Crônicas

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PROSIGA RONE!...

CRÔNICA
Parece que foi ontem, numa reunião de lançamento da primeira e oitava edição das coletâneas ALB/ANELCA, antes do início do cerimonial, encontrei-me com Rone –confrade, que fora abrilhantar o evento com sua presença. - Como “prata da casa” não poderia estar ausente.
Conversa vai e conversa vem...
-- Rone, o que aconteceu contigo, removeste teus textos do Face book? Amava e lia-os com muito gosto e, de repente não mais os vi!
- Sim. Sim. Fiz isso. Os removi. Ah, sabe,... Muitos não curtem, criticam... Sei lá, ando meio desanimado!
Imediatamente lembrei-me, das palavras de um dos ícones da poesia brasileira, o saudoso poeta Manoel de Barros no seu texto “O Poeta”:
“Vão dizer que não existo propriamente dito. Que sou um ente de silabas.
Vão dizer que tenho vocação pra ninguém.
Meu pai costumava me alertar: Aquele que acha bonito e pode passar a vida a ouvir o som das palavras ou é ninguém ou é zoró. [...] Mostrei a obra a minha mãe. A mãe falou: agora você vai ter que assumir a suas irresponsabilidades [...].”
É sempre assim: toda vez que nos propusermos a fazer alguma coisa útil, virão críticas de todos os lados. - Pra nos desanimar. Até mesmo dos nossos entes queridos mais próximos como pai e mãe - que costumam subestimarem a nossa capacidade; como no fragmento do texto acima nos deu a entender isso.
Como se não bastassem as críticas dos de fora...Não há como estar imune à elas. Sempre irão estar presente em tudo o que fizermos ou até, o que não fizermos.
Muitos críticos,hoje,dariam tudo que têm para retirar uma crítica que o fizeram no passado,a alguém.
Devemos então,aceitá-las de bom grado, pois na realidade, as críticas são até necessárias para nos fazer crescer, e seguir em frente com o nosso propósito de melhorar sempre.
A perfeição é uma tarefa impossível ao ser humano, mas buscar sempre o melhor para cada produção que nos propusermos a fazer, é possível.
Todo texto, por pior que seja, ainda pode ser muito útil, tem a sua importância pedagógica; mesmo que não seja bom, ele servirá como um espelho, para que outras pessoas não cometam os mesmos erros cometido nele.
Alguns não irão gostar de nossas produções, – isso é óbvio – mas, outros irão amá-las; tanto que sentem a falta delas quando não postamos.
"Caso alguém não as goste, nós o gostaremos: eles,os textos, são como os nossos filhos. São feitos com a alma.
Antes de querer agradar aos outros, eles nos agradam primeiro. E, assim sendo, nosso trabalho não será em vão". - Disse à Rone. Isso nos motiva a prosseguirmos garimpando palavras para tecer as nossas ideias e expor o que pensamos, o que sentimos,o que cremos.
"Insista um pouco mais!" - Reforcei...
Surtiu efeito:
Não demorou muito e meu amigo Rone voltou com os textos para a página do Face Book;
Criou também um grupo fechado para que outros escritores compartilhassem também seus trabalhos. LETRAS E PENSAMENTOS,título de uma obra sua.
Mais recentemente, publicou outra grande obra literária cujo título é “INSISTA UM POUCO MAIS.
Ao longo do tempo pude perceber o seu crescimento, a sua evolução no que escreve. Isso nos deixa feliz, e nos enchem de orgulho!
Parabéns colega Rone, pelo dia do amigo e por ter insistido um pouco mais,nesse ofício de escrever coisas necessárias para o nosso enlevo!
(20.07.15)

Inserida por NemilsonVdeMoraes

Crônica de um pateta;

E olha o que me veio em mente
a lembrança de um amor eloquente,
lembro deste período 15 anos atrás
e logo várias rizadas solto sem
pestanejar, o prologado riso continua
no ar.

Lembrei de uma paquera 5 anos mais nova.
papo vai papo vem, teclando como ninguém no
meu curso de informatica estou me preparando
para encontrar a Carolina.
E o tão esperado encontro seria para o
dia seguinte As 15:00 horas exatamente no curso
da jovem garota.

