Cronicas de Luiz Fernando Verissimo Pneu Furado
Amor infinito.
Eu queria ser a sua nova paixão.
Eu queria poder me esconder do amor.
Não posso para agora já fui muito longe.
Não há como voltar no meio do caminho.
Como eu queria ser o seu primeiro pensamento ao acorda e ao adormecer.
Ser o seu porto seguro quando perdesse o caminho.
Aquecer-te em noites frias.
Escolheria a melhor rosa de todo jardim para entregar-te.
Ser a sua alegria.
Seu Passa-Tempo.
Sua companhia.
Queria passar cada primavera ao seu lado.
Realizar e compartilhar dos os sonhos que o destino nos reserva com você.
Eu quero respirar o mesmo ar que você respirar.
Quero saber o que é o amor com você.
Posso te dizer as melhores palavras.
Recitar as melhores poesias.
Escrever canções que tocará ao seu coração.
Mais será que isso é o suficiente para ter você novamente comigo?
Você é tudo de bom, algo que eu não posso deixar escapar.
Não posso te dar o céu, à terra, o mar, todas as Flores do mundo, às estrelas que brilha no céu, todas as joias que á no mundo, mais uma certeza eu te dou, o meu amor é seu.
O amor verdadeiro é aquele que mesmo em silêncio continua a falar.
O amor é a ponte que une as semelhanças.
Cada palavra que foi dita transformei em um livro, para sempre ler o que um dia me dissertes.
E a sim guarda suas lindas palavras que fez com quem eu me apaixonar-me e hoje amar você.
Que a saudades venha ser frequente em seu ser.
E fazer com que me torne a cada dia presente em sua vida.
Para que eu possa te ter comigo.
Amo-te, e a sim diz a voz do coração.
- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um
amigo, cativa-me!
- Que é preciso fazer? perguntou o principezinho.
- É preciso ser paciente, respondeu a raposa. Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei para o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, te sentarás mais perto...
No dia seguinte o principezinho voltou.
- Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde às três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade!
Nota: Trecho do livro "O pequeno príncipe"
BORBOLETA
Que curioso!
Ao observar uma borboleta percebi que a
sua fragilidade em nada a impede de exibir a
exuberância de suas cores.
Manifesta-se através de seu voo rasante à procura
de água e de sombra, mas também à procura do
sol a fim de que irradie sua beleza.
Sabe que tem vida curta, mas isso não a impede
de cumprir seu encargo maior.
Parece que tem pressa de encontrar as flores que
lhe trarão o mais doce néctar, pois já passou pelo
pior.
Deseja experimentar o mel que adoçará sua jornada.
Tão feliz! Parece até que acabara de nascer, mas
está na última fase de sua existência. Já passou
por ovo, lagarta, crisálida e agora, em seu ápice,
poucos dias lhe restam.
Demorou muito até chegar ao formato tão esperado.
Coloração viva e lúcida que a tornam tão admirada
e querida por todos.
Antes, apenas um lagarto indesejado que causava ânsias.
Depois em seu casulo, não vendo a hora de poder voar,
queria acompanhar o vento e se lançar sem direção em
busca do inesperado.
Quando suas asinhas tão frágeis secaram, não
esperou mais nem um instante para ousar na
tentativa de pairar.
Ela quer conhecer o mundo e lamenta que para
adquirir asas precise de toda essa experiência, meses de formação para poucos dias de diversão.
Ela desliza, flutua, encanta!
Faz meu pensamento girar e me questionar em
que fase da minha vida estou?
Ainda demorarei muito para ter as asas tão
desejadas e sonhadas?
E minhas cores?
O que venho passando para o mundo?
Uma imagem cinza e fria em forma de larva?
Será que já posso enfeitar o jardim na vida de
alguém ou vai demorar muito para perceber que,
assim como na vida da borboleta, vivemos em
constante metamorfose?
Mas, no meu caso, a natureza só me deixa um
exemplo: a transformação dependerá de mim.
Quero asas para romper o estático pensamento
de que sou limitado.
Quero cores para encher de alegria a vida de quem amo. Quero ousar e seguir em busca da liberdade que
um dia me foi tirada, a liberdade de me expressar.
Quero ser como uma borboleta que não sabe
quando será seu fim e tem noção da sua fragilidade
mas que não se atém a nada que a impeça de ousar novos voos.
Sim, os meus erros do passado, o meu hábito de confiar demais, de confiar uma, duas ou três vezes na mesma pessoa me tornou esta pessoa que quase nunca confia em alguém.
Uma pessoa sozinha, mas feliz consigo mesma, porque tenho plena certeza de que não irei dar confiança demais para quem não merece o mínimo do meu prezar. Novos erros talvez eu cometa, os mesmos de ontem, eu não pretendo cometer.
Antinomias da vida
É impossível querer que os outros interpretem seus sentimentos e os fatos de sua vida com o mesmo realismo de você que os vivencia e vivenciou, então aprenda a falar menos a respeito de sua vida pessoal.
Quando você se expõe, quando você conta seus infortúnios e dores, quando você fala demais sobre seus atos, por mais insignificantes que eles lhe pareçam, se torna vulnerável as criticas e julgamento alheio. Saliente-se que os outros lhe julgam como querem.
É impossível para eles saber exatamente tudo o que você passou, sentiu ou sofreu. As pessoas são frias quando julgam a vida alheia, embora elas queiram a sua indulgência, a sua compreensão, o calor de seu coração e a mansuetude da sua alma para serem julgadas.
É, porém com uma objetividade desproporcionalmente fria com que analisam os atos dos tolos que falam demais, que, confiando, expõem as suas vidas e histórias. A maioria das pessoas não lhe ama o suficiente para lhe compreender.
Quem lhe ama, na verdade, vive com você, sabe do que você passou e consegue sim, ser compreensivo e indulgente, os demais, de regra, exigem de você a perfeição nas atitudes e na mente que eles mesmos não possuem. Quem lhe ama não coloca palavras na sua boca e sentimentos em seu coração, eles sabem o que você pensa e sente, eles acompanharam a sua trajetória.
A vida é realmente antinômica: as pessoas astutas, frias e, realmente maldosas, falam pouco de suas experiências pretéritas, porque se revestem de falso equilíbrio psíquico e, por isso, são admiradas, são bem quistas e não são mal julgadas. Elas mais calam do que falam, aprenda isso com elas, afinal, a sua maldade astuta, de regra, funciona.
