primeiro, o último amor.
Hoje, enquanto lia algumas crônicas, me deparei com uma que me descreveu em especial, ‘’Meu primeiro amor’’ de Caio Geraldini Ferreira, pra quem ainda não leu, a crônica fala de um amor de infância, Sabe? Aquela paixão inocente de uma criança? Então. Quando li a crônica lembrei da minha infância, ah como era bom amar naquela época, imaginar você lá fazendo declarações de amor quando crescesse, imaginar você super feliz e namorando com a mulher da sua vida, imaginar você casando, enchendo a casa de filhos, enfim... Ai você cresce e vê o quanto é difícil ser feliz, crescer não é tão bom o quanto parecia, não é? As vezes nem é tão difícil ser feliz, mais sabe né, o ser humano tem que complicar tudo, tudo. Mas sei lá, no meu caso acho que a minha infelicidade não é só culpa minha, não é que eu seja totalmente infeliz, não é isso, eu sou feliz, tenho amigos, uma família linda, um emprego, enfim, mas com o amor, a com o amor eu sou um infeliz sim. A crônica do Caio, se resume em um garotinho apaixonado pela melhor amiga, e quando vai se declarar, ela se antecipa e revela pra ele que está apaixonada por um outro garoto, e é basicamente essa a minha situação, conheci uma garota a algum tempo, era só amizade, mais sabe, tipo melhores amigos? Então, Aconteceu que eu acabei me apaixonado por ela, eu fico feliz por isso, ela é linda, eu sempre a amei, mesmo antes só como amigo, sempre a admirei, e agente sempre brincou de que um dia vamos nos casar, talvez isso tenho alimentado um pouco meu sentimento. As vezes parece estranho eu sei, como eu vou chegar na minha melhor amiga e falar que quero ela como minha futura esposa? Não é como em um filme que ela vai responder que também sempre me amou e vamos ser felizes para sempre, eu sei que ela não sente o mesmo por mim, e é por isso que eu estou infeliz. Mas enfim, eu acredito em dois possíveis finais pra essa história, a primeira é que eu posso esquece - lá, sabe, na minha infância eu superei, eu cresci, e talvez eu ainda vou crescer mais e esquecer ela. E a segunda, a que eu oro todos os dias pra que aconteça, é que eu consiga conquistar o coração dela, que eu consiga mostrar pra ela o quanto eu a amo e mostrar que eu posso ser um melhor amigo que espera a melhor amigo no altar.
Crônicas do natal
Na Ceia de natal olhava a mesa passando a língua nos lábios como a dizer que delicia...., dia seguinte hora do almoço olhou aquela travessa cheia de guloseimas (peru, chester, pernil, tender etc..), sem resistência "fez" seu prato e pediu um refrigerante para acompanhamento. hora do jantar, se pôs novamente à mesa e lá estava aquela travessa novamente, velha conhecida não precisavam de apresentação. desconfiado fitou os olhos da mãe e falou: mamis, amanhã coloca só o pernil no almoço , na janta somente o chester e vai revezando até acabar, partiu para o sacrifício abocanhando cada pedaço com fúria, tentando acabar logo com as já não delicias que restaram da ceia do natal e que ainda persistiam na travessa. Eu, solidário e mais voraz dando-lhe razão nas colocações abocanhei um pedaço de chester, olhei cúmplice para seu irmão que se esforçava em fazer o mesmo, quem sabe no almoço de amanhã estaremos sorridentes com um belo bife a cavalo. fui...