E no dia do encontro as 10:00 horas da manhã já
estava em pé eufórico, tive que segurar a ansiedade
5 horas, contando os minutos e segundos por segundos
parecia que o tempo parava as vezes, única coisa que
eu pensava era naquele encontro.

A hora então chegou, pensei comigo mesmo vou me produzir
passei Desodorante rolon nas Axila e não parou por
aí tudo tinha que estar perfeito, decidi ir mais profundo
com rolon e passei alguma camadas no pescoço queria estar
para lá de cheiroso, sei que garotas adoram dar uma fungadinha no pescoço.

Fui até o endereço do encontro e lá estava a bela Carolina,
toda linda, com belos traços indianos, e um lindo e comprido
cabelo preto, Foi além das minha expectativas nunca imaginei
que a jovem Carolina era tão linda. Nos cumprimentamos com
beijinhos no rosto, e eu sempre mantendo o bom humor, falava
coisas hilárias para a jovem Carol sorrir, como era fascinante
o sorriso da jovem Carolina. Sabia que estava próximo de uns
demorados amassos, porém também sábia que precisava manter a calma para não assustar a jovem garota.

Um clima então rolou e beijamos euforicamente
foi até mais animado, estava para lá de exitado, a jovem Carolina me deixava derretido como uma margarina.
Carol então falou; Mais calma queridinho estamos indo rápido
de mais!! E eu respondi; Carol linda, estava tão ansioso em te
ver, veja agora não temos tempo a perder.

Os amassos foram ficando quentes de mais, o senhor que estava ao nosso lado todo vermelho e muito envergonhado fez uma cara de safado deu dois passinhos a frente,.

A Carol toda carismática também sorriu, beijinhos
no pescoço, como tudo aquilo era tão gostoso, poucos encontros em minha vida foram tão bons, de repente feito um camaleão a jovem Carol começou a se a baixar e dobrar a língua, ela falou que coisa estranha é essa no seu pescoço, esta modificando meu gosto!

meu Deus
sem ela perceber lembrei e pensei comigo mesmo foi o amaldiçoado
desodorante Carol agora com a boca bem melhor perguntou; O que foi aquilo querido?
Respondi; Não liga não Carol me preocupei tanto com
o visual que acho que esqueci do meu pescoço, a Carol então sorriu.

Depois desse episodio namoramos 9 meses, aprendi a beijar como ninguém com a jovem Carol que beijava muito bem, passou o tempo Carol foi embora
e nunca mais nos falamos, a doce Carolina boas lembranças você me deixou, agora lembrando do episodio do desodorante nada podia ser diferente.

Depois das gargalhadas terem se esgotado agora fica essa hilaria historia quando estivermos velhinho é claro se você ainda lembrar, podemos repetir e repetir consecutivamente a historia muitas vezes contando para nossos
netinhos....

Inserida por Boysdontcry

A crônica do endeusamento

Existem pessoas que sofrem da síndrome do endeusamento por que acreditam que os outros ao seu redor tem obrigação de serví - las. Pedem água, pedem remédio, pedem comida, pedem chinelo, pedem roupa para vestir. Quando não são atendidos prontamente reclamam e chegam a gritar com seu 'servo', que muitas vezes é quem está por perto. Normalmente se portam de vítimas da doença, justamente porque tem tanta carência e tanta preguiça misturada ao narcisismo e ao edeusamento e acabam atraindo todo tipo de doenças. Segundo os sábios as pessoas atraem para si todas as coisas, inclusive às doenças. Embora haja muito ceticismo em relação a isso é necessário observar os fatos mentais e os fatos espirituais que mobilizam um ser para ser, projetar, querer. Os pecados existem e conspiram contra o pecador. Muitas pessoas não se atentam aos sinais que a própria vida lhes apresentam e somente sentem ou 'despertam' diante das consequências, que muitas vezes, vem - lhes sobrecarregados de dor e sofrimento.
O espírito é a alma. O pensamento é a mente. O espírito se apodera do pensamento e da mente e muitas vezes a rege, porque a pessoa desconhece a ligação entre a própria mente e o próprio espírito. O espírito nunca é mal, negativo, egoísta, ambicioso, ganancioso, ruim, soberbo, mas a mente sim, enquanto o ser humano não conseguir compreender que a alma é de Deus e que a mente é que é da pessoa em seu corpo enquanto matéria viva, atrairá para si coisas indesejadas, pois a mente quer dominar o espírito ou a alma, mas isso é impossível, por isso Deus mostra - lhes a consequências. Portanto, tenhas humildade e se quer água busque e beba; se tem condições de 'mandar' alguém lhe dar o 'remédio' podes fazer por conta própria, se não podes ao menos peça com humildade e depois agradeça; quer comer faça a sua comida, se não podes fazer, peça com humildade e depois agradeça, tudo de que precisares faça por conta própria e se não conseguir peça com humildade, afinal as pessoas não tem nenhuma obrigação em te servir, mesmo que seja um ente querido, afinal se nem tu gostas te servir imagine os outros, por isso esgote dentro de si a própria capacidade antes de cobrar dos outros. Depois agradeça até mesmo a si mesmo, afinal sua vida é de Deus.