As pessoas são tolas, elas julgam os sinceros, os que nada têm a esconder e, por isso, se abrem, mas defendem os que são tão vis que fantasiam sua frieza “psicopática” de equilíbrio emocional demasiado. Jovens ou velhos, experientes ou não, quase todos caem nos truques destes indivíduos. É meu amigo, é muita antinomia nesta vida.
Viver, seguidamente é ter que enfrentar a dor e superá-la, não lhe resta outra opção: ou você a supera ou ela lhe vence. Viver intensamente é atitude para pessoas fortes.
Os fracos, no entanto, preferem a falsa felicidade gerada pelo engodo alheio ao sofrimento causado por sua sinceridade. Isso, realmente me intriga e me faz pensar que a hipocrisia e a falsidade existem, porque existem aqueles que delas precisam.
Quem sabe, um dia!
Eu nunca acreditei que um relacionamento pudesse ser eterno, eu sempre acreditei que o "pra sempre, sempre acaba", por isso eu sempre terminei meus relacionamentos. Por que esperar o tempo passar se eu sabia que o castelo ia cair?
Eu me adiantava ao tempo, me adiantava ao outro e a tudo que pudesse acontecer, então eu me tornei uma espécie de mestra em terminar relacionamentos antes que a paixão morresse por completo. Se há algo de errado comigo? Talvez. Falta de fé no amor? Falta de romantismo? Não sei.
O que me importa, realmente é que eu sempre soube amar e cuidar de quem eu escolhi para ficar ao meu lado, de falta de carinho, respeito e parceria nunca ninguém irá reclamar.
Se eu fui complexa e fria demais no romper? Talvez, mas relacionamentos que não terminam pelo passar do tempo, pelo falecimento dos amantes, terminam pela morte de algum sentimento, na verdade qualquer espécie de fim impinge dor às pessoas, eu só fui estúpida a ponto de me antecipar ao decorrer das circunstâncias.
Mas, quem sabe um dia eu passe a crer que as afinidades podem fazer uma relação durar muito, muito tempo? Quem sabe um dia eu volte a acreditar em "almas gêmeas"? Quem sabe? Quem sabe, um dia!
Alice era linda, tinha os olhos azuis da cor do céu, morava com seus avôs numa pequena cidade da Califórnia, chamada Angel City. Sempre sonhara em um dia encontrar seu grande amor, sempre tivera muitos amores, mas sempre por ironia do destino, ela sempre decepcionava, espera demais das pessoas, colocava grandes sonhos em cima de pequenas pessoas, pessoas que usavam uma mascara, pela frente eram lindas, simpáticas, sempre de bem com vida, mais existia o lado da falsidade, no final era ela que sempre saia machucada, chorava por dias, a esperança acabava, não conseguia mais sonhar, o que fazer? Só o tempo poderia ajudá-la, talvez nem isso, seu coração havia sido quebrado muitas vezes, até quando suportaria?
Ela sentia saudade de sua infância aonde tudo era mais simples, honesto e sem tanto sentimentos. Ela era feliz e não sabia. Se pudesse voltar a 10 anos atrás, ainda era pequena, mas muito feliz. Apenas por impulso, Alice fez coisas erradas, escolhas que se pudesse voltaria ao passado e mudaria tudo isso, queria corrigir ou mudar o que já foi dito e feito por ela na passagem de criança até agora, mas nada adiantou, ela passou por tudo isso e com certeza não poderá voltar e isso por mais difícil que foi fez a aprender mais e é assim com todo mundo.
Passou por muito tempo sem saber o que fazer ou pensar, apenas com sentimentos controversos dentro de si. Levava dentro dela uma tristeza decorrida de tudo que viveu até hoje, que foram apenas ilusões. Tudo a machucou por dentro, a feriu de uma maneira que a deixou descrente com a vida. Hoje ela sorri para esconder uma lágrima, guarda sentimentos, para não ferir seu orgulho e com isso sofre por dentro, cria uma vida dentro dela, para não se abalar com o mundo, cria uma fantasia da vida, mas nada real, nada concreto, pois amores ela não tem mais, não consegue ser ela mesma, devido acontecimentos e descrever lembranças para ela já não é tão fácil.
Alice se encontrava em um estado que apenas a tristeza e a frieza lhe consumia, e a angustia ia lhe acariciando por inteiro. Não sabia ela que isso era apenas começo de uma vida, pois viverá muito mais sentimentos, isso é apenas uma parte de toda sua vida, de todos seus desamores. Ela tinha sonhos alguns grandes outros nem tanto, mas ela os guardava no coração, pois sabia que todos tinham a mesma intensidade.
A vida nós reserva tantas coisas e isso que Alice não sabia, não tinha a menor idéia do que lhe reservava, por toda a vida, vivera tantos amores, sofrera por muitos, uns correspondidos outros passaram despercebidos e quando encontrar o verdadeiro amor poderá já está sem esperanças.
Alice chorava por qualquer motivo, fazia um trama com quase nada, mas na verdade era nada para quem não estava na sua vida pessoal.Cada coisa absoluta que ela viveu,não acreditava mais em ninguém,perdeu toda sua coragem de tentar acreditar,de tentar dar uma chance a alguém,a um amor talvez,mas ela perdeu.Os pedaços do seu coração estão espalhados por todos os lados. É vestígios de todo um sofrimento, de toda uma história interrompida. Não há porque juntá-los, se mesmo unidos nunca formarão um coração. São pedaços de lágrimas, lágrimas que um dia foi sorrisos. Não existe mais esperança ao ver ela se dissolver, não é mais necessário dormir, se não terá mais sonhos. Vive conseqüentemente, somente com restos mortais. Agora que a alma jamais se conserva sem sonhos. Não há mais razão. Muitas vezes passou a súbita vontade de sumir,morrer,fugir,porém a esperança de que tudo mudaria corria por suas veias e isso a fazia ter forças para lutar.Não demonstrava suas vontades,mas por dentro escondia angustias com a vida.A sua esperança apenas continuava a mesma por todos esses anos,mas nunca se renovava.Assim sendo, entregou sua alma e se junto aos pedaços.
