Cronicas de Luiz Fernando Verissimo Pneu Furado
Desde sempre a humanidade vem enfrentando períodos sombrios onde a indiferença e a ganância gritam mais alto.
O homem resolveu chamá-lo de guerra.
Na Antiguidade, em nome dos costumes. Na Idade Média, em nome de Deus e da religião. Na Idade Moderna, em nome de terras e de poder. E hoje? Em nome de si próprio...
Na minha cabeça só tem uma voz!
Não vai dar certo
Vai dar certo
Se der certo, será a vida perfeita
Na minha cabeça tem uma voz!
Para com isso, toma jeito
Continue assim... É só ter paciência
Você precisa acreditar
Não adianta... procura outra coisa
Na minha cabeça talvez tenha vozes!
Para
Olha
Toca
Desvia o olhar
E sorri, como se tudo estivesse certo
Na minha cabeça nunca terá uma só voz!
Arqueologias
Envelhecemos, e teus projetos
aos sonhos retornam.
Aquela casa de campo,
quantos iriam visitá-la?
O filho inconcebido,
como mesmo irias nomeá-lo?
A viagem à Europa,
este país, que naquele.
Envelhecemos, no entanto,
e tudo à volta rui.
A cidade irreal,
envolta em névoa, tua.
Envelhecemos, e teus sonhos
em sonhos permanecem.
Quatro ou cinco motivos
para renunciar, eis a coluna
de haveres. E persisti,
embora tenham sumido
canetas e dias inteiros
no estranho calendário
que carrego às costas.
Eu não sabia – tu não sabias –
mas as fomes de domingos
as madrugadas rodoviárias
os nomes que se apagavam
as errantes ofertas dos ventos,
tudo nos empurrava para a porta
nunca aberta, nunca cerrada.
A madrugada me desperta com seus dedos frios,
súbito me arrancando do lugar dos sonhos e maçãs.
Estive lá, amigos, em suores, tremores, elisões,
um país habitado por labaredas azuis, tão longe de tudo
e tão perto que meus olhos cansados me descreem,
desacostumados a olor de terra, a negras melenas.
Mas estive lá, amigos, os sulcos na pele testemunham,
estes espelhos nativos atestam, minhas mãos caladas certificam.
Ainda há pouco era dia.
Eu asilava na sombra
a estirpe dos antepassados.
Temia a chegada da tarde
com seus pássaros, vertigens,
cortejos, fantasmagorias.
No entanto, sem sabermos,
caminhávamos, ombro a ombro,
evitando as largas veredas.
E quando afinal a tarde desceu
entre labirintos, vales e cristais,
entrelaçamos as mãos inseguras.
Juntos, partilhamos o tempo,
reconstruindo pedra e pedra
a vida que quedou imediata.
Onde quer que estejas, em teu país
ou em outro, és estrangeiro: ninguém
tua língua compreende. Só, o deserto
de estranhas veredas percorres.
Conservas, no entanto, dos primeiros anos
o albor, quando tua cidade, madrasta e mãe,
teus sonhos na noite fresca velava.
A grande mão que afagou-te esmaga o peito agora.
Ah! Somos apenas o que somos. Apenas.
E súbito compreendo o primeiro não:
meus frágeis pés tocaram a água fria
e vi, descidos dos retratos ovais, rostos
que entulhavam a despensa de histórias.
E súbito compreendo o primeiro não:
meus braços cingiram a madrugada
rejeitando nomes, tão pouca terra
para tão grandes desaparecimentos.
E súbito compreendo o primeiro não:
o tempo avança do agora para o anteontem.
DISSIMULADO
O meu corpo e todos os meus movimentos são dissimulados.
A minha alma tem falsas janelas, embora coloridas.
A minha voz aveludada pode sair das trevas.
As minhas dores, as coloco em atraentes embalagens.
Posso cantar, enquanto a minha alma dilacera.
Te olhar com ternura, enquanto te odeio.
O meu sorriso, pode ter múltiplas intenções.
A minha pele é de lobo, embora cheire a cordeiro.
Se sou público, sou rasteiro.
Muito quieto, embora arteiro.
Sou militante, mas não cultuo nada que tenha ... ismo.
