Cristianismo
A maneira como os crentes vêem o ateismo por não ser como o cristianismo , tanto da óptica do islamismo e os seus muçulmanos devotos, quanto o judaismo com suas hipocresias, falsidades e mentiras, é exatamente dessa maneira que os vejo também.
" O fanatismo religioso dentro do Cristianismo faz o homem trocar a liberdade de filho pela escravidão do seu ego ".
Não há diferença entre defender (e falar) pela verdade e pelo cristianismo.
Não se trata do que se diz, muitas vezes tão falsamente, sobre o que se "acredita”. É sobre se se arrisca TUDO pela verdade.Esse é, simultaneamente, o mais pesado e mais leve dos fardos. E a única e verdadeira cruz.”
Deus designou o templo para manter os órfãos as viúvas e os estrangeiros, o cristianismo criou as igrejas para manter ladrões e o luxo dos seus pobres seguidores..
A realidade é que o verdadeiro cristianismo muda as pessoas. Ele as deixa fora de sintonia com a cultura humana normal isto é, pecaminosa.
E o resultado é perseguição.
Cristianismo é lugar de gente que se enxergou débil, e colocou sua debilidade a serviço do Reino para anunciar que é chegado o dia em que os débeis são transformados em filhos do Rei.
O cristianismo nasceu de um grupo de amigos, Jesus soube ser verdadeiramente humano, sua palavra os unia de tal forma que seus amigos se dispuseram a dar a vida por esta Palavra de amor, fazendo nascer o cristianismo, o fato de sermos cristãos nos impele a ser como Jesus, o tempo que temos com nossos amigos precisa ser usado para amar, pois é este amor que nos move a mudar o mundo
SUBSÍDIO PARA REFLEXÃO
O cristianismo (verdadeiro) para conseguir entrar em Roma pagou um preço alto, mais muito alto. Roma “filho” da Grécia, Grécia de Sócrates, Platão, Aristóteles, ... teve que se adequar, aperfeiçoar-se as ideologias herdadas por Roma. Herança de uma verdade deturpada.
Atrevo-me a definir o Cristianismo como duas grandes máscaras: a primeira encobre o verdadeiro Criador; a segunda, quem verdadeiramente somos. Logo, tudo é falso, tudo é vão.
Celebridades Musicais estão se convertendo ao CRISTIANISMO? (protestantismo pra ser mais especifico).
Jesus disse: Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora.
A Primeira coisa que evidência na vida de uma pessoa que "vem" à Jesus é a Mudança! Na bíblia, inúmeros registros nos mostram mudança total na vida daqueles que tinham um encontro com Jesus. Pessoas como Zaqueu, o cego de Jericó, a Mulher do Fluxo de Sangue enfim, diversas pessoas tiveram suas vidas transformadas na hora.
Mas a realidade nos dias atuais é outra, damos glória à Deus pois muitas pessoas estão se convertendo e encontrando o caminho a verdade e a vida, Jesus Cristo, Aquele que nos conduz ao centro do coração do Pai. No entanto, existem algumas "Celebridades" que estão se convertendo e na minha ótica isso não passa de um jogo de MARKETING para aumentar a proliferação dos seus produtos!
Digo isso porque, não vemos mudanças nem a curto muito menos a longo prazo, e o que muitos alegam da diferença da questão comportamental é que: "Não posso quebrar o Contrato"... Na verdade estão dizendo entre linhas que Deus não é Deus da provisão. Onde ouviram falar de Deus? Que Deus apresentaram para ele? Foi um Deus com "D" pequeno ou Grande? Malaquias 3:18 diz que os filhos de Deus fazem a diferença na terra, uma fonte não pode dar dois tipos de águas. Muitos abrem mão de tudo quando Aceitam à Jesus, Parabéns para esses, porém muitos deixam a Desejar. Nós não podemos Passar a Mão da Cabeça ou fingir que está tudo bem só porque a Sociedade trabalha desse Jeito! Vamos apresentar um verdadeiro evangelho, que não seja maquiado, que não seja tatuado para agradar seu ninguém. O Verdadeiro Evangelho é o evangelho de salvação. o Genuíno evangelho tem como parte integrante da sua essência o sofrimento, renuncia e abnegação. se não houver isso, se não carregar a sua própria cruz, saiba que está vivendo um evangelho que foi moldado por fábulas de homem.