Alice caminha no escuro, caminha com medo de tropeçar. Tocando o escuro, procurando por algo em que consiga segurar. Olha para traz e não tem a mínima idéia de como veio parar aqui. Pergunta a cada segundo pra onde está indo. Vê fantasmas espalhados ao seu redor, mas não consegue se aproximar deles, pois o medo lhe consome. Não tem idéia quem sejam eles, nem o que pretendem ser. Ouve vozes, mas não as entende, Não sabe o que elas pretendem fazer, não sabe da onde elas vêm, nem o que elas querem lhe dizer. Nesse caminho escuro procura encontrar o seu reflexo, a sua salvação em qualquer coisa que pareça ter vida. Porém Alice continua a não achar, e se for engano, não poderá se desesperar, não pode chorar mais. Apenas continua, tentado encontrar alguma coisa nessa imensa escuridão. Escuridão na qual não tem mínima luz,para apoia-la e dar um ar de esperança no fundo da alma e fazê-la sentir anseio de seguir em frente e procurar a verdadeira luz e deixar de lado esse buraco escuro que lhe persegue.
No meio de tudo isso, tantos sentimentos, com muita confusão, de repente Alice ouviu outras vozes, avistou a luz, será que alguém ouviu seu clamor e veio ao seu encontro, tem algo insistindo com todas as forças entrar no seu mundo, ela hesita em deixar, mas há uma hora em que desiste e deixa entrar e com isso ela sai desse labirinto que a encontrava. Era um lindo menino cujo nome Edward, olhos cor de mel, seu perfume se impregnava em Alice e ela ficava tonta ao sentir seu cheiro.
Alice encontra será seu verdadeiro amor?Talvez. Ela já sem esperanças ouve os clamores de Edward que a chama de amor, mas será isso tudo verdade?Alice está cansada de acreditar de mais, mas ela então pergunta a ele:
-se eu lhe der uma chance, a chance que não dei nem a mim, promete não me decepcionar, promete cuidar de mim?
Edward diz:
-Prometo ser sua luz na escuridão, seu refúgio de todo esse sofrimento e cuidarei de você, até os últimos dias de minha vida.
Alice desconfia, mas ouve uma voz que fala para dar uma chance à vida, chance a ela, pois se não tentar como saberá que tudo isso é verdade.
Deu seu coração a ele, depositou toda a confiança em alguém que ela acreditou que ia cuidar eternamente. Alice necessitava de alguém que a amasse e estivesse com ela. Necessitava de aconchego, carinho, todo que a conforta-se e a deixa-se segura. Ela encontrou forças para lutar e pode acreditar que era na escuridão que ela sentiu a verdade se aproximar. Alice se deixou serem abaladas pelas pessoas, muitas delas não merecedoras do universo, nem do amor e confiança depositada por Alice. Ela não queria essa sensação de ter errado mais uma vez, de que Edward não atingiria suas expectativas. Mergulhou e foi fundo acreditar nele, quem sabe ele possa gostar mesmo dela, quem sabe ele mudou. Alice não acreditava na mudança de ninguém, nem mesmo na dela, mas deu um voto de confiança a ele.
Com o tempo Alice veria que foram tudo em vão suas apostas.
E num lindo dia debaixo do céu, iluminado pelas estrelas ela descobre que Edward não era tudo que ela acreditou ser, tinha ela criado uma visão errada dele. Diante das estrelas ela um dia fez um pedido e perante as mesmas estrelas ela vê seu amor ir embora. Hoje ela vê que seu pedido foi o maior erro de sua vida. Pois de tantas coisas que ela vê que tem prioridades na vida e esse menino se torna seu vicio, pesadelo que a faz a pior pessoa do mundo. As estrelas perdem seu brilho é tudo sem explicação, sem sentido.
Ficava um vazio, depois do tchau. Permanece o fantasma, quando o amor concreto se foi. Ficaram lembranças de tudo que poderia ter sido, pois ela nunca teve Edward, apenas em um instante que se foi tão rápido e nesse instante ela sente sua ausência, sente seu cheiro. Não tendo mais certeza de nada Alice, tenta olhar para as estrelas e outra vez sonhar.
Ela olha para o céu infinito, tentando encontrar abrigo, vê os pássaros voarem, tem a súbita imaginação e se ela pudesse voar, voaria pelo infinito onde não tivesse sentimentos, e ela pudesse chorar sozinha e logo depois levantar e seguir em frente. Alice por um segundo se sentiu como pássaros, porém com asas despedaçadas, sem saber pra onde ir, sem uma direção qualquer.
Edward e Alice tiveram uma conversa de despedida naquela mesma noite, aonde Alice descobre que ele não a amou, nem amava apenas a ela, ele tinha muito amores e que poderia fazê-la sofrer e outra também, sensação tão ruim sentida por ela, não saberia ela que ele procuraria em todos os amores, que ele só encontrará nela. Passou por ela sentimentos momentâneos,saudade,dor,alterada por paixão,obsessão,orgulho,que apenas ela entendia e mais ninguém.
Alice sangre por dentro olhando para as estrelas elas brilham lá no céu, tinha tanta intensidade que ela parou naquele instante, coração disparado,a única coisa a importava era que o desejava,sentiu que todo seu amor não poderia acabar assim, seu coração não queria aceitar. As estrelas ofuscam seu brilho, estava tudo voltando a ficar escuro.
No seu quarto tentar dormir, quem sabe acabe sonhando, mas só a sofrimento ou nem isso só a o vago em sua mente. Cansada de sofrer ela procura aconchego nela mesma, lá no fundo quem talvez tenha algo guardado que a faça reviver, acender uma luz que seja na escuridão que volta a persegui-la. Sentia medo, terror e arrepio, no corpo todo, um sopro de sofrimento, ela não sabe o que seja isso. Se ao menos pudesse descrever sua aflição, escreveria mais que as águas do oceano. Porém as palavras eram loucas e como flechas a dor era cravada em Alice, sua vida enchiam de angustia, terrores, aflição e infelicidade um veneno de cada um alimentava sua dor. Podia recusar tudo isso, mas seu coração tomava de desgosto.
Queria ela ter pelo menos algo que a consola-se e acabasse com o seu tormento. Esperava tomar suas forças, mas não encontrava nenhum socorro. Palavras desesperadas levadas ao vento quem sabe ele traga alguma resposta que Alice não encontrava em lugar nenhum. Sua vida não era mais que um sopro, seus olhos não vêem felicidade, a angústia deixava com tristeza seu coração. Quanta lagrima, guardadas no fundo distante, mas ela não quer solta-las, chorar por alguém desmerecedor. Alice deixa o orgulho lhe possuir aos poucos.
Procurando refúgio para seu sofrimento.
Diante de todo pesadelo que posso ter virado sua vida, Alice já com os braços cansados de lutar, uma luta em vão, que insiste em segui-la. Tantas coisas vivenciadas não têm mais vontade de reverter para melhor. Seus sonhos se foram, talvez para nunca mais voltar.