Clichê
Há tempos longe da escrita, da produção de textos ou qualquer coisa do gênero – crônicas, contos, receita de bolo, poesia de uma linha só -, hoje resolvi sair da toca, resolvi dar fim ao longo jejum que também me incomodava. Por mais clichê que pareça ser (e quem disse haver mal em ser clichê?), hoje acordei com saudade da minha vida; acordei com saudade de um tempo em que a dinâmica dos fatos era menos feroz e parar para tomar um café com um amigo era algo deliciosamente bom. Em pequenos flashbacks da minha própria caminhada, consegui, no fundo da mente (o que abrandou minha alma), recordar de bons momentos vividos, de boas sensações experimentadas, de sentimentos belos e bacanas que norteiam e permeiam a nossa jornada e de quanto nesta jornada sorri. Tenho aprendido (às vezes à duras penas, confesso), que a magia dos pequenos gestos, do continuar a ser criança e o lado lúdico do viver são de extrema importância para nós, bálsamos renovadores de nós mesmos, que nos impulsionam, nos revigoram, nos elevam, nos fazem crescer. Acordei com uma vontade do novo, do mais, do melhor. Acordei repensando e reavaliando (adoramos fazer isso no fim do ano...) para então galgar, almejar, desejar. Penso que desejamos pouco, que sonhamos pouco, que nos preocupamos demais em empreender em detrimento do sonhar, do doce e irresponsavelmente sonhar. Caímos e recaímos na perigosa armadilha da metodologia, do pragmatismo, das fórmulas feitas, dos prazos, do tempo (que nós mesmos tornamos cada vez mais curto) e na busca incessante – e insana – por mais espaço e memória no grande HD que é a nossa vida, sem nos dar conta de que na maioria das vezes não precisamos de nada disso, momento em que o menos se faz mais, que o mero se torna grande e que a simplicidade pode, sim, ser uma bela orquestra, regida com prazer, deleite e muita satisfação.
Sim, que, nos rendamos ao gostoso clichê das promessas de final de ano, das dietas que sempre irão começar em uma segunda-feira qualquer, de mais uma vez jurar que vamos arrumar o guarda-roupa e suas gavetas e que vamos ver mais nossos amigos, fazer mais exercícios e parar de fumar.
Hoje acordei com uma velha – e saborosa – lembrança de uma música que não toca mais; acordei com a fina dor daquele beijo que deixei de dar e das tantas vezes que deixei de simplesmente dizer para alguém “eu te amo”... acordei sentindo falta dos braços que não mais irão abraçar e do sorriso, simples sorriso que muitas vezes – por orgulho, vaidade e até egoísmo – deixei de dar.
Hoje acordei com vontade de recomeçar, reconstruir e com a certeza, cristalina certeza, de que todos precisamos, de quando em quando, limpar o nosso HD. Ainda que isso pareça clichê.
"nossos pais"
Seus nomes nao figuram nas crônicas antigas
- eles viveram na humildade e em paz -
no entanto, posso acompanhar a sua história
desde os tempos mais distanciados.
Sim, foi aqui, neste velho país de ferro
que arrotearam o campo junto à riba do rio
e foram arrancar os minerais à mina.
Ignoravam a servidão e as boas maneiras,
viviam omo reis em suas próprias casas,
e se embebedavam por ocasião das festas.
Na primavera da vida, abraçavam donzelas,
e tomavam de uma para esposa fiel.
Temiam a Deus, honravam o soberano,
e morriam em silêncio, saciados de vida.
Nos moments de dor, de tentação,
eu penso em vós, meus pais, pedindo forças.
Bem soubestes guardar a vossa pobre herança,
por isso é que sorria às dádivas do destino;
e quando a ronda dos prazeres me convoca
meu pensamento se volta para o vosso pão frugal:
terei direito de reclamar algo melhor?
Como por um manancial me sinto refrescado
quando venço o desejo e me encontro aturdido,
com isso aprendo a recear mais os anseios da carne
que os encantos do mundo e mesmo que [os de] Satã.
Meus pais, eu vos revejo nos meus sonhos
e tenho o coração e alma entristecidos.
Como uma planta, sinto-me arrancado
da terra que me viu germinar e crescer:
seja como for eu vos abandonei.
Recolho os sons do outono e do verão
e lhes dou uma voz suave de canção.
