Cronicas de Marta Medeiros Felicidade
Como valorizar a educação em meio à monetização de fofocas, discórdias e vulgarização da vida privada em reality shows e mídias digitais, em detrimento do conhecimento e de princípios éticos e morais?
Será que a possibilidade de ascensão social de pessoas que viviam no anonimato justifica a produção desses tipos entretenimento tão controversos?
Votos vencidos, usamos créditos para alcançar objetivos imediatos, quebrando em seguida.
Considerados precavidos demais, fomos excluídos dos méritos; alegaram que nunca teríamos saído do lugar sem conhecê-los.
Ignorando que poderíamos alcançar o mesmo destino sem contrair dívidas expressivas, mesmo em tempos distintos.
O excesso de fragmentação de grupos identitários afeta a compreensão das interseções e o desenvolvimento de políticas inclusivas?
A dimensão política nesse processo visa principalmente a criação de novos colégios eleitorais?
Essa subdivisão é necessária para desenvolver políticas públicas mais específicas e eficazes para promover uma sociedade mais justa e inclusiva?
Divórcio
Divórcio com o ócio
Divórcio com o ofício
Divórcio com o suplício
Divórcio com o alívio
Divórcio com o tédio
Divórcio com o ódio
Divórcio com o boêmio
Divórcio com o abstêmio
Divórcio com o notório
Divórcio com o simplório
Divórcio com o obrigatório
Divórcio com o voluntário
Divórcio com o adversário
Divórcio com o solidário
Divórcio com o satisfatório
Divórcio com o precário
Divórcio com o necessário
Divórcio com o acessório
Divórcio com o proletário
Divórcio com o empresário
Divórcio com o extraordinário
Divórcio com o ordinário
Divórcio com o primário
Divórcio com o secundário
Divórcio com o que posso
Divórcio com o que não posso
Divórcio com o divórcio.
Escravo da paixão,
Escravo da razão,
Escravo da prisão,
Escravo da emancipação.
Escravo da polarização,
Escravo da isenção,
Escravo da ação,
Escravo da omissão.
Escravo da interação,
Escravo da solidão,
Escravo da exibição,
Escravo da inibição.
Escravo da iluminação,
Escravo da escuridão,
Escravo da união,
Escravo da divisão.
Escravo da decepção,
Escravo da satisfação,
Escravo da expressão,
Escravo da repressão.
Escravo da perdição,
Escravo da salvação,
Escravo do perdão,
Escravo da maldição.
Escravo da admissão,
Escravo da demissão,
Escravo da aprovação,
Escravo da rejeição.
Escravo da atenção,
Escravo da distração,
Escravo da obrigação,
Escravo da opção.
Escravo da organização,
Escravo da desorganização,
Escravo da compulsão,
Escravo da moderação.
Escravo da coesão
Escravo da fragmentação
Escravo da decisão
Escravo da indecisão.
Escravo da rebelião
Escravo da submissão
Escravo da limitação
Escravos da imensidão
Sem solução, somos escravos da situação.
Desejo
Uma viagem pela dualidade humana,
Entre frustração e realização, a alma emana.
Amor e ódio, um eterno dilema,
Entre decepção e gratidão, a jornada extrema.
Dosado ou gozado, num jogo sutil,
Sufocado ou aliviado, um fio a ser seguido.
Roubado ou comprado, escolhas do destino,
Acabado ou iniciado, um ciclo sem fim.
Manipulado, aprisionado, o coração chora,
Libertado, ensinado, a alma aflora.
Desesperado ou aliviado, na encruzilhada da mente,
Desmotivado, estimulado, numa dança envolvente.
Descontrolado ou equilibrado, o eu em harmonia,
Guardado ou compartilhado, na dança da energia.
Fragmentado, compactado, a essência da vida,
Complicado, simplificado, na jornada tão querida.
Menosprezado ou reverenciado, o ego em conflito,
Enraivecido, acalmado, o turbilhão se desdobra infinito.
Postergado ou antecipado, os passos do caminhar,
Calado ou revelado, os segredos a desvendar.
Amargurado ou alegrado, na dualidade dos sentimentos,
Abrandado ou intensificado, nos extremos dos pensamentos.
Distanciado ou aproximado, a conexão com o mundo,
Atrapalhado ou organizado, no palco da vida profundo.
Selecionado ou descartado, nas escolhas do viver,
Esperado ou inesperado, nos mistérios a perceber.
Acelerado ou retardado, no ritmo do pulsar,
Centrado ou dispersado, na busca do encontrar.
Apreciado ou depreciado, nas avaliações do ser,
Honrado ou desonrado, no julgamento a fazer.
Esvaziado ou completado, nos ciclos a se renovar,
Tensionado ou relaxado, na dança do respirar.