Cansada de mudar o que não pode ser mudado, sofrer sem ter respostas, tenta entender por que tudo acontece e se acontece. O que será que ela vivencia agora?
Numa bela manhã Alice deitada em sua cama sem animo de levantas, parecia que algo tinha absorvido suas forças. E era de tanta tristeza que seus olhos se chocaram e naquela manhã tudo parecia um espelho quebrado. Não sabia ela como resistir queria que tudo se apagasse, fosse embora, não sentir tudo aquilo. Não havia uma maneira de juntar os vidros, simplesmente ao juntar seus dedos eram cortados.
Dias se passaram.
Alice juntada os cacos pouco a pouco, se recuperando, mas ela percebe que ela pode ser melhor, pode conseguir viver sem ninguém e então ser feliz sozinha.
Numa linda noite Edward vem ao encontro de Alice, fazendo juras de amor e arrependimentos. Alice ouve e fica confusa, mas não deixa se levar pelo que foi dito por ele. Passa a vontade de abraçá-lo, sentir seu cheiro, então respira fundo, engole suas lagrimas. E ouve de Edward:
-Alice, me perdoa... Descobri que você foi a única que eu amei, e irei amor.Você me completa por inteiro,você é meu mundo.
Alice respira funda e diz:
-Eu amei você um dia, você negou seu amor, hoje aprendi que errei ao te amor de mais, e só amando a mim mesma antes poderei pedir o amor de alguém. Portanto quero ser feliz sozinha.
Edward sente seu coração se despedaçar ao ouvir Alice e pode com certeza sentir o que Alice sentiu todo esse tempo. Percebe a perda, por tentar buscar Alice em outras. O orgulho dos aumentava e os afastava cada vez mais.
Admirando o céu, Edward se lembra da noite em que passou com Alice, os calores dos beijos, as caricias. Passou por ele a súbita vontade de contar as estrelas, se puder contá-las.Em seu coração apenas um suave cheiro,mas nenhum grito de alegria que ele poderia ouvir.O céu vai perdendo suas estrelas,e com isso escureceu,espera a luz e enquanto isso,não quer abrir os olhos,para se poupar ver o mal saindo de suas entranhas.Queria ele se aconchegar em paz,ou não existir,não ver o dia triste sem forças e ficar tranqüilo sem essa dor.Sua alma pedia luz,infeliz e desconsolada,esperando a morte sem que ela apareça.
O tempo passa Alice como medo de se iludir outra vez, deixa ser possuído por seu orgulho e promete não mais olhar para Edward.
Edward já não vê mais o claram, está escuro para ele. O amor vai corroendo ele por dentro, suas forças esgotando, se desespera, pois ele necessita do amor dela para sobreviver. Ele se encontra em um espaço que nunca imaginou estar, fazendo as coisas menos prováveis. Estava Edward recebendo o mesmo sofrimento de Alice?
As estrelas ofuscam seu brilho, a lua vai perdendo sua forma. Coração despedaçado vai perdendo o ar, respirar já não é tão fácil.
Alice então encontra Edward, mas não percebe a gravidade e seu orgulho outra vez altera, ela é convencida por ele.
Edward então resolve fugir, sumir, seu coração está morrendo, ele não tem muitos dias. Vai Edward para um lugar distante onde encontre paz, para se tornar cinza, para se tornar pó? Dia nublado, muitas nuvens escurecendo o céu, a chuva querendo cair, no entanto algo as proibiu de cair. A chuva insiste em querer cair. Observando a batida da chuva na janela de seu quarto, a chuva para alguns segundos, mas retorna a cair. É o reflexo de suas lagrimas que saem sem ele perceber.
Ele então vai á caminho do telefone, chega perto, pensa em ligar para Alice, mas muda de idéia, faz isso varias vezes e depois de minutos telefona. Queria ele apenas ouvir a voz dela. Seu coração derrama em lagrimas ao ouvi-la. Edward respira fundo e diz:
-Ta tão difícil sem você aqui, sem você perto de mim. Eu te amo. Perdoa-me?
Ele sem esperança nenhuma de tomá-la em seus braços. A dor tomava seu coração,estava ficando serio,sente a morte do coração que não vive mais sem Alice. Os dois ficam em silencio... Edward retorna a dizer:- É tão difícil suportar tudo isso, é tão frágil meu coração, minha mente grita por ti,meu coração esta em prantos querendo você aqui,mas não sei o que acontece,você não percebe o quanto me faz sofrer o quanto dói sua falta.Alice ouve calada,do outro lado chora em silencio,mas resolve então mentir.E diz:-Não amo mais você,já a outro em seu lugar,me esqueça.
Edward vê sua vida se desmanchar aos poucos. Ele então não tem tempo de sumir, pois esta quase morrendo. Resolve escrever uma carta para ela antes de sua partida. Pegou um papel, já sem forças, não sabia ele o que escrever como escrever, passou pela mente mil coisas, mas no papel nada escrito, apenas gotas das lágrimas que caia dos olhos. Sentou-se perto da janela,olhou para fora o sol iluminava o dia,iluminava o céu.Ele pouco se importava com o dia,para ele tudo estava com uma nuvem preta.Seus olhos só viram a tristeza.Sentado olhando o céu,começa suas primeiras palavras,tortas e trancadas.Elas saiam nervosas,procurava achar as melhores para um dia chegar a sua amada.Escreveu tudo que estava trancado em silencio dentro dele,que devia ter sido ditas mas não foram e hoje o machuca.Foram linhas e linhas descrevendo o que estava no seus coração.De repente faltou palavras para o que sentia,se passava horas e o sofrimento aumentava,as palavras se soltava aos poucos.Ao terminar já em pedaços,suas ultimas lagrimas se foram,não havia mais choro,nem esperança,naquele momento,sentiu aproximar-se da morte,ela vinha em sua direção tão rápido.Logo veio a falecer.
Dias depois Alice recebe a carta, Abre sem saber só que se trata. Quando viu que era de Edward, hesitou em ler. Seus olhos logo s encheram de lágrimas, coração disparado. Sentiu algo ruim.
Foi para seu quarto, sentou-se no chão, abriu e leu.
