Cronica sobre Regime-Jo Soares
ANO NOVO
(Selda Kalil)
(Edson Nelson Soares Botelho)
Nasce mais um ano de esperanças
O mundo e o homem em comunhão
Almejando novos horizontes de vida
Caminhando em busca da felicidade
O ontem será um passado sem volta
Guardados em páginas da vida
Ostentado por lembranças boas e ruins
Vivenciado nas pelejas ás vezes sofridas.
Lembrar somente o que faz bem a alma
Esquecer aquilo que não foi bem-vindo
Continuar a vida porque ela nos necessita ainda
Somos o produto procurando a união perfeita
Vivemos nosso dia a dia em busca de algo que nos complete
Acreditando que na vida eterna seremos perfeitos
AREIA DA PRAIA
(Edson Nelson Soares Botelho)
Areia da praia com sua magia
Quanto mistério no seu silêncio
Esconde tantas aflições
E momentos felizes
Mistério do mar que a beija
Levando consigo todos os segredos
Deixando a saudade
E levando a verdade
Mistério do vento que acaricia
Ditando todos os desejos
Transformando sonhos em realidade
Mistério do sol que aquece
E no infinito desaparece
Dizendo que o amor só acontece uma vez
E O VENTO LEVOU
(Edson Nelson Soares Botelho)
O amor só acontece uma vez na vida
Ele chega sem hora marcada
Assumindo o controle total do coração
Queimando com o fogo da paixão
Você começa a sonhar acordado
Achando que tudo é possível
Acreditando em todas as promessas
Você se considera a pessoa mais feliz do mundo
Passando por cima de todas as regras
Dia e noite, grudado na pessoa amada
Pensando que tem o controle total
Satisfazendo todos os seus caprichos
Até chegar o dia de você perceber
Que amou demais e nunca foi amado
AMOR EM CASABLANCA
(Edson Nelson Soares Botelho)
Não adianta procurar o amor
Ninguém consegue achar esse sentimento
Ele surge de uma energia divina
Capaz de unir dois corações
O amor é um presente de Deus
Em um simples olhar fazer o coração estremecer
São duas almas gêmeas se unindo por uma força superior
Dois corações batendo em um só ritmo
É a mistura de loucura e paixão
É a renovação do espírito na arte do amor
É viver todas as emoções possíveis
A busca incansável do amor e seus mistérios
Tem suas recompensas na conquista dessa magia
Muitos fracassam e tem suas lamúrias intermináveis
DO OUTRO LADO DA VIDA
(Edson Nelson Soares Botelho)
Paixão da minha vida, tua voz a falar mansamente
Tive a certeza que estava diante de um grande amor
Nunca esquecerei, quando ouvi de ti a frase eu te amo
Foi como um borbulhar de emoções dentro do meu coração
Hoje quando digo eu te amo, e ouço de ti a mesma frase
Sinto essa emoção como se a cada dia, fosse uma vitória
Diante de todas as tribulações, a frase eu te amo
Eterniza no tempo, como um hino da vitória
Superamos todos os obstáculos da vida
Pisamos em espinhos, mas nunca nos deixamos.
Estamos ligados pelo amor para sempre
Eu não quero nunca te perder, mas se for do destino
Que tenhamos que nos separar pela morte
Ficaremos na eternidade, na luz desse grande amor
APRENDIZADO.´.
(Ellen Ketlen)
(Edson Nelson Soares Botelho)
Afirmar o bem negar o mal
Afirmar a verdade negar o erro
Afirmar a realidade negar a ilusão
O uso construtivo da palavra em benefício próprio
Quando a vaidade nos procura
Quando o orgulho nos humilha
Quando a ignorância nos acusa
Quando a crítica nos fere
O silêncio na gentileza do perdão
Esperar o tempo para construir a paz
Arquiteto, Mestres e Pedreiros
Nos três pilares da construção
Na paciência, no tempo e no perdão
Construímos o nosso caminho de luz
AMOR PERDIDO
(Edson Nelson Soares Botelho)
Se a pessoa que você ama te diz adeus
Com a promessa que talvez haja uma volta
Pode ter certeza que você vai se sentir
Em um barco afundando
Na despedida do amor
No mar enfurecido do ciúme
Sem salva-vidas para socorrer os erros cometidos
Sobre as águas escuras e geladas da tristeza
Cheio de tubarões famintos
Querendo ficar com sua ex-namorada
Na tempestade que não pode suportar
Porque outro vai tomar o seu lugar
Fazer as mesmas coisas de amor com ela
E você vai entrar na grande tempestade do ciúme
UM BRINDE AO ANO VELHO E AO NOVO!