Relacionado ou desvinculado, nos laços da alma,
Atrapalhado ou facilitado, na jornada que acalma.
Falado ou silenciado, na linguagem do coração,
Vaiado ou exaltado, na expressão da emoção.
Apaziguado ou inflamado, no fogo que arde,
Desarmado ou engatilhado, na guerra que parte.
Preparado ou despreparado, para o que virá,
Rejeitado ou desejado, no desejo que clama.
Desejo, uma jornada de dualidade e contraste,
Entre luz e sombra, o coração se agasta.
Mas na essência dessa dança, encontra-se o enigma,
Da vida em toda sua complexidade, bela e intrigante obra-prima.
Na agonia da insônia, numa noite sombria, trago a correria do dia a dia como companhia.
Os ponteiros do relógio giram na mente trazendo a agitação do dia. A insônia persiste, sem dar trégua ao tormento que tanto aflige.
Oh, como anseio pelo descanso tão merecido, longe do frenesi que impede dormir.
Que o silêncio acalme a tempestade em meu peito, e que o sono, enfim, traga o alívio perfeito.
No olhar puro de uma criança a sorrir, reside a esperança que faz o mundo florir.
É difícil compreender quem não se encanta diante da pureza que emana, tanta esperança.
Que possamos sempre, com ternura e amor, apreciar cada sorriso como um tesouro de valor.
Pois ali está a esperança, a fé a nos guiar. Ali, no sorriso de uma criança, o mundo pode se encantar.
No que concerne às demandas feministas:
Mansplaining: Homens explicam de forma condescendente, presumindo falta de conhecimento da mulher.
Manterrupting: Interrupção frequente de mulheres, impedindo a conclusão de pensamentos ou argumentos.
Gaslighting: Manipulação psicológica faz vítimas duvidarem de sanidade, usando expressões como "Você está maluca".
Bropriating: Homens se apropriam de ideias de mulheres, muitas vezes recebendo crédito indevido.
Na minha perspectiva, embora reconheça a importância de combater essas formas de comportamento que prejudicam as mulheres, entendo que tais dinâmicas são intrínsecas à complexidade das interações humanas e não se restringem exclusivamente ao contexto patriarcal.
Acredito que esses padrões são universais e refletem características profundas da condição humana.
No entanto, é importante estar ciente das nuances e das diferentes intensidades com que esses comportamentos se manifestam entre os gêneros.
Ao abordar essas questões, é fundamental promover um diálogo construtivo e buscar formas de mitigar essas dinâmicas em todos os aspectos da sociedade.
As redes sociais frequentemente revelam uma paradoxal solidão no meio da multidão virtual.
Embora ofereçam uma conexão aparentemente constante com muitas pessoas e uma abundância de informações, as interações muitas vezes permanecem superficiais, carentes de profundidade emocional e autenticidade.
Isso pode intensificar a sensação de solidão, destacando como a busca por validação online frequentemente não consegue preencher o vazio emocional real.
É essencial reconhecer que a verdadeira conexão humana transcende as telas, exigindo empatia e presença genuína nos relacionamentos offline para nutrir uma intimidade significativa e apoio emocional verdadeiro.
Impor uma única forma de agir ou pensar a todos pode ser considerado uma forma de violência, pois ignora as individualidades das pessoas, suas necessidades e experiências únicas.
Valorizar a diversidade de pensamento é essencial para criar sociedades inclusivas e respeitosas, onde a coexistência pacífica e a verdadeira diversidade possam prosperar.
A preocupação com nossa imagem pode ser vista como um comportamento narcísico, onde nos concentramos na percepção que os outros têm de nós e como isso influencia nossa autopercepção.
Estamos constantemente questionando como seremos percebidos e como essa percepção molda nossa visão de nós mesmos. Esse ciclo nos conecta não apenas à nossa autoimagem, mas também à nossa posição na sociedade.
Dessa forma, a preocupação narcísica vai além da vaidade superficial; envolve uma reflexão profunda sobre nossa identidade e nosso relacionamento com o mundo ao nosso redor.
Na vida, muitas vezes nos perdemos na nossa própria imagem, como Narciso na mitologia grega, que se apaixonou por sua própria reflexão.
Esse autoadmiracao pode nos levar ao sofrimento, pois a verdadeira felicidade surge quando nos abrimos para os outros, encontrando alegria e amor ao nos distrairmos das nossas próprias preocupações. Narciso morre de amores por si mesmo, não encontrando a felicidade plena apenas consigo mesmo.
Quando nos fechamos em nós mesmos, podemos nos sentir solitários e tristes, mesmo na presença de outras pessoas.
