Crônicas
Demorei a entender, mas percebi que não é só o mal que passou a ser visto de forma genérica, nossa própria vida também se tornou assim.
Nos acostumamos com o extraordinário.
Algo novo nos encanta nas primeiras três vezes, e depois… vira ruído de fundo.
Nós mesmos apagamos o brilho das coisas.
Antes, ir ao mercado era quase um evento.
As prateleiras cheias, os rótulos coloridos, o frio da geladeira nos dedos, o som dos carrinhos deslizando; tudo era diferente, quase mágico.
Até mesmo a fila era motivo de conversa e expectativa.
Hoje, mal reparamos.
Não se trata do mercado, é claro.
O ponto é que o que é raro nos encanta, mas o que se repete demais, a gente aprende a ignorar.
E à medida que tudo fica mais acessível, mais automatizado, mais rápido… mais indiferentes nos tornamos.
Vivemos correndo.
Sem tempo para ver o pôr do sol, para rir até tarde, para ouvir com calma quem amamos.
A vida virou repetição.
Virou genérica.
E a culpa?
Não é da tecnologia, nem do progresso.
A culpa é nossa, por vermos tudo à nossa volta evoluir, enquanto deixamos nossa alma estacionada.
Esquecemos de valorizar.
De agradecer.
De viver o hoje como se fosse o único.
O tempo é eterno, mas não para nós.
Não para esses corpos frágeis e passageiros.
A vida não é uma fita que se pode pausar, rebobinar ou regravar.
Ela é agora.
E o agora não é o passado.
“A saudade que inventei para não esquecer você” — Análise de um poema de Leandro Flores
“Senti saudade do que nunca existiu.
Beijei bocas que sabiam seu sabor.
Num entardecer calado, fui canção sem ouvinte.
Era amor, mas era ausência — e eu provei.
O vento trouxe teu nome, mas não tua voz.
E a tarde morreu com um verso engasgado.”
Fonte: Leandro Flores – site Pensador e canal Café com Flores
Sobre mim
Oi, eu sou a Valkíria, professora e pesquisadora, e hoje trago um poema de Leandro Flores com um título belíssimo, original e poético:
“A saudade que inventei para não esquecer você | Te amando antes da primeira página...”
Agora minha análise
O poema de Leandro Flores é uma confissão breve, mas intensa, construída sobre a ausência. Logo no início, o paradoxo “Senti saudade do que nunca existiu” traduz a falta como presença imaginada, diálogo direto com Cecília Meireles: “Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença...” (Crônicas de Educação, 1954).
Cada verso revela a impossibilidade do amor: beijos que não preenchem, a canção sem ouvinte, a dor provada como sabor. O desfecho, com o nome sem voz e o verso engasgado, sela a incompletude — o amor que não pôde nascer.
É um poema curto, mas que carrega a densidade de um romance inteiro. Ele mostra que a poesia pode surgir do que não se viveu, transformando o vazio em palavra. Afinal, quem nunca sentiu saudade do que não viveu?
Compromissos (dificuldade de ser fiel as prioridades)
Compromissos. Todos tem algum. Esta palavra tange diferentes áreas. Seja um compromisso familiar, matrimonial, pessoal, empresarial, enfim, as possibilidades são inúmeras. E ao conflitar comigo mesmo sobre a quantidade de compromissos gerados recentemente, surgiu este dilema: Qual é a dificuldade de ser fiel as/aos prioridades/compromissos?
Para alguns, escutar a palavra compromisso gera até calafrios. Assusta. Agora, por quê? Por quê esse medo e dificuldade de priorizar os compromissos que surgem na vida?
Compromisso, categoricamente, é ter um acordo com algo/alguém singular ou pluralmente. Compromisso é sinônimo de responsabilidade. – outra palavra que gera
sensações horripilantes para alguns. – O nosso cérebro gosta do que é fácil. De acordo com uma pesquisa da Journal of Leisure Research, assistir uma comédia por 20 minutos desestressa tanto quanto correr. Nosso cérebro não é onisciente, porém pelas experiências vivenciadas e automaticamente fazendo uma relação de tempo e esforço, ele opta pelo mais simples. Falar de responsabilidade remete a esforço, trabalho... características que o cérebro evita aderir ao saber de manobras mais simples.
