Cronicas de Miguel Falabela
Problemas mentais:
Como doem essas crônicas
não essas doenças físicas ou esses textos infantis
mas doenças mentais, que assolam meu cérebro desde sempre
desde meu primeiro respiro, a dor me acompanha na minha fútil e medíocre existência e vai me acompanhar até o meu último inspiro, por que uma dor crônica não abandona
ela te destrói aos poucos, te leva ao pior estado de ser
o estado do momento de perecer.
Crônicas de Diane Leite
Bem-vindo à Jornada de Reflexão e Transformação
Olá, querido leitor!
Com gratidão e entusiasmo, dou as boas-vindas ao "Crônicas de Diane Leite". Este livro é mais do que uma coletânea de histórias é um convite para refletir sobre os recomeços que moldam nossas vidas. Cada página foi criada para inspirar e conectar você às suas próprias vivências, reconhecendo que cada passo rumo ao desconhecido é uma oportunidade única de crescimento e autodescoberta.
Vivemos em um mundo onde a mudança é a única constante. Ao longo da vida, somos desafiados por novos começos: mudar a maneira como enxergamos o mundo, abandonar crenças que já não nos servem, iniciar um relacionamento que nos ensina sobre amor e vulnerabilidade, ou descobrir uma paixão que reacende nossa chama interior. Esses momentos são sementes de transformação que, mesmo em meio aos desafios, nos impulsionam a crescer.
Esta jornada começa com o reconhecimento de que cada início é único, mas também universal. Ao longo dos capítulos, você encontrará histórias que simbolizam os diferentes aspectos dos recomeços. Meu desejo é que elas ressoem com você e o inspirem a enxergar os seus próprios caminhos com novos olhos. Afinal, o que significa realmente começar? É um chamado para abandonar a zona de conforto e abraçar a aventura de se redescobrir.
Espero que este livro o guie em sua própria jornada de autoconhecimento e que, ao virar cada página, você se sinta inspirado a explorar o poder transformador dos recomeços.
Com carinho,
Diane Leite.
PREFÁCIO
Crônicas de Diane Leite
O Chamado para a Transformação
Há histórias que nascem no silêncio.
Como aquela tarde em que me sentei à beira do rio, observando as folhas caírem na água, e percebi que elas não lutavam contra a correnteza – apenas seguiam. Assim como eu, anos atrás, quando a vida me levou a lugares que jamais imaginei pisar.
Este livro não é sobre respostas.
É sobre perguntas que ecoam no escuro do seu quarto, quando o mundo dorme e só resta o bater do seu coração. Aquela dúvida que você não ousa compartilhar, a saudade que não tem nome, o vazio que insiste em sussurrar: "E se houver mais?"
Escrevi essas palavras não como autora, mas como alguém que já se perdeu no próprio labirinto.
Como a mulher que carregou 35 quilos de dor nas costas e descobriu que leveza não está no corpo, mas na forma como olhamos para o espelho da alma. Você sabe do que falo. Todos temos nossos 35 quilos.
Aqui, não há lições.
Há espelhos.
Frases que vão se infiltrar em você como a luz da manhã entra pela fresta da janela – sem pedir licença, sem fazer barulho. Até que, de repente, você percebe: está vendo partes de si que nem sabia existirem.
Não me importo se você acredita em destino, ciência ou magia.
Importa-me apenas que, ao virar estas páginas, você sinta.
Como sente o cheiro da chuva antes da tempestade.
Como reconhece o gosto amargo da despedida antes mesmo de ela chegar.
Isso é o que importa: o que habita nas entrelinhas da sua existência.
Se algo aqui tocar você, não fui eu quem escreveu.
Foi a parte sua que ainda lembra como é ouvir a própria voz em meio ao ruído do mundo.
Com fé e autenticidade,
Diane Leite
Crônicas do Efêmero
No ritual matinal do café quente,
abre-se o dia com moderação,
enquanto o sol, comedidamente,
ensaiando seu brilho, molda a mesa com precisão.
