Cronicas de Pedro Bial para Despidida
EU SOU BRASIL
EU TENHO TUDO MAS NÃO SOU NADA......
NA EDUCAÇÃO MINHA REDAÇÃO É SOBRE BALA..
QUEM ME DA AULA NÃO TEM DINHEIRO PARA VIVER....
TENHO MEUS DIREITOS QUE DIZEM SER LEI, MAS EU NÃO SEI LER....
SE EU FOR PARA RUA PARA LUTAR, OS HOMENS VÃO ME PEGAR.....
NO BRASIL DA MINORIA É UMA RIQUEZA, O BRASIL DA ALEGRIA ESTÁ UM POBREZA
NA AREIA TENHO MEDO DE MORRER, NA MONTANHA SÓ SOBREVIVE QUEM SE RENDER...
DE QUATRO EM QUATRO ANOS EU POSSO ESCOLHER, MAS É UM MOMENTO QUE PODE RENDER PARA EU COMER....
EU SOU BRASIL, TEMOS TUDO MAS NÃO SOU NADA...
OUÇO O PROGRESSO MAS NÃO VEJO O QUE EU PEÇO
A PAZ INVADE MEU CORAÇÃO, MAS A BRIGA ESTÁ NA MINHA BARRIGA..
A LEI DA RUA É FERRO E FOGO SE PEÇO UM POUCO SOU UM LOUCO....
A LEI DO POVO É MUITO POUCO....
MENOS UM PÃO, MAIS UMA ARMA NA MÃO.....
PAGO PARA SEREM E NUNCA SOU.... REZO PARA TER....E LUTO PARA SOBREVIVER....EU NÃO SEI FAZER, MAS DIZEM QUE EU TENHO PODER....
EU SOU BRASIL....
Não entendo porque as pessoas tem tanto medo da morte se ela vai chegar pra todos (sem exceção). Precisamos aproveitar a nossa existência para fazer o bem, para amar e ser feliz sem desperdiçar tempo afinal não sabemos quando a nossa missão vai terminar. E quando a
Morte chegar devemos estar preparados, sem deixar nada pendente, sem ter magoa no coração. Então vamos amar, doar, fazer o bem, inundar o mundo com amor e felicidade, deixar nossa marca no mundo porque amanhã poderemos não mais estar aqui pra fazer isso.
Imagino tua nudez
E creio ser como o sol
Suave como frescor de manhã serena
Um baile nas nuvens
Devorando lentamente meu mar
Amanhecendo meu corpo
Pensar-te entre meus braços
Dançando
Logo desperto
No silencio das minhas noites
Murmurando versos sem rimas
Palavras que a alma escuta
Respirando tua energia
Adormecendo minha carne
Sigo sonhando
Desnuda como as manhãs de primavera
Esperando ser verão
Sabe qual é o problema das pessoas?
Elas sempre tentam estragar nossos sonhos, nossas vontades, fazer com que deixemos de acreditar nas coisas que acreditamos que possam acontecer. O que não podemos é nos deixar levar por elas porque nossos sonhos são nossos, exclusivamente nossos. Vamos compartilhar apenas com quem queira desfrutar de nossos sonhos, juntos.
Dias da mulher
A mulher é aquela que planta a semente
que produz milagres em forma de amor
que na batalha constante com a dor
faz florescer infinitos jardins de gente
A mulher que luta por dignidade
contra um exército de “condecorados”
merece homenagem de todos os lados
pois provou ser mais que sensibilidade
Nela o tempo revela um rio de virtudes
que mesmo em face das vicissitudes
mantém a força da delicadeza
A mulher é plenitude na busca dos sonhos teus
Cá pergunto eu: como pode um só Deus
criar um ser de tanta beleza?
De maneira paradoxal, o amor pode interferir no próprio ato de amar. Isso significa que, embora seja um sentimento positivo e enriquecedor, ele pode, às vezes, complicar a experiência de amar.
Isso pode ocorrer devido a expectativas, medos, inseguranças ou outras complexidades emocionais que acompanham esse sentimento, tornando difícil vivenciá-lo de forma plena e autêntica.
As pessoas frequentemente buscam no amor a solução para todos os seus problemas.
Contudo, na realidade, o amor deve ser compreendido como uma gratificação que se obtém após a resolução dos próprios conflitos e dificuldades.
Assim, o amor não resolve problemas; é a recompensa após superá-los.
É fundamental aprender a administrar conflitos e tristezas, aceitar as oscilações de humor, buscar serenidade, fortalecer a autoestima e apoiar-se em si mesmo, sem recorrer a muletas emocionais.
Após cumprir esse processo de autodescoberta e autossuficiência, o amor se manifestará como uma justa recompensa.
Para o católico, o trabalho era visto como um castigo resultante do pecado original ao consumir o fruto proibido, enquanto o lucro excessivo e a usura eram considerados pecados.