Inserida por marialu_t_snishimura

REVAl II

CRÔNICA
Reval,por um tempo andou meio fraco da cabeça. Morava sozinho num quartinho de uma casa antiga, na Rua Sete de Setembro, anexo à alfaiataria de Corcino - seu parente -, um dos primeiros alfaiates de Campos Belos. - De vez enquando sumia; mas sempre voltava.
Trajava à mesma roupa ensebada de sempre.Sapatos às vezes,soltando a sola.
Moreno forte, de estatura mediana, usava cabelos quase aos ombros, que nunca viam pentes e água. Ostentava um bigode entrelaçado à longa barba.
Medo a gente não sentia de Reval: alguma sisma somente. Arriscava conversar com ele. Mas a prosa era pouca,só respondia aos arrancos,jeito desconfiado,olhar distante.
Nunca se soube de agressividade dele, às pessoas. Andava lentamente pelas ruas da cidade, com as mãos nos bolsos da calça, mastigando um possível alimento. Ficávamos curiosos para saber que iguaria degustava.
No percurso que fazia pelas ruas andava e parava, andava e parava...pondo sentido em tudo que seus olhos viam. E o de mais relevância, pra ele,observava mais ainda; imaginando coisas.
Em seus observatórios diários, nada passava despercebido do seu olhar. Olhava os mínimos detalhes daquilo que mais lhes chamasse a atenção. - Como se tivesse fazendo uma profunda análise.
Parecia discordar com mais contundência algumas irregularidades que via: ao coçar a cabeça acima da orelha e balançar a mesma num gesto negativo; sempre fazia isso quando o objeto da observação não atendesse suas expectativas de normalidade.
Belo dia...
Como há de ter acontecido... Reval saiu de casa e subiu à Rua BH Foreman, mais calado do que nunca. Triste, de cabeça baixa, olhos inquietos. Atravessou a Av. Desembargador Rivadávia e ganhou o calçadão, em frente à Prefeitura Municipal. Parou, e colocou a mão direita atrás da orelha, em forma de concha, para ouvir melhor o sino repicando à sua frente, na Igreja Matriz.
Era o sacristão chamando os fiéis, para a encomendação de um corpo. Ele não atendeu o apelo sonoro da paróquia naquele dia: adentrando-se ao santuário.
Nuvens cor de cinza se agarravam ao Morro da Cruz e das Almas; não demorou muito a cair pingos de chuva como lamentos, na grama verde da praça. - Quando uma pessoa boa morre a terra recebe o insumo e o céu sela com água, o fim deu ciclo.
Reval aproximou-se daquela casa de oração católica, e tomou a benção ao seu vigário, que estava posicionado à entrada principal, recebendo o povo, para a cerimônia fúnebre.
Riscou o dedo polegar direito na testa, repetida vezes, e inclinou-se levemente para frente, em sinal de respeito ao pároco, ao santuário e ao falecido. Beijou um enorme crucifixo metálico, preso num grosso cordão e olhava ao longe, o esquife num ataúde bonito...
Em rogos,de longe, desejava um bom lugar ao finado.
Missão cumprida...
Deu as costas ao Reverendo, sem se despedir, e desceu a Rua do Comércio, enxugando com a manga da camisa, algumas lágrimas sentidas.
Teve fome...
Com a barriga nas costas, entrou na padaria de Zé Padeiro. Pediu um lanche, sem dinheiro.
A atendente lhe deu um pão com manteiga, e um café com leite num copo descartável. - "Capricha que é pra dois tomar." Disse, à moça, que colocou mais um pouquinho. Ficando sem entender: pois, não o viu acompanhado de mais ninguém.
Ao retornar a sua casa, pelas mesmas pisadas, Reval parou diante de um caminhão de transporte de madeiras; quebrado e cheio de laxas de aroeira, na porta do Armazém de Seu Natã.O proprietário já havia pedido ao papai que olhasse o mesmo; pois, teria que se deslocar até a Capital Federal ou Goiânia, para comprar uma ponta de eixo. Pois não a encontrava na região, para a devida reposição.
O sol, queimando, e não havia mais uma nuvem sequer, nos céus, para atenuar a sua intensidade. Reval, por sua vez, continuava parado diante do veículo, dando andamento na prosa...
Depois de ter observado por muito tempo aquela situação; de todos os ângulos possíveis. Continuava olhando, olhando,olhando... E, balançando a cabeça de um lado para o outro. Como quem não concordando com aquela situação. - Conversava baixinho com o caminhão, de maneira que só os dois ouviam, mais ou menos assim:
- Isso que estão fazendo com você é um absurdo, é uma desumanidade muito grande! Como é que pode tanto descaso, com um ser tão indefeso[...] - Coitadinho, quanta judiação[...] Quanto tempo sem comer e sem beber; cheirando mal, e cheio de poeira; com esse calor que está fazendo, não pôde até agora, tomar um banho sequer, para refrescar um pouco; como tem sofrido você ...continuava:
- Não tenho mais tempo a perder: preciso fazer alguma coisa e continuar com essa caridade por mais um tempo...
Deu o lanche que trazia consigo para o caminhão comer...
Antes de despedir-se, daquele pobre necessitado, balbuciou quase imperceptivelmente mais algumas palavras:
- Tenha um bom apetite!... Voltarei amanhã para ti ver...
Foi-se embora balançando a cabeça, desaprovando aquele estado de coisas.
Possivelmente repetiu o gesto de alimentar ao caminhão por mais de quinze dias. - Período que esteve lá.
Toda vez que retornava ao local não havia nem vestígio de lanche.
Como se sabe: a “fome é negra”.
Reval tinha um bom coração. Aquela piedade demonstrada devia ser um reflexo da criação que recebera de seus pais. Que por sua vez, eram pessoas muito religiosas e bondosas.