A brisa, tímida e reflexiva,
percorre as folhas com lembranças,
como quem passeia entre memórias,
de um tempo que, na verdade, nunca se foi.
O riso infantil, puro e indomável,
corre sem destino certo,
como se a vida lhe pertencesse,
e o momento fosse uma eternidade.
Um abraço inesperado,
que sem alarde se anuncia,
carregando em seu simples gesto
todo o peso suave da afeição.
E no reencontro com os amigos,
as palavras fluem sem pressa,
entre risos, confidências e recordações,
como se o tempo, por um instante, se esquecesse de passar.
São essas minúcias da existência,
aparentemente insignificantes,
que compõem, em segredo,
o grande romance da vida.
Devocional: Meu Caminhar Diário com Deus
2 Crônicas 7:14
14 Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar, buscar a minha face e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra.
Em nossa jornada pela vida, compreendemos que a luta contra o pecado e seus princípios de iniquidade busca nos destruir por completo, em todas as áreas. Quando estamos imersos na realidade do pecado, percebemos seu poder destrutivo avassalador.
Mas Deus, rico em amor e misericórdia, por Seu imensurável amor e graça, nos concede a cada momento a oportunidade de viver na realidade da Sua santidade. Aprendemos a confessar nossos pecados e nos abrimos ao poder curador do Seu perfeito amor.
Quando nos humilhamos diante da Sua poderosa mão e nos quebrantamos, Ele nos exaltará e nos revelará que somos chamados a viver o verdadeiro arrependimento. Essa mudança impactará não só nossas vidas, mas também a vida daqueles ao nosso redor.
Assim, Deus nos perdoará, e o poder do Seu perdão curará nossa alma, mente e espírito.
"Estou te abandonando. Meu coração sufocou com as palavras não ditas, os silêncios ensurdecedores, o amor sentido e depois negado, as promessas e as esperas, a paixão e a recusa, a vontade de se dar e o medo de dartudo errado...Esgotei minhas lágrimas enquanto você calava meus risos. Não há mais nada a dizer. Estou indo."
Lori Damm (Contos, Crônicas & Poesias)
SOLIDÃO
"No avançar da vida aprendi a sofrer calada,
a chorar quietinha,
eu e minha alma sempre aos pedaços,
sozinhas...
Por qual razão sofreria mais agora
com teu amor tão medroso,
com teu querer mentiroso
e tuas fugas mesquinhas?
Prossigo ao meu modo, sofrendo calada
e chorando quietinha.
No meu mundo, com minha alma em pedaços,
silenciosamente eu curo minhas dores... sozinha."
Lori Damm ("Solidão", Contos, Crônicas & Poesia)
"Já não te faço poesia,
Já não moras aqui dentro.
Da casa do amor, vazia,
Joguei teu retrato ao vento
Do fogo antigo que ardia,
Sobrou cinza, desalento,
E uma história tardia,
De vida e pertencimento.
Já não te faço poesia,
Não te lembro, nem lamento
Rasguei o sonho que havia
E enterrei no esquecimento."
Lori Damm ("Leaozinho", Contos, Crônicas & Poesia)
Hoje sou o que você fez
De mim.
Você chegou e diluiu
meu passado.
Sendo passageiro
Veio para ficar.
Desfez quem eu era
e me reconstruiu.
Ergueu-me num pedestal
adorou-me
e depois me fez andar
na estrada
sem olhar pra trás.
Conectou
nossos corações
e assim me mantêm
presa a um encanto,
volúvel e volátil
que se tornou
necessário e permanente!
As vezes,
Dá-me as costas
Mas nunca me esquece
Com os olhos da alma
me vigia
e não me deixa
desaparecer,
Faz que me perde
e depois me acha
e me ama
além de seus limites
e de minhas permissões.
