Cronica sobre Regime-Jo Soares
Sobre a admiração
Você conhece alguém bacana
Que em outro município reside
Acha aquela presença incrível
Mas a localização não coincide
Então troca ideia com a pessoa
Por tempo suficiente a admirá-la
Porque é quase desconhecida
E você não tem por que criticá-la
Valorizam o momento partilhado
Até cada um seguir sua direção
E com certeza você irá recordar
Aquela companheira de ocasião
Assim declarou Millôr Fernandes
À principal revista que a Abril tem
Como são admiráveis as pessoas
Que nós não conhecemos bem.
No fim das contas…
é sempre sobre o amor.
Sobre aquele olhar que entende sem palavras,
o abraço que parece casa,
o riso que faz o dia parecer feriado.
É sobre escolher ficar,
mesmo quando tudo lá fora grita pra ir.
É sobre cafuné,
mensagens bobas,
e dividir o último pedaço do bolo.
E, acima de tudo…
é sobre continuar.
Continuar acreditando,
mesmo depois de tudo.
Continuar sentindo,
mesmo que doa um pouco.
Continuar amando,
mesmo sem saber o que vem depois.
Porque o amor…
ah, o amor.
Sempre vale a pena ficar pra ver o final.
Ou o começo.
Chegou o momento de começar de novo.
Deitei sobre meus lamentos, os acariciei, chorei, vivi o luto, e confesso, ainda dói.
Sei que não apenas por um momento de um beijo, sentirei as dores das lembranças, das saudades quando me apertarem o peito.
Chegou o momento de começar de novo.
Não usarei de subterfúgios para voltar ao estágio dantes. Subirei degrau por degrau.
Não quero me cansar, nem pensar que respirarei novos ares da noite para o dia.
Chegou o momento de começar de novo.
Em cada degrau, recolherei forças, fé, esperança, mais retidão, mais amor...
Pela caminhada, deixarei por entre as pedras: frustrações, equívocos, desilusões. Os deixarei pelas pedras com o esperançar de que não mais encontrem terreno fértil.
Chegou o momento de começar de novo.
Respirarei fundo
Tomarei novos ares
Serão novos olhares
Novos eus
Muitos mais eus, que nós
Degrau por degrau
Chegou o momento de começar de novo.
vts - 27/03/2019.
Chuva em Paranaguá
Cai a chuva sobre os telhados antigos,
molhando histórias que o tempo guardou.
Paranaguá veste seu cinza mais belo,
como quem chora, mas não se apagou.
O cais repousa em silêncios molhados,
barcos dançam ao som do trovão.
Nas calçadas, passos apressados,
corações lentos em contemplação.
As ruas refletem faróis e saudades,
espelhos d’água de um tempo que foi.
O cheiro da terra se mistura à brisa,
e cada gota parece dizer: “depois”.
Depois da pressa, vem a lembrança.
Depois do adeus, a vontade de ficar.
Na chuva mansa de Paranaguá,
há uma paz que sabe esperar.
Que a mão de Deus
esteja sempre estendida sobre nós —
guiando os passos, acalmando os dias,
e sustentando silenciosamente
até aquilo que a gente nem percebe.
Que nunca nos falte esse cuidado invisível
que abraça, protege e faz florescer
até em tempos difíceis.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
Nem sempre é sobre chegar primeiro…
Às vezes, é sobre sentir o caminho.
Ela não corre, ela contempla.
E nisso há uma força silenciosa —
de quem confia no tempo certo,
de quem sabe que há beleza
também nas pausas,
nos passos lentos,
nos dias simples.