Inserida por NemilsonVdeMoraes

Crônica off/on
Acordei decidida, hoje começaria uma prova de abstinência social, deixar tudo no vácuo, no silêncio desaparecer por dias, semanas, meses se possível. Desconectar todas as redes sociais do celular, e abandonar a vida virtual sem previsão de retorno. Pensava em fazer faxina nos armários, ler todos os livros iniciados, e comprar mais alguns, faria caminhadas longas sem pressa, usaria meus dias e noites exclusivamente para atividades práticas, concretas e realizáveis muito longe de teclados e touchs... minha rotina ficaria mais movimentada.
Oh! Doce e curta ilusão! Ninguém inserido nesse mundo virtual consegue viver depois de ter aplicativos de banco, de transporte, de notícias, contas sincronizadas de e-mail, negócios on-line, clientes via rede social, e toda a parafernália que carregamos em pequenos ícones que brilham na telinha realizando nossos desejos e facilitando nossa vida, ou seja, a vida on-line já virou necessidade, mais que um vício. Seja como for abster-se é sentir-se em outro mundo, num universo paralelo onde existe tantas atividades boas, urgentes, úteis e acima de tudo: vida! E para desfrutar dessa vida antiga empoeirada e saudosa é preciso desconectar geral, desligar o Wi-Fi, os dados móveis e até se for o caso comprar um celular daqueles de tecladinho sem nenhum recurso além de realizar e receber chamadas. Quem ousa hoje romper essa relação de amor e ódio com o mundo das comunicações sem barreiras? É preciso nunca a ter conhecido, para que não se precise abandonar...Tentei, tentarei, e acho que só vou tirar "férias" quando meu destino for o campo, o longínquo e amado campo onde não há sinal..lá deixarei de dar sinal de que vivo (on-line) e viverei!! em off...

Inserida por RitaCeli

⁠..........Crónicas de Adonis Silva.........

