Cronica sobre Regime-Jo Soares

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Preciso de alguém que eu possa estender a mão devagar sobre a mesa para tocar a mão quente do outro lado e sentir uma resposta como - eu estou aqui, eu te toco também. Sou o bicho humano que habita a concha ao lado da conha que você habita, e da qual te salvo, meu amor, apenas porque te estendo a minha mão.

Se não houvesse tristeza nem miséria, se em todo lugar corressem águas sobre as pedras, se cantassem aves, a vida podia ser apenas estar sentado na erva, segurar um malmequer e não lhe arrancar as pétalas, por serem já sabidas as repostas, ou por serem estas de tão pouca importância, que descobrí-las não valeria a vida duma flor.

José Saramago
Memorial do Convento

Como nem tudo são flores, hoje vou escrever sobre decepções, pessoas que nos decepcionam muito e estão aí, no mundo real que a gente vive. Embora não seja uma verdade absoluta, infelizmente acredito que se aplique e carregue uma boa dose de verdade em muitos casos. A vida me convenceu, de que a "ESSÊNCIA" das pessoas, qualquer que seja, não muda ou é algo muito difícil de mudar. Muitas vezes dizemos, "fulano está diferente", "não consigo acreditar que fulano tenha feito isto", "jamais poderia imaginar que o beltrano fizesse aquilo", e assim por diante. Atitudes e comportamentos inesperados sem que houvesse aparentemente qualquer motivo para isto. Pois convença-se, a "ESSÊNCIA" das pessoas não muda, elas são aquilo que são e sempre foram, do BEM ou do MAL. O que pode mudar às vezes são algumas atitudes ou comportamentos, mas a "ESSÊNCIA", salvo talvez raros casos, sempre será a mesma, passem os anos que passarem. O que acredito é que as pessoas não se transformam de um dia pra outro, seu interior não muda, nem de bom para mau nem de mau para bom. Muitas enganam bem, mas existem momentos, às vezes até sutis momentos, em que elas mostram o que sempre foram e, por algum motivo, nós não tínhamos visto, ou talvez em algum momento vimos e deixamos passar porque nos era talvez conveniente. Aquele caráter sempre esteve ali, só precisava de um motivo pra ser mostrado ou despertado. Fica então o conselho: preste mais atenção às pessoas que estão ao seu redor, não se iluda. Se você não aceita as atitudes erradas de outras pessoas, se afaste delas, até para que não cometas os mesmos erros que os outros verão em você. Afaste de você tudo que atrasa seu relógio, seus dias, sua vida, quer seja um pensamento negativo, uma pessoa baixo-astral, um amor não correspondido, um problema sem solução. Acredite, nada vale mais a pena do que a leveza de um coração em paz. Faz sentido?

Se e quando programas de computador atingirem uma inteligência sobre-humana e um poder jamais visto, deveremos valorizar esses programas mais do que valorizamos os humanos? Seria aceitável, por exemplo, que uma inteligência artificial explorasse os humanos e até os matasse para contemplar as necessidades de seus próprios desejos? Se a resposta é negativa, a despeito da inteligência e do poder superiores, por que é ético que humanos explorem e matem porcos?

“O poder de uma mulher sobre as decisões de um homem, revelam do lado deste, a incapacidade de dominá-las. Principalmente num mundo onde o poder é desejado por todos; os homens serão os que mais sofrerão com o poderio feminino. Pois não basta estar somente apaixonado, para lhes obedecer, mas, totalmente, conformado e feliz com as bofetadas”.

Não escreva o que não viveu, não diga sobre o que não passou, não alimente alguém de esperanças com palavras vazias. Não diga que entende tudo, enquanto só houver dúvidas na sua mente. Suas palavras atraem pessoas que vivem o que você diz viver, seus conselhos ajudam quem faz o que você diz fazer, mas não existe forma de se aprofundar se o sentimento não for seu. Então, vamos deixar as hipocrisias de lado e conquistar com fatos. Não iluda quem só precisa ser escutado. Pode funcionar no começo, mas logo a ficha cai, e se antes parecia fácil resolver qualquer nó, esconder a falta de conteúdo não é tão simples assim.

Também pode acontecer que existam fanáticos da consciência, puritanos que preferem morrer sobre uma vã ilusão e não .sobre uma incerta realidade. Mas isto não só é nihilismo, mas também sintoma de uma alma que se sente desesperada e fatigada até a morte, por muito valorosa que possam parecer as atitudes de semelhante virtude

Claro que eu agradeço por ter nascido homem, muito menos pressão. A pressão sobre as mulheres é muito maior. Se foca na carreira, é carreirista, se quer ser mãe, é dondoca. Se busca o equilibrio, os dois lados censuram.Uma mulher com 30 anos sem filhos é vista com comiseração. Um homem, acham que ainda está amadurecendo. Por isto eu admiro, a mulher.