Mas se em meu poema ressoa por acaso
um som de tempestade, a voz de uma cascata,
um pensamento viril e destemido,
se nele ouvimos cantar a cotovia
e vemos o luar sobre a landa deserta
ou se a floresta imensa em meu canto suspira,
é que, a gerações e gerações, em silêncio,
vós já o cantaste ao som das vossas achas,
junto à vossa carreta ou ao pé de uma charrua.
in: Canções de Amor e Canções dos Bosques. Trad. Ivo Barroso
Já entendi o teu olhar...
tuas desculpas,
tuas queixas, tuas enxaquecas crônicas...
já entendi o teu ar distante,
este sonhar de olhos abertos,
já vi tua mala pronta,
já decidiste só não sabes como falar;
não fala nada não, vai ser feliz...
mas saia sem que eu perceba,
detesto despedidas,
perco a voz, lacrimejo, faço cobrança,
alimento esperança...
mas não me ouça,
o tempo cura, o tempo é remédio,
O tempo curará meu tédio...
CORAGEM... AVANCE
Pr. Abilio Carlos dos Santos
“Não temas, não te desalentes” – I Crônicas 22.13.
O que é desalento? É falta de coragem para seguir em frente. A pessoa fica desanimada... Tudo que começa, não termina... Isso é desalento.
Você começou algo e não terminou? Meu amigo (a), Deus é fiel... Ele te capacitou para começar e te capacita para terminar o que começou... Você crê?
Vá em frente... Quantas pessoas desistem quando estão quase chegando... Falta coragem para continuar por causa das dificuldades e por causa do medo do desconhecido.
O Senhor diz para você agora: “Coragem... Avance!”.
Sucesso e uma semana de portas abertas para você.
NO BAU
ENTRE POEMAS E CRÔNICAS
VOU ABRINDO MEUS LIVROS
QUE TRAGO DENTRO DE MIM
DAS HISTÓRIAS DE MUITAS VIDAS
FICA ALI NUM CANTINHO
MEU BAÚ EMPOEIRADO
MEU FIÉL COMPANHEIRINHO
DENTRO DELE... QUASE TUDO
MEUS SONHOS ESPERANÇAS
ONDE COLEQUEI OS PEDAÇOS
DE TUDO QUE JÁ VIVI
NELE FALO DA VIDA DE FLORES
DAS VIDAS DE MUITAS VIDAS
NA FAMOSA ENTRELINHA
TU PODES VER TANTAS COISAS
ATÉ ESCUTAR MINHA ALMA
O MEU CORAÇÃO PALPITAR
AQUI EU FALO COM GRAÇA
DE TODAS AS NÃO DESGRAÇAS
EU DOU RISADA COM A VIDA
QUE ME LEVOU DE MANCINHO
NÃO ME DEIXOU SOZINHA
ME DA SEMPRE MUITAS HISTÓRIAS
DE AMORES QUE NÃO VIVI
DE OUTROS QUE NUNCA TIVE
DAS COISAS QUE EU NÃO FIZ
DO QUE FIZ E NÃO GOSTEI
DOS AMIGOS QUE ENCONTREI
DE OUTROS QUE NUNCA OS VI
DE TANTOS QUE JÁ SE FORAM
OUTROS NEM TÃO AMIGOS
MAS MEUS FIÉIS COMPANHEIROS
DAS NOITES DE MADRUGADA
SANDRA MELLO-FLOR
CRÔNICAS DE UMA EXISTÊNCIA
O mundo sorri enquanto meu sangue escorre. Todos cantam, mas meu choro se sobrepõe. Eles correm, eu só consigo rastejar. Não é culpa minha... talvez seja! A solidão é o castigo que determina o culpado? Então eu sou culpado. E quem me culpa? A verdade! E a verdade é que o medo se tornou maior que a esperança. O sonho se tornou maior que o desejo. A dor afugentou minha coragem. A saudade tornou o tempo maior. Tempo esse que nem era grande, mas se fez eterno... por que você se foi! E se foi por quê? Por que você? Não sei dizer... não posso dizer. Caprichos da vida que leva e que traz, que dá e que tira, que faz e desfaz. Talvez o acaso que se fez pleno, Por que em certeza responde o incerto. Mesmo o tudo nada me responde, no entanto o nada é a resposta mais certa para tudo. E o que fazer com essa certeza insana de saber que estou fadado à solidão? Como curar uma ferida invisível que insiste em manter rasgado o coração? Esse coração que já nem me pertence e que é regido pelo som melancólico de uma melodia desconhecida, que ecoa pelos pensamentos e desafina cada segundo da minha existência. Há remédio para essa loucura? Estarei tão perdido