Assinatura do desconhecido
O vento passa,deslumbrante alterando o nosso penteado,sinto,apenas a brisa ultrapassando entre o meu corpo
Neste sítio, eu espero,aguardo tudo a que tenho direito
Olhando para os lados e para trás,difícil de descrever,apenas o meu olhar se concentra em algo que quis sempre captar
Deixo a alma absorver este silêncio
Sei que as minhas retinas se abrem ao desenrolar de um sorriso estampado neste céu
Aguardo
Escuto
E simplesmente me concentro em estar vivo,desfrutando,apenas em silêncio,saborando que este céu estique as suas mãos e o sinta abraçar,e sentir o seu aconchego até ao coração
Sou um condutor de imagens,sou quem faz o caminho, sou eu o intermediário capaz de fazer chegar o oculto á realidade....
Assim respiro....
( Adonis Silva )☆

Inserida por flavio_lindermann

⁠Muitas pessoas se questionam: E eu sei escrever uma crônica? Isso é tão difícil!
Nem sei sobre o que falar, não tenho inspiração.
Ah, sei!
Vamos lá!
Você já fez alguma mensagem para seu namorado se desculpando por algo, mostrando-se arrependido? Já fez alguma mensagem de aniversário bem emocionante para sua mãe, com uma linda reflexão?
Já viu aquela cena na rua que te deixou indignado? Que injustiça!
Já observou alguém se despedindo da pessoa amada?
Já observou suas lutas diárias, sua força de vontade, seus medos ou, até mesmo, em algum momento, sua vontade de desistir?! Ou melhor, a nossa!
Já observou que essa vontade passa, as tempestades cessam e depois vem a bonança?
E que muitos dos nossos "eu não sei fazer isso"; "Isso é difícil" acontece pela falta de uma antítese. Ouse trocar o não pelo sim, o difícil pelo fácil. Ou ainda, fazer valer a metáfora "abra a porta do seu coração e mantenha-se firme a ela, Se os ventos chegarem, resista! Isso fará a diferença e verá que sua perseverança te levará longe".
E olha que coisa perigosa. Acabo de fazer a crônica, só para mostrar que cronicar é como vivenciar fatos do cotidiano, colocando-os no papel, fazendo rir ou chorar, com o poder do linguajar.

⁠"CRÔNICA".
Um diálogo com o povo. 1

Eu sei das tuas circunstâncias, da tristeza e da euforia, e dai? Dai sabes caros amigos, o título de democracia, não é teu próprio interesse, aliás não visita teu endereço, quando participas da patifaria.
Submeter, jeitinho, peixada, conchavos, obras mil Brasil, licitação arranjada.
És, e não admito, coparticipadores dessa saga que traz aflito, tá certo, respeito a livre arbítrio, quieto, no âmago do silêncio, grito, não admito.
Reino calado, ninguém escuta meu grito, Deus é nosso lado, não podemos submeter, o opressor é inimigo, fere, aplaca, destoa, constrange, crê, você consegue, eu consigo.

Deus abençoe a todos.
19/07/2022 .. 20:36hs.

Rei: Giovane Silva Santos.

Inserida por giovanesilvasantos1

⁠"CRÔNICA".
Um diálogo com o povo parte 2.

Povo meu, meu povo, destrinchar o ninho de cobras Brasil, quem mexe nesse ovo, inocente tua voz, e, ou muitas vezez algoz.
É verdade, na pele a opressão estabelece, convence e manobra tece, submetes, participam deste campo feroz, esta é a razão que perdes a voz.
Gente ferida, aquecida pelo teor sórdido e descabido, o Brasil é um complexo umbigo, livre e atrevido em vozes restritas, uma elite quer vê las sucumbidas, manifeste sim, pela vida, por Cristo medida, faça dela um ente feroz, cale se o barulho opressor, ganhe ti povo, tua voz.

Deus abençoe a todos.
21/07/2022 .. 20:45hs.

Rei: Giovane Silva Santos.

Inserida por giovanesilvasantos1

⁠"CRÔNICA".
Um diálogo com o povo 3.

Meu povo, povo meu, eis que a liberdade pode ser contestada, embora seja um direito seu e meu.

Liberdade em bradar pela dignidade, pelo espaço a conquistar, a liberdade de cruzar os braços, na medida que seu regaço, veio a fadigar, ser livre seus passos, salve bagunçar, daí a contrapartida algemada, a liberdade pode ser contestada.