Alice quando receber está carta já não estarei aqui. Minha vida não fez mais sentido sem você. Ainda me lembro da primeira vez que te vi. Quantas coisas sentidas e não sabia que ali nascia algo dentro de mim. Quanto tempo desperdiçado, por força do destino talvez. Coração disparado,aquele arrepio dentro de mim.Não entendi o que era tudo e lhe fiz sofrer,me arrependi.Quando entendi você passou a ser minha estrela aonde só com você vi o brilho das coisas,você é diferente é minha estrela para a felicidade,sem você só a escuridão,só a solidão.
A partir daquele momento até hoje você persiste em mim e agora vejo que... Tantas coisas não ditas e ficarão em silencio dentro de mim por orgulho, me machucaram. São nervosas palavras que atormentam minha solidão, que estão aqui ou em um lugar desconhecido. Entendi eu lhe fiz sofrer, aprendi o que é amor. Espero que você seja muito feliz, sem mim tenha certeza que eu estarei com você pra sempre, é só pensar em mim que eu estarei lá,para te proteger.Me perdoe por lhe fazer sofre,isso não vai mais acontecer.Ps.te amo pra sempre Edward.
Alice soluça de tanto chorar. Pode perceber que ele não foi tão ruim como pensava, que sim ele a amou e por ela morreu. Ela sabia que o amava e que o orgulho os separou.
O segredo para renovar sua vida
Por Redação Viva!Mais postado em 13/05/2011 às 19h30Comentários (0)
Tempos atrás, era assim: as moças prendadas – ou seja, “preparadas” para o casamento – sabiam fazer tudo numa casa. Inclusive, costurar e bordar. Chegavam até a cuidar que as roupas do marido e dos filhos fossem confeccionadas em casa. Assim, ajudavam no orçamento familiar. E a economia ia além, já que costumavam aproveitar todos os panos que sobravam das costuras para fazer colchas de retalhos.
Esse reaproveitamento geralmente resultava numa mistura de cores e tecidos que, por mais bem combinados e atados que fossem, dificilmente resultavam em algo bonito. Mas vá lá, no fim das contas eles serviam, pois estavam dando uso para algo cujo destino inicial seria o lixo.
Seguindo essa raciocínio, eu pergunto: será que não estamos fazendo exatamente a mesma coisa com a nossa vida? Juntando restos e cacos para tecer a trama dos nossos relacionamentos? É que passamos por inúmeras situações que nos reduzem a fragmentos, que nos quebram. Um amor que se foi, uma relação que terminou em briga, uma decepção com um parente, um perdão não dado, um ressentimento cultivado…Tantas experiências nos reduzem a cacos que chegamos , inclusive, a pensar na impossibilidade de continuar.
Nessa hora, há quem tente juntar os cacos e remendar a vida. Colando um pedaço aqui, costurando outro ali e formando, assim, um mosaico de frustrações, dores, suspiros e amores tal como aquela colcha de retalhos da vovó. Então, o resultado é uma vida, mas uma vida feita com os restos de um passado mal resolvido e não integrado. Por isso não podemos deixar situações sem solução. Por isso não podemos guardar ressentimentos sem dar o perdão, não podemos rejeitar o que somos – pelo contrário: devemos, sim, nos amarmos pelo que somos e fazemos!
Não podemos viver da lembrança de amores que se foram nem mendigar atenção de quem não nos quer. Se vivermos assim, viveremos dos restos que a vida nos deixou. E, vamos ser honestos, não fomos feitos para os restos e sobras! Acredite, Deus nos criou para a plenitude e não para nos contentarmos com migalhas.
Se quiser ser feliz, comece a sua vida a partir do novo. Parta do zero. As lembranças servem para que não caiamos no mesmo erro e não para serem revividas como se nos aprisionassem no passado. Para tornar-se nova, busque os recomeços. Jesus já havia dito que não se remenda a vida. Afirmava Ele: não se coloca remendo novo em roupa velha, pois o estrago pode ser ainda maior. Assim, Ele mesmo nos ensinava a não remendar a nossa vida misturando coisas novas com as velhas.
O novo é o recomeço a partir das coisas certas e não remendos a partir dos erros passados. Perdoe, livre-se dos ressentimentos, evite viver do passado e busque, principalmente, agir a partir da realidade que só você é capaz de construir agora.
O ontem não existe mais. O amanhã ainda não chegou. Entretanto, o hoje está em suas mãos. Faça o melhor por si mesma agora e evocará o mesmo para sua família e seus amigos.
Mas o que nos mantêm vivos? Além das de nossas necessidades fisiológicas, acho que o que realmente nos mantém vivos é o poder mental, e entendo o caso de pessoas que por infelicidade do destino não possuem tal poder que temos, mas creio que estas pessoas também o tem, que é o Amor, sem ele estas pessoas não estariam vivas hoje, mesmo que não tenha sido por elas mesmas mais por alguém que ofereceu um pouco do que tinha para que esta pessoa pudesse ter este poder de viver também. O amor, sim ele é sim algo que devemos nos orgulhar de ter, não importa com o que, mas ele é capaz de nos dar uma vontade de viver, para os que sofrem de amor, isto é normal se sofre é porque é sinal que você está vivo, e se você está vivo é sinal que pode fazer o que bem entender com seu coração, escolher sofrer de amor é uma opção difícil porém não impossivel. O amor cria laços, laços resistentes ao tempo, tempo este todo diferente, cheio de gente, que insiste em mostrar dentes, mesmo estando cheio de correntes, corrente digo, aprisionados em seus desejos que não podem ser feitos, errados não estão, certo também não, porém ainda presos, prisão essa inexistente, pois é só um produto da mente que nos impede de ser livre por apenas pensar que não podemos ter este direito.
Não há como falar da vida ou muito menos do amor, nada tão grande quanto os dois é algo que pode se escrever em um dia ou uma semana, é preciso que viva duas vezes, é preciso que Ame, sim, Ame duaz vezes, e sabemos que isso é praticamente impossível, mas temos amor durante a vida inteira, amor este indiferente do seu ser, assim como a vida, você sempre estará amando do seu jeito, porém querer outra maneira de amar é algo que não se pode ter.
SETE PASSOS PARA DEUS
01)-Não tenha vergonha da sua fé.
02)-Possua uma poderosíssima esperança.
03)-Saiba viver em qualquer circunstância.
04)-Glorifique a Deus, mesmo atravessando dificuldades.
05)-Que nada o separe de Deus.
06)-Viva para Deus sempre.
07)-Seja mais que um vencedor, vença a si mesmo.