Porque crescer por dentro
também é um jeito bonito de seguir.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
UM POUCO DE MIM
Certa ocasião escrevi sobre a morte e reportei que a mesma era uma questão de opção. Na mesma senda, nossa vida também é repleta de oportunidades. Hoje, dia que para mim é como qualquer outro, apesar de estar encerrando mais um de tantos ciclos, reflito o que consegui conquistar e, sem qualquer sombra de dúvidas, primeiramente, a dignidade de estabelecer objetivos: escolares, familiares, fraternais, amorosos, de trabalho, projetos, enfim, aquilo que dependa de mim. Não me entendam como uma “mônada” isolada, que se julga capaz de conquistar o universo tateando sozinho na sua escuridão. Bem certo de que a solidão nos remete à reflexão, entretanto, as ações que mais nos permitem a evolução são aquelas que envolvem objetivos e ensinamentos coletivos. Apesar de ter o rótulo do filho mais folgado, nem sempre as coisas foram fáceis, ao que agradeço às orientações deixadas por meus pais, exemplos de superação, sonhos e realizações. Comparadas às provações que a vida lhes apresentou, deveria dizer que não tive sequer um grão de areia como obstáculo, em face do deserto pelo qual os mesmos tiveram que superar. Para tanto, família, trabalho, obstinação e amor, auxiliaram a matar a sede para a travessia. Aliás, quem caminha sedento e, a conta-gotas, com paciência e obstinação, vai buscando energias para chegar ao oásis, bem sabe que este é um caminho sem fim. Ao longo desse intervalo terreno, muitas situações inusitadas já passei. Várias “picadas” foram abertas nesse andar, muitas, deixando “grosseiras” provocadas por alguma aroeira no caminho. “Enxertos” desafiando as relações da própria natureza, como dar uma mãe (“Vaca Chaleira”) a um terneiro órfão (Takamanakira). Outro dia conto mais sobre isso, com detalhes. A tarefa diária, antes do “colégio”, não era lá das mais admiradas para um guri de parcos anos de idade – nem se fale nos dias de geada -, contudo, ao mesmo tempo, mostrava avanços inexplicáveis naquela relação que nasceu resistente, usando-se, inicialmente, a força de “acessórios” como cordas (sogas), maneias e palanques, até que um simples acompanhar daquele ritual mágico, se transformava em uma bela cena de total adaptação e, porque não dizer, evolução.
Afinal evolução de quem?
Nesse caminho vi nascer flores dos braços de minha mãe que, a malho, ferro e fogo, cortava e moldava arranjos que, mais tarde, eu via desfilar em bailes nas cabeças e vestidos de muitas “moçoilas” de minha geração. De alguma forma, eram “essas flores” que garantiam a minha presença em alguns desses eventos festivos. Muitas outras flores e projetos vi enfeitarem a vida dessa “jardineira”, o que daria um livro que não me atrevo a, sequer, principiar. O meu pai, por sua vez, altivo, nunca, jamais, me deixou sem amparo nos momentos mais difíceis que a adolescência insistia em “me aprontar”, mesmo acidentes que envolviam alguma “remontagem” material. Sabe-se lá se eu teria ou terei com meus filhos a mesma tolerância. Caso eu falhe, certamente, não estarei seguindo as diretrizes que me foram confiadas.
Seguimos lutando para vencer cada obstáculo!
Aos meus amados irmãos, agradeço a conjunção de esforços, de todas as formas: física, espiritual, material, emocional etc. Até mesmo às acaloradas brigas, onde sempre levava a pior, pois os “cascudos” vinham em cascata, dos maiores até o menor - no caso - eu mesmo! Aprendi muito e, como já ouvi dizer, vivi na “folga” em relação a muitos percalços ou carências que talvez tenham tido mais do que eu. De qualquer sorte, mais “liso” ou não, tenho a convicção de que fui “curtido” nessa santa troca de cumplicidade, desde as “pescarias” capitaneadas pelo pai, onde eram transformadas em “engenharias de aramados” que acabaram “tramando” homens de verdade! Obrigado a todos vocês: Pai, Mãe e meus Irmãos!
A lição disso tudo: “cultura”! Tanto a do cultivo da terra quanto do campo das letras; em ambas a arte da semeadura, da plantação, do cuidado, do controle das pragas e das rezas elevadas ao alto.
Graças aos exemplos que tive, sempre traduzo cultura como forma de comunicação, não só através de um modo eloquente e rebuscado, mas aquele em que se adapta ao meio onde estejamos, permitindo que haja entendimento: desde um diálogo com um heroico peão de estância, até o mais refinado desembargador em algum tribunal desse país.
Com essa “grande bagagem”, tive o alicerce seguro para sair de casa aos 14 anos, morar “sozinho” com meus irmãos, saindo dos braços de um lar, buscando um horizonte que dependesse somente de mim. Saído de uma escola onde a religiosidade era o mote central para a realidade de uma escola pública que, logo em seguida, emendei com o sonho de uma faculdade de direito, também pública.
Os amigos: onde teriam estado? Em tudo que me move! Os verdadeiros! Os de ocasião, nem os contaria!
Claro que nominá-los seria um desrespeito! Entretanto, a força motivadora desse laço extenso e infinito que se chama amizade é uma das insuperáveis demonstrações da presença de um Ente Supremo.
O mais incrível de tudo isso é que olho para as décadas que passaram e tenho a alegria de registrar que muitos amigos, de longa data, permanecem no meu convívio diário, que distância ou tempo nenhum separam. Outros tantos, agregaram-se nesse rol com uma intensidade que os coloca como partícipes das amizades que parecem transpor nossa própria existência terrena.
