Cronica de Graciliano Ramos

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⁠Acredito que o sucesso dos programas de
Reality shows deve-se principalmente ao advento da internet, avanço das tecnologias digitais, Smartphones e redes socias... nas últimas décadas.

Com certeza é muito mais barato vender fofocas, mexericos, intimidades, privacidades, futilidades... do que produzir filmes, musicais, peças teatrais...arte em geral.

É isso!

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⁠Muitas vezes a convivência humana, a dinâmica da vida, as tensões diárias.... exigem das pessoas respostas imediatas, sem que haja tempo para pensar.

Com isso, as chances que essas decisões tomadas no calor do momento estejam erradas aumentam muito, abrindo espaço para a possibilidade de serem perdoadas.

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⁠Numa DR é fundamental que ambos cônjuges não estejam engessados e contaminados por ideologias patriarcais, feministas, políticas, sociais....

Doutrinas funcionam melhor em ambientes macros, na luta por direitos, por exemplo.

Trazer para relações cotidianas dos casais por vezes atrapalha mais do que ajuda, principalmente quando aplicada de forma literal.

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⁠Uma tremenda insensatez usar a meritocracia como parâmetro de comparação entre aristocracia, burguesia e periferia.

Esse sistema só pode ter validade entre pessoas que possuam as mesmas condições sociais, econômicas e psicológicas.

Nascer em berço de ouro é bem diferente de nascer em berço de couro.

São contextos, conjunturas e realidades extremamente distintas, desiguais.

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⁠Acusada de formar adultos violentos trocamos a educação autoritária (onde em um simples olhar as crianças já entendiam o recado) por uma mais libertária, democrática e antiautoritária.

Entretanto, basta ver, por exemplo, o número de casos feminicídios para perceber que continuamos formando pessoas violentas.

Talvez o problema esteja na dose.

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⁠Em geral, não gostamos que falem bem de pessoas próximas, aquelas do nosso convívio diário. No fundo gostamos mesmo é quando falam mal.

Elogiar o outro causa incômodo, mal-estar, é um insulto para nosso ego.

Já criticar é um deleite para nós, seres narcisistas por essência.

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⁠A mulher é livre para vestir o que quiser, quando e onde quiser?

Cada pessoa tem o direito de escolher o que vestir de acordo com sua preferência e conforto, independentemente do gênero.

No entanto, é importante lembrar que o respeito mútuo e a compreensão também são fundamentais ao considerar a cultura, contexto e normas sociais ao redor.

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⁠Acreditar que ficar em casa em detrimento dos amigos resolverá os desentendimentos é um grande equívoco.

O essencial é saber dosar, sem exagerar em ficar em casa nem sair em excesso.

Manter um equilíbrio saudável entre o tempo em casa e o tempo com os amigos é crucial para manter relacionamentos saudáveis.

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⁠Perder para o futebol
Perder para o show
Perder para a academia
Perder para a boêmia
Perder para o trabalho
Perder para o baralho
Perder para a Igreja
Perder para a cerveja
Perder para a leitura
Perder para a amargura
Perder para a família
Perder para a virgília
Perder para a vida
Perder para a comida
Perder para o consorte
Perder para a morte
Perder para os filhos
Perder para os amigos
Perder para os amantes
Perder para os meliantes
Perder para as compras
Perder para as drogas
Perder para os pais
Perder para as redes sociais...

Perder nos tira a paz!

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⁠⁠Perder para futebol
Perder para show
Perder para academia
Perder para boêmia
Perder para trabalho
Perder para baralho
Perder para Igreja
Perder para cerveja
Perder para consorte
Perder para morte
Perder para livros
Perder para amigos
Perder para amantes
Perder para coadjuvantes
Perder para pais
Perder para redes sociais...

Nem sempre é amor; às vezes, é apenas o medo de perder a pessoa que amamos para outra pessoa ou algo que nos faz sofrer.

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⁠A próxima geração será composta por pets?
Eis a questão!

A escolha de ter menos filhos e mais animais de estimação nas famílias pode ter vários impactos na sociedade, como uma população envelhecida, com implicações para os sistemas de seguridade social e saúde. Além disso, a redução no número de filhos pode afetar a economia, exigindo a implementação de políticas governamentais para minimizar os possíveis efeitos negativos na sociedade.

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⁠A cultura atual, caracterizada por uma abordagem utilitarista, capitalista e egoísta, está influenciando as pessoas a hesitarem em ter filhos, enfatizando apenas os desafios financeiros, parentais, emocionais, profissionais, educacionais e sociais associados à parentalidade. Além disso, há uma preocupação com a falta de garantias de apoio na velhice e a incerteza sobre a verdadeira contribuição dos filhos para a sociedade.