Rua Nascimento Silva, cento e sete
você ensinando pra Elizete
as canções de canção do amor demais
lembra que tempo feliz, ai, que saudade
Ipanema era só felicidade,
era como se o amor doesse em paz
Nossa famosa garota nem sabia
a que ponto a cidade turvaria
esse Rio de amor que se perdeu
Mesmo a tristeza da gente era mais bela
e além disso se via da janela
um cantinho de céu e o Redentor
É, meu amigo, só resta uma certeza
é preciso acabar com essa tristeza
é preciso inventar de novo o amor
nossa famosa garota nem sabia
a que ponto a cidade turvaria
esse Rio de amor que se perdeu
mesmo a tristeza da gente era mais bela
e além disso se via da janela
um cantinho de céu e o Redentor
É, meu amigo só resta uma certeza
é preciso acabar com essa tristeza
é preciso inventar de novo o amor
VOCÊ JA SE PERGUNTOU PORQUE CRIAMOS DEUSES E FANTASIAS, MITOS? PORQUE TEMEMOS A MORTE?
Nos primórdios da existencia humana, eramos obrigados a enfrentar a crueldade, a morte e a fria realidade da natureza de frente, não havia supermercados, geladeiras, enlatados, conforto, eramos obrigados a lutar com animais mais fortes e ágeis, nossos companheiros de batalha eram mortos sem piedade na frente dos nossos olhos, a morte, medo e sofrimento era companheira diária, mas em troca, eramos mais fortes, não havia espaço para ilusões, fantasias, amigos imaginários, sabiamos que a natureza era cruel, não havia como inventar um deus pai protetor, conheciamos a realidade da maneira mais cruel, mas com o passar dos tempos, com a evolução mental aliada a capacidade de raciocinar, começamos a domesticar animais, cultivar lavouras e plantações, criamos o comércio, ferramentas, tudo ficou mais fácil, nos distanciamos da realidade, e como consequência nos tornamos "fracos" escravos de nossa própria inteligência, começamos a criar mitos, deuses, fantasias pra preencher o vazio de estar longe da realidade da natureza, hoje tememos a morte pois não convivemos com ela, somos considerados evoluídos, mas somente em alguns quesitos, em outros somos mais ignoranteS que os animais selvagens, somos a única espécie que oramos pra amigos imaginários, adoramos estátuas, consideramos as pessoas em pecador e não pecador, julgamos o próximo pela sua crença, pelos seus atos, somos a única espécie preconceituosa e materialista, e sem querer exagerar, chegamos a um ponto onde até uma vaca pode nos considerar "ridiculos
VOLTA AMOR, VOLTA PRA MIM
Como dói o coração, ver meu amor partir
Como se não bastasse, levou parte de mim
Não permitas que eu fique assim
Volta amor, volta pra mim
Tu és como o vento, posso sentir
Como uma brisa suave tocando em mim
Vai me deixando boba...
Ah como eu queria que voltasses pra mim
Vento que leva minhas pétalas
Que me deixas a balançar
Ficar sempre comigo pra que eu possas te abraçar
Nas minha lembranças posso sentir
Que ainda vives em mim
Volta amor, volta pra mim, preciso te sentir
Como folhas ao vento não posso viver
Preciso de rumo, preciso de você
Esta velha angústia,
Esta angústia que trago há séculos em mim,
Transbordou da vasilha,
Em lágrimas, em grandes imaginações,
Em sonhos em estilo de pesadelo sem terror,
Em grandes emoções súbitas sem sentido nenhum.
Transbordou.
Mal sei como conduzir-me na vida
Com este mal-estar a fazer-me pregas na alma!
Se ao menos endoidecesse deveras!
Mas não: é este estar entre,
Este quase,
Este poder ser que...,
Isto.
Um internado num manicómio é, ao menos, alguém,
Eu sou um internado num manicómio sem manicómio.
Estou doido a frio,
Estou lúcido e louco,
Estou alheio a tudo e igual a todos:
Estou dormindo desperto com sonhos que são loucura
Porque não são sonhos
Estou assim...
Pobre velha casa da minha infância perdida!
Quem te diria que eu me desacolhesse tanto!
Que é do teu menino? Está maluco.
Que é de quem dormia sossegado sob o teu tecto provinciano?
Está maluco.
Quem de quem fui? Está maluco. Hoje é quem eu sou.
Se ao menos eu tivesse uma religião qualquer!
Por exemplo, por aquele manipanso
Que havia em casa, lá nessa, trazido de África.
Era feiíssimo, era grotesco,
Mas havia nele a divindade de tudo em que se crê.
Se eu pudesse crer num manipanso qualquer —
Júpiter, Jeová, a Humanidade —
Qualquer serviria,
Pois o que é tudo senão o que pensamos de tudo?
Estala, coração de vidro pintado!
SOZINHO NA NOITE.
Estou sozinho nesta noite de vasta escuridão,
Não existe medo,dor e nem lamento
A noite é minha companheira;
Ela vê minhas lágrima e minha tristeza;
Ela me abraça,me consola e entende a razão de estar ali;
Ela me ensina que nem sempre tenho quem eu quero junto de mim;
Ela me expande entender a situação;
De tantos outros que vivem este dilema;
Assim vou vivendo;
Logo adormeço;
Tendo a lua e as estrelas;
Por companheiras.
Mas mesmo assim;
Elas me entendem;
Entende meu sorriso,minhas lágrimas.
Nunca exigiu nada de mim;
Apenas me protege!
Ó Noite,ó bela noite!
Como é bom estar em sua companhia;
Contigo relembro memórias boas do passado;
E as dolorosas sou consolado por ti,
e as prazerosas compartilho.
Noite sem luz ,luz sem noite,
Surge nos instantes precisos.
Renunciar a algo que amamos muito e que desejamos com toda a força do coração é uma das decisões mais cruéis de se tomar que conheço. Porque a perda equivale a uma morte dupla: morrer para alguém e matar a pessoa na gente. É como se sobrasse por dentro apenas um casarão vazio com um jardim morto. E, de repente, tudo tão subitamente anoitecido sem previsões de dia novo. É um caminhar lento e arrastado numa espera sombria de que as horas passem e o tempo leve essa febre alta sem medicação possível. É preciso que haja tanta paciência e firmeza por dentro pra não entrar em desespero, que a sensação que se tem é de estar meio fora do ar, com tanto esforço. E até chorar fica difícil, teme-se que nunca mais o choro cesse.
Há muitas perdas quando se termina algo que não se queria ter terminado: muda-se a auto-imagem, alegrias ficam suspensas, sonhos desaparecem por um tempo e nenhuma cor na paisagem. O cotidiano fica obscurecido por aquela lacuna aberta no meio do que era a parte mais interessante dos dias.