Até mesmo aqueles que partiram para o oriente eterno, tenho sempre vivas as lembranças boas e até passagens tragicômicas, que me fazem rir da vida quando ela nos apronta!
Acadêmicos, colegas de aula, colegas de especialização, de mestrado, colegas de trabalho etc. Nossos rastros ficaram vivos em cada lugar que passamos.
Aqueles que, eventualmente, não consegui agradar, tenham em mente que nunca tive como desiderato de vida fragilizar a vida dos outros, nem mesmo em pensamento.
Toda discussão que envolve rotular as pessoas procuro passar ao longe, pois sou adepto da discussão de ideias e não de preconceitos!
Porém, na lição de Confúcio, em os Anacletos, um aprendiz indagava ao mestre: uma injúria se paga com uma boa ação? Ao que o mestre respondeu: uma injúria se paga com retidão, afinal, com o que se pagaria, então, uma boa ação?
Nesse contexto, faço breve conexão sobre o perdão, que é algo salutar, em certa medida. Todavia, o perdão reiterado pode significar conivência, acabando por ceifar uma oportunidade daquele que necessita alguma evolução.
Aos meus filhos, não vou dedicar muito do que aqui escrevo, pois espero registrar a cada dia minha gratidão em gestos de amor e de carinho, que nos fortalecem para seguir empreendendo nessa aplicação Divina, cuja rentabilidade pode não dar inveja aos economistas mas me tornam uma pessoa repleta e muito rica: riquíssima!
Enfim, já plantei árvores, já escrevi livros e tenho meus amados filhos!
Com franqueza e escusas pelo lugar comum, minha maior ambição é a velha máxima popular de continuar agregando vida aos anos e não anos à vida!
Certa ocasião, em algum tempo dessas “décadas”, escrevi:
“Meu único amor
é amar ter muitos amores
este é o meu jeito de ser
‘eta’ jeitinho danado
me arrumou mais você”.
Clamo que não me entendam mal sobre o sentido de amor acima referido, pois deve ser entendido na plenitude que o amor merece.
Faz tempo que escutamos - e acreditamos - em “tempos modernos”, bem decifrados pelo poeta Lulu Santos. Contudo, se faz necessário impulsionar, na realidade, “um novo começo de era, de gente fina elegante e sincera, com habilidade pra dizer mais sim do que não...”.
Assim, com o “tempo voando e escorrendo pelas mãos”, vou encerrando esse pensar comigo mesmo, que ouso dividir com todos que me acompanham ao longo desses anos.
Espero, sinceramente, tenham servido para abrandar as arestas e imperfeições que tenho, nessa luta diuturna para tentar mitigá-las, para me tornar, cada vez mais, digno de conviver com pessoas tão especiais como vocês.
Obrigado a todos, TODOS MESMO, que me permitiram refletir para um sentido e para um sentimento, que ele seja: EVOLUÇÃO!
Alfredo Bochi Brum
As vezes sinto que todas as palavras sobre o amor já foram ditas,
Tanto as mais simples quanto as mais bonitas,
Penso em descrever o que em mim transborda,
Leio músicas e escuto poesias, tudo me afoga,
Me vem na mente como um surto,
Corro pego papel a caneta, mas a vontade é de pixar um muro,
Como um sussurro, onde assumo,
Que sem ti não tenho rumo,
Minha vida era torta contigo entrou no plumo,
Se tu quiser por ti minha bagunça arrumo,
Meus sentimentos subsumo,
Desamar desacostumo,
Diferenças não exumo,
Te cuidar acostumo,
Desculpe a enrolação, mas isso aqui foi só um resumo.
*Nós vivemos dando forças as pessoas, é impressionante como damos poder a elas sôbre nós. Como nos fragilizamos e pegamos o equilíbrio emocional das nossas vidas e damos a elas.E vão fazendo o que querem, do jeito que querem, porque nós mesmos lhes outorgamos tal direito.
Não lembramos quem nos valoriza, quem nos ama, mas quem nos causa dificuldades nos lembramos a toda hora. Falta de disciplina nossa, não permitir que as pessoas invadam o nosso espaço de alma, não deixar que avancem sôbre os nossos valores de emoção e de sentimentos e por um basta. Que você não dê um basta verbalizado, mas dê prá você em relação a você.
Não se engane, a alegria, a felicidade, o bem - estar incomodam muita gente, preserve-se, seja cauteloso consigo mesmo (a), nem todos querem a nossa paz.
