Cronicas de Pedro Bial para Despidida
Ao som do...
Clareira na plantação...
A lona embuça o que
a lua ilumina,
e nem vejo solidão.
Um som,
triângulo, zabumba, sanfona e violão.
É baião!...
eita, São joão !
multidão.
Dança morena,
pra tirar a poeira do chão.
Dança galega
para enloquecer esse peão,
eita!
São João !
Somos todos filósofos quando a dor não nos pertence.
Somos todos guerreiros quando a ferida está no outro.
É fácil dizer "aguenta" quando não somos nós a sangrar.
É fácil aconselhar "segue em frente" quando não somos nós a arrastar os pés.
É assim que sobrevivemos: criamos distância.
Tratamos o sofrimento como um conceito, uma teoria,
um problema matemático que se resolve com meia dúzia de palavras ocas:
"O tempo cura tudo."
"Vai passar."
Ninguém quer saber do tempo quando o peito aperta,
quando a angústia sufoca,
quando a noite não traz descanso.
O mais perverso é que, muitas vezes, sobrevivemos porque os outros fingem que a dor é domável.
Porque alguém nos diz que há um amanhã.
Nós não acreditamos; mas a mentira pode salvar.
Um dia, a dor pode mesmo começar a doer menos.
Deve ser isso a esperança.
Se Deus me desse tudo,
seria eu um
conquistador?
Se a vida me desse
tudo, seria eu um
lutador?
Se tu não existisses
seria eu um sonhador?
Se as dificuldades não
existissem, seria eu um
vitorioso?
A beleza é um mero
reflexo do nosso ser
íntimo
As nossas palavras
sombra do q temos cá
dentro
Só aprendi a sonhar,
quando descobri, q é
possível amar.
Se Deus me desse tudo,
seria eu um
conquistador?
Se a vida me desse
tudo, seria eu um
lutador?
Se tu não existisses
seria eu um sonhador?
Se as dificuldades não
me atribulassem, seria eu um
vitorioso?
A beleza é um mero
reflexo do nosso ser
íntimo
As nossas palavras
sombra do q temos cá
dentro
Só aprendi a valorizar, quando perdi
Só aprendi a estimar, quando conquistei
Só aprendi a sonhar,
quando descobri, q é
possível amar.
Se Deus me desse tudo,
seria eu um
conquistador?
Se a vida me desse
tudo, seria eu um
lutador?
Se tu não existisses
seria eu um sonhador?
Se as dificuldades não
me atribulassem, seria eu um
vitorioso?
A beleza é um mero
reflexo do nosso ser
íntimo
As nossas palavras
sombra do q temos cá
dentro
Só aprendi a estimar, quando conquistei
Só aprendi a sonhar,
quando descobri, q é
possível amar.
A. impossibilidade de participar de todas as combinações em desenvolvimento a qualquer instante numa grande cidade tem sido uma das dores de minha vida. Sofro como se sentisse em mim, como se houvesse em mim uma capacidade desmesurada de agir. Entretanto, na parte de ação que a vida me reserva, muitas vezes me abstenho e outras me confundo. […] A ideia de que diariamente, a cada hora, a cada minuto e em cada lugar se realizam milhares de ações que me teriam profundamente interessado, de que eu certamente deveria tomar conhecimento e que entretanto jamais me serão comunicadas — basta para tirar o sabor a todas as perspectivas de ação que encontro à minha frente. O pouco que eu pudesse obter não compensaria jamais esse infinito perdido. Nem me consola o pensamento de que, entrando na confrontação simultânea de tantos acontecimentos, eu não pudesse sequer registrá-los, quanto mais dirigi-los à minha maneira ou mesmo tomar de cada um o aspecto singular, o tom e o desenho próprios, uma porção, mínima que fosse, de sua peculiar substância.
É curioso, a alegria não é um sentimento nem uma atmosfera de vida nada criadora. Eu só sei criar na dor e na tristeza, mesmo que as coisas que resultem sejam alegres. Não me considero uma pessoa negativa, quer dizer, eu não deprimo o ser humano. É por isso que acho que estou vivendo num movimento de equilibrio infecundo do qual estou tentando me libertar. O paradigma máximo para mim seria: a calma no seio da paixão. Mas realmente não sei se é um ideal humanamente atingível.