no tempo – naquele tempo – que talvez já nem tenha mais salvação? Sinto que as palavras
mais propícias afim de descrever o que sinto, ainda não foram inventadas. Sinto que a única canção que conta em detalhes toda a minha dor, ainda não foi composta. Sinto que a ajuda da
qual disponho... realmente nem sabe que pode me ajudar - se é que alguém pode me ajudar. Estou cansado. Finalmente percebi que não posso – ainda que queira – continuar travando esta batalha. Minhas forças – que já eram escassas – acabaram de se exaurir. Eu não tenho mais por quês... não tenho mais motivos... eu não tenho nada... por que eu não tenho você.
Qual é o sentido? Qual é a lógica? Não há um sentido lógico. Não há lógica que faça sentido... a única pessoa que eu realmente amei pertence a outro mundo... talvez nunca mais a veja. E é isso o que sou... isso é o que me tornei. Um andarilho que vaga sem rumo nem direção na tortuosa estrada da vida. Um capitão impotente que observa o seu navio à deriva da fúria do mar durante a mais intensa das tempestades. Uma folha... que plana ao acaso tal qual a vontade dos ventos. Eu tenho escolha? Não! Eu tive escolha. Eu escolhi o caminho certo... antes tivesse escolhido o errado. Mas agora é tarde! Não adianta chorar, não adianta se lamentar, não adianta tentar retroceder e nem tampouco se adiantar. O tempo é esse! A hora é essa! Viver é sofrer! No passado eu não existia... no futuro, eu deixarei de existir... então se eu quero viver que seja hoje... que seja agora! Mas a pergunta é... eu quero viver??? A única resposta que eu tenho encontrado é... que ainda que sem motivos... ainda que sem porquês... eu devo viver. Eu devo viver!!!
O casamento da noite com o dia.( Crônicas)
Por Veloso
Toca, lá da capela
o suave tinido de um sino
do flanco de certa colina,
Anunciando o encontro ocaso
Do apaixonado "Dia"menino
E da Noite, também menina
Os convidados vão se chegando
Pássaros da revoada
Vão se acentuando em galhos
Pequenos sobreviventes
Vindo de todos os lados
Fauna e Flora em sintonia
Para verem o espetáculo
O casamento do ano
Que acontece todos os dias
Eis que chega a noiva
Nm belo vestido de estrelas
e usando uma jóia "lua"
E num mixto de alegria e tristeza
Pois há de ser um minuto
O encontro tão esperado
O Dia lhe abraça então
Com toda delicadeza
A Noite diz: eu sou tua
Ali o amor acontece
E antes que todos percebam,
Vai se o Dia com destreza
Deixando sua amada
na companhia da lua.
Chora baixinho agora
a Noite na madrugada
pela saudade deixada
Do seu amado esposo.
Lágrimas de sereno
vão se formando enfim
Pequenas gotas de orvalho
Se desprendendo assim
Irrigando o assoalho
Que fértil vai brotando
No ciclo do cio da terra
E quando a noite se encerra
Como já era esperado
Com o chegar do alvorecer
Vai se despindo a Noite
do seu vestido estrelado
Pra de novo se encontrar com o dia
Deixando na "Aurora"
o perfume , a magia
E num gesto sagrado
Num beijo demorado
ela vai se despedindo
de seu Dia amado.