Portanto, para sermos comprometidos com as nossas responsabilidades é necessário criar hábitos saudáveis aos determinados compromissos. Criar sistemas de recompensas para cada tarefa concluída é uma chave interessante para converter o compromisso em algo prazeroso. Se descobrir, se reinventar... nos fazem mais suscetíveis a seguir e concluir as responsabilidades. O autoconhecimento e entendimento do que nos move até nossas ambições... Sim. É difícil. No entanto, quando estiver nesta situação, faça assim mesmo. A vida necessita de compromissos. Olhe o que estamos sofrendo pela falta dele para com a terra. Ser feliz também passa por ter responsabilidades. Ter a sensatez de trabalhar, se aprimorar para obter seus desejos é fundamental na manutenção da felicidade. Além disso, tendemos a liberar as sensações de alegria ao concluir nossas responsabilidades uma a uma. Portanto, se ainda não sabe o porquê está em um projeto, tire um tempo e reflita. O que te move? Isso te faz feliz? Converse com alguém sobre, mas principalmente comprometa-se consigo. E quando encontrar a resposta, pode ter certeza de que não só o eventual resultado, mas inclusive o processo valerá a pena.
- O feeling e as suas oportunidades.
A vida é feita de diversos aspectos e uma delas é a oportunidade. Quem nunca ouviu: “nunca deixe para fazer o que pode ser feito hoje”? Não deixe de agradecer, de abraçar, beijar, tocar, cantar, sentir... não deixe de viver! Siga o seu feeling. Aquela vontade interior que temos de agir em relação a algo ou alguém. Faça! Um sorriso, abraço ou apenas ouvir alguém necessitado pode fazer a diferença. Já percebeu que as vezes tudo parece estar encaminhado? (Como se fosse proposital mesmo.) Como quando alguém nos dá um conselho que precisávamos ou menciona um assunto que queríamos conversar sobre. Só nos resta seguir o fluxo. A vida é cheia de oportunidades. Umas boas, outras ruins – de acordo com o nosso entendimento. Por vezes parece que nos cabe apenas escolher entre esquerda ou direita e seguir o percurso. Alguns entendem isso como feeling, espírito santo, familiares já no outro plano que protegem os seus, etc. Independente da crença, isso existe em nós e influencia nas oportunidades que nos são dadas. Mesmo que as vezes pareça que tenhamos que criar/fazer nossas próprias oportunidades. Seguindo o nosso feeling sem medo de errar, estaremos progredindo, pois tudo faz parte de um processo. Aproveite as oportunidades, não deixe para fazer o que pode ser feito hoje! Como diz Black eyed peas: “I got the feeling... That tonight’s gonna be a good night, That tonight’s gonna be a good night, That tonight’s gonna be a good night... Feeling.”
O inanimado também vive em nós
Há quem diga que as histórias se dão com as experiências da vida. Nossa existência realmente nos trás muitos ensinamentos e momentos a serem relembrados, porém não significa que seja a única forma de relatar uma história.
O que ninguém da importância normalmente é a voz que mais fala sobre nós ou para nós no caso: Os Objetos !
Olha-se para um utensílio inanimado tão carente de vida, e tão rico de vitalidade. Nota suas vivências que por vez mexem profundamente conosco, uma vez que seus significados as vezes são tão claro quanto o raiar do dia que outrora ilumina nossas lembranças e da voz a razão e ao passado.
Pra quem vê de fora é apenas uma Camisa velha. Pra mim? Em um minuto de silêncio, escuto meu coração expressar uma voz lá de dentro contando como aquele símbolo de amor chegou até meu guarda-roupa.
Por mais que tenho tentado me despir de suas memórias, os tecidos daquele traje já se teceram as minhas lembranças e meu emocional. Quando damos conta, logo estamos conversando com as coisas mais bizarras e obtendo empatia com as ferramentas mais falantes que existem: Cartas, jóias, seus ursos de pelúcia, sua bolsa ganhada no natal, sua maquiagem que veio naquela balagem cor de rosa que tanto grita dentro da penteadeira "eu te amei, mais não foi tão suficiente assim..." e que hoje você as sufoca com suas pilhas de roupa na esperança de matar aquele dia, antes que aquele dia te mate de saudades ou tristezas.