Somos os arquitetos da nossa própria caminhada, cabe exclusivamente a nós torna-la feliz ou não.... pense nisso!!*
Aprendendo sobre gratidão
Por cada decepção
Por cada tristeza
Por cada revolta
Gratidão não é somente sobre quando tudo está perfeito
E sim sobre o que você aprende com aquilo que superou
Por mais intenso que seja afinal tudo será uma lembrança
Melhor que seja de superação e aprendizado
Tudo passa
CÓDIGO DE BARRO
Tenha sempre a prudência, o velho tino
de saber que não sabe tão profundo
sobre a vida; os mistérios; o destino;
as verdades de agora e de além mundo...
Se nem sei de qual dom sou oriundo,
vim brincar de viver; eis o menino
sob a capa do sábio moribundo
que descobre-se apenas um cretino...
Saibam todos que nosso tudo é nada,
somos terra batida nesta estrada
viciada - nos traga igual cigarro...
Não voamos além do próprio chão,
nem viemos dotados de visão
para ler nosso código de barro...
Poema 💭
Eu tô descobrindo muitas coisas sobre o amor, que eu nunca imaginei, eu estou vendo os relacionamentos dos meus amigos e fico feliz que eles estão se dando bem no amor, mas fico triste pois ainda n encontrei o meu amor, eu vejo as pessoas rindo com as suas namoradas e vejo outros que sofrem por falta de um amor verdadeiro, a descrição de amor é ter felicidade e alegria, mas isso muitas vezes n funciona. Eu tenho um amigo que abandonou o amor da sua vida pois ele n queria ver o namorado dele sofrer com os preconceitos, eu vi pessoas que estão casados a muitos anos n se amarem mais e ficarem juntos por uma única coisa, amor aos filhos e até mesmo medo de n encontrar o estilo de pessoa que eles querem serem felizes, e percebi que eu nunca vou desistir do amor pois o amor é a única coisa que aproxima as pessoas muitas vezes, e eu sei que eu vou achar o meu amor ou como muitos dizem “o meu felizes para sempre”❤️🩹
Autor: Anthony (desconhecido)
Isso não é sobre um jogo
Tem dia que é difícil. Em outros parece que é mais tranquilo... Às vezes a vida parece um jogo de futebol. Por vezes enfrentamos aquele adversário mais tranquilo de lidar, mas em outros dias é uma luta para terminar a partida de pé. Não sei se ainda está na moda, mas diziam muito que o dia ter sido “tão duro quanto o 7x1”... e aí, “lá vêm eles de novo”, enfim, depois que começa é difícil parar. “Haja coração!” Tá bom, parei!
Mas realmente pensando em como é a vida, ela pode ser como um jogo de futebol. Cada dia uma partida diferente. E pensando no meu caso, sendo cristão... Um beemmm meia boca, mas sim, crente de que há um único Salvador e o nome dEle é Jesus Cristo, O Nazareno… A vida de um cristão é como se, em todo jogo, fôssemos o time visitante nas partidas de cada dia — sempre encarando torcida contra, ambiente hostil, enfim, aquele famoso caldeirão nos estádios.
João 15:18-19 fala que não somos daqui. E assim como no futebol, a vida também tem um fim. Cremos nisso como cristãos. A partida de futebol passará e a vida neste plano também se findará. É difícil lembrar disso sempre, mas é na oração e foco nos propósitos dEle que permanecemos de pé ao final da partida. E como viver esse “Rumo ao Estrelato”¹ da forma que agrade o juiz? Bom, para agradar o juiz dos jogos é só jogar no modo Fair Play² que tá safe. Agora, o grande juiz, o juizão, o 01 da parada³... a gente tem bons exercícios como em Romanos 12:2 e uns conjugados como em Filipenses 3:20, onde fala sobre esperar em Cristo, nosso Salvador.
O negócio é que não é só para esperar também. Estamos aqui com propósitos⁴ a serem colocados em prática e um dos mais fortes na minha humilde opinião é sobre o Fair Play, digo, sobre amar os inimigos⁵. Nosso juiz é perfeito e esse é um dos treinos mais interessantes para mim. Pode exigir muito de nós, mas como um bom pós-academia, não só “tá pago”, como vem aquela paz de estar no caminho certo.
Enfim, voltemos ao jogo, não sabemos quanto tempo o juiz dará de acréscimo, mas, enquanto o apito final não soar, não podemos parar!
_________________________________________________________________________
Rodapé:
¹ Saudades de um PES no Play 2.
² Significa Jogo Limpo em português e muito usado na linguagem do futebol.
³ Às vezes me pergunto: será que Deus se incomoda com esse tipo de brincadeira? Fico refletindo se não falta um pouco de reverência, temor, enfim.