Paulo de Tarso – O convertido de Damasco e a alma consolidadora do Cristianismo.
Autor: Marcelo Caetano Monteiro .
A história do Cristianismo não pode ser contada sem a presença luminosa e decidida de Paulo de Tarso. Nascido em Tarso da Cilícia, região então sob domínio romano, Saulo seu nome judaico fora educado sob o rigor da lei mosaica e instruído aos pés de Gamaliel, um dos mais sábios doutores da Lei. Saulo convicto, via o movimento nascente do Cristo como uma perigosa heresia que ameaçava a pureza do judaísmo. Por isso, foi perseguidor implacável dos primeiros cristãos. Contudo, o destino o aguardava no caminho de Damasco.
Ali, às portas da cidade, envolto por uma luz fulgurante que o fez tombar por terra, ouviu a voz que mudaria toda a sua existência: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” (Atos 9:4). O encontro espiritual com Jesus foi o ponto de inflexão de sua vida. O perseguidor se tornaria o apóstolo. O homem da lei rígida renasceria para a lei do amor. Desde então, Paulo de Tarso passou a ser o “convertido de Damasco”, símbolo vivo da transformação moral possível a todo ser humano quando tocado pela verdade divina.
As viagens missionárias e o nascimento do Cristianismo universal.
A imagem das viagens missionárias de Paulo revela o vigor e a dimensão do seu apostolado. Em quatro grandes expedições, ele percorreu milhares de quilômetros atravessando mares, desertos e perseguições levando a Boa-Nova de Cristo para o coração do mundo greco-romano. De Antioquia a Éfeso, de Filipos a Corinto, de Atenas a Roma, Paulo lançou as sementes do Cristianismo que se universalizaria.
Em cada cidade, fundava comunidades, escrevia cartas e formava discípulos. As Epístolas Paulinas, endereçadas às primeiras igrejas cristãs (Corinto, Roma, Éfeso, Gálatas, Filipos, Tessalônica e outras), não foram apenas mensagens pastorais são tratados de teologia viva, psicologia da alma e filosofia moral. Em suas linhas pulsa o mesmo Espírito Consolador prometido por Jesus: a fé raciocinada, o amor que redime, e a esperança que sustenta o caminhar humano.
Sem Paulo, o Cristianismo provavelmente teria permanecido restrito à Palestina. Foi ele quem deu ao Evangelho um alcance universal, libertando-o das fronteiras étnicas e religiosas. Graças a sua inteligência, coragem e ternura espiritual, o Cristo saiu das sinagogas e catatumbas e alcançou o coração dos povos gentios.
O Espírito de Paulo e o Espiritismo:
A tríplice luz da Verdade.
Quando o Espiritismo surge, séculos depois, nas mãos de Allan Kardec, ele traz novamente à luz o mesmo ideal que Paulo viveu: a libertação do Espírito pela verdade, pelo amor e pela razão. O Espiritismo, em seus tríplices aspectos — científico, filosófico e religioso/Moral — é o prosseguimento do Cristianismo redivivo, o “Consolador” prometido pelo Mestre.
No aspecto científico, Paulo simboliza o experimentador da fé. Ele não se contentou com teorias; foi à prova da experiência, vivendo o Evangelho em sua própria carne. Suas viagens, curas e testemunhos são expressões da ciência moral do Espírito, que o Espiritismo hoje explica e amplia pela mediunidade e pelas leis da imortalidade.
No aspecto filosófico, suas Epístolas são o primeiro tratado do Espírito imortal. Ele fala do homem velho e do homem novo, da semeadura e da colheita, da lei de causa e efeito temas que o Espiritismo retomará sob o nome de Lei de Ação e Reação. Em sua carta aos Gálatas, Paulo antecipa essa lei espiritual: “Tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6:7).
No aspecto religioso, o amor é o eixo central. Paulo eleva o amor acima da fé e da esperança: “Ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos, se não tiver amor, nada serei” (1 Coríntios 13:1). Eis o cerne do Cristianismo redivivo que o Espiritismo vem restaurar o amor como lei universal, ciência de Deus e filosofia de vida.
Léon Denis e Joana de Ângelis: Ecos paulinos na era moderna.
Léon Denis, o grande continuador de Kardec, via em Paulo o primeiro pensador espiritualista do Cristianismo. Em Cristianismo e Espiritismo, Denis afirma:
“Paulo foi o gênio inspirador do Cristianismo, o intérprete mais lúcido da mensagem do Cristo, o apóstolo do Espírito e da liberdade interior.”
Ele reconhece que, sem o impulso intelectual e moral de Paulo, a doutrina de Jesus teria permanecido circunscrita aos limites do judaísmo e talvez não resistisse à pressão da cultura pagã. Denis o considera precursor do Espiritismo porque suas cartas já traduziam os princípios da vida futura, da comunicabilidade dos Espíritos e da imortalidade da alma.
Séculos depois, Joana de Ângelis através de Divaldo Franco retoma o espírito paulino em linguagem psicológica e luminosa. Em Jesus e o Evangelho à luz da Psicologia Profunda, a mentora espiritual analisa Paulo como símbolo do “homem em processo de individuação espiritual”, que, após a queda interior, reencontra a luz da própria essência divina. Joana vê no episódio de Damasco uma alegoria da cura interior: a perda temporária da visão física para alcançar a visão do Espírito.
Ela escreve:
“Paulo desvela a força transformadora do amor. Ao reencontrar Jesus dentro de si, transcende o ego e ilumina o self, tornando-se, não mais o perseguidor, mas o servidor fiel.”
Assim, Paulo é o arquétipo do discípulo que se refaz pela dor e pela fé esclarecida o mesmo caminho que o Espiritismo oferece ao homem moderno, convidando-o à reforma íntima e à libertação pelo conhecimento espiritual.
O martírio e a herança eterna.
Após décadas de trabalho incansável, Paulo foi preso em Roma, sob o reinado de Nero. Diante do tribunal romano, não negou sua fé. Como cidadão romano, recebeu o direito de ser decapitado, e não crucificado como Pedro. Sua morte, porém, foi apenas o início da sua imortalidade espiritual.
No mundo invisível, segundo narrativas espirituais, Paulo continua atuando como um dos mentores da causa cristã, inspirando consciências que buscam o mesmo ideal de redenção e coragem moral. Sua vibração está presente nos tempos novos, guiando corações ao Cristo interior, como o fez outrora nas estradas poeirentas do Mediterrâneo.
Os ecos de Paulo nos séculos.
Ao longo da história, o verbo paulino reacendeu em muitos corações: em Francisco de Assis, que viveu o amor em sua pureza; em Teresa de Ávila, que o transformou em mística ardente; em Allan Kardec, que lhe deu corpo doutrinário e lógica imortal; e em missionários modernos do Espírito como Léon Denis, Chico Xavier, Divaldo Franco, Irmã Dulce e Madre Teresa.
Todos, à sua maneira, ecoam a voz do convertido de Damasco: “Já não sou eu quem vivo, é Cristo que vive em mim” (Gálatas 2:20).
A luz que jamais se apaga.
Paulo de Tarso é o elo entre o Cristo e o homem moderno. Sua mensagem continua viva porque é eterna. Suas cartas falam à consciência e ao coração. Seu exemplo traduz a essência do Espiritismo: transformar o sofrimento em aprendizado, a culpa em libertação, a fé em razão e o amor em ciência divina.
O Espiritismo, com sua tríplice base ciência, filosofia e religião é o prolongamento natural do Cristianismo que Paulo semeou. O convertido de Damasco foi o primeiro grande psicólogo da alma, o primeiro teólogo do Espírito, e o primeiro apóstolo da universalidade do amor.
Como escreveu Joana de Ângelis:
“A mensagem de Paulo ainda ecoa pelos séculos, convidando os homens a deixarem as sombras de Damasco e seguirem o Cristo-luz.”
E como conclui Léon Denis:
“O Espírito de Paulo não morreu; ele trabalha, de plano em plano, pela vitória do bem, pela ascensão da alma humana e pela glória eterna de Deus.”
"O amor que Paulo pregou ainda é o mesmo que o Cristo vive. O tempo passa, mas o Evangelho permanece o roteiro das almas que despertam para a luz."
Os momentos com Deus que se seguem são os que realmente importam. É de onde brota o cristianismo autêntico. Não de orações no meio da correria diária, não de conferências ou concertos de música evangélica, não quando estou viajando de avião de um lugar para o outro, mesmo que esteja envolvido no ministério.
A Santa ceia é um dos momentos mas sagrados do Cristianismo de intimidade e fortalecimento entre Deus e o ser humano mais muito cristão ainda não entendem a seriedade dessa cerimônia.