(Tania Soares)
“Brindemos ao ano que se finda
Que se foi tão rápido
Mas tão rico de idas e vindas
Subidas e descidas
Luz e treva.
Brindemos às tristezas e às alegrias
Brindemos às lágrimas e aos sorrisos
Brindemos à dor,
Que a dor nos lava e purifica.
Brindemos ao amor,
Que o amor constrói e edifica.
Brindemos aos sonhos realizados
E aos impossíveis.
Aos sucessos e aos fracassos.
Às metas atingidas
E às inatingíveis.
Brindemos aos que nos amaram
E aos que nos rejeitaram,
Às portas abertas e às fechadas,
Porque cada porta que se fechou
Abriu-nos outras e melhores.
Brindemos ao trabalho e ao descanso,
Ao sol e à chuva.
Brindemos a todos os elementos
Terra, ar, fogo e água.
Brindemos ao falso
E ao sincero.
À mentira e à verdade.
Brindemos aos amigos e aos inimigos,
Pois se os amigos nos acalentam
Os inimigos nos sustentam
Em pé.
E aumentam nossa fé
Em nós mesmos.
Brindemos aos encontros e aos desencontros,
À ilusão, à esperança,
Brindemos à desesperança.
Porque a vida é assim
É a mistura de tudo
Do bom e do ruim
Do belo e do feio.
Brindemos ao ano que se inicia
E ao que termina
Brindemos ao novo e ao velho
ao começo e ao fim.
à volta e à ida.
Brindemos, pois,
À vida!
FELICIDADE
(Rayme Soares)
Felicidade:
É quando chego em casa e tiro os sapatos, tomo um banho, um café...
É quando percebo o seu amor...
É quando entrego o meu amor...
É quando sei que as pessoas estão bem...
É quando sei da felicidade nos outros...
Enfim, felicidade é a minha estrada...
Tristezas e alegrias são só variações...
Reticências...
MEUS DEDOS
(Rayme Soares)
Deixa que deslizem
Que ao suave toque
Em movimento, te paralisem
Desça por tuas coxas
Brancas como neve
Que sinta, te sinta de leve
Não encontre barreiras
Que siga, que dance suave
Sem eiras e sem beiras
Deixa que eles passeiem
Que subam ou desçam sem chave
De uma ou tantas maneiras
Permita que eles alisem
Tua tez, tua alma, teu pelo
E que nos permitamos
Sem vestes
Sem crostas
Sem medo.
LEIA
(Rayme Soares)
Uma coisa nesse olhar
Apertou meu coração
Olhos negros vêm cessar
Meu sossego e a razão
Mas quando toquei a sua mão
Foi o não e a escuridão
O seu medo disse mais
Inquietude e emoção
Leia "linda" nos meus lábios
Teia fina que emaranha
Tão dispersa e tão presente
Essa lindeza que é tamanha
Você vinha quase minha
Mas não calo o meu desejo
Misturar-me nos teus contrastes
Alva tez, cabelos negros
Dá-me então a admiração
A mim cabe o que me disse
Era quase sexta-feira
Que passou antes que eu visse.
CANETA
Rayme Vasconcellos Soares
Trabalho calada, escrevo segredos
Entre dedos de formas diversas
Concluo contratos ou mesmo distratos
E sou companheira de muitos poetas
Palavras belíssimas e até desacatos
Histórias, estórias, raríssimos fatos
Erros absurdos, absurdos relatos
Canções geniais, históricos tratos
Cartas românticas, não ligo semânticas
Bilhetes, sem nada de estéticos
Poemas sinceros no voar do ônibus
Conselhos patéticos, recados sintéticos
Trabalho calada, mas, muito, eu sei
Às vezes jogada, nunca reclamei
Mas inútil e borrada, largada fiquei
Quando uma papelada inutilizei
Trabalho calada, escrevo segredos
Entre dedos de forma diversas
Trabalho calada, descrevo segredos
Ah, se eu falasse! Talvez morresse cedo.