Quem eu era já não importa
nem é possível lembrar.
Foi-se aquela que eu fui
chegou a que ficará.
Gosto de mim
assim
E desse jeito ficarei
e assim agora serei.
Amo-te pelo que fez
e pelo que ainda fará
por mim
hoje, amanhã,
não sei quando
no tempo que ainda virá.
Que Deus o abençoe
e proteja.
De alguma forma sou tua
De alguma forma agora és meu.
E que assim seja.
"Sou Tua, És Meu"
"Aos quatorze anos eu coloquei um chapéu de flores na cabeça e nunca mais tirei!
Lembro até hoje: era branco com rosinhas cor de rosa. Fiquei muito feliz quando o comprei, me senti o máximo porque aquele chapéu estava super na moda na minha cidade, rs
O tempo levou o chapéu físico embora mas ele prossegue na minha cabeça, enfeitando meus dias de branco e rosa e muita felicidade!
O que os outros pensam? Ah, não sei, isso é problema e direito deles, de pensar o que quiserem. Respeito. Mas meu chapéu da alegria não tiro da cabeça de jeito nenhum.
A vida é minha, a vida é bela e eu a saúdo com o meu melhor sorriso todos os dias.
Por isso prossigo com quatorze anos. E você?"
EU SERIA MAIS FELIZ
"Se tu não existisse"
"Se não houvesse você"
Se nada do que és
Me fizesse padecer
Arre!
Tua presença é martírio
Tua existência é doer!
Saber-te me dói inteira
Melhor te é morrer
Então morra
Eu quero mais é viver!
(Lori Damm "Quintaneando"
"Te amo.
Mas te amo para um outro dia, para outro tempo, para outro lugar.
O tempo, que tudo restaura e reúne, aqui nos separou.
Não é aqui que será vivida sequer a palavra, sequer o sonho, sequer o sentimento... Aqui apenas renasceu o que já nos ligava; por algum motivo, fomos reconectados.
Não há mais tempo para nós, porque agora o tempo é de espera pelo fim, tempo de angústia, de ansiedade e de solidão... Tempo de olhar para o céu e viver a breve felicidade de saber que, o que um de nós está olhando, o outro também estará."
Lori Damm ("Reencarnação")
"Ele veio em passos leves,
feito vento sorrateiro,
e olhei sem entender
para a rua, para o chão
vasculhei o mundo inteiro!
Eram passos, eram rastros,
Era o amor, minha paixão?
Era sim, mas ai que pena!
Não parou, passou voando
Nas asas da ilusão."
Lori Damm (Contos, Crônicas & Poesia)
HUMILDE AMANHECER
Se o café requentado
Vem em caneca de lata
O pão velho sem manteiga
Num prato meio quebrado,
Ache graça, faça graça,
O sorriso tudo arremata!
Põe um solzinho no rosto
Deixa o dia iluminado,
Bota flores sobre a mesa
Colhidas pelas estradas
Das pequenas, mirradinhas
- estas são flores de fadas!
Abre a janela confiante,
e em prece bendiz o mundo
E tuas dores, num segundo
Serão pouco, quase nada!
Bota um sonho no alpendre
E uma esperança na porta
Faça um jardim bem na frente
Nos fundos plante uma horta...
E deixe Deus povoar tua casa
De amor e de alegria
Pois maior que o alimento,
A magia do bom pensamento
Enriquece o café aguado,
Faz de teu pão iguaria!
Ama contente o que tens,
Muito além da adversidade
E mesmo na triste pobreza
Viverás em doce nobreza
No seio da felicidade!...
FELICIDADE É UM ESTADO DE ESPÍRITO
DOMINGO
Portas da casa fechadas,
Na tramela, mal e mal,
Cheiro de sonho nos quartos,
Brisa fresca no quintal.
Cortinas brancas de renda,
Atrás dos vidros cerrados,
dois gatos esparramados
tomando sol no beiral.