Ah história de amor, de arrependimento, de decepção, de tristeza. A Rosa seca se encarrega de te dizer, o bilhete não entregue junto as palavras não ditas, o ímã de geladeira que prendia o recado matinal de "Boa faculdade meu amor! Se cuida". O filme "Vingadores- guerra infinita" que antes transmitia diversão em sua mensagem e hoje relembra a história que você perdeu junto aos heróis perante ao mundo... (ao seu mundo) Lutando, enfrentando, correndo e acreditando que tudo ficaria bem. Sua saudades que dizia vingança , hoje são cinzas na jóia do tempo que Thanos utilizou para matar um planeta, e você o seu grande amor.
Doidera entender a complexidade do inanimado, porém essencial saber que não se cala a Língua sem fala. Não se ignora a história das suas histórias e não se ama com alzaimer, o amor passa e os objetos ficam, você junto se vai, mas a prosa fica. Esta na hora de limpar o ArMARio...
O despertar da mente
O dia ultimamente está acordando estranho. Em meio a uma fuga esquisita, corro sem parar tentando escapar de algo que me persegue e que não paro um minuto para ver, pois tenho medo de acontecer algo e de repente, acordo. O coração bate forte, a boca fica seca e mais uma vez o galo canta la fora; quatro da manhã. Deito mais uma vez e respiro forte e penso comigo "só foi um sonho" e tento relembrar tudo e cada lembrança me faz tremer e agradecer por não ser real. Algo corre para mim nos meus sonhos e corre para mim na realidade, mas de tanto me embrulhar, de tanto desviar acabo me prendendo em mim mesma e não percebendo que (...) a vida corre depressa e eu não a vivo.
Estou cansada de tentar escrever e simplesmente não sair mas nada na aleatoriedade da minha cabeça.
Meus olhos doem, minha cabeça pesa e sinto sono mas nao consigo dormir. Os grilos cantam, marido ronca, nenêm tosse dormindo naquele quarto claro, e eu no escuro. Acabei de tirar uma foto e ficou perfeita mesmo nessa tremenda melancolia das 20.
Gato mia, carro passa na rua, vizinho conversa rindo, cachorros se alteram e na minha cabeça apareceu uma luzinha e eu me encontro nela.
Por incrível que pareça, era para eu ter escrito isso. E eu escrevi, pois estava com saco de tudo e esse tudo virou uma crônica que achei incrível. Mesmo nessa melancolia das 20.
Passamos uma vida inteira tentando explicar o que sentimos e o que chamamos de amor, em nossas buscas o cotidiano às vezes traz uma fadiga, é quando a nossa mente por sobrevivência busca no universo, algo que mexa com a nossa alma, e que aqueça os nossos sentidos e nos tome para si, a sensação de infinito sem cuidado de afetar o nosso sentimento nos domina...
só que o amor não tem explicação.
Vivemos num mundo de vaidade, de egoísmo, sem ter um tempo em especial para dedicarmos ao outro, e quando encontramos alguém que nos dá atenção, que nos escuta, quando esse alguém é delicado, centrado e vê a vida de um modo contente, nos encanta com uma palavra, um olhar, um jeito diferente... começamos a alimentar a esperança, de que encontramos a alma gêmea da gente. O amor quando desperta em nós, ele fica, mesmo se o outro não ficar.
O que chamamos de amor não é quem encontramos pelo nosso caminho, não é alguém que teremos para uma vida inteira, esse alguém pode até passar e para trás nos deixar, mas deixa em nós o ideal do que seria uma convivência de amor, de compreensão e da paciência de parar para prestar atenção no instante em que nos cruzamos, não importa de que forma foi, aquele momento mágico gruda de tal maneira na alma da gente, que nos marca como amor, e daí em diante sabemos que amamos aquela pessoa enquanto vivermos, mas a vida é assim, mostra a nós o que é... e quem é o nosso amor, mas não necessariamente viveremos uma vida juntos. Amor é para sempre, mesmo se seguirmos sozinhos, guardaremos aquele eterno gesto de carinho.