Aurora
(Rayme Soares)
Desejar-te desde a aurora
Não me quietou, não me calou
Adormecia o que hoje aflora
E agora é parte do que sou
Parte do que sou
Solta os cabelos e me acolhe
Menina terra cultivou
O chão da raça que me chama
Raízes fortes que cravou
Pegou meu coração
Hoje falo quando calo
Minha boa em ti cessou
Quando lá na roça é noite
A manhã já levantou
"Indimensionável", infinito
Aquele espaço aqui e lá
Cara linda vem comigo
Todo sempre namorar
Dois Pontos
(Rayme Soares)
Sou um ponto ávido por construir uma linha
Vem ser comigo linha
Vem contornar o inalcançável
Vem ser somente minha
Aleatório ponto, vago
Em busca do teu jeito
És outro ponto vivo
Tua mão quero em meu peito
Sou um ponto aqui debaixo
Te encontro ao luar
A lua no teu rosto
Absorve o meu olhar
Vem ser comigo linha
Ser minha, ser só minha
Um ponto no horizonte
Ponto que me esquadrinha
Vem ser comigo linha
PARA ENCONTRAR COMIGO
(Rayme Soares)
Deixo que falem as dores
Estanco no crepúsculo e vagueio
Acordo os acordes nas canções
Não me perco no que anseio
Saio de perto do fel
Esqueço quem me despreza
Fico atento àquele ou àquela
Convirjo com o que reza
Busco marés e mares
Expurgo qualquer rancor
Busco a pureza dos ares
Aceito das mãos o tremor
Penso nas minhas filhas
Visito a minha mãe
Afasto-me das ilhas
Não deixo que me aranhe
Choro sob o chuveiro
Libero o meu sorriso
Não preciso ser o primeiro
Nem preciso do meu aviso
INVENTO O CAIS
(Rayme Soares)
Eu venho de um lugar, de uma barriga, de um quintal, de um abrigo...
Eu venho de um lugar, de um colo pai, de doces mães...
Eu venho de um mundo indescritivelmente maravilhoso, venho de uma “boa vista”...
Venho de um “ninho”, sou passarinho...
Venho de irmãos passarinhos...
Eu venho de uma casa, sob um par de asas mães, sob tantos mantos bons...
Onde sonhávamos, nós passarinhos...
Eu venho de um cheiro de pitanga, de uma riqueza e uma carência sem medidas...
Eu venho de tantas parcerias, venho por tantas estações...
Eu venho de uma banda da lua, de uma onda, de tantas...
Eu venho de um sonho realizado, materializado...
Venho dos meus rebentos...
Filhas, tudo...
Eu venho das minhas paixões...
Venho do rio e do mar, de muito amar...
Venho de tudo que me impele a buscar saber mais...
Eu venho e sou esse que vos fala e se apresenta...
Quero ir além dos cinquenta...
E vou...
Menino de Rua - Escrito há mais de 30 anos.
(Rayme Soares)
De amor eu sou carente
Ando descalço e sem camisa
O meu futuro dizem ser delinquente
O meu dever amar a vida
O meu sorriso é momentâneo
O meu desprezo já lhe avisa
Que não sou nenhum simples estranho
Mas um moleque da avenida
Meu sonho mesmo é ser alguém
Que seja visto como gente
Não tenho nada e tenho o mundo
Pra aprender a me virar
Minha escola é a rua
Os "professores", quem não quer me ver
Pois sou um menino de rua
Mas posso até vir a crescer
CINQUENTA
(Rayme Soares)
Cinquenta passos até o início
Cinquenta braças até saber
Do que é passado, do que é vício
Do que passou, do que há de ser
Cinquenta tempos, suor e sangue
Cinquenta ondas, até o chão
Dentre essas, minhas filhas
Não cessarão no coração
Cinquenta: amores dentro e fora
Olores, dores, cantares, flores
Pelos quatro cantos, no mundo afora
Em mim, no centro, no vão das cores
Cinquenta: o novo e o velho
O bom que sorvo dessas andanças
Redescobrindo o evangelho
Vou acolhendo minhas mudanças
Renasce vida, a cada ano
A cada engano, renovo a vida
Aprendizado nesse plano
A nova entrada é a saída
Por esta porta, nem sei se estou saindo ou entrando.
Estou feliz!
Caminho
(Rayme Soares)
Na passagem por esse jardim e por esse deserto, só desejo mão na mão
Na visita à sua casa, só desejo um gesto brando
Na passagem, apenas o respeito, a compreensão
Estamos passando, aprendendo e ensinando
No passar, dissipemos nossas agruras
No passar, desnudemos nossas "faces"
Ao passar, deixemos algo que denote nossa grandeza
Ao passar, se for pra ser feliz, venha!
Lua em si
(Rayme Soares)
Luz nos olhos meus
Aguda luz do amor
Tua face clara, a tez da lua
Agonia: meu canto é, apenas, o que posso agora
Mais que lua em si, tu és toda a imensidão
Apossa-se dos meus dedos, do meu pensamento
Das letras que escrevo.
Dos favos do mel que desejo
Da minha canção
E eu me rendo ao violão
Pra ver se disfarço a tensão
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