Na varanda entre cadeiras
um cachorro cuida feliz,
da borboleta que tenta
arriar no seu nariz,
Lá no pomar vistoso,
um bem-te-vi educado
anuncia que viu alguém,
sabiá nem quer saber
e canta como ninguém!
Nuvens claras, sonolentas
sopram rente ao capim
O vento que mistura
O perfume das roseiras
E a doçura dos jasmins...
Sim, há algo de especial
No dia que vem vindo!
Tem um pouco de Natal
De festa de aniversário,
Comida boa, gente rindo
Brincadeiras sem horário
De olhinhos pela fresta
O tempo quieto, sorrindo,
Um dia com cara de festa,
Mas é claro, hoje é domingo!
A CAIXA DE PANDORA
Conta a mitologia grega que Pandora foi criada pelos deuses do Olimpo sob a ordens de Zeus. Pandora teria sido a primeira mulher, surgida como punição aos homens por sua ousadia em roubar aos céus o segredo do fogo.
A vingança de Zeus contra a humanidade veio em forma de uma linda donzela. Pandora, a que possui todos os dons, recebeu uma caixa onde guardou os presentes recebidos de cada um dos deuses do Olimpo.
Afrodite deu-lhe a beleza, Hermes o dom da fala, Apolo, a música. Mas além dos dons, a caixa de Pandora recebeu também uma série de malefícios.
A história é longa, mas importa saber que Pandora abriu sua caixa e a humanidade passou a conhecer não só as bondades, como os males que até hoje nos assolam: mentira, doenças, inveja, velhice, guerra e morte. Os presentes saltaram de forma tão violenta da caixa que Pandora teve medo, e a fechou antes que a última delas escapasse: a esperança.
Pandora tornou-se, assim, a provedora natural dos talentos divinos e dos males da humanidade.
Como nos conta a tradição judaico-cristã, Eva no Paraíso teria tido o mesmo papel. O que só comprova que a figura da mulher aparece sempre como a grande responsável pela desgraça do gênero humano. Eu vejo de maneira distinta. Como Eva no Paraíso, Pandora distribuiu aos homens as duas faces da realidade, tão contrárias quanto complementares. Coube a todos a escolha.
O mágico desta lenda está no papel desempenhado pela esperança. Crescemos e vivemos sob o jugo masculino. Todas as formas de poder são exercidas há séculos por homens, que com liberdade preferiram escolher os piores caminhos para atingir objetivos duvidosos.
O mundo está devastado. Na caixa de Pandora ainda resta a última bondade não destruída por nosso egoísmo e ambição. Uma maneira lúdica de nos mostrar o caminho da redenção. A esperança é um dom feminino. Ainda há tempo para aprender a lição.
(Fonte: Voz Corrente- Alexandre Pelegi em 11 de Abril de 08)
AMAR...
Amar é um verbo praticado do substantivo AMOR...
AMAR não pode ser medido em MATEMÁTICA...
AMAR não pode ser explicado em FILOSOFIA...
AMAR não pode ser traçado em HISTORIA...
Amar é simplesmente quando te olho nos olhos e os meus brilham...
Quando estou em teus braços e meu coração despara...
Quando ganho um beijo seu e o mundo para naquele instante...
É quando estou perto de VOCÊ e nao quero mais ficar longe...
AMAR é simplesmente AMAR!
Por isso digo-te:
TE AMO!!!
Contato humano.
Nossa primeira forma de comunicação.
Segurança, proteção e conforto... tudo isso no suave toque de um dedo. Ou de lábios encostando numa bochecha.
Ele nos conecta quando estamos felizes, nos dá apoio quando temos medo... desperta sentimentos de paixão... e amor.
Precisamos ser tocados por quem amamos quase como precisamos do ar pra respirar. Mas eu só percebi a importância do toque... Do toque dele... depois que perdi.
Entao, se estiver vendo isso, e for possível... toque nele. toque nela.