Às vezes, dizer que podemos fazer algo pode ser mais desanimador. Não aprendemos sobre um mundo em que você não precisa se sair bem e pode falhar. Mesmo assim, vamos fazer o máximo que pudermos. Vamos dar nosso melhor. Mas ainda espero que, mesmo que fracassemos, sejamos fortes o suficiente para levantar outra vez.

Então, eu decidi escrever sobre você. Enumerei todos os teus detalhes e tentei colocar em uma palavra só: Confusão. Procurei muitos sinônimos para tentar te descrever, mas nenhum te encaixava. Porque você é isso, uma junção de tudo e de nada. Você empurra, se joga e minutos depois se arrepende e retrai. Isso que me encantou, você abre os braços para o mundo e abraça tudo o que estiver ao seu alcance e entre um desses abraços você me alcançou. Nesse abraço eu reencontrei toda a felicidade já esquecida, deixada em outros corações e outras pessoas. Você me reviveu e eu queria reviver-te. Coloquei-te dentro de mim e não quis retirar até prova-lo que não era qualquer uma que conseguia ocupar todo aquele espaço. Passei varias noites em claro para tentar provar o quanto você realmente significava pra mim, o quanto precisava da tua presença por perto. Foi ai que perdeu o controle, você venceu a guerra e eu vi que realmente era impossível ganhar de você. Porque eu tinha me entregado, tinha perdido antes mesmo de começar. Não controlamos tudo que sentimos ou aquilo que precisamos por pra fora, eu te tirei pra fora por palavras e mais palavras. Garoto, você foi meu furacão, foi minha confusão e foi a coisa mais bonita que presenciei dentro de mim, daquele tipo que só acontece uma vez na vida. Não era amor, mas era uma coisa bonita de se sentir e apreciar, porque não doía, não apertava, só precisava ser mantido quente e conservado. Você foi e ainda é a coisa bonita que bate aqui dentro, mas às vezes precisamos nos libertar de coisas bonitas. Eu te deixei ir, junto levou as lembranças e a saudade que insistia apertar aqui dentro. Você tem um medo enorme dentro de você que precisa ser controlado, medo de amar. Mas era isso que eu gostava em você, foi por isso que me encantei por você. A coisa mais bonita de quando se gosta é libertar-se daquilo que te faz bem. Eu me libertei de você.

Muitas vezes construímos castelos sobre solo instável, ele sempre esteve lá, daquela forma escondido abaixo de linda grama, e sem nos darmos conta do perigo investimos tempo e esforço sem conta para dar vida a este sonho, dando base para que seja duradouro e lindo, mas é inevitável que tudo venha abaixo, porque independe de nosso esmero, independe da nossa força de vontade e de tudo mais que possamos fazer, o solo nunca será verdadeiramente compacto o suficiente para suportar o que temos a oferecer.

Grava a minha essência como um selo sobre o teu coraçao. Que minha memória ressoe através do cerne do teu ser. Deixa-me brilhar e erguer-me através do centro da tua paixão, através das margens da tua ação, através de cada parte de ti que se torna viajante e deixa o lar. Grava-me como um monograma que alerte todo mundo: Eis o sinal da integridade, eis o sinal do amor. A força dos cosmos se oculta sob sua superficie.

"Não sou aquilo que você sonhou, aquele príncipe encantado que vem andando sobre um cavalo. Acho que isso nem existe, mas se existir eu te falo que não sou eu, pois sou aquele mero Plebeu cheio de arranhões que a vida deu... Sou cheio de incógnitas, não, acho que sou a própria incógnita. Me perco nas ilusões de uma vida sem paixões, de uma vida sem ser vida, pois nada nela me faz feliz... Não sei se trarei a felicidade para você, ou mesmo se viverei com você, mas lhe prometo ser simplesmente o chato, ignorante, cheio de coisas, mas que não muda em momento algum.

(...) gosto de refletir sobre a vida e eu sou isso: Um reflexo de tudo aquilo que a vida depositou em mim. Mas de tudo mesmo, seja bom ou ruim, porque sou de uma humanidade superlativa. E não gosto de gente que agride a sua humanidade, separando as sensações e os desejos, daquilo que dizem os outros, ser bom ou ruim para a sua existência. Não há nada mais insosso do que viver com a alma fora do corpo. Com o corpo seco e a alma desbotada, esperando a oportunidade do reencontro…

É difícil falar sobre a importância de um herói imaginário. Mas heróis são importantes; Heróis revelam algo sobre nós. Livros de história revelam quem costumávamos ser, documentários revelam quem somos agora; Mas heróis revelam que queremos ser. E muitos de nossos heróis me deprimem. Mas quando eles fizeram este herói em particular, eles não lhe deram uma arma, eles lhe deram uma chave de fenda para consertar coisas. Eles não lhe deram um tanque ou um navio de guerra, ou um caça x-wing, eles lhe deram uma caixa de onde você pode pedir por ajuda. E eles não lhe deram um superpoder ou orelhas pontudas, ou um raio de calor, eles lhe deram um coração extra. Eles lhe deram dois corações! Isso é algo extraordinário. Nuca haverá um momento em que não precisaremos de um herói como o Doutor.