Tudo isso contribui para a crescente preferência por ter animais de estimação, uma vez que as responsabilidades são menores do que filhos, proporcionando companhia e afeto sem a complexidade da criação de uma criança. Os custos são relativamente menores, há mais tempo para focar na carreira, e, sobretudo, os animais são mais passivos.

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⁠No capitalismo, o foco sempre será o aumento da lucratividade, mesmo com a continuidade dos problemas.

No capitalismo, nada é feito para consertar; tudo é feito para trocar.

Nada é feito para durar; tudo é feito para lucrar.

Nada é feito para curar; tudo é feito para medicar.

No capitalismo, tanto faz a solidez ou liquidez dos tempos.

Sempre será sua vez.

O capitalismo se apoia no egoísmo, materialismo, consumismo, imperialismo, racismo e individualismo dos seres humanos.

O capitalismo está para o homem assim como o homem está para o capitalismo.

O capitalismo é a prática da natureza humana.

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⁠Tenho a impressão de que o homem das cavernas, os tempos das trevas, o submundo e a violência nunca saíram de cena.

A diferença é que nos tempos atuais são transmitidos online pelos celulares.

Crimes com armas químicas, biológicas, decapitações, esquartejamento e pessoas queimadas em praças públicas...

Tudo isso comprova que o homem selvagem continua vivo em nossa sociedade.

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⁠Libertos das correntes da sociedade patriarcal e machista, mas presos nas amarras da sociedade consumista.

Trocamos a escravidão do lar pela escravidão do mercado.

Estamos constantemente transitando de uma forma de opressão para outra.

A emancipação plena parece inalcançável; estamos fadados a uma prisão perpétua sem direito a condicional.

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⁠É estranho ouvir algumas pessoas oriundas de comunidades pobres falarem que são contra as políticas afirmativas no Brasil, argumentando que, se conseguiram vencer na vida sem utilizar cotas, todos podem também.

Como se essas conquistas pessoais desobrigassem o Estado brasileiro de reparar as desigualdades sociais e todos os danos causados pelo processo de escravidão ao longo da nossa história.

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⁠⁠O Brasil que eu quero é um país melhor para os aposentados.

O Brasil que eu quero é um país melhor para os jovens.

O Brasil que eu quero é um país melhor para os professores.

O Brasil que eu quero é um país melhor para os alunos.

O Brasil que eu quero é um país melhor para as mulheres.

O Brasil que eu quero é um país melhor para os homens.

O Brasil que eu quero é um país melhor para os gays.

O Brasil que eu quero é um país melhor para os negros.

O Brasil que eu quero é um país melhor para os brancos.

O Brasil que eu quero é um país melhor para os evangélicos.

O Brasil que eu quero é um país melhor para os ateus.

O Brasil que eu quero é um país melhor para minha família.

O Brasil que eu quero é um país melhor para minha empresa.

O Brasil que eu quero é um país melhor para mim.

E assim por diante...

Cada um quer um país que melhor lhe convém.

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⁠⁠Para muitos na classe média, qualquer discurso das minorias é considerado apenas um "mi mi mi"...

Não se interessam pelo passado nem pelo processo histórico brasileiro.

Acreditam que estão na zona de conforto por mérito, enquanto todos fora são vistos como preguiçosos e acomodados.

Não adianta gastar energia tentando explicar o motivo das políticas afirmativas, num contexto brasileiro marcado por enorme desigualdade social, decorrente do histórico de escravidão e de uma elite extremamente gananciosa.

É como dar murro em ponta de faca.

Acredito que o melhor recado que podemos enviar é continuar focando na luta pelos direitos das minorias e no cumprimento da lei.

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⁠⁠Quando a mídia de extrema direita abraçou as causas sociais, de certa forma, enfraqueceu o movimento de esquerda.

Isso ocorre principalmente ao vender o racismo, homofobia e feminicídio como mercadorias, mais preocupada em aumentar a audiência do que em resolver os problemas de fato.

Ao fazer recortes do contexto e focar apenas na parte que gera mais audiência, estão contribuindo para aumentar a segmentação e o extremismo na população, colocando uns contra os outros.

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⁠Acho normal que, no ringue da vida, as pessoas lutem para conquistar e manter o “cinturão dos privilégios”. Afinal, ninguém entra numa luta para perder.

Entretanto, por uma questão de justiça e equidade, precisamos oferecer as mesmas condições e oportunidades a todos os competidores antes de subirem no tablado. Independentemente de raça, cor, gênero, língua, opinião política, origem nacional ou social, propriedade, nascimento, status...

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