A vida é curta demais para desperdiçar um segundo.
Ser Ateu é:
Ser ateu não é uma simples oposição ou rebeldia contra uma crença.Ser ateu vai muito além disso.
Ser ateu é ter a honestidade de viver a vida como ela realmente é sem distorcer a realidade dos fatos.
Ser ateu é levar uma vida sem superstições e preconceitos mesmo que estejam todos contra você.
Ser ateu nos leva a compreender as dores do mundo,e não se conformar com tanto sofrimento ao invés de cruzar os braços e dizer que são inevitáveis e que fazem parte de um plano divino.
Ser ateu é reconhecer que fomos inteligentes em chegarmos até aqui,e reconhecer os limites da razão.
Ser ateu é executar a difícil tarefa de viver,não apenas para si mesmo,mas pela humanidade que implora por socorro.
Ser ateu é se comover com a miséria que a humanidade se encontra.
Ser ateu é aceitar que estamos sozinhos na luta com o sofrimento,pois se existe algo maior que nós e não se manifesta,é melhor que não exista.
Ser ateu é levar uma vida sofrida ou feliz,mas acima de tudo...SINCERA!
Em uma folha de papel amarelo com linhas verdes
ele escreveu um poema
E o intitulou "Chops"
porque era o nome de seu cão
E era o que estava em toda parte
E seu professor lhe deu um A
e uma estrela dourada
E sua mãe o abraçou à porta da cozinha
e leu o poema para as tias
Era o ano em que o padre Tracy
levava todas as crianças ao zoológico
E ele deixou que cantassem no ônibus
E sua irmãzinha tinha nascido
com unhas minúsculas e nenhum cabelo
E sua mãe e seu pai se beijavam tanto
E a garota da esquina mandou para ele
um cartão de Dia dos Namorados assinado com vários X
e ele teve de perguntar ao pai o que significava X
E seu pai deixou que ele dormisse na sua cama à noite
E era sempre lá que ele dormia
Em uma folha de papel com linhas azuis
ele escreveu um poema
E o intitulou "Outono"
porque era o nome da estação
E era o que estava em toda parte
E seu professor lhe deu um A
e o pediu para escrever com mais clareza
E sua mãe não o abraçou à porta da cozinha
por causa da pintura nova
E as crianças disseram a ele
que o padre Tracy fumava cigarros
E largava as guimbas no banco da igreja
E às vezes elas faziam buracos
Que era o ano de sua irmã usar óculos
com lentes grossas e armação preta
E a garota da esquina riu
quando ele pediu para ver Papai Noel
E os garotos perguntaram por que
a mãe e o pai se beijavam tanto
E seu pai não o cobria mais na cama à noite
E seu pai ficou furioso
quando ele chorou por isso.
Em um pedaço de papel de seu caderno
ele escreveu um poema
E o intitulou "Inocência: Uma Questão"
porque a questão era sobre uma garota
E isso estava em toda parte
E seu professor lhe deu um A
e um olhar muito estranho
E sua mãe não o abraçou à porta da cozinha
porque ele nunca o mostrou a ela
Foi o primeiro ano depois da morte do padre Tracy
E ele esqueceu como terminava
o Creio em Deus Pai
E ele pegou a irmã
se agarrando na varanda dos fundos
E sua mãe e seu pai nunca se beijavam
nem mesmo conversavam
E a garota da esquina
usava maquiagem demais
O que fez ele tossir quando a beijou
mas ele a beijou mesmo assim
porque era a coisa certa a fazer
E às três da manhã ele se aninhou na cama
seu pai roncava alto
É por isso que no verso de uma folha de papel pardo
ele tentou outro poema
E o intitulou "Absolutamente Nada"
Porque era o que estava em toda parte
E ele se deu um A
e um corte em cada maldito pulso
E se encostou na porta do banheiro
porque nessa hora ele não pensou
que poderia alcançar a cozinha.