Por outro lado, ao nos conectarmos verdadeiramente com os outros, encontramos paz, enquanto a falta de interação pode aumentar a ansiedade.
Para crianças e adultos, encontrar distrações pode aliviar o sofrimento, desviando nossa atenção de preocupações pessoais para algo mais positivo.
No entanto, a incapacidade de formar laços significativos pode ser comparada à fome emocional, onde nossa atenção permanece voltada para dentro.
Durante momentos difíceis na vida pessoal ou profissional, é importante manter conexões com os outros para receber apoio e crescer juntos.
Assim, a experiência humana não é apenas sobre nós mesmos, mas sobre como nos relacionamos com os outros.
É nesse intercâmbio que encontramos cura e resiliência, descobrindo uma maior realização pessoal através das conexões significativas.
Recasar dentro do próprio casamento significa fortalecer e reafirmar o compromisso conjugal. Isso pode envolver revitalizar o relacionamento, renovar os votos matrimoniais ou simplesmente reinvestir na relação para superar desafios ou momentos difíceis. É como proporcionar um novo começo ao casamento, fortalecendo a conexão emocional entre os parceiros.
Para recasar dentro do próprio casamento, é preciso mergulhar na crise, chorar, repensar... Não se pode iniciar um novo capítulo sem enfrentar a crise mal resolvida; é necessário vivê-la, falar sobre ela, discuti-la, chorá-la e acreditar nela para poder recomeçar.
A dicotomia entre o espaço privado das mulheres e o espaço público dos homens é um tema recorrente na análise das dinâmicas de poder e gênero ao longo da história.
No contexto das antigas sociedades monárquicas, as mulheres eram frequentemente relegadas ao espaço privado, limitadas aos domínios do lar e da família, enquanto os homens ocupavam o espaço público, engajando-se em atividades políticas, econômicas e sociais.
Um exemplo emblemático desse paradigma é observado nos objetivos das princesas dos contos de fadas, cujo principal objetivo era ser escolhidas por um príncipe.
Esta narrativa simbolicamente reforça a noção de que a realização feminina estava atrelada à aprovação masculina, representada pela metáfora do sapatinho de cristal.
Após o príncipe passar por um teste de aptidão, que envolvia a prova do sapato, todas as mulheres eram submetidas a esse mesmo critério de escolha, e apenas uma seria privilegiada.
Esse estado de submissão e falta de autonomia é simbolizado pelo sapatinho de cristal, que além de representar a castidade, também reforça a ideia de que a validação social e a consideração como indivíduo dependem da escolha por um parceiro masculino.
O ideal de amor romântico, difundido ao longo dos séculos, consolidou esse modelo, colocando as mulheres em uma posição de subordinação e limitando sua autonomia.
Qualquer tentativa de separação ou independência era muitas vezes vista como um desvio do ideal socialmente aceito, um pecado contra a ordem estabelecida.
Assim, a análise crítica desses temas revela não apenas a construção histórica e cultural das relações de gênero, mas também os impactos duradouros do ideal de amor romântico na configuração das identidades femininas e masculinas, perpetuando padrões de submissão e limitação da autonomia feminina que ainda ressoam nos dias de hoje.
A juventude, por não ter vivenciado diversas experiências de vida, frequentemente carece do conhecimento necessário para compreender determinadas situações. Isso é natural e coerente com a imaturidade de um adolescente ou de um jovem recém-saído do ambiente familiar. Essa falta de experiência é parte integrante do processo de crescimento.
Contudo, o que se torna mais difícil de aceitar é quando adultos — que deveriam ser os líderes, aqueles que compreendem as complexidades políticas, financeiras, culturais e sociais — dão ouvidos a soluções simplistas que buscam consertar o mundo de maneira impetuosa e fervorosa. Já sabemos que essas abordagens geralmente são ineficazes.
Com o tempo, observamos que a cultura jovem tem dominado os últimos anos. A juventude é frequentemente associada ao novo, enquanto o conservadorismo é visto como ultrapassado. Esse fenômeno se manifesta tanto na esfera cultural quanto na política, onde ideias inovadoras e disruptivas ganham mais destaque do que propostas mais ponderadas e tradicionais.
Ademais, é importante destacar que a juventude, por estar em um constante processo de descoberta e afirmação, pode ser mais suscetível a influências externas e mudanças de opinião. A falta de uma base sólida de experiências pode levar a uma maior volatilidade nas convicções e decisões, o que, por vezes, resulta em uma abordagem menos consistente na resolução de problemas.
Todavia, não podemos desconsiderar o valor das contribuições dos jovens. A inovação e a energia que trazem são essenciais para o progresso da sociedade. O desafio está em encontrar um equilíbrio entre a ousadia juvenil e a sabedoria da experiência, permitindo que ambas as perspectivas coexistam e se complementem.