E é então que esqueço de tudo e vou olhar nos olhos de minha bem-amada como se nunca tivesse visto antes. É ela, Deus do céu, é ela! Como a encontrei, não sei. Como chegou até aqui, não vi. Mas é ela, eu sei que é ela porque há um rastro de luz quando ela passa; e quando ela me abre os braços eu me crucifico neles banhado em lágrimas de ternura; e sei que mataria friamente quem quer que lhe causasse dano; e gostaria que morrêssemos juntos e fôssemos enterrados de mãos dadas, e nossos olhos indecomponíveis ficassem para sempre abertos mirando muito além das estrelas.
Data daí a opinião particular que tenho do canapé. Ele faz aliar a intimidade e o decoro, e mostra a casa toda sem sair da sala. Dois homens sentados nele podem debater o destino de um império, e duas mulheres a graça de um vestido; mas, um homem e uma mulher só por aberração das leis naturais dirão outra coisa que não seja de si mesmos.
A influência exercida sobre a nossa alma, pelos diferentes lugares, é uma coisa digna de observação. Se a melancolia nos conquista infalivelmente quando estamos à beira das águas, uma outra lei da nossa natureza impressionante faz com que, nas montanhas, os nossos sentimentos se purifiquem: ali a paixão ganha em profundidade o que parece perder em vivacidade.
Mas para isso precisaria de um gênio criador, porque teria de carregar o homem de qualquer coisa, da mesma maneira que eu o carrego de uma inclinação para o mar que fará dele construtor de navios. Só assim cresceria essa árvore que depois se iria diversificando. E ele havia de pedir de novo a canção triste.
Aprendi muito cedo que o sonho é mais que a realidade. No sonho, o cruel se desfaz com a mudança de foco. É simples. É só deixar de pensar. Se a paixão não convém é só trocar a cara. Fácil de resolver. A imaginação permite retoques, mudanças constantes. De Belo Horizonte a Paris eu levo um segundo. Não pago passagem, nem tenho problema com excesso de bagagem. Eu vou leve. Esqueço as roupas, Volto pra buscar. Troco a cena. Mudo o clima. Faço vir a chuva pra dormir logo. Invoco o sol para o meu mergulho e imagino a neve para amenizar o calor. Acendo lareiras nas noites frias; encontro a promissória perdida; ganho na loteria, e divido o prêmio com os pobres. Na angústia, adio a decisão. Na agonia, antecipo o fim. Na alegria, prolongo o início.
Me sinto só
Mas quem é que nunca se sentiu assim
Procurando um caminho pra seguir,
Uma direção - respostas
Um minuto para o fim do mundo,
Toda sua vida em 60 segundos
Uma volta no ponteiro do relógio pra viver
O tempo corre contra mim
Sempre foi assim e sempre vai ser
Vivendo apenas pra vencer a falta que me faz você
De olhos fechados eu tento esconder a dor agora
Por favor entenda eu preciso ir embora porque
Quando estou com você
Sinto meu mundo acabar,
Perco o chão sob os meus pés
Me falta o ar pra respirar
E só de pensar em te perder por um segundo,
Eu sei que isso é o fim do mundo
Volto o relógio para trás tentando adiar o fim,
Tentando esconder o medo de te perder quando me sinto assim
De olhos fechados eu tento enganar meu coração
Fugir pra outro lugar em uma outra direção porque
Quando estou com você
Sinto meu mundo acabar
Perco o chão sob os meus pés
Me falta o ar pra respirar
E só de pensar em te perder por um segundo
Eu sei que isso é o fim do mundo(Bis)
Eu sei que isso é o fim do mundo
Eu sei que isso é o fim
Eu sei que isso é o fim
Eu sei que isso é o fim do mundo!
sus ojos.
Esos ojos color miel. Me pregunto ¿qué se oculta esa mirada dulce a la vez intenso. Pero no es una dulzura totalmente dulce. Hay algo más, profundamente perdido. Mirada que devora lentamente. Una mirada que muestra cómo puede ser buena y cruel al mismo tiempo una mezcla de seguro! Una mirada penetrante capaz de desentrañar todos sus secretos y oscuros. Y también toda belleza oculta! ¿Cómo es esto posible? Que decir cuando ves la vida con la sutileza de una hoja caída en el piso!! Todo se vuelve claro y fácil! Sus ojos un enigma sin fin! (Jessica Silva de Mello).
será que quando eu voltar, vou poder te encontrar?
tenho sonhado com o encontro do nosso olhar
desde aquele dia, naquele lugar.
mas afinal, você é o meu encontro final?
tenho tido essa dúvida em minha mente
apesar de querer que seja diferente
de todas aqueles outras vezes
se o destino existe, a resposta pode ser essa
se histórias são escritas, você é a minha página descrita
se o final é incerto, você vai ser o certo.
será que sou louca de pensar tanto em você?
alguém que só vi uma vez, querendo tanto ou não
mas se linhas existem, estamos traçadas na mesma chegada
então, na próxima chegue perto de mim
perto suficientemente do meu coração
perto da minha alma, na extremidade mais profunda.
