Cronicas de Luiz Fernando Verissimo Pneu Furado
Sobrevivendo Na Rua.
AS JANELAS DESSA CASA SÃO SEUS OLHOS! ABRA! VEJA!
VEJA QUE ESTAR NA RUA, MORDIDO De UM FERA cruel e selvagem, faminta. pois você e o único alimento dessa fera chamada vida.
você e a ração da vida que tem, alimente! e alimente bem para não morrer antes dela.
QUE SUAS IDEOLOGIAS ALIMENTE SUA VIDA PELA ETERNIDADE...
Incógnita
Tenho que achar
Aquilo que alguém achou
E que fugiu por aí
E nunca mais voltou
Tenho que prender
Quando passar por mim
Aquilo que prenderam
Para nunca mais fugir
E se,não achar?
E se não passar por mim?
E como vai ser?
Será que voltará a sorrir?
A resposta será dada
Em questão de tempo
Se revelará a incógnita
E acabará o tormento
Que ao cingir das nuvens carregadas
Ouviu o seu lamento
Só os "leigos" entenderão
O que fala no presente,futuro momento!!
Insanidade
Não tenha medo do homem religioso
Muito menos do homem profano
Pois quem realmente é poderoso
É o homem mais insano.
A insanidade é um dispositivo
Que lhe permite tudo obter
Faz-te alcançar outro nível
Insanidade: A chave do poder.
Digo chave, pois ela te liberta
Das prisões de sua consciência
Deixando sua mente aberta
Livrando-te da inocência
Os maiores feitos da humanidade
Foram obras de homens loucos
Pois quando se usufrui da racionalidade
Os objetivos são mortos aos poucos
O bom da vida nos é dado pela insanidade
De homens dotados de inteligência e saber
Homens que descobriram que na verdade
A insanidade é a chave do poder.
"A maioria pensa com a sensibilidade, eu sinto com o pensamento. Para o homem vulgar, sentir é viver e pensar é saber viver. Para mim, pensar é viver e sentir não é mais que o alimento de pensar.
Por isso...
Tenho pensamentos que, se pudesse revelá-los e fazê-los viver, acrescentariam nova luminosidade às estrelas, nova beleza ao mundo e maior amor ao coração dos homens."
Na boa desisto !!
De todas as palavras eu tirei as mais perfeitas apenas para conseguir ter uma chance, não duas, não três, apenas uma. Mas do possivel você fez o impossivel, de um sonho você fez um pesadelo, de um céu você fez um inferno, de alegrias você fez tritezas, de sorriso você fez lágrimas, mas lágrimas de sangue. Eu tenho o direito de dizer que você simplismente não me merece, não mais. Porque de mim eu te dou o direito de dizer tudo, meus podres, defeitos, qualidades ... A única coisa que eu não te dou é o direito de dizer que eu nunca tentei.
Dedicado a Laís Xavier:
"Lá, La(ís)?
Entre tantos papeis e personagens, existe um mistério:
Quem é ela?
Entre exclamações e reticências, a interrogação.
Sensibilidade e arte em sua base.
O seu nome é liberdade.
Ingenuidade ou malícia?
Criança ou mulher?
Amor, amante e amiga.
Paixão e compaixão.
Nos extremos do universo, a encontramos.
Recitamos a poesia de sua alma.
Sonhadora,
Libriana,
Sua função é amar,
Liderar.
Dom da palavra, dom da inteligência.
Retina de caçadora.
Idealista, sedutora.
Justiça e igualdade,
Natureza de sutilidade,
Meio-termo e semitons,
Sinceridade e coragem.
És como a Lua, cheia de fases.
És como sol, com luz própria.
Metade sim, metade talvez, não é quase nunca.
?"
Queria que você tivesse um coração igual ao meu,
Pra poder sentir o que sinto, quão magnífico amor...
Amor não correspondido, onde as lagrimas é companheira,
e a tristeza de não poder te ter, deixa de ser dor...
e torna-se amiga, ta junta, sempre quando penso em ti!
Então que seja o Fim, pois não aguento o ato ou o efeito de sentir...