O homem pela honra, a mulher pela dignidade de escolha, respaldo pelo livre arbítrio, que seja pleno e sensato o grito, que escrevam seus destinos, quebre o crivo dos desatinos, redija na memória a tua história na árvore da vida, és folha, prisão em uma bolha, sim, as labaredas da bebedice, os prostíbulos vivos a arregaçar, contenha se a não bagunçar, a mente torna se aprisionada, tua e ou a minha liberdade pode ser contestada.

Deus abençoe a todos.
23/07/2022 .. 21:01hs.

Rei: Giovane Silva Santos.

Inserida por giovanesilvasantos1

⁠CRÔNICA DO CAFÉ

Cliente I: café, por favor.
Atendente: puro ou com leite?
Cliente I: puro.
Atendente: com açúcar ou adoçante?
Cliente I: açúcar.
Atendente: eis o café.
Cliente I: obrigado.

Cliente II: café, por favor.
Atendente: puro ou com leite?
Cliente II: não posso tomar leite, tenho intolerância à lactose. É uma deficiência de uma enzima no organismo, chamada lactase. Dia desses, bebi um copo de leite, tive cólica abdominal e diarreia. Foi horrível! Você não sofre disso?
Atendente: não, senhor.
Cliente II: agradeça todos os dias.
Atendente: eis o café... puro!
Cliente II: não vai perguntar se quero com açúcar ou adoçante?
Atendente: deveria, mas estou com receio de o senhor sofrer de diabetes e dar outra aula.

Inserida por RomuloBourbon

⁠CRÔNICA DO BEBUM

O motorista é parado na blitz da Lei Seca.

Policial: "Boa noite, vamos fazer o teste do bafômetro?"
Motorista: "Não precisa".
Policial: "O que disse?"
Motorista: "Já confesso que bebi um litro de cachaça".
Policial: "Nesse caso, iremos conduzi-lo à Delegacia".
Motorista: "É o que quero".
Policial: "Pode se explicar?"
Motorista: "Flagrei minha mulher com outro".
Policial: "Caramba".
Motorista: "Recebi a notícia da morte de meu pai".
Policial: "Meus pêsames".
Motorista: "Meu filho foi preso por tráfico de drogas".
Policial: "E esse carrão"?
Motorista: "Emprestado do agiota para quem estou devendo uma grana".

O policial anota numa folha de papel e a entrega ao pobre infeliz.

Motorista: "O que é isso? É o endereço da Delegacia?"
Policial: "É da rezadeira".

Inserida por RomuloBourbon

⁠CRÔNICA DA GULA

No restaurante, com o cardápio em mãos.

Cliente: "Picanha."
Garçom: "Bem passada?"
Cliente: "Mal passada e com capa de gordura."
Garçom: "Incluo batatas fritas?"
Cliente: "Sim, com ketchup."
Garçom: "Adiciono o combo de bacon?"
Cliente: "Sim, e coloca salames também."

Depois do farto almoço, o cliente pede o cafezinho de sempre.

Garçom: "Açúcar no sachê?"
Cliente: "Tem adoçante?"
Garçom: "Só dietético."
Cliente: "É bom para meu regime."

Inserida por RomuloBourbon

⁠CRÔNICA DO ESCRITOR

Um escritor e sua esposa discutem a relação.

Esposa: "Você não tem mais tempo para nós."
Escritor: "Como assim?"
Esposa: "Você só escreve!"
Escritor: "Não seja injusta."
Esposa: "Então me diz o que está fazendo agora?"

Vendo o lápis e o papel nas mãos, o escritor os larga e começam a namorar. O clima vai esquentando...

Esposa: "É tão sublime essa troca que poderia ser eterna."

Então, o escritor interrompe o ato e pega o lápis e o papel novamente.

Escritor: "Espera. Vou anotar isso."

Inserida por RomuloBourbon

⁠CRÔNICA DO INDECISO

Dois amigos solteiros estão há horas na balada.

Amigo: "Conheceu alguém?"
Indeciso: "Vi aquela loira."
Amigo: "Falou com ela?"
Indeciso: "Tem a morena também..."
Amigo: "Deixa eu adivinhar... você está na dúvida."
Indeciso: "Posso tentar no cara ou coroa."
Amigo: "A festa está acabando... vai logo falar com uma delas!"