Esses dias, me perguntaram se eu estava apaixonado. Depois de pensar um pouco sobre o assunto, eu percebi: eu não estou, eu sou apaixonado! Sou apaixonado pela vida! Sou apaixonado pelos meus pais e irmãos, minha família. Sou apaixonado pelos meus amigos que ainda estão aqui, mas também pelos que já partiram ou os que nunca mais vi. Sou apaixonado por abraços, sorrisos e amores que ainda nem conheci. Ainda digo mais, acho que todos também deviam ser assim.

Dia desses tive um sonho sobre nosso futuro. Eu acordava e saia na ponta dos pés até o banheiro tentando não te acordar, e você resmungaria rindo de mim que até quieta fazia o barulho de um míssil. Você respeitaria todos os dias em silêncio o meu humor negro ao acordar cedo, e eu faria torradas com muito requeijão, suas preferidas. Eu ajeitaria sua roupa minutos antes de você sair, e sempre arrumaria seu cabelo - apesar de já estar arrumado - apenas para te manter por perto mais tempo. Jantaríamos fora toda sexta à noite, toda a semana em algum lugar diferente. Experimentaríamos desde comida tailandesa, até o x-bacon do trailer que tem na praça. Você me abraçaria apertado dizendo que sou péssima para escolher restaurantes, e eu te chamaria de implicante. Brigaríamos ao menos três vezes na semana, pelas coisas mais bobas - ciúmes, amigos e porque nunca tenho o que vestir, mesmo com um guarda-roupa cheio. Te deixaria desesperado com meus textos cheios de indiretas, mas você nunca perguntaria abertamente se foi para você, por puro orgulho e medo de ser verdade. Faríamos as pazes todo fim de tarde, seja com um beijo, seja com uma mensagem que mandarei dizendo que estou com saudade, porque cada minuto longe de você demora uma década. Assistiríamos ao jogo todo domingo e quarta à noite, e você riria das minhas crises histéricas xingando o juíz, daria um beijo na minha testa e diria “calma, é só um jogo, você vai sobreviver”, mesmo sabendo que de nada adiantaria e que meu humor de toda a semana estariam naqueles noventa minutos. Iríamos em churrasco de amigos, e implicaríamos um com o outro em cada piada sem graça que fizerem, e mesmo assim, todos perceberão que eu sou metade de você, e você metade de mim. Iríamos ao cinema ver a adaptação daquele livro que você detesta, mas eu adoro, e dormiria abraçado comigo durante o filme, enquanto eu choro desesperada porque o mocinho foi para a guerra. Quando você tivesse nervoso, eu te abraçaria e ficaríamos deitados no sofá fingindo que prestamos atenção na televisão, até você se acalmar. Iríamos para a serra em todas as férias, e ficaríamos sentados em frente à uma lareira tomando alguma bebida quente e sussurrando o quanto nos amamos e nos queremos e nos seremos. Todas as noites dormiríamos abraçados, diríamos o quantos nos amamos, e adormeceríamos sabendo que um era a metade perdida do corpo do outro que jamais se separariam novamente. Ao acordar, não enxerguei um sonho, mas sim uma promessa.

A umbanda não faz o mal, o mal mora dentro de todos nós, a diferença é que sobre sai quem você alimenta. A umbanda em si não faz o mal, o mal vem do homem mal intencionado que já entra no templo com a inveja a ganância com a intenção propriamente do mal. Por lei natural terá suas consequências.

O cristão e o materialista têm crenças diferentes sobre o universo. Eles não podem estar ambos certos. Quem estiver errado agirá de uma forma que não se adequa ao universo real. Conseqüentemente, com a melhor das boas intenções do mundo, ele estará ajudando seus semelhantes a se destruírem.

"Preciso dizer uma coisa sobre o medo. Ele é o único adversário efetivo da vida. Só o medo pode derrota-la! É um adversário traiçoeiro, esperto... Como sei disso! Não tem nenhuma decência, não respeita leis nem convenções, não tem dó nem piedade. Procura o nosso ponto mais fraco e encontra com a maior facilidade. Começa pela mente, sempre. Num momento, estamos nos sentindo calmos, confiantes, contentes. Aí o medo, disfarçado sob a capa de uma ligeira dúvida, se infiltra na nossa mente como um espião (...)" As aventuras de PI - pag.194