Cronicas de Luiz Fernando Verissimo Pneu Furado

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Caseira, seletiva e solitária.

Eu amo poucas pessoas nesta vida, portanto eu cuido muito bem delas. Mais raro do que conhecer pessoas amáveis é conseguir amá-las, apesar das diferenças, logo, quando isso acontece precisamos zelar e cultivar.
Quando viajo com as pessoas que amo constato quão “caseira”, seletiva e solitária eu me tornei: é o meu gato que me suscita saudades, é dele e da minha casa, que eu sinto falta e lamento a distância.
Passei da fase em que precisava me cercar de amigos, de muitas pessoas, enfim, afinal, aprendi que a palavra “amigo” não é adjetivo que deva ser atribuído a pessoas invejosas, dissimuladas e falsas. Amigos são bênçãos e, portanto são raros.
Posso conhecer muitas pessoas, mas de pouquíssimas me mantenho perto, me aproximo e me relaciono, não gosto de meio termo, só fico ao lado de quem me cativa e me conquista por ser puro, sincero e autêntico.
Não preciso sair de casa, ver gente, distribuir sorrisos para desconhecidos ou beber em cadeira de bar para me sentir alegre. Ficar só no conforto do meu lar me dá mais prazer, fazer o que gosto sem que ninguém veja me dá mais paz.
A solidão não me importuna, me alegra, me faz bem. É bom saber que, apesar de poder contar com poucas pessoas, elas tem minha confiança e uma parte de meu coração, afinal, não me relaciono mais com quem simpatizo, mas, unicamente, com quem eu gosto muito.

Sabe, eu não gosto
De ler pedaços de livros
De ver pedaços de filmes
Pedaços são destroços
E de destroços
Já basta a minha alma
Ou eu sou oito
Ou eu sou oitenta
E de pessoas meio-termo
Conheço mais de noventa
Se for para estragar
A minha ''calmaria''
A porta da rua, meu bem
Será a tua serventia.

Eu não pedi para você falar comigo..
Não que eu não quisesse...
Mais no fundo, bem lá no fundo eu sabia que ia acabar acontecendo isso, você ia se arrepender e sumiria da minha vida, da mesma maneira que entrou... Queria te pedir não me deixes, mais seria em vão, não é mesmo?
Mais não se esqueça: Desculpas não vão curar a dor do meu coração...

Qual o espectro da beleza que me encanta?
O que me encanta em todos os seus encantos bela,
É a fera que existe em você.
A humildade de um coração grandioso,
A beleza desta alegria que contagia,
A perspicácia fugaz das respostas ao que o mundo lhe traz.
É a moça da cabeça bonita que lhe habita,
É saber que quando bela e fera se fundem em um único ser,
Não há “monstruosidade” a temer.

O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e ferir-se,
o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo. Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflete. Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes de emoção, as que são o patrimônio de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto de sua fria e desolada torre.

Vinicius de Moraes

Nota: Trecho do texto "Da Solidão", de Vinicius de Moraes.

SETE PASSOS PARA DEUS

01)-Não tenha vergonha da sua fé.
02)-Possua uma poderosíssima esperança.
03)-Saiba viver em qualquer circunstância.
04)-Glorifique a Deus, mesmo atravessando dificuldades.
05)-Que nada o separe de Deus.
06)-Viva para Deus sempre.
07)-Seja mais que um vencedor, vença a si mesmo.

Rua Nascimento Silva, cento e sete
você ensinando pra Elizete
as canções de canção do amor demais
lembra que tempo feliz, ai, que saudade
Ipanema era só felicidade,
era como se o amor doesse em paz
Nossa famosa garota nem sabia
a que ponto a cidade turvaria
esse Rio de amor que se perdeu
Mesmo a tristeza da gente era mais bela
e além disso se via da janela
um cantinho de céu e o Redentor
É, meu amigo, só resta uma certeza
é preciso acabar com essa tristeza
é preciso inventar de novo o amor
nossa famosa garota nem sabia
a que ponto a cidade turvaria
esse Rio de amor que se perdeu
mesmo a tristeza da gente era mais bela
e além disso se via da janela
um cantinho de céu e o Redentor
É, meu amigo só resta uma certeza
é preciso acabar com essa tristeza
é preciso inventar de novo o amor

VOCÊ JA SE PERGUNTOU PORQUE CRIAMOS DEUSES E FANTASIAS, MITOS? PORQUE TEMEMOS A MORTE?