Com o tempo, você analisa que abrir mão de algo muito importante, só se faz quando se tem um motivo maior que esse algo: seja um propósito, uma crença, um valor íntimo, uma obstinação qualquer que te oriente para essa escolha que já se sabia tão dolorosa. É um sacrifico voluntário por algo mais pleno, mais grandioso em Beleza. E, nestas análises, você descobre outras perdas que são positivas: perde-se também a ansiedade, a insegurança e a ilusão. E você aprende a recomeçar agradecendo por vitórias tão pequenininhas...
Como quando é noite e antes de dormir você se enche de gratidão:
“Deus, obrigada, porque é noite e eu tenho o sono... Que venha um sonho novo, então.”
Jesus nasceu numa manjedoura, entre os animais.
Com 2 anos de idade, Ele devia estar brincando, correndo atráz de borboletas, de passarinhos, mas, NÂO. Embora tão novo, já perseguido de morte por um rei tão violento, o rei Herodes, teve sempre ousadia de lutar.
Logo teve de fugir com seus pais para o Egito.
Quando adolescente, teve de trabalhar cedo para sobreviver. Carpinteiro de profissão, tinha de suportar sobre os seus ombros, pesadas toras e lapidá las pacientemente juntamente com seu pai José.
O sol escaldante desidratava sua pele, foi um jovem sem previlégios sociais.
Pelas dificuldades de vida e pelos estímulos stressantes que atravessou, era de se esperar que desenvolvesse uma personalidade ansiosa, irritada, intolerante. Se Ele vivesse nos dias atuais, seria um jovem depressivo e quem sabe com forte tendência a ser usuário de substâncias quimicas.
Mas NÂO, quando Jesus abria sua boca ao mundo, NUNCA se viu alguém tão dócil e sereno. A paciência e a tolerância teciam a colcha de retalhos da sua inteligência.
Pelo trabalho pesado e pelas perseguições sofridas era de se esperar que sua sensibilidade fosse pobre, mas, a arte de observação lhe saciava a alma. Enquanto lapidava as toras de madeira, analisava a personalidade das pessoas.
Enquanto penetrava no cerne dos troncos, vasculhava os porões das emoções humana, compreendia seus conflitos e contradições.
O carpinteiro de Nazaré se preparou sem que ninguém percebesse para ser escultor da personalidade humana.O artesão da nossa inteligência. O mestre dos mestres NUNCa se sentou nos bancos de uma escola, mas, foi um excelente aprendiz na escola da vida.
Quem sabe tão pequeno e frágil, as pessoas olhavam pra ele e não davam valor. Mas, ELE tinha sonhos, sonhos que o mundo todo um dia iria ver e conhecer.
Ele NUNCa deu ouvidos ao negativismo, mas resistiu firme a qualquer tentação que pudesse atrapalhar seus projetos e SONHOS.
O que você quer dizer com isso Edna?
Para sonhar basta ser um viajante no mundo das idéias e percorrer as avenidas do seu ser. O mundo dos sonhos sempre perteceu aos viajantes.
Com toda a tecnologia que temos hoje, as pessoas não gastam mais tempo pensando, criando, é muito mais fácil ir a frente do computador e pedir a juda ao "tio Google", é muito mais fácil se acomodar a nossa vida monótona, sem grandes voos, do que tentar sonhar e alcançar esses sonhos. Dizemos que amamos a Deus mas, não seguimos seus passos. Ele o maior sonhador que investiu tudo por um sonho que, foi acreditar no ser humano, o qual o ser humano pode ter todos os problemas possíveis e decepcionar o seu semelhante. Se Ele ficasse fazendo hipoteses, será que você e eu estariamos aqui? Não foi uma, duas vezes, que Ele tentou construir o ser humano, creio que foram várias tentativas, mas, não desistiu.
Nunca desista de você, embora todas as evidÊncias levem a crer que está dificil, que será complicado e pode até ser impossível, mas, pra Deus tudo é possível e com Ele no comando, você pode tudo. Porisso: tente outra vez. O ser humano não deixa de existir quando morre mas quando deixa de sonhar
"A Saga de um teimoso empreendedor "Tupiniquim"
Fui empresário na indústria por 25 anos, de 1977 a 2002. Após a éra Collor, os govêrnos sub-sequentes, abriram as pernas para as importações desenfreadas, isentando-as de impostos e dando-lhes regalias, que os empresários brasileiros, os "Tupiniquins", nunca tiveram. Resultado: Quebradeira geral em nosso parque industrial.
Eu resisti até 2002, qdo então entreguei os pontos. Fechei a empresa.
Antes disto, tentei várias formas de sobreviver com a empresa.
Até um projeto muito bem elaborado para competir com os importados, nos fizemos, com tecnologias avançadas, que eu trouxe da Alemanha.
Entramos com o projeto no BNDES, e para a nossa surpresa, o mesmo foi considerado, INVIÁVEL. Nesta mesma época, o BNDES, que é um banco nacional e do govêrno "brasileiro", liberou recursos para a "Ford", que é americana, instalar-se em Aratú-Ba. Tadinha da "Ford", tão pobrinha, né!!
ISTO É BRASIL, infelizmente.
Encerrei a empresa em 2002, cumpri com todos os compromissos trabalhistas e fornecedores, deixando apenas uma pendência com o INSS (parte da empresa) pendência esta, que renegociei, já no govêrno "Lula", com o advento do "PAES" (PArcelamento ESpecial).
Dentro dêste "programa especial", foram quitadas 28 prestações, mas a dívida cresceu tanto, que ficou "IMPAGÁVEL". Resultado: O govêrno me acionou judicialmente, e até hoje o meu nome está com restrições, junto a "Receita Federal", me causando uma série de dissabores, que vocês talvez já conhecem e as consequências que isto trás para nós, no nosso dia-a-dia.
Êsta foi a minha pena, por eu ter produzido bens ao nosso país e também a de ter aberto muitas vagas de emprêgo aos nossos trabalhadores, isto durante 25 anos consecutivos.
Como eu sou e sempre serei, um empreendedor nato, e apesar de eu já estar aposentado desde 2003 (Tempo de contribuição ao INSS- Código 42), hoje eu estou desenvolvendo uma empresa de serviços, via internet. Ela já está em fase final de implantação, mas certamente NÃO TERÁ o mesmo nº de funcionários, que eu tinha na época da minha indústria.