⁴ Miquéias 6:8, Colossenses 3:23-24, Mateus 5:14-16, Mateus 28:19-20, João 13:34-35, Tiago 1:27 e 1 Pedro 2:12. Todas na versão NVI. E claro, tem muitas outras referências sobre propósitos, esses são só alguns exemplos.
⁵ Mateus 5:43-48 (NVI).
Juntos novamente...
Talvez amanhã ou depois, a gente
Volte a conversar sobre nós dois,
Precisamos dar um tempo, e refletir
Tranquilamente sobre a gente.
Onde estará você neste momento
— Pensativa sobre o fato decadente,
Que levou a nossa separação, por
Pessoas de má índole inconsequentes.
Às vezes penso que estou ficando louco
Quando me pego conversando com você
De repente volto a realidade, olho pros
Lados e não consigo mais te ver.
Saio pra rua procurando em outros rostos
Pra ver se encontro um pouquinho de você,
Mas que tolice, são apenas rostos estranhos,
É mais um dia que eu passo sem te ver.
Sei que você está sozinha atualmente,
Uma fonte inteligente me informou,
Que está de volta e desta vez é pra ficar
Pois não consegue esquecer o que passou.
Chega de dar um tempo
Acabou o sofrimento,
Agora é só love, amor
O que já passou, passou
Enfim, juntos novamente.
Fado pecador
Sobre as asas de um poema sedutor
Uma sensação voando da inspiração
Trazendo em seu canto tanto primor
Paixão, agrado e a sorte no coração
Sobre as asas de um poema maior
A poética tão enroupada de emoção
Prosa que leva seu cântico de amor
Desbotando a saudade e a solidão
Ah! fado pecador: - perdão na falha!
Aquele escasso que sonhei e secou
Tal a aridez do cerrado acinzentado
Fez-se craquelado, versos na palha
Quebráveis, dum pouco que sobrou
Agora, sonhos se foram. É passado!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
26 fevereiro, 2024, 19’51” – Araguari, MG
O Peso da Culpa: Reflexões sobre o Castigo da Consciência
"A principal e mais grave punição para quem cometeu uma culpa está em sentir-se culpado. O maior castigo para aquele que comete uma culpa reside no peso da própria consciência, onde a culpa se torna uma sentença perpétua de autorreflexão e arrependimento."
Deus, soberano sobre tudo!
Pai, olhai por mim, família e amigos.
Livrai-nos das ciladas dos inimigos, visíveis e invisíveis.
Dos falsos, hipócritas, daqueles que por inveja tentam abaixar a nossa autoestima e abalar a nossa fé.
Abençoa-nos, Deus de amor, abençoados por ti, estaremos seguros para seguirmos avante.
Exaltaremos o teu nome hoje e eternamente. Amém!
Ser assumida
é sobre ser
o amor da sua vida,
é sobre a minha vida
combinar com a sua vida,
Se eu não for
o amor da minha vida
para a sua vida,
Entre ser assumida
prefiro ser sempre
que for preciso
mais escorregadia
do que peixe ensaboado,
Se for para não ser
por você assumida,
só para você opto
em ser a sumida,
Não insisto em aquilo
que não tem a ver
ou não dá liga,
Porque eu tenho
a minha própria vida.
Poema
Um poema no sentido
figurado serve de elogio
sobre tudo aquilo que
faz o olhar apaixonado,
Os versos constroem
cordilheiras de estrofes
capazes de unir universos,
As rimas são as canoas
postas no rio do ritmo
capazes de trazer tudo
aquilo que engrandece
e põem o espírito, o coração
e a inspiração para transbordar.
REFLEXÃO
Já pensou na crueldade a que somos submetidos?
Não podemos optar sobre rir ou chorar, sobre vencer ou perder... somos induzidos ao erro quando somos levados a crer que não desistir é o mesmo que ganhar...
E se você pudesse escolher entre ir ou ficar?
E se visse mais do que os olhos podem mostrar?
E se pudesse escolher um lugar pra alma morar?
E se pudéssemos trocar de corpo cada vez que o sol completa uma volta ao redor da terra e a gente finge que zerando o calendário tudo vai mudar?
E se pudéssemos o que não encaixa dentro de nós?
E se disséssemos sim mais alto com os olhos do que os nãos que os lábios falam?
E se conseguíssemos à risca aquela frase que repetimos ironicamente: "não sou obrigada a nada"!
Ignorando o fato se sermos obrigados a tudo, as vezes, por banalidades que nos são tão úteis...
E se o coração calasse a boca?
E se você pudesse estar onde teu pensamento vive?
Ray Sousa
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