Crônicas de um Espelho Meu
Besteiras fantásticas,
Asneiras primorosas,
Acidentalmente enfeitadas,
Enfeitiçadas, frondosas.
Nas Crônicas de um Espelho Meu,
Bobeiras de uma comédia trágica.
Nas Crônicas de um Espelho Meu,
Bobagens de uma tragédia mágica.
Com a delicadeza de princesas frágeis,
O atributo mor foi o olhar carente,
Mas pro viés dos bárbaros e obscenos,
A feiticeira má, sempre será, mais atraente.
Nas Crônicas de um Espelho Meu,
Bobeiras de uma piada trágica.
Nas Crônicas de um Espelho Meu,
Bobagens de uma anedota mágica.
Adorada Bruxa que nunca será minha,
Deixe-me ser seu servo,
Deixe-me amar em vão.
Deixe-me amar o engano,
Aceitemos a peso profano
De nossa esdrúxula relação.
Nas Crônicas de um Espelho Meu,
Bobeiras de uma comédia trágica.
Nas Crônicas de um Espelho Meu,
Bobagens de uma tragédia mágica.
Nas Crônicas de um Espelho Meu,
Deixe-me amar o engano,
Deixe-me amá-la em vão.
Consultando a consciência
Porque?
Eu escrevo poesias, frases e crônicas.
Coloco gente, Sentimentos e diretrizes.
Não sou eu a espada da justiça.
Mas estou a ferir alguns narizes.
E eu?
Bem.
Demorei tanto tempo para perceber.
Que falho diariamente com meu próximo.
Não reconheço meu pecado.
Até que confesso.
A Deus eu peço.
Mas a morte da paz é viva.
Sacode minha mente.
Mostra me toda minha covardia.
Deveras um medo anormal.
Aceitar que tire meu sono.
Eu bebi uma temperada.
Da inconsciência.
Da vaidade.
Da intransigência.
Se faço cobrança de mim.
Porque a esperança grita.
Do conserto.
Do resgate.
Do que posso contribuir.
Meus filhos e meus irmãos que sejam.
Mão de obra barata.
Mas no peito e no jeito ninguém mata.
O orgulho sagaz da integridade.
Uma riqueza de caráter.
Onde a voz terá liberdade.
De não se por escravo.
Vejo esse retrato.
Pois onde se caminhou e não viu.
Escasso está a consciência do Brasil.
Giovane Silva Santos
RECITADOR Em Crônicas
— Tudo bem eu tô aqui, eu vou te ouvir. foi isso que eu disse a ela, por causa do sem noção que ela amava tanto. Vai entender o porquê dele fazê-la sofrer, era tão Linda, transbordava doçura e sentimentos raros. Eu não teria a audácia, quase que um pecado tirá-la uma lágrima. Ela veio até a mim pedir Abrigo, e eu claro à dei. A final era o papel que eu prestava, mas te confesso que com ela era diferente, ao contrário de outros casos eu queria ela para mim, queria desfazer todo seu sofrimento, fui paciente todas a vezes que ela ia sorrindo pra ele e voltava cabisbaixa até a mim... e lá estava eu outra vez...
— Tudo bem eu tô aqui, eu vou te ouvir. Eu me esforçava todas as vezes pra não dizer o clichê de conversas passadas no ituito de fazer essa moça cair na real, e esquecê-lo. Dizia algo como :
— Você tinha uma vida antes dele, não tinha? Então, volte a tê-la, tua felicidade não está sobre dependência de ninguém. Não adiantaria eu lhe dar milhares de conselhos aqui, só depende de você, se permite respirar novos ares. Mas com a vontade de dizer, 'Se permite me respirar'.