Nos primórdios da existencia humana, eramos obrigados a enfrentar a crueldade, a morte e a fria realidade da natureza de frente, não havia supermercados, geladeiras, enlatados, conforto, eramos obrigados a lutar com animais mais fortes e ágeis, nossos companheiros de batalha eram mortos sem piedade na frente dos nossos olhos, a morte, medo e sofrimento era companheira diária, mas em troca, eramos mais fortes, não havia espaço para ilusões, fantasias, amigos imaginários, sabiamos que a natureza era cruel, não havia como inventar um deus pai protetor, conheciamos a realidade da maneira mais cruel, mas com o passar dos tempos, com a evolução mental aliada a capacidade de raciocinar, começamos a domesticar animais, cultivar lavouras e plantações, criamos o comércio, ferramentas, tudo ficou mais fácil, nos distanciamos da realidade, e como consequência nos tornamos "fracos" escravos de nossa própria inteligência, começamos a criar mitos, deuses, fantasias pra preencher o vazio de estar longe da realidade da natureza, hoje tememos a morte pois não convivemos com ela, somos considerados evoluídos, mas somente em alguns quesitos, em outros somos mais ignoranteS que os animais selvagens, somos a única espécie que oramos pra amigos imaginários, adoramos estátuas, consideramos as pessoas em pecador e não pecador, julgamos o próximo pela sua crença, pelos seus atos, somos a única espécie preconceituosa e materialista, e sem querer exagerar, chegamos a um ponto onde até uma vaca pode nos considerar "ridiculos

VOLTA AMOR, VOLTA PRA MIM

Como dói o coração, ver meu amor partir
Como se não bastasse, levou parte de mim
Não permitas que eu fique assim
Volta amor, volta pra mim

Tu és como o vento, posso sentir
Como uma brisa suave tocando em mim
Vai me deixando boba...
Ah como eu queria que voltasses pra mim

Vento que leva minhas pétalas
Que me deixas a balançar
Ficar sempre comigo pra que eu possas te abraçar
Nas minha lembranças posso sentir
Que ainda vives em mim

Volta amor, volta pra mim, preciso te sentir
Como folhas ao vento não posso viver
Preciso de rumo, preciso de você

Preciso ficar só.

Eu preciso ficar só no momento. Quero ficar em silêncio, curtir a voz alentadora de minha alma. Não quero ser definida, nem julgada. Não quero me tornar posse de ninguém. Complicada? Não sou nunca fui. No momento, não minto, eu estou um pouco mais complexa.
Eu dispenso analista ou pessoas que me amando querem me analisar. Se você desejar, me abrace e sorria junto comigo (sim, porque eu amo sorrir), mas o faça sem segundas intenções. Não me elogie, não tente me envaidecer, não preciso disso, eu sei quem eu sou, mas, por favor, hoje eu quero ficar sozinha comigo mesma porque eu estou muito bem assim.
Estou bem com minha alma, não quero ter que ser educada e agradável, não quero me preocupar com nada nem ninguém e é assim que estou me curando. Há poucos meses atrás um psicanalista dos melhores que conheço disse para minha mãe que eu corri para uma floresta pegando fogo e que me fizeram tanto mal que eu precisaria de dois anos de análise e medicação para me recuperar. Eu o dispensei, embora não duvide de sua competência.
Passei por dias estranhos, dias nublados. Passei por momentos ruins, agitados. Sai de uma relação quase sem sanidade psíquica alguma. Perguntaram-me se eu apanhei no passado. Quanta ignorância! Desde quando violência física é pior que tundas emocionais, pior do que espancamento psicológico? Na surra física as pessoas olham para teu rosto ferido e te entendem, quando a tunda é psíquica ninguém capta tua dor, e a mentira do outro vem contra você e sua fragilidade interior.
Apesar de ter passado por esses dias nublados eu consegui fazer o sol brilhar novamente no jardim da minha alma, sem drogas psiquiátricas e sem psicanálise alguma. Demorou um pouco, mas eu mesma me entendi e, o que é melhor, perdoei minha ingenuidade e atos frutos de uma paixão bandida da qual ninguém esta livre de enfrentar na vida.
Agora, pois, eu só quero um tempinho para curtir eu mesma. Um pouquinho de tempo para gargalhar sozinha, para rir do que antes me fazia chorar, para viver um pouco minha vida monástica, mas cheia de graça. Nada contra você, mas tudo em meu favor. Complicada? Não, no momento: “Fechada para balanço”. (“Quem tem um sonho não dança, Bete Balanço por favor...”).

A perfeição

Tinha um pensamento sobre a perfeição e custei a desenvolver.
Concretizei-o e da mesma forma custei a alcançar o meu plano.
Proclamei ao mundo e (nem) todos aceitaram.
Sete anos depois...
Destruí a minha obra.
Que passou para a mente de todos como a maior perfeição já feita.

Eu passeio por tua estrada quando você não está, porque não quero mais vê-lo ou tocá-lo.
Eu passeio por tua casa quando você não está, mas não vasculho tuas gavetas, teus segredos,
a intimidade repousada no silêncio dos teus bolsos, dos armários:
Contemplo os móveis, os livros, os discos e tudo o que está exposto, só quero a experiência.
Eu passeio por tuas coisas quando você não está, pra aprender com tua casa,
tua estrada e o teu mundo a suportar a tua ausência.

Não sou de meias palavras
Sou de frases complexas
Se há necessidade de tal, faço
Se não há oro.
Não sou fácil.
Mas impossível também não sou.
Sou humana como todos.
Tenho dias bons e ruins
Erro sim, mas acerto tambem.
Sou de poucos amigos
Mas só permaneço com os que me querem bem
Sou criança mulher e amiga
Mas quando quero sou má tambem.
Não sou de me explicar.
Pois creio ser facil de entender
Se formos bons á ambos permaneceremos
Se não formos a vida se encarrega de tal.
Serei sempre assim
Para cada um que mereça
Meu bem ou meu Mal.