Por fim, é necessário um esforço conjunto para que os jovens recebam orientações adequadas e oportunidades de aprendizado que lhes permitam desenvolver uma visão mais abrangente e madura do mundo. Somente assim poderemos formar líderes capazes de enfrentar as complexidades do nosso tempo com discernimento e responsabilidade.
Observamos por que a geração Z enfrenta tantas dificuldades ao assumir seu papel na sociedade e adentrar na fase adulta.
Um exemplo típico é o da jovem que, ao procurar emprego, inverte os papéis na entrevista, questionando o gerente sobre quantas horas precisará trabalhar, afirmando que não pode cumprir certos horários ou realizar determinadas tarefas devido a outros compromissos.
Apesar de ser uma geração progressista e tolerante em relação a questões de gênero, raciais e ambientais, muitas dessas preocupações são tratadas virtualmente, no conforto do sofá dos pais. Há uma notável dificuldade em sair de casa, vivenciar experiências reais como iniciar a vida sexual, dirigir, trabalhar, manter um emprego, sustentar relações pessoais e defender pontos de vista de maneira consistente.
Essas características da geração Z refletem um cenário onde a tecnologia desempenha um papel fundamental.
Conectados desde cedo, esses jovens têm acesso imediato a informações e interações digitais, o que pode influenciar sua capacidade de lidar com desafios do mundo real.
A dependência digital também pode contribuir para uma menor experiência prática em lidar com as complexidades da vida adulta, impactando seu desenvolvimento pessoal e profissional.
Portanto, é imprescindível encontrar um equilíbrio entre as habilidades digitais e as necessidades de enfrentar as responsabilidades cotidianas. Isso envolve incentivar experiências offline que promovam o desenvolvimento de habilidades interpessoais, autonomia e resiliência, essenciais para uma transição bem-sucedida para a vida adulta na era digital.
Reflexão sobre Dinâmicas de Poder e Comportamento nas Relações Humanas
Gaslighting, mansplaining, manterrupting, bropriating e silent treatment, frequentemente abordados nas pautas feministas, são comportamentos comuns nas interações interpessoais, revelando dinâmicas de poder que não se restringem a um grupo específico.
Essas práticas refletem questões de controle e desrespeito presentes nas relações humanas e não devem ser vistas como problemas exclusivos de um sexo ou grupo, mas como atitudes que qualquer pessoa pode adotar, independentemente de sua identidade.
Gaslighting (manipulação), por exemplo, é uma forma de abuso psicológico que faz com que a pessoa duvide de sua própria percepção da realidade. Apesar de frequentemente associado a contextos heterossexuais, pode ser praticado por qualquer indivíduo, indicando uma tentativa de controle emocional que transcende distinções pessoais.
Mansplaining (explicação condescendente) refere-se a quando alguém tenta desvalorizar o conhecimento ou a experiência do outro, desrespeitando sua competência. Embora o termo seja frequentemente usado para descrever atitudes masculinas em relação às mulheres, esse comportamento também é observado em interações onde a empatia e o respeito mútuo estão ausentes.
Manterrupting (interrupção constante) envolve interromper alguém enquanto fala, prejudicando o diálogo e demonstrando falta de respeito. Esse comportamento não é exclusivo de um grupo específico e pode ser observado em diversos contextos, evidenciando uma dinâmica de poder que desvaloriza a voz do outro.
Bropriating (apropriação de ideias) ocorre quando alguém toma crédito pelo trabalho de outra pessoa. Essa prática também pode ocorrer em qualquer situação onde o mérito alheio é desconsiderado, independentemente do grupo envolvido.
Silent treatment (tratamento do silêncio), uma forma de evitar comunicação como controle ou punição, é observado em todos os tipos de relacionamentos. Esse comportamento reflete dificuldades em lidar com conflitos de maneira saudável e pode ser adotado por qualquer pessoa, sem restrições de identidade.
Em resumo, esses comportamentos são manifestações de dinâmicas interpessoais que vão além de grupos específicos. Promover relações respeitosas e igualitárias é uma responsabilidade compartilhada por todos.
Gaslighting, mansplaining, manterrupting, bropriating e o tratamento do silêncio, abordados nas pautas feministas atuais, são, na minha opinião, formas universais de desrespeito.
Essas atitudes revelam uma falta de educação e empatia que transcende as distinções de gênero e aponta para um problema mais profundo em nossas interações.
Em muitas sociedades, cresce a pressão para alcançar padrões elevados de saúde física e mental, frequentemente impulsionados pela indústria farmacêutica e de saúde.
Isso leva à medicalização de aspectos normais da vida, com pessoas buscando remédios e terapias para 'corrigir' suas condições naturais e emocionais.
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