- O que você está sentindo nesse exato momento?
- Eu sinto que tudo que me assombra faz parte de mim, que eu sou a minha própria sombra.
- Então, acabares de falar-me que você mesma és o problema?
- Não - Eu te falei que eu mesma construí quem eu sou agora. Posso ser uma muralha, mas também os soldados que irão destrui-lá quando invadirem.
Pessoa insegura: não sai muito, é introvertida, apenas pessoas íntimas conhecem o calor dela e pelas pessoas a volta é alguém ingênua.
Pessoa confusa: sai quase todo dia, extrovertida, todos gostam, sonho da maioria das pessoas e todo mundo sabe que ela é alguém legal, ela é insegura porque a pessoa confusa sempre está distante e se divertindo e não pode acompanhar ela pras aventuras e como é alguém assim tem inseguranças de perder por outro alguém mais interessante.
Ela é confusa porque ama a pessoa insegura, mas também não quer deixar de viver a vida por outra pessoa e quer que a pessoa insegura viva com ela, mas ela não pode por causa de transtornos, a família e vai estudar em outro lugar.
Mas a questão é: mesmo gostando de você, no momento não podemos ficar juntas, mas se eu não te dizer nada tenho medo de te perder. Você é o amor da minha vida, ou o amor pra minha vida? Essas confusões corroem minha mente, e você mesma disse que não daríamos certo.
De qualquer maneira quero que seja feliz, mas por favor não esqueça o que tivemos, não me esqueça.
Eu vejo escrever sobre você mais do que pensei que faria isso, você fica 24 horas na minha mente.
Eu queria te contar o quanto eu amo os seus olhos e o quanto eu amo o brilho que eles tem quando você olha pra mim, eu vejo estrelas neles, e eu amo os seus cachos.
Caso um dia você leia isso, eu quero que saiba que eu te amo, te amei e sempre vou te amar. Você é a que preenche o espaço que tem no meu coração.
Eu tenho tantos sentimentos por você, e eu tenho tentando entender do porque deles a tanto tempo.
Achilles - Não estou interessado em discutir filosofia, parece difícil.
Andrômeda - Posso dizer que belo é alma, não meramente material.
Achilles - Tudo bem, respeito sua opinião.
Andrômeda - Então, não acreditas em meu amor por você?
Achilles - Você sabe o que penso sobre amor.
Andrômeda - Não acreditar que o amo, é o mesmo que dizer que não sou sábia o bastante para administrar tal abismo.
Achilles - Você é sábia, sim, mas nós nunca vivemos a sabedoria de amarmos um ao outro, você sabe.
Andrômeda - Isso, pois você evita o sentimento, teme que alguém possa desejar-te de verdade. O amei, o amo, e o desejo, mas você não acredita em minhas esferas, o que eu poderia fazer?
Achilles - Cyceru me ensinou que homens sábios não se casam.
Andrômeda - Desde quando você tens o desejo de se tornar sábio? Achei que isso fossem para os homens feios.
Achilles - Tudo bem, nunca me considerei belo.
Andrômeda - Então tu és o homem mais cego vivo.
Achilles - Estranho, achei que eu estivesse morto.
Andrômeda - Não, você ainda vive em mim.
A traição em um relacionamento amoroso Pode até haver perdão, mas
nunca vai esquecer. Nunca mais será a mesma coisa. E não tente se
enganar, tudo isso é fato. Por mais que você veja um arrependimento
sincero, e realmente eu acredito que exista, a flecha atirada não volta
atrás.
Ano Novo
Comemorar a virada do ano é ter a chance de um recomeço.
É refletir os erros do passado para buscar os acertos.
É dar aquele abraço que foi adiado.
É dizer o te amo que ficou embargado.
É ficar feliz pela alegria do outro.
É dar apoio sem pensar em retorno.
É virar a página e escrever um novo capítulo da vida, com humildade, dedicação e disciplina.
É compreender que apesar de todos os desafios, tristezas e medos, tudo fica mais fácil quando estamos com a nossa família.
Feliz 2025!
