Cronicas de Luiz Fernando Verissimo Pneu Furado
O erro? Eu dizia, pois é, o erro. Eu penso, se o erro não foi de dentro, mas de fora? Se o erro não foi seu, mas da coisa? Se foi ela quem não soube estar pronta? Que não captou, que não conseguiu captar essa hora exata, perfeita, de estar pronta. Porque assim como o movimento de apanhar deve ser perfeito, deve ser perfeita também a falta de movimento, a aparente falta de movimento do que se deixa apanhar. Você me entende?
(…) porque é preciso falar claramente sobre certas coisas, é preciso alertar as pessoas para as vidas erradas que levam, a alimentação errada, as emoções erradas, os relacionamentos errados. Não quero ser dono da verdade, mas aprendi algumas coisas nesses anos — pode parecer ambicioso, mas de repente gostaria de ajudar a transformar este mundo numa coisa melhor. Para isso, tento ficar bem.
Às vezes parece que o mundo inteiro se vira contra mim. É como se nada mais se encaixasse, como se não existisse mais certo e errado. Às vezes percebo como tudo está diferente, como tudo muda com o decorrer do tempo. As coisas vêm e vão. Os sentimentos, as histórias, os problemas, as soluções, as tristezas, as alegrias. Vêm e vão, como se fosse simples, como se tudo se resumisse a isso.
Saber onde esta o "céu", e qual o caminho que te leva até lá, nem sempre é o suficiente. Mais do que estar no caminho certo, é preciso saber lidar com o fator tempo. Tempo que, durante o percurso irá desgastar seus sapatos, acabar com a água do seu cantil, a noite que há de cair, e com o cansaço que há chegar. E são nessas horas, que os atalhos, tornar-se-ão, tão interessantes como nunca. E são nessas horas que o “céu” parece estar mais longe.
"Tem que estar disposto a tudo. Amar também é saber sofrer. Amar não é apenas coisas boas, não é feito apenas de momentos bons. Amar é saber despedir, tirar da vida, perder o contato, e não tirar do coração. Amar é seguir em frente, e ainda assim esperar. Amar é encontrar mil pessoas, e essas mil não substituir uma. Amar é sofrer, é dizer adeus, passar anos, e dizer à si mesmo - eu não te esqueci."
Assim, a infidelidade virtual fere o dever de fidelidade e, consequentemente, o princípio da monogamia, pois, apesar do companheiro não cometer a traição no mundo real, acaba se ligando sentimentalmente e emocionalmente a outra pessoa, direcionando a atenção e afeto a este, ao invés de destiná-los ao seu companheiro do mundo real.
Respeitar a cultura de um povo encontra seu limite no desrespeito a direitos humanos fundamentais básicos, que ultrapassam a barreira da nacionalidade e assumem caráter transnacional. Permitir que verdadeiras atrocidades sejam cometidas à mulheres, sob justificativa religiosa, para legitimar a própria violência doméstica, realidade comum em nosso país, e outros atos da mesma natureza, acaba por ser forma de retrocesso humano.
É preciso cuidado com o arisco, senão ele foge. É preciso aprender a se movimentar dentro do silêncio e do tempo. Cada movimento em direção a ele é tão absolutamente lento que o tempo fica meio abolido. Não há tempo. Um bicho arisco vive dentro de uma espécie de eternidade. Duma ilusão de eternidade. Onde ele pode ficar parado para sempre, mastigando o eterno. Para não assustá-lo, para tê-lo dentro dos seus dedos quando eles finalmente se fecharem, você também precisa estar dentro dessa ilusão do eterno.
'Te surpreenderás pensando algo como “estou contente outra vez”. Ou simplesmente “continuo”, porque já não temos mais idade para, dramaticamente, usarmos palavras grandiloqüentes como “sempre” ou “nunca”. Ninguém sabe como, mas aos poucos fomos aprendendo sobre a continuidade da vida, das pessoas e das coisas. Já não tentamos o suicídio nem cometemos gestos tresloucados. Alguns sim - nós, não. Contidamente, continuamos. E substituímos expressões fatais como “não resistirei” por outras mais mansas, como “sei que vai passar''.
Eu aprendi que, na vida as coisas acontecem na hora certa e no lugar certo. Acho que ultimamente ando a todo o momento errada […] Mas que diabos é que tem de errado comigo? Há tanto tempo tenho suportado a ser despercebida de todos. Ando só, desprezada, angustiada, tristonha, melancólica, desamparada. Ando carente de carinho, de afeto, de afeição, de carícia, de amor. Sinto falta de dengo, de frescurinhas, de meiguices. Sinto falta de ser levada a sério […] Vislumbrei um clarão de carência em mim mesma, tão forte a ponto de cegar quem vê. Mas isto impossível seria, já que minha agonia ninguém há de perceber.
Às vezes me flagro pensando na vida, fumo um cigarro, sinto o sopro do vento, imagino mil cenas, mas sempre com o mesmo foco de pensamento, buscando a felicidade das coisas simples, tentando me encontrar em um mundo de erros, as vezes não sei o que faço, por isso acendo outro cigarro e volto pro meu mundo de ilusões atrás de uma terra perfeita.