Sem explicar ou vivermos um amor, seguimos amando, e lembrando daquele olhar, em cada pássaro que canta, em cada dia frio de chuva, em cada melodia... ou olhando a lua, enquanto estamos sentados diante do mar, e a noite nos embriaga de desejo e de tanta vontade de perto dele, estar, e vamos vida à dentro com ele sonhando sem realizar. O amor não tem mesmo explicação, amamos tão somente.
Liduina do Nascimento
Fragmentado — O Manifesto da Dor
> Não nasci para agradar.
Nasci para sangrar.
Purificação não é só um nome.
É a alma partida que encontrou voz no silêncio.
Escrevo para os que carregam cicatrizes invisíveis.
Para os que resistem apesar da ferida aberta.
Não falo para consolar.
Falo para acordar.
O homem é marcado pela pressão de se calar,
pela solidão que veste de coragem.
Para os que negam o pai, para os que foram negados,
para os covardes que abandonam a própria carne,
para os monstros que batem e destroem,
esta é a voz dos sobreviventes.
Aqui, a palavra não se cala.
Aqui, começa Purificação.
A CRÕNICA é um gênero de entretenimento. O romancista, o poeta e o contista não precisam e é bom que não precisem entreter o leitor. O cronista é um cara que aparece no século 19, com a imprensa, e a crônica surge para amaciar o jornal. Uma espécie de recreio do jornal, em que o leitor está lendo sobre absurdos, dá uma respirada. É uma brisa no jornal. Então, tenho essa consciência de que meu papel ali é de entreter o leitor. Entretenimento é visto, geralmente, com preconceito. Como se o entretenimento fosse inimigo da reflexão e da profundidade. Eu discordo. Você pode entreter pelo humor, pela comédia, pelo lirismo. Nosso maior cronista, Rubem Braga, não é um cronista que tinha o humor como sua principal característica. Ele era, principalmente, lírico. Muitas vezes, a crônica dele é triste e nos deixa tristes, mas a tristeza pode ser, de certa forma, uma maneira de entretenimento. Uma certa melancolia é uma maneira de saborear a vida e encará-la. Tenho isso em vista quando escrevo crônicas: chegar até meu público e tentar falar alguma coisa que seja prazerosa.
O roteiro é antípoda da crônica: você não tem narrador, o texto precisa de história. Não dá para fazer um filme em que nada acontece. Já a crônica é uma forma de você contar o incontável: sacar uma entrelinha numa atitude minúscula. Acho bacana trabalhar esses dois pontos tão distantes.
As palavras são como parafusos, porcas e chaves de fenda. No caso da crônica, a palavra errada vem da pressa e você vai descobrir se é a chave Philips ou a chave tetra que vai abrir aquele significado. Essas chaves são as palavras. Meu interesse na literatura é este: a literatura como chave para entender o mundo e chave para explicar o mundo.
"Na verdade não sei o que é pior, a doença da religiosidade ou sua fase crônica a chamada religião da anti-religiosidade. Caixas novas com os mesmos problemas velhos, um evangelho de exclusão sistemática com aparência radical porém tão reacionário quanto o sistema chamado antiquado, onde por incrível que pareça a base continua sendo a sedução de pessoas, a manipulação de "almas" e o controle das mentes."
As vezes sonhamos demais e nos iludimos muito com pouco. A carência crônica nos faz parecermos psicóticos atrás de migalhas que recebemos e transformamos em banquetes que nunca se realizarão. Precisamos ter a frieza de ir aos poucos, sonhar baixo e conforme as asas forem ficando fortes dar mais confiança para alçar voos maiores, auxiliados pelo vento chamado reciprocidade.
O que é o amor? Bem, o amor é uma loucura. É uma doença crônica. É o avanço e o atraso. É como estar em depressão e ser a pessoa mais feliz da face da terra simultaneamente. O amor é uma perca de tempo. O amor é cansativo. É uma luta diária. O amor não é como sentir borboletas no estômago. O amor é a cabeça vazia, e o coração cheio. É ter fome e alimentar o outro. É cair na lama e permanecer lá. O amor não cega, mas ele aceita. Aceita até demais, às vezes. O amor é estar só quando se está acompanhado. O amor é desrespeitar a si, mas respeitar quem está ao teu lado. O amor transforma a grama em pinheiros. O amor não é um conjunto de palavras pela metade, ou atos forçados. O amor é um salto de paraquedas quando se tem acrofobia. O amor é um cavalo não selado fugindo com a princesa. O amor é um conto de fadas ao avesso. O amor são dois dragões em fúria. Tem sorte aquele que diz: Das coisas do amor, eu desconheço.