S. da S.C. , EU
Poderia te falar tudo
E você poderia não entender nada
Poderia fazer mil caras e bocas
Te dar mil presentes
Ainda assim, não te convenceria de nada
Poderia simplesmente te roubar um beijo
Que poderia fazer com que você mudasse
Tudo que você pensa sobre mim agora
Mas sei que melhor do que roubar
Posso te mostrar o que realmente é amar
E isso, isso realmente está além de uma palavra
Ou desse poema que com tanto carinho
Busquei palavras para criar
Mas o amor, esse não se faz com palavras
Mas sim, com atitudes
Posso te dizer agora: 'Te Amo'
Mas o meu amor, esse eu prefiro
Te mostrar não com palavras
Mas com atitudes que mostrem o que realmente é amar.
Mesmo não sendo correspondido, mesmo que você não me ame.
Só te peço uma coisa,não sinta repugnância por este meu
jeito descontrolado, um dia você vai entender o porque
destas palavras...
Pilotagem
E os meus olhos rasgarão a noite;
E a chuva que vier ferir-me nas vidraças
Compreenderá, então, a sua inutilidade;
E todos os sinos que alimentavam insónias
hão-de repetir as horas mortas
só para os ouvidos da torre;
E os outros ruídos abafar-se-ão no manto negro da noite;
E a mão alva que me apontava os nortes
e ficou debruçada no postigo
amortalhada pela neve
reviverá de novo;
E todas as luzes que tresnoitaram os homens
apagar-se-ão;
E o silêncio virá cheio de promessas
que não se cansaram na viagem;
E os caminhos se abrirão
para os homens que seguirem de mãos dadas;
E assim terão começo
os sonhados dias dos meus dias!
A minha poesia é assim como uma vida que vagueia
pelo mundo,
por todos os caminhos do mundo,
desencontrados como os ponteiros de um relógio velho,
que ora tem um mar de espuma, calmo, como o luar
num jardim nocturno,
ora um deserto que o simum veio modificar,
ora a miragem de se estar perto do oásis,
ora os pés cansados, sem forças para além.
Que ninguém me peça esse andar certo de quem sabe
o rumo e a hora de o atingir,
a tranquilidade de quem tem na mão o profetizado
de que a tempestade não lhe abalará o palácio,
a doçura de quem nada tem a regatear,
o clamor dos que nasceram com o sangue a crepitar.
Na minha vida nem sempre a bússola se atrai ao mesmo
norte.
Que ninguém me peça nada. Nada.
Deixai-me com o meu dia que nem sempre é dia,
com a minha noite que nem sempre é noite
como a alma quer.
Não sei caminhos de cor.
Minhas mãos
- duas chamas débeis de vela
unidas no mesmo destino.
Minhas mãos
derretidas em cera
que vai escorrendo,
gota a gota,
ao longo do corpo hirto
da vela moribunda.
Que vai escorrendo,
lenta,
na calmaria falsa e densa
da luz delida e mortuária do meu quarto.
E o livro de Anatomia,
grave e inútil,
aberto em frente.
E todo o mundo,
que me espera
e desespera,
nas páginas inúteis e graves
do livro de Anatomia.
E as horas
morrendo, morrendo,
como uma vela que se vai derretendo
no quarto frio de um morto.
Ai! minhas mãos, minhas mãos
- duas chamas débeis de vela
unidas no mesmo destino!
- Que horas serão?
A vida
é uma vela de corpo hirto
que se vai derretendo, derretendo,
na calmaria falsa e densa
de um quarto de morto.
Raro e vazio dia.
Calmo e velho dia.
Os membros lassos debruados deste cansaço sem porquê.
Raro e vazio dia,
assim inteiro e implacável
na solidão grave e trágica do meu quarto nu.
Perdido, perdido, este vagabundear dos meus olhos
sobre os livros fechados e decorados,
sobre as árvores roídas,
sobre as coisas quietas, quietas...
Raro e vazio dia
na minha boca pálida e pouca,
sem uma praga para quebrar a magia do ópio!
a terra é estéril,
a arca vazia,
o gado minga e se fina!
António, é preciso partir!
A enxada sem uso,
o arado enferruja,
o menino quere o pão; a tua casa é fria!
É preciso emigrar!