Por fim ela sempre agradecia o ombro amigo, por eu sempre está aqui, quando precisava, era assim que ela sempre me denominava, Amigo. E quando uma mulher coloca a palavra 'Amigo' no final de cada frase, isso meio que faz a gente se sentir privado a isso, a não ter liberdade de conquistar algo além. Então me calei sobre mim todas as vezes, manti o personagem e não me expus sentimentalmente e ficaram no ar milhares de palavras não ditas. Porque o cara legal fica na Friend Zone (Zona de Amigo).
Pequeno conto sobre contar contos
Contador de histórias, narrativas, crônicas, contos, recontos, relatos, porandubas, gestas, gamelas, percursos, enredos, fatos, piadas, historietas, anedotas, suscetibilidades, melindres, perplexidades, sentimentos, aborrecimentos, gostos, tramas, teias, intrigas, entrechos, fabulas, romances, troços, urdiduras, alegretes, invenções...
Contador de HistóriAS
O Pacifista
(Participação Crônicas de Malexandres)
Paz éo que eu preciso nesse momento um dia calmo onde eu possa colocar a bagunça da minha mente em ordem, imagine que eu acalmei algumas tretas porisso não posso deixar que acordem
Vi a paz através da vela branca acesa e ali os joelhos se dobram eu sei que Deus me ouve, há vinte minutos clamando contando a ele oque houve, se não ficou claro é porque ainda não tentei te iluminar
Pra pedir a paz mundial primeiro todos devem encontrar a paz interna, pra se iluminar todos devem ter fé isso é como a pilha da lanterna
Andei jogando verde pra colher maduro mas percebi o quanto esse terreno é seco a paz não brotou, sonhos a deriva que o vento levou
Um sorriso em minha direção séria ideal, alguém se orgulhando de mim séria legal
Mas não quero viver assim eu quero a paz sem pagar um alto preço, em paz quero estar com rua e endereço
Mas estar vivo éo melhor recomeço eu estou de olho no horizonte, além das montanhas tem um paraiso com água da fonte
É pra lá que vou e ancorar meus sonhos nas minhas atitudes e ver a paz nascendo, vou tomar cuidado pra ela continuar vivendo
A paz de um pacífico se estende continue firme não caia agora, hey tem um mundo te esperando lá fora
Malexandres:
Firme estou!
Não carrego uma arma
Eu carrego a minha alma
Cá dentro, no peito e saio fora
Por uma vida afora
Entre as estrelas
Porque é lá onde eu vejo
Paz
Entre as estrelas eu vejo
Paz
Entre as estrelas eu invejo
A paz!
Invejo porque aqui não vejo
Paz é harmonia entre almas
Mas aqui usam armas
Usam armas sem alma
Paz aqui eu não vejo
Vejo no céu e invejo
Entre as estrelas há paz
Por isso há brilho lá
Não cá
Por isso é bonito lá
Não cá
Há harmonia lá
Não cá, entre essas almas má.
“A paz está na harmonia das almas”
Vamos purificar as almas
Vamos largar as armas
Vamos abraçar a paz
Vamos imitar o céu
Vamos brilhar como as estrelas.
Minhas Crônicas:
Certa vez, conheci uma mulher muito bonita e bacana, discreta e de bons tratos, que se casou com um cara aparentemente bonito e chique, de boa fala, o qual era metido a bom de sela, um tanto 171 (estelionatário) que se achava o dono do mundo.
Na rua por onde passava ele cumprimentava todo mundo com aquela voz imponente e chamativa, com um sorriso fácil e atraente, porém, gostava de tomar umas cervejinhas no boteco da esquina, e, ao chegar em casa, tratava mal a sua esposa e filhos, os quais até se escondiam debaixo da cama para não apanhar mais e mais.