Vários por cento dessa nossa paranoia crônica são psicológicos. Tudo isso, todo esse sofrimento, toda essa angústia, toda essa raiva, é da nossa cabeça. Nossa mente é terrivelmente, maravilhosamente e assustadoramente poderosa. Milagrosa e perigosa ao mesmo tempo. É importante que nos aprofundemos em seus mistérios, nos conhecendo cada vez mais. Extremamente importante. Mas, é como uma armadilha. Nós somos os ratinhos famintos. A mente, o grande pedaço de queijo. Se soubéssemos a facilidade de nos perder na imensidão de nossa cabeça, talvez fôssemos mais espertos e nadaríamos até a superfície a tempo. Mas é tão… Agradável, não? Tão… Fascinante todo aquele universo de pensamentos, e lembranças, e momentos, e alegrias, e tristezas, tudo misturado com nossa inseguranças, certezas e incertezas… A solução está ali! Nós sabemos disso! Todas as chaves pra esse bendito sofrimento que tira a fome e o sono estão ali! Estão perto, não estão? Claro que estão, ou então, não perderíamos tanto tempo em lembranças, momentos que passaram e fazem falta. O que não sabemos, é que estão longe demais para uma jornada só. Não se pode fazer tudo de uma vez. Sobrecarregando a mente, sobrecarrega-se a matéria. Parando, respirando, esperando, conseguimos recomeçar. Parando, respirando, esperando, conseguimos nos desvendar, e perceber que, realmente, precisamos levar uma coisa de cada vez.
A escrita é a arte de criar seu próprio mundo. Vindo de contos, crônicas e romances. Fugir da realidade ou criticá-la, sentimentos genuínos como amor, solidão, paixão, felicidade, tristeza, coragem, medo e improvisação estão presente nas maravilhas da escrita. Vejo e revejo minha criação, personagens e a construção promissora de minha arte. O melhor é ser diferente dos demais escritores.
Crônica de uma vida de ilusões. Onde podemos viver a vida que sonhamos? Onde podemos despejar nossas ilusões e emoções sem se preocupar com as pedras que serão jogadas sobre nós? Viver o simples é viver tranquilamente,mergulhando profundamente em nossas ilusões,há ilusões! Ilusões essas, que nos sufocam tentando tirar nosso último oxigênio armazenado em nossos pulmões e dilacerando o que resta de nossa alma. Dizem que uma pessoa não vive sem amor,carinho e companhia,mas na verdade,ela não vive sem as suas ilusões,porque é bem mais fácil alimentar uma fantasia,do que encarar uma dura realidade. Às vezes,ficamos em cima de uma corda bamba,e quando menos esperamos, a vida nos derruba no meio do vão,impossibilitando que continuemos nossa caminhada e jornada das ilusões criadas pelo nosso subconsciente. e é aí que nos damos conta que,de tantas ilusões criadas e alimentadas por nossa mente atormentada,acabamos deixando de fazer o mais importante na vida,viver!
Bom, não há nada pior do que a escravidão mental. Ela gera uma dependência crónica. As pessoas já não demonstram interesse por aquilo que verdadeiramente lhes acrescenta valor. Fala-lhes de futilidades, de andar entulhados em bares e boates, da prostituição massiva praticada — principalmente por jovens que se dizem "influencers" — fala-lhes de tudo o que é banal e podre, e verás consumidores activos. Esse, sim, é um negócio infalível.
Quando sonhei com o futuro, pude ver alguns sorrisos de jovens que não têm motivo nenhum para sorrir. Sei que eu e você reclamamos de coisas bobas. Enquanto isso, há famílias que clamam para que não venha água do céu, assim, não tem nenhum risco de abalar a estrutura de uma casa que é feita de madeira e que tem alguns detalhes do acabamento com papelão.
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