Posso ser um empreendedor, mas não sou um idióta, ao ponto de acreditar nas falácias do govêrno, que se diz socialista e democrático.
Isto êle é para a mídia internacional, mas nós que aqui vivemos, sabemos muito bem que não é verdade. Vejam como estão, tanto a SAÚDE, como a EDUCAÇÃO pública em nosso país. Relegadas a 2º plano. Cortam-se as verbas delas, em pról de projetos mirabolantes, que vemos no dia-a-dia.
Na área da SAÚDE, vemos os vários hospitais públicos, com raríssimas exceções, caindo aos pedaços, com equipamentos deteriorados, sem manutenções, e com falta de profissionais a altura de um bom atendimento. Na EDUCAÇÃO então, está um caos. Volta e meia, encontramos crianças que terminam o ensino fundamental, sem saberem ler e escrever direito, pois não existe mais a reprovação. A criança perde o interêsse em aprender, pois sabe que no final do ano, ela passará para a série seguinte. Isto tende a se agravar mais adiante, haja visto o govêrno já estar providenciando cótas obrigatórias em universidades estatais, pois estes alunos chegam sem base alguma para acompanhar os demais, que fizeram os seus estudos, em escolas particulares.
Nos exames vestibulares normais, estes alunos jamais conseguiriam as suas vagas, e neste instante é que entra em ação o govêrno apadrinhador, garantindo as vagas necessárias. Que profissionais é que serão estes alunos, hein? Estes serão os médicos que cuidarão da nossa saúde? Do nosso futuro?
Isto é um país socialista e democrático, como eles rezam e pregam? Não senhores, ISTO É BRASIL.
Sabe-se muito bem, de uma doutrina que se usa em vários países, que é a política do "cabresto". É muito mais fácil comandar um povo DOENTE, e me desculpem, BURRO, do que um povo SAUDÁVEL e CULTO.
Me desculpem se extrapolei, mas foi realmente um desabafo meu e ao mesmo tempo, mostrar a minha indignação, com as políticas sujas, que fazem com o nosso povo, que é um povo alegre e trabalhador. No andar da carruagem, o nosso Brasil sempre será um ÓTIMO PAÍS, mas jamais, uma BOA NAÇÃO, pois isto só se consegue, com políticas de implantação em massa, tanto na área da SAÚDE como na EDUCAÇÃO, pois uma NAÇÃO é forjada em pessoas e livros e não em bolsas (esmola) família associadas ao futebol e carnaval (Pão e Circo). Esta doutrina é que garantirá os votos necessários, para a permanência no poder, até quando não sabemos, pois eles tem vários subterfúgios, e que usarão nas horas certas, certamente, para assim se eternizarem no comando.
Esta é a doutrina do mal fadado “Fórum São Paulo”, integrado por “Lula”, “Chavez” e outros conhecidos latino-americanos.
A política do "Pão e Circo", tem que ser definitivamente, extirpada de vez, do dia-a-dia da nossa política, e dos nossos políticos.
E tenho dito.
"Na minha cabeça um monte de idéias confusas, emaranhadas com rancor, dúvidas e até medo." Medo de descobrir o porque de alguns por ques? "Eu não sei." Foi aí que ele me segurou pelos ombros, respirou fundo e me olhou nos olhos, não com ares de raiva, ou de superioridade, se quer de indignação ou imposição. Mas sim com olhos de quem sabia bem o que ia dizer ... e disse. "Meu rapaz, imagine que você está de pé agora, nesse exato momento. Agora imagine que a alguns metros de distância, poucos metros, há um homem empunhando uma arma, municiada. Ele a está mirando com um olho ligeiramente fechado. Neste exato momento, ele já segura a respiração, ele não quer errar o tiro, é um atirador experiente, quase um profissional.
Agora imagine que ele não está mirando em você, ou em qualquer parte do seu corpo, mas sim, ao seu lado, no vazio. Ele não vai te acertar... você daria um passo ao lado?" Eu olhei aquele velho e pensei que estava desperdiçando meu tempo ouvindo aquilo. "Claro que não! Eu tenho meus problemas, tudo bem. Mas eu penso que esse não é o jeito de resolver as coisas. Seria uma atitude totalmente imbecil!" "Tudo bem. Eu esperava que dissesse isso. Realmente pareceria uma burrice, não é? Mas vamos mudar um pouco essa história ... Imagine que você não está mais sozinho, ao seu lado agora está a pessoa que você mais ama no mundo, em outras palavras: ela. O atirador faz tudo igual, minucioso. Faz a visada , alça, massa, alvo. Fixa o olhar, segura a respiração. Ele não deve errar... Você daria um passo ao lado? Cometeria essa atitude imbecil?" Nada foi dito por alguns instantes... sem resposta. Não que ele não quisesse, ou que não tivesse o que falar. É que naquele momento ele precisou ouvir um pouco o silêncio. Quanto tempo? Não sei. O silêncio tem um estranho jeito de encarar o que chamamos de tempo. É como se ele tivesse seu próprio relógio. "Me diga, garoto! Ela não é o amor da sua vida?" "Sim. Claro! Eu tomaria um milhão de tiros por ela!" " Pois é... pareceria burrice agora? Pareceria uma atitude tão imbecil? Nada de diferente, nem pra mais nem pra menos. Somente um passo como na história anterior. "Não..." Foi um não que quase não saiu. Não porque não fosse convicto. Mas porque talvez nem precisasse ser dito. "Pois eu te digo que Sim. Porque realmente seria. Uma atitude Imbecil. Impensada. Uma burrice! Mas você jamais se arrependeria dela. Porque você fez o que precisava ser feito. E o que te direcionou, o que te guiou, foi seu amor. E muitas vezes nos questionamos muito com os porques, e com atitudes que não conseguimos entender e esquecemos que o amor tem suas próprias razões. É o que eu quero que entenda, garoto. Não se preocupe tanto em entender as atitudes. Preocupe-se mais em entender as razões. Afinal, o amor têm razões que a própria razão desconfia. Morô?" Eu não sei ... Ele cheirava mal, tinha a calça suja, principalmente nos joelhos. No lugar do cinto um barbante amarrado que também segurava suas chaves. A blusa era folgada, a ponto de caberem dois dele dentro. A barba branca por fazer e a toca cobria mais um lado da cabeça do que o outro. Provavelmente ele não tinha onde cair morto. Mas naquele momento, me pareceu o homem mais rico do mundo.
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