Em um cofre forte, eu guardo o meu cinismo.
Posso te abraçar, mas não de corpo inteiro.
Nunca diga que me conhece e ou, que sou fuleiro.
Eu brinco com o tempo, apesar do seu esnobismo.
Mas ele é tão dissimulado, que me leva para o abismo.
Imagine o mundo sem a sua existência, como as coisas e pessoas que hoje te circundam seriam sem as intervenções feitas por sua essência?
Sua participação pode ter trago algumas injúrias mas, tais intempéries não anulam suas boas ações.
Imagine a sua inexistência e perceba que você é essencial para a composição da realidade tal como é.
Não somos uma ilha.
Nossas atitudes afetam as pessoas que estão a nossa volta. De forma positiva e negativa. Mesmo aqueles com quem apenas dividimos um espaço, seja ele um condomínio, uma rua, a cidade ou o país, podemos interferir na vida de quem partilha conosco esses ambientes.
Assim, se deixamos de seguir o regulamento do prédio onde moramos, causamos prejuízo aos demais condôminos e, consequentemente, ao convívio harmônico dos moradores; se não consertamos os buracos da nossa calçada, prejudicamos as pessoas que passam por ali; no âmbito da cidade, se sujamos os rios, estamos contribuindo para que, nos dias de chuva, haja alagamentos; se não cumprimos com o nossos deveres por exemplo, pagar impostos, votar, estamos deixando de dar a nossa contribuição para o bom andamento da sociedade.
Mas quando a ligação com as pessoas que nos rodeiam é de amizade (verdadeira) ou familiar, a responsabilidade sobre nossas atitudes é de outra natureza. Tudo o que fazemos, de bom ou de errado interfere nas pessoas de forma mais intensa. Se ficamos doente, preocupamos essas pessoas que querem nos ver bem de saúde; quando nos curamos, passamos alegria pra todos; os nossos sucessos contagiam os que nos amam, assim como nossas dificuldades entristecem os que querem nos ver bem.
Deveríamos fazer as coisas da melhor forma possível e evitar problemas, mas não só porque temos um compromisso com quem nos relacionamos. O maior compromisso que temos é conosco mesmo, ou seja , acima de tudo, temos que ter feito um pacto de boas intenções conosco, de forma que tudo que fazemos e como fazemos nos leve para frente.
Assim, procurar a sua felicidade, cuidar da sua saúde e fazer as coisas como precisam ser feitas é uma demonstração de amor próprio mas também significa amar os outros. Quem ama, quer dar o melhor de si e isso passa por essa questão de como tocamos a nossa vida, do que fazemos com a nossa saúde, com nos nossos recursos, etc. Mostrar nossas melhores habilidades e o melhor de nós, antes de ser vaidade, é uma demonstração de amor e de generosidade.
Surras da vida
Às vezes apanhamos da vida por consequência de nossos erros, mas mesmo a surra sendo dolorosa, voltamos a cometê-los novamente. Muitas vezes envolvendo as mesmas pessoas de outrora, outras, incluindo novos personagens, noutras, pior ainda, juntando todos os personagens ao mesmo tempo. O final disso tudo, todos nós já sabemos... a vida vai nos bater forte novamente.
Caráter e Família
Eu aqui, ao lado dos meus ascendentes e descendentes imediatos, com a clara compreensão de que é na Família onde a nossa história começa. É a Família o nosso primeiro espaço de referência e de proteção, com elevado potencial de influência na formação dos valores éticos, morais, intelectuais e espirituais; que se interagem na formação do Caráter - Índole que norteia a conduta do indivíduo.
O Amor é Contingente.
Lagrimas, sorrisos;
Ócios do oficio;
Amar nunca foi facil;
Verdadeiramente, quase impossivel.
Palavras e canções;
Musicas e declarações;
Amor não pode ser comparado;
A outras emoções.
Tem que ser cuidado;
Tem que ter cuidado;
Pois alem de magoar;
Pode sair machucado.
Ame com sabedoria;
A pessoa certa, quem diria;
Luiz Carlos falando;
Sobre a verdade da vida.
Amor, meu bem;
Tudo oque eu sinto, vai alem;
Além da vontade de sentir;
O beijo de alguem.