Até que um dia, aquela mulher calada e honesta, resolveu ir às forras dos maus tratos sofridos, e, quando o seu marido quis levá-la para a cama, ela ergueu a fala e gritou com o dedo em rispe, soltando os cachorros desaguou: Não quero e nem preciso de você mais prá nada, o que assustou o indigitado marido que de inopino replicou: Nem para fazer amor?... E a mulher decidida respondeu-lhe: Nem prá isso nem prá nada! Já tenho alguém bem melhor do que você e se quer saber, já estou de malas prontas para ir embora agora desta casa e levar comigo também os nossos filhos que estão cansados de apanhar e de te ver bêbado todos os dias! Se quer mais, tchau! Fui!!!
O desejo
Nos últimos dias me bateu um desejo de voltar a escrever as minhas crônicas. Transformar alguns “rabiscos digitados” no computador em escritos que abordam um pouco sobre o meu pensar e agir diante do que capto da realidade.
Com o passar do tempo me veio uma série de temas, como por exemplo: amor, perdão, paciência, angústia, liberdade, solidariedade, fé, sabedoria, filosofia. Porém, decidi simplesmente escrever, não com o sangue como direcionaria o filósofo alemão Nietzsche, mas com sensibilidade.
Então, como começar se não tenho um assunto específico?
Vamos lá! (...)
Pensando! Pensando!
No instante que penso, veio em minha mente o Rubem Alves, que tentava descobrir em uma de suas obras o pensamento que ele pensava quando se estava pensando. Parece loucura, não é?
Mas o que virá ser a loucura? Se não essa vontade infinita de ser o que a nossa mente nos possibilita sermos com os nossos sonhos, fantasias, desejos...
O que virá ser o pensamento? Se não vontade infinita de voar sem sair do lugar como cantarolava a banda Cidade Negra!?
Aí estou eu! Escrevendo sobre o pensamento, a vontade, a loucura e o desejo.
Mas... Voltando a Nietzsche, o que significa escrever com o seu próprio sangue? Talvez, pensar com a sua própria alma? Expor com sensibilidade, o seu amor por algo ou alguém?
Deixo algumas perguntas para servir de alicerce para novas possibilidades ou novas viagens... Encare essas indagações como uma espécie de caminhada infinita que só termina quando quiseres parar de fluir as suas próprias potencialidades.
Logo, o infinito aqui, quem vai determinar o que é, e será, é você, leitor.
DIZENDO A VERDADE
Porém o Senhor lhes enviou profetas […] mas eles não deram ouvidos. —2 Crônicas 24:19
O livro O Sol é Para Todos, foi escrito por Atticus Finch, um advogado respeitado de uma pequena cidade do sul dos Estados Unidos, nos anos 30, durante o período de segregação racial. Quando ele decide defender o caso de um negro inocente contra dois brancos desonestos, ele sabe que enfrentará o terrível preconceito do grupo de jurados. No entanto, sua consciência o impele a dizer a verdade com ousadia, mesmo diante de oposição.
Os profetas do Antigo Testamento muitas vezes eram enviados para pregar a verdade a pessoas inflexíveis. “Porém o Senhor lhes enviou profetas para os reconduzir a si; estes profetas testemunharam contra eles, mas eles não deram ouvidos” (2 Crônicas 24:19). A sua mensagem geralmente resultava em perseguição e algumas vezes até mesmo em morte (Hebreus 11:32-38).
Durante o ministério de Cristo na terra, a Sua mensagem também causou forte oposição. (Lucas 4:21-30). Ainda assim, na soberania de Deus, o terrível erro judicial que sentenciou Jesus a morrer na cruz comprou a nossa redenção.
Agora como representantes do Cristo ressurreto neste mundo, devemos promover a reconciliação, a justiça e a integridade (Miquéias 6:8; 2 Coríntios 5:18-21). E para promovê-lo é necessário dizer a verdade mesmo diante de oposição. Esta é a tarefa de todo cristão até aquele dia, quando Cristo fizer justiça (Apocalipse 20:11-15). —HDF
É melhor dizer a verdade e enfrentar rejeição, do que escondê-la só para ser aceito. Dennis Fisher
Quem é o dono da sua casa?