Diana

Natal

Se o ano não foi bom...
Se tudo te pareceu andar mal...
Sorria... Se aproxima o dia de natal.

Se as finanças quase te enlouqueceram!
A vida te pareceu um carnaval...
Sorria... Se aproxima o dia de natal.

Se na pressa do dia-a-dia nem olhaste para o pôr do sol...
Os únicos problemas que te preocuparam não foram além de teu quintal...
Sorria, se aproxima o dia de natal.

Se por menor que seja um problema
Te pareceu um vendaval...
Sorria... Se aproxima o dia de natal.

Reveja as prioridades
Lembre Jesus, seus ensinamentos e coisa e tal...
Sorria... Se aproxima o dia de natal.

Deixe-o entrar no silêncio de tua alma
E ele te transformará como a pedra filosofal...
Sorria... Se aproxima o dia de natal.

Pretendeste deixar-me... que loucura!
Acaso pode a luz deixar o dia?...
E o ser deixar a forma, poderia?...
E pode o fel deixar sua amargura?...

Vivemos separados, de mistura,
O meu ser no teu ser em harmonia...
Se tu me abandonasses, criatura,
De mim, em ti, já nada restaria.

Não me deixaste a mim; deixaste a casa.
Temo-nos desenhados na alma em brasa.
Somos um coração íntegro e nu.

Não podias deixar-me... que no mundo,
De tal sorte contigo me confundo,
Que nem sei se eu sou eu, ou se eu sou tu.

TEU OLHAR

Teu olhar é uma flecha flamejante,
Brilhante e pura feito a alvorada,
Que me atingiu apenas um instante,
Foi impossível a fuga, a escapada...

É como pirilampos cintilantes
Qu' iluminam à noite enluarada,
Duas lindas pedras de diamantes,
Que por Deus pai foram lapidadas.

Fui gatuno, voraz e intransigente
E furtei-as durante a madrugada,
Ao evadir-me fui pego por um agente

chamado amor e cai na sua cilada.
Pena: cuidar e amar eternamente
Da dona dessas pedras tão sagradas...

⁠"SÓ PODIA SER BAIANO MESMO"

Dizem que todo Baiano é
preguiçoso.
Olha só o que aconteceu:
Caetano Velloso deitou na rede
em Santo Amaro, e virou MPB.
Maria Bethânia virou poetisa.
Gostaram tanto do Jorge,
Que virou Amado.
E o Castro Alves "viajou no Navio Negreiro" e se tornou o poeta dos escravos.
E sem falar na "preguiça" do Gregório de Matos.
No samba de Dorival Caymmi.
E na bela voz Gal Costa!
O Mestre Bimba com sua preguiça;
Criou a capoeira regional.
Lázaro amarrou uma redezinha nos Ramos, e sonhou sendo ator e escritor.
Olha só meu rei, tu deixa de ser preconceituoso,
"Nois" baiano é barril,
e não preguiçoso!
Preguiçoso é
folclore!

⁠só não esquece que as tuas cicatrizes
dizem mais sobre você
do que a roupa que tu usa.
só não esquece
que o teu jeito intenso de amar
diz mais sobre ti
do que aqueles que partiram.
só não esquece
em nenhum segundo
que você é um universo inteiro
e quem te deixou
era só um cometa,
perdido na tua imensidão.

⁠Pra variar a quarentena um pouco de Martha Medeiros e deixar a mente agitada, pensativa, reflexiva e frenética: "e este coração aí acomodado no peito. Use-o ora bolas..." diz a crônica dela.
Foi eita! por cima de eita! É claro que tô usando. Mas nem tudo são flores.
O uso do coração demasiado faz com que a vida te dê um desafio com necessidade máxima de atenção e cuidado: depois do amor da adolescência, você passa por outros bons amores com validade curta, até que você encontra o "amor estelionatário": enquanto te faz esquecer o mundo ao seu redor e te afasta dele, diz que está com você para toda a vida, mas vai seguindo rumos paralelos, enquanto te amarra e amordaça. Aí você sofre uma viuvez necessária de si e do outro, daquele "um só corpo" que parecia ser... e era, você sozinho!
Mas a vida, generosa, te devolve à pista dos amores de validade curta, porém sinceros, verdadeira chamas que podem durar até menos de vinte e quatro horas mas te arrancarão suspiros por muito tempo!

PERDÃO.......⁠

perdoe -me por tirar seu lindo sorriso de seu rosto.
Perdoe -me por as vezes eu lhe ofender com minhas palavras rudes.
Perdoe -me por não ter sido o que tanto vc sonhava ou esperava de mim.
Peço perdão por ter feito vc perder seu tempo comigo, mais sinceramente eu tentei te dar um belo sorriso em seu rosto ou tentar te amar como nenhum homem havia amado.

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