O vento anda como doido – levará o azeite;
a chuva desaba noite e dia – inundará tudo;
e o lar vazio,
o gado definhando sem pasto,
a morte e o frio por todo o lado,
só a morte, a fome e o frio por todo o lado, António!
É preciso embarcar!
Badalão! Badalão! – o sino
já entoa a despedida.
Os juros crescem;
o dinheiro e o rico não têm coração.
E as décimas, António?
Ninguém perdoa – que mais para vender?
Foi-se o cordão,
foram-se os brincos,
foi-se tudo!
A fome espia o teu lar.
Para quê lutar com a secura da terra,
com a indiferença do céu,
com tudo, com a morte, com a fome, coma a terra,
com tudo!
Árida, árida a vida!
António, é preciso partir!
António partiu.
E em casa, ficou tudo medonho, desamparado, vazio.
Há em todas as coisas
a marca estranha
da minha presença.
Sons, palavras, imagens,
tudo eu desfiguro e torno falso.
As pessoas, à minha volta,
deslizam vagamente como sonâmbulos
- fantoches ocos de lenda...
Os sons,
se logram atravessar portas e janelas,
partem-se
no lajedo frio dos meus olhos.
Vai-se o sol
Onde o meu pensamento das trevas se poisa.
Oh! as minhas ilusões de claridade!
Que ninguém hoje me diga nada.
Que ninguém venha abrir a minha mágoa,
esta dor sem nome
que eu desconheço donde vem
e o que me diz.
É mágoa.
Talvez seja um começo de amor.
Talvez, de novo, a dor e a euforia de ter vindo ao
[mundo.
Pode ser tudo isso, ou nada disso.
Mas não o afirmo.
As palavras viriam revelar-me tudo.
E eu prefiro esta angústia de não saber de quê.
Uma árvore está quieta,
murcha, desprezada.
Mas se o poeta a levanta pelos cabelos
e lhe sopra os dedos,
ela volta a empertigar-se, renovada.
E tu, que não sabias o segredo,
perdes a vaidade.
Fora de ti há o mundo
e nele há tudo
que em ti não cabe.
Homem, até o barro tem poesia!
Olha as coisas com humildade.
Hoje corre-te um rio dos olhos
e dos olhos arrancas limos e morcegos.
Ah, mas a tua vitória está em saber que não é hoje o fim
e que há certezas, firmes e belas,
que nem os olhos vesgos
podem negar.
Hoje é o dia de amanhã.
O bem está acima do mal, a verdade, a alegria, a inocência, a pureza de uma criança adulta.
Mas existem maneiras de você trazer para si o bem interior, pense consigo, pois você é capaz.
Cure o mundo, talvez, desta forma, você estará fazendo o bem e alguém estará vibrando por você em outra dimensão.
E no final, só nos restarão as lembranças...
Lembranças de nossa infância, dos momentos felizes, de nossos amigos, nossos pais, nossos irmãos, lembranças das vezes em que desabamos em lágrimas, da vezes em que fizemos alguém sorrir, dos momentos de extrema felicidade. São tantos momentos que a vida nos proporcionará, e no futuro, ao nos lembrarmos de nossas vidas, diremos de cabeça erguida e para quem quiser escutar : -"Sou feliz de olhar para trás!"
ENVELHECER PODE SER LINDO!!!
As pessoas têm o hábito cultural
de envelhecer objetos
em nome de algum embelezamento
decorativo e superficial...
Por que não admirar a beleza
no envelhecimento das pessoas?
Quando nada daquelas que fizeram
ou fazem história conosco?
(Se não, tudo se faz tão tosco!)
Curtamos cada ruga na pele,
que elasteceu, enrugou,
mas não perdeu o calor
nem a capacidade de nos reconhecer...
Mesmo que já tenham perdido parte da,
ou, toda a visão, algo próprio à própria velhice,
mas, sem desperceber-se do seu amor por nós, no nosso cheiro ou pelo tom da nossa voz...
Caso contrário, é de se tirar chapéu
o quanto o ser humano é cruel
conquanto, o próprio ser humano,
que ama ver corações sangrando!...
É um verdadeiro desprezo
a esse ser que fizeram inútil
ou será que a juventude não passa
de um tempo fútil?...
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