O que eu sempre quis foi que alguém me amasse de verdade, alguém que fizesse de tudo pra me tirar um sorriso e me ver bem, alguém que me cuidasse de mim a todo instante, alguém que entre tantas outras pessoas ainda me escolhesse pra ser o “amor da sua vida”. E quando eu descobri que era amor quando passei à sonhar com você todas as noites.. Quando eu sentia seu abraço e sorria só por você estar comigo. Senti que era amor quando me pegava imaginando o futuro ao seu lado, quando te coloquei em todos os meus planos, mesmo sendo egoísta e querendo guardá-los para mim, eu abri exceção para você. Descobri que era amor quando deixei você tocar e entrar no meu coração, quando não havia deixado ninguém fazer tal ato. Descobri que era amor quando ri de tudo o que você falou, até das idiotices, logo eu tão séria. Descobri que era amor quando vi que minha vida “completa” faltava uma peça fundamental, você. E também descobri que não quero viver essa vida se não for com você.. Descobri que era amor, quando meu coração morto voltou a viver ENFIM descobri que te amo muito Fernando Bergomi & Dily DY
Cuidar do nosso tempo também tem a ver com amor próprio. E, amor é respeito e respeito é amor. Quantas vezes nós nos desrespeitamos vadiando por aí sem um destino a seguir? Desrespeitamos o nosso tempo... o tempo de plantar, o tempo de crescer e o tempo de dar frutos. Não cuidar do nosso tempo é flagrante ofensa ao nosso amor próprio.
Nem sempre o que vivemos agitadamente tem o condão de sustentar uma alegria sólida a fim de gerar um conforto em nossa alma. Será que estamos cuidando do processo da lucidez em nossas vidas? Ou, será que estamos vivendo paliativamente e cegamente para ter sensações de alegrias momentâneas? A propósito, tudo é permitido, mas nem tudo é oportuno. Tudo é permitido, mas nem tudo edifica.
Posso dizer que nós e as plantas temos muito em comum, principalmente as criadas em ambientes controlados. Se não formos regados e adubados com boas energias, podados, poderemos não florescer e, consequentemente, não dar frutos, o que significa que começamos a morrer aos poucos por dentro.
Bela menina de coração extasiado, tão doce e inocente. Tentava constantemente dançar com a sua tristeza sorrindo para todos que estivessem ao seu redor. Ela é incrível diziam eles e de facto ela era, mas não havia ninguém no mundo que sabia lidar com seu jeito. Acho que de tanto ser especial as pessoas não sabiam nem como cuidar dela.
“Hoje você viu uma mensagem que me fez pensar por que nada nessa vida vem de graça, tudo tem um preço, algo que geralmente vai de encontro ao caráter, a verdade, e o amor que sentimos. E por sermos assim forjados nestas qualidades temos que dizer não. Mesmo sentindo o ar acabar em cada batida, o que antes te trouxe a vida, a liberdade, agora te leva para a masmorra onde permaneceu por anos. Provavelmente esse seja o seu lugar, o seu legado. E a felicidade vivida, envolvida em liberdade, tornou-se sua maior prisão novamente. Volta para tua caixa! Em meia vida, meia morte. E o amor que têm sufoca-o, e o cerque de todos os lados. Endureça! Perante as mazelas do sentimento, você quer ser perfeito? Algo único e eterno? Mas nessa vida, isso está fora de moda, não tem porque deixar-te exposto às lanças e flechas da indecisão, do pluralismo. Eu sei que dói, eu sinto. Mas lutar contra sua essência e vencer, significa morte eterna, a vitória da derrota. E como em uma aritmética, sua grandeza é inversamente proporcional. Eu sei o sofrimento vai ser longo, já que o vôo foi tão alto como o céu que não se pode ver o fim. E durante esse retrocesso terá que se quebrar novamente, esmagando os sonhos e projetos para o futuro. Cada lágrima derramada de alegria, cada sorriso, cada olhar visto nos olhos de quem amou ficará guardado contigo nesta caixa, para torturá-lo e fortificá-lo. Sei que às vezes, você não entende o porquê de ter que passar por isso, eu também não entendo, más a sua fé em Deus é insuperável, e se é pra ser assim, aceite. Viva com dor, mas viva. Não dê ouvidos aos que querem pôr um fim a sua jornada. Você é forte, suportou momentos de muita dor, tristeza, agonia, aprendeu em cada um deles, assim como aprendeu nos momentos de amor, alegria, família. E mesmo sabendo que estes não são de seu domínio, você viveu e foi sincero em tudo que fez. Não abuse da morfina, a qual consumistes todos esses anos. A noite te dá ilusão e ameniza sua dor, causando uma falsa impressão de prazer. Mas sabes que, da mesma forma o dia te julga e te deixa o sentimento de que nada vale a pena, inclusive a vida.”
Hoje estou me permitindo escrever sobre este cansaço indivisível, sobre minha falta de tempo, sobre a desordem que se instaurou em minha vida. Por trás disso tudo, o mais perigoso espreita: a grande traição que estou cometendo, todo dia, comigo mesmo. Porque escrevendo assim, para sobreviver, não escrevo o que me mantém vivo – outras coisas que não estas.
No Universo das palavras, muitas vagam sozinhas até encontrarem suas semelhantes. Depois amorosamente se unem, formam famílias e passam suas existências buscando servir a um ser superior, a quem chamam de Escritor. Para as palavras, este é o ser que lhes dá vida, luz e propósito, e por isso leva a fama por tê-las materializado.
O caminho mais eficiente para o sucesso não passa pelo desejo de ser sempre o maior vencedor em tudo, mas sim pela consciência de continuar sendo sempre o melhor perdedor. O melhor perdedor é aquele que mesmo diante de mil derrotas continuará tentando indefinidamente, sondando todas as possibilidades. A este nunca faltará o sucesso.
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