Já para o protestante, o trabalho era considerado um meio de prosperidade, enfatizando o foco no indivíduo, na busca pelo autoaperfeiçoamento e na meritocracia.
Existem diferentes maneiras de exercer poder sobre os indivíduos.
A tentação usa algo desejável para influenciar. Por outro lado, a sedução emprega adulação e elogios, ressaltando qualidades positivas. A intimidação, por sua vez, utiliza ameaças para coagir. A provocação desencadeia uma resposta ao apresentar uma imagem negativa.
Existem diversas formas de influenciar as pessoas, como concordar com o outro, apoiar suas opiniões e repetir suas palavras. É comum também utilizar testemunhos de terceiros para respaldar um serviço ou produto. A validação social, ilustrada pela expressão "todo mundo frequenta aquele barzinho", explora o desejo humano de seguir o comportamento de outros.
Por fim, declarações que instigam uma resposta imediata, como "esta é a última unidade disponível na loja", estimulam uma ação rápida, aproveitando o medo de perder uma oportunidade valiosa.
Em vez de coagir, ordenar, disciplinar ou reprimir, a nova ordem se baseia em "agradar e impressionar".
A economia consumista está repleta de ofertas comerciais atrativas, enquanto o cotidiano é dominado pelo imperativo de capturar desejos, prazeres, atenção e afetos.
Esse fenômeno levou a uma individualização exacerbada das relações interpessoais, uma maneira extrema de influenciar o comportamento e governar os indivíduos, refletindo uma representação extrema do poder nas sociedades democráticas liberais.
Temos o hábito de usar construções impessoais, como "a sociedade", "o governo" e "o país", em vez de assumirmos a responsabilidade compartilhada.
Essa prática sugere uma tentativa de evitar assumir o encargo por ações ou eventos específicos, tornando-os mais genéricos e distantes, e, consequentemente, diluindo o senso de responsabilidade coletiva e individual.
Dentre as políticas implementadas em nosso país, poucas alcançaram resultados tão significativos na redução das disparidades sociais quanto as cotas raciais.
No entanto, é importante destacar que essas medidas também enfrentam considerável contestação e resistência de diversos setores da sociedade.
No instante do sufrágio, todos os cidadãos brasileiros, independentemente de sua posição socioeconômica, desfrutam de igualdade de direitos.
O voto não conhece distinção de peso ou valor, sendo uma expressão fundamental da democracia, onde cada indivíduo tem a mesma capacidade de influenciar o processo político.
As gerações posteriores aos imigrantes europeus, que outrora favoreceram uma intervenção estatal robusta, agora advogam pela redução mínima do papel do Estado.
Além disso, boa parte desses descendentes manifesta uma oposição significativa às políticas de ação afirmativa, que anteriormente beneficiaram seus antepassados.
O conceito do "pacto da branquitude" carrega consigo um dos fundamentos do racismo: a premissa de uma cor "normal" e "universal" - a branca.
Essa ideologia atravessa gerações e impede qualquer tentativa significativa de mudança na estrutura hierárquica das relações sociais. Dentro desse pacto de cumplicidade, os detentores do poder permanecem firmes até serem substituídos por pessoas de características semelhantes.
Apenas a diversidade na aparência não basta; é fundamental que as maiorias minorizadas também alcancem posições de impacto e influência.
Ter uma variedade de rostos na tela da televisão pode sugerir "representação", mas é apenas quando essas mesmas pessoas têm voz ativa na tomada de decisões que verdadeiramente promovemos a "verdadeira representatividade", assegurando a inclusão de múltiplas perspectivas.
Portanto, é fundamental que indivíduos diversos assumam cargos de poder e liderança, onde poderão influenciar e moldar políticas que afetam suas comunidades, impulsionando, assim, uma sociedade mais justa e inclusiva.
O racismo não se limita a ofensas verbais; é um sistema estrutural que suprime os direitos de grupos étnico-raciais, permeando instituições, práticas sociais e relações interpessoais.
É inapropriado proferir insultos como 'palmito', 'albino' ou 'branco encardido'; tais ofensas são desagradáveis e inaceitáveis.
No entanto, o verdadeiro racismo vai além dessas manifestações superficiais, sendo profundamente enraizado na dinâmica de poder, onde a comunidade negra não possui predominância nas esferas de influência."
É perigoso escrever
É perigoso escrever
Pois posso dizer ao mundo
O que sinto por você.
É perigoso escrever
São muitos sentimentos escritos
Que o mundo jamais iria entender.
É perigoso escrever
Minhas lágrimas mancharam a folha
E eu jamais iria esquecer.
É perigoso escrever
Pois as vezes não sei expressar
O que meu coração tem a dizer.
É perigoso escrever
Pois tudo o que escrevo
Muitas vezes seus olhos não conseguem ver.
Alexandre C.
Poeta de Libra