Tudo o que está no céu e na terra é Seu. -
1 Crônicas 29:11
Escritura de hoje : 1 Crônicas 29: 10-15
Minha esposa e eu compramos nossa primeira casa quando nos mudamos para Grand Rapids, Michigan. Durante meus anos no pastorado, sempre havia sido oferecido um presbitério. Lembro-me da sensação quando assinei uma hipoteca de 30 anos. Parecia que eu estava me comprometendo com uma vida inteira de dívidas.
Outro pensamento tomou conta de mim recentemente - nunca vou ser dono de minha casa, mesmo quando a hipoteca é paga. Veja bem, Deus é o verdadeiro detentor do título. Tudo pertence a ele.
Essas reflexões levantam uma questão vital em nossa cultura altamente materialista. Nós, como cristãos, devemos reconhecer que Deus é o legítimo dono de nossos bens, ou eles serão uma causa de frustração. Nossa atitude será refletida no que lhes acontece. Um entalhe na para-choque do nosso carro novo, por exemplo, pode nos deixar fora de forma. Um derramamento de café nos móveis pode manchar nossa atitude. Um roubo pode facilmente nos roubar a paz.
Precisamos renunciar aos direitos de propriedade e levar a sério nossas responsabilidades de mordomia. Isso não significa adotar uma atitude casual e inútil em relação às coisas materiais. Em nossos corações, devemos fazer uma transferência de nossos bens para Deus e, em seguida, lembrar-nos de quem realmente os possui (1 Crônicas 29:11). Isso nos ajudará a usar as coisas com sabedoria, segurá-las com leveza e aproveitá-las plenamente.
Refletir e orar
Deus possui o ouro em todas as minas,
o gado nas colinas,
e em sua graça soberana, ele dá
conforme a sua vontade. -D. De Haan
A verdadeira medida de nossa riqueza é o tesouro que temos no céu. Dennis J. DeHaan
Quem é Jabez?
Jabez foi mais honrado que seus irmãos. -
1 Crônicas 4: 9
Escritura de hoje : 1 Crônicas 4: 9-10
As celebrações do Ano Novo Chinês são divertidas para as crianças. Quando parentes e amigos se reúnem, é costume que os adultos entreguem às crianças pequenos envelopes vermelhos contendo somas de dinheiro. As crianças costumam abrir seus pacotes apenas para receber o dinheiro, e seus pais precisam lembrá-los de que o doador é mais importante que o presente.
Da mesma forma, quando estudamos a oração de Jabez em 1 Crônicas 4: 9-10, é importante lembrar que o Doador, o Senhor, é mais importante que o presente. Se nos concentrarmos apenas no pedido de Jabez, pode ser fácil cometer o erro de transformá-lo em uma fórmula para obter o que queremos de Deus.
Não sabemos muito sobre Jabez, exceto que sua mãe deu a ele um nome que soa como a palavra hebraica para "angústia" ou "dor". Também nos dizem que quando ele cresceu, "Jabez era mais honroso que o seu". irmãos. "
O que tornou Jabez "mais honrado"? Com base em sua oração, podemos assumir que ele levou a sério seu relacionamento com Deus. Não havia mágica nas palavras de sua oração. Antes, ele sabia que Deus é o doador de todas as coisas. Jabez foi honrado, creio, porque ele honrou o Senhor.
Nossa oração hoje deve ser imitar o caráter de Jabez, que viveu para agradar a Deus.
Refletir e orar
Não podemos presumir saber o que é melhor
Quando começamos a orar;
Portanto, devemos perguntar: "O que honra a Deus?"
E busque Sua vontade e caminho. —Sper
O propósito da oração não é conseguir o que queremos, mas tornar-se o que Deus quer. Albert Lee
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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