A loira e morena conhecem outros caras.

Indeciso: "Caramba."
Amigo: "Aceita uma bebida como consolo?"
Indeciso: "Claro".
Amigo: "Cerveja ou uísque?"
Indeciso: "Deixa eu pensar..."

O bar fecha e o indeciso volta pra casa sem paquerar e sem tomar nenhuma bebida. Com fome, abre a porta da geladeira, suspira, e pensa: "torta de maçã ou de ameixa?"

Inserida por RomuloBourbon

⁠CRÔNICA DO HIPOCONDRÍACO

Eduardo teve uma leve dor de cabeça naquela manhã de sábado. Correu até a caixa de remédios, tomou um analgésico, e pensou:

- "só pra garantir".

Após o almoço, foi cochilar, mas se sentiu um pouco esquentado. Correu até a caixa de remédios, tomou um antitérmico, e pensou:

- "só pra garantir".

À tarde, vendo Tv, tossiu por um momento. Correu até a caixa de remédios, tomou um xarope antitussígeno, e pensou:

- "só pra garantir".

À noite, foi se arrumar para um encontro com uma garota que conhecera num aplicativo de paquera. Correu até a caixa de remédios, tomou um viagra, e pensou:

- "só pra garantir".

Inserida por RomuloBourbon

⁠CRÔNICA DO CURIOSO

Um homem discute pelo telefone celular em voz alta no ônibus.

- "Eu não fiz nada demais...Ela é uma amiga! Já falei mil vezes... Quê? E vou dormir onde?"

Um rapaz ao lado no ônibus pede licença.

- "Oi, você poderia colocar seu fone no viva-voz?"

- "Ué, por quê?"

- Porque estou curioso para ouvir o outro lado.

Inserida por RomuloBourbon

⁠UMA DOSE
(Crônica)

Deprê, Joana vai ao bar.

- "Vou querer uma dose."

- "De quê, senhorita?"

- "Esperança."

- "Desculpe, não temos essa bebida."

- "Que absurdo!"

- "Só temos uísque e vodca."

- "Esse bar é uma droga!"

- "Ainda vai querer sua dose?"

- "Sim."

- "De quê, senhorita?"

- "Dias Melhores."

Inserida por RomuloBourbon

⁠CRÔNICA DO PRETENDENTE

Júnior estava muito interessado em Leandra, então a convidou para jantar.

Ela inicia a conversa:

- "Me fala sobre você."
- "Sou empresário do ramo de confecções."
- "O que curte fazer?"
- "Curto ganhar grana. De pró-labore, recebo uns cem mil por mês."
- "Perguntei se tem hobby."
- "Adoro ver as finanças."

Desinteressada, Leandra chama o garçom para pedir a conta.

- "Ah, adoro cozinhar, gosto de ir ao cinema, faço massagem e amo presentear com flores" - arremata Júnior.

O garçom chega e Leandra já emenda:

- "Por favor, traga um vinho pra mim e pra meu namorado."

Inserida por RomuloBourbon

⁠Crônicas de um diaristas
Hoje me sinto triste, confuso, decepcionado, perdido, aborrecido e com um alto teor de me recusar a viver. Podia considerar Isto como um diário, mas não é o caso. Diário é para adolescentes que não compreendem nada ainda, não sabem quem são, para onde vão, o que precisam e quais as suas prioridades. Embora haja nisso uma semelhança muito alta, pois ainda sinto estes sentimentos e dúvidas pairando na cabeça e, confundo-me às vezes se de fato passei dessa fase de reclamações e imaturidade, na verdade há fases que um homem nunca passará. Quero compreender a razão disso... Nada que façamos nos fará adultos e responsáveis, somos uma metade de tristeza sem razão, decepção constante e perdas que provocamos. Acho que nesse momento estou mais perto de considerar estas escritas como o preâmbulo de um diário, infelizmente, prova que, há “adolescência em mim ainda, há irresponsabilidade, há perdas constantes, há amor sem conhecer , há ódio sem nunca ter visto e desejo de algo que não terei”. Mas tudo bem!
Quem quiser ler-me como alguém que escreve a um diário, tudo bem, entendo que tudo nessa vida vagabunda, não passa mesmo de um diário.

Inserida por aurio_rodrigues_ar

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