Sem mentiras;
Só verdade;
O amor não tem;
Aparencia nem idade.
-Luiz Carlos
------------------------
atravessei mares e oceanos caminhei pelas areias quentes do deserto em busca da minha identidade em busca do meu eu.
Foi difícil pois foram muitas as barreiras e muitos mistérios a serem desvendados.e quando me senti no fundo do poço vi meio que embaçado a figura de alguém que me estendia mão por um instante achei que era miragem mais grande foi minha surpresa pois quem estava la e me estendia a mão era. Docemente você
Luiz Flavio
A saudade e a companheira da tristeza é aquela que fere e machuca e nos mata aos poucos pela distância .a saudade sufoca o que nois sentimos pouco importa e ela continua sendo saudade.saudades do tempo em que eu era feliz que eu tinha o mundo ao meu redor .
Agora trancado no meu quarto e deitado numa cama sinto o tempo passar vejo você não voltar e a saudade aumenta e continua.
Tento levantar tento me animar mais parece que a saudade me faz viver na escuridão.
Me fazendo desistir da vida com minha alma em prantos lembrando da partida, dessa saudade que machuca.
De uma dor jamais esquecida.
Coração partido
Alma derrotada
E a saudade ,ah a saudade 😪 Luiz Flavio
É aqui no escuro do meu quarto tendo a solidão como companheira que coloco em palavras todo meu sentimento.
São palavras de tristeza ,de dor ,de abandono ,mais também tem palavras de amor, de carinho e de afeto .tento fugir da tristeza ,tento me esconder da dor ,mais o abandono teima em me perseguir então corro pro meu quarto escuro pra esconder toda minha dor.não sei se sou merecedor desse castigo ou se é o destino brincando comigo mais a u.Iva certeza é que a dor é grande.
Queria poder a voltar a sorrir ,poder amar como todo mundo mais não tenho forças pra sequer buscar a felicidade.
Durmo e acordo e nada muda os dias são iguais e a tristeza continua me matando.
Do amor já não espero mais nada por medo de sofrer de novo .
O choro vem com frequência luto pra sobreviver na esperança de que uma hora tudo pode dar certo .
Enquanto isso vou seguindo no meu quarto tendo a solidão com a minha companheira eterna companheira.......Luiz Flavio
Acolher
Acolho-te com muito amor
Não saberias ser diferente com o trazes em teu Ser
Ajo com amor, para te fazer feliz, porque esse sorriso saí fácil de tua boca
Brota de te um brilho do olhar, um gesto que estende as mãos e me recebe
Não sei prever, porque não sou vidente, mas meu sentir tem o toque mágico do desejo e este me estimula a de ter em meus braços
Apenas te quero, quero, quero...
Sempre tive momentos tão sublimes a teu lado
Não abro mão do que vive contigo
Mas abro as asas do AMOR, do querer e te acolho em silêncio no românticos
César 28/03/2021.
Eu sou mistura de diálogo, polêmica e viajo das profundezas a tona
Vivo entre a cruz e a espada
Sou norte e sul, mas às vezes a deriva me pego no leste, oeste
Não sou de ninguém e de todos
Às vezes me faltam palavras e sobram sanções e reações
Noutras sou o próprio sentimento imbuído de afeto e amor
Ódio até tenho, mas não cultivo
Sou de guerra e paz, mas não me fogem as labaredas da sensatez em aquietar e evitar a tais guerras insensatas e sem causas
E as causas das guerras são as insanidades que se curam com reflexão e seriedade dos afãs desenfreados
César Luiz - Março de 2021.
Ser
Sou tempestade em tempos de calmaria
Sou a calmaria nos tempos de tempestades
Sou o próprio argumento dos sem causa e sou a causa sem argumentos
Saboreio do direito livre, do livre arbítrio
Sou aquele que vestes a farda e empunha a baioneta para salvar o oprimido
Sou filho do mundo e pai de ninguém
Sou tudo e nada, sou só a ilusão do amanhecer em tempos nebulosos, mas vibro uníssono para salvar a quem pede socorro
Eu sou o tudo e o nada!
César Luiz - Fevereiro 2021.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp