Crise
"ENGARRAFAMENTO PSICOLÓGICO"
Obscuridade da mente humana:
Quanto pior o acidente, mais curioso fica o cidadão. E mais feia é a careta que faz depois de observá-lo. Se tem bombeiro envolvido, então!
Com a redução da velocidade na pista, o sistema passa a operar no limite, e isso dá um reflexo enorme, que vai se espalhando pela cidade .
A dita crise funciona da mesma forma, se qualquer um der uma travadinha vai gerar toda essa baderna mental que a grande mídia manipulou.
Isso é o que eu penso , não sou o dono da razão.
O AMOR É TÃO ESSENCIAL PARA UMA EXISTÊNCIA PLENA, QUE SEM ELE A NOSSA ROTINA DIÁRIA TORNA-SE UM FARDO.
Se você acha que a economia vai se acertar no ano que vem,que tudo vai dar certo, faltam-lhe informações.
Quem dera se as crises hodiernas fossem apenas políticas ou econômicas, que de tempos em tempos afloram. A crise de valores, que perpassa da base da pirâmide social ao seu topo, é a mais preocupante e danosa de todas as crises.
Não consigo dormir, então vou escrever um pouco, quando eu escrevo tenho a tendência de ser esmagado por toneladas de sono instantâneas. Então eu me olho no espelho.
Olho para mim só vejo nada, sem essência, originalidade, vida, poesia ou existência, eu não existo e mesmo se existisse seria uma pequena porcentagem de mim, pois muitos outros não caberiam em mim comigo lá dentro.
Me vi obrigado a retirar cada pedaço com uma faca de gosto popular e doutrinando a minha mente, isso se posso chamar de minha, já que não conhecemos os donos de tudo e enfatizamos a crença de ser o centro do universo de um outro deus inexistente criados por mentes fabulosas com idéias surreais de vingança e vaidade por sermos apenas animais.
Há de mim em meu quarto minúsculo igual a muitos quartos minúsculos do mundo sem nenhuma importância para qualquer outras pessoas a meros 10 metros dali, imagine a importância desse quarto para um continente, um planeta ou qualquer outro planeta em todos os sistemas solares existentes nesse aglomerado de estrelas em meio a muitos outros aglomerados que formam a via láctea nossa galáxia que fica em um pequeno aglomerado de galáxias formando o universo observável, ou apenas o próximos nível do infinito espaço que desconhecemos.
E o quarto? Qual a significância dele? E a pessoa deste quarto? E os pôsteres? A TV a qual ele vê seus insignificantes vídeos em "alta resolução"? Seus instrumentos, sua música, seus pensamentos, seus escritos suas declarações de insignificância em um celular? Não se preucupem comigo, não mereço qualquer preocupação, existem pessoas morrendo a cada segundo, "ops morreu mais um".
Morreu mais um, um número, uma estatística ou uma criança de fome, um filho de uma mãe que trabalha de empregada doméstica e não pode ver seu filho, pois trabalha demais para pagas coisas das quais ninguém precisa.
Um mundo aos meus olhos? melhor? Sim, melhor. Mas só toda essa concepção niilista de insignificância faria com que todos preferissem ser o centro do universo em suas próprias criações divinas ou otimistas para a visão e evolução humana.
Não, me venham com bobagens, eu posso morrer agora, neste segundo, um avião pode cair em sima de mim o que é de uma probabilidade de 1 a 5.000.000 ou poderia ser assaltado e assassinado por resistência ao crime o que é de uma probabilidade de 1 a 5.000 em meu país ou eu poderia apenas morrer por uma doença qualquer como câncer ou apenas uma virose por envenenamento de inseto que tem uma probalidade de 1 a 50 para qualquer lugar do planeta e menor para os lugares mais pobres e em estado de calamidade.
O que fazer? Eu não sei o que fazer, eu estou doente, dizem que depressão é doença, mas também disse que depressão é estado avançado de tristeza.
Mas não me considero triste, eu tenho uma namorada a qual amo e por mais que eu seja insignificante que é um fato, e que eu não existo, que é um conceito sobre essência, eu contínuo, eu apenas contínuo, como um elétron que gira em torno do seu núcleo, e sem saber explicar, ou entender tudo isso.
Já tentei conversar com pessoas sobre isso, mas todos evitam, talvez deveria falar com um especialista, mas entre tantos riscos e tempo perdido em achar alguém que não me entenda e me faça uma receita antidepressiva ou ficar tentando ver o lado positivo da vida.
Existiria alguém com mais tédio que eu? só se fosse alguém que nem ao menos tivesse um lugar para escrever o quanto está entediado.
Já pensei até em me drogar eternamente, mas não seria nem mais nem menos relevante quanto a vida que levo agora.
As vezes rio sozinho sentindo a ironia se desmanchar em poesias em meu pensamento, mas pelo fato de eu não conseguir expressar, todo esse sentimento me vejo frustado e entediado novamente.
Cheguei ao ponto de não conseguir rir, por saber da irrelevância de tanta coisa dentro de um sorriso mágico e poético gasto mais uma vês sem qualquer significância.
Escrever isso me ajudou a ir dormir nessa madrugada comum de um dia comum de uma vida comum de uma pessoa comum como você que pode estar lendo isso agora e que deve estar me achando uma pessoa arrogante, sem amigos e triste. Boa noite a vocês e ao reflexo de tudo que está em nesse meu corpo nesse espelho e talvez uma pitadinha de mim possa desfrutar de algo.
Numa tentativa de se salvar, Rafaela Drummond começa a narrar em seu diário, suas crises emocionais ao se encontrar totalmente apaixonada pelo cara mais lindo, romântico, calmo e... virtual. Ela chega ao limiar da razão e da loucura por causa deste romance destruidor, e começa a buscar por si mesma, ou pelo que já foi um dia, as respostas para suas ansiedades. Em (O diário idiota de Rafaela).
BRASIL, PAÍS RICO É PAÍS SEM CORRUPÇÃO!
(Ítalo Oliveira Marinho)
Sonho com um Brasil desenvolvido!
Sonhar nada mais é do que imaginação,
Por que país como o Brasil,
Nem com tempo há condição.
Verás que um filho teu não foge à luta,
Diz um hino extasiante,
Muito embora fale isso,
Quais ações têm feito adiante?
Sejamos um país incorrupto!
Qual político já veio a discursar?
Em meio a tantas promessas,
Há um motivo a acreditar?
Quem pudera ter boa vida,
Não enxerga de antemão!
Porque pobre sempre pobre,
E o rico tem condição?
(Fracassar não é cair; fracassar é continuar no chão.)
- Amigo, na vida passamos por várias crises, seja confiante nas decisões, não fique remoendo e lamentando dos problemas, seja mais forte e enfrente-se ousadamente no espelho, olhe em seus olhos e intimide a vida, com convicção que és um vencedor e vai fazer o seu melhor em favor do bem, bem de você mesmo, só você tem a decisão.
Cada oportunidade é única!
Pum...Boom!
(J.W.Papa)
No dia em que se tornou rei...
Foi agraciado com um trono branco de assento anatômico
com um rolo de papel higiênico dupla face
e coroado com uma cortina de fumaça cheirando a diarreia.
E tudo isso, em plena a crise hídrica.
Muita gente confunde ego com mente, instinto e até Alma. Não percebem a estrutura criada dentro de si mesmos, por eles mesmos... ao longo de muitas existências.
Creem, iludidos, que estão no controle e que conduzem suas existências. Não percebem o engano e a ilusão por estarem mergulhadas dentro dela; da mentira.
Certo dia a crise (separação), destrói tudo e perguntam "porquê?". A pergunta certa é: "O quer dizer"?
O grito...
(Nilo Ribeiro)
Perdi meu próprio rumo,
não encontro uma ponte,
bato de frente ao muro,
não bebo em tua fonte
eu que já fui exemplo,
já fui até referência,
agora o nada eu contemplo,
sou pura ausência
não tenho o que escrever,
nem mesmo o que comentar,
depois que perdi teu prazer,
não tenho nada para amar
perdi meu caminho,
perdi minha direção,
sem carinho,
sem paixão
me renovo com prece,
a oração me segura,
tudo em volta fenece,
sou hoje a loucura
um poeta sem escrita,
é o mesmo que nada,
a sua alma grita,
mas não sai palavra
crise, agonia,
deslize sem poesia...
20 e poucos anos sem emprego, sem relacionamento e sem filhos.
Você está aos poucos caminhando para os 30. Olha em volta, e mais da metade dos seus amigos estão casando, tendo filhos, e desfrutando da bela estabilidade financeira em um apartamento bem decorado no bairro mais nobre da cidade.
Você pensa "Estou ficando pra trás, preciso conseguir logo tudo isso".
Então começa a incansável busca por uma vida (cheia de pressão) perfeita, a qual você acha que deve ter.
Manda currículo. Se matricula em 10 cursos. Baixa aplicativo de relacionamento. Faz novas amizades. Tenta criar responsabilidades.
Manda mais currículos e nada. Desiste da metade dos cursos que você dizia ser o ideal. Sai com alguém do aplicativo de relacionamento. As novas amizades te convidam para chá de panela. Continua na busca por responsabilidades.
"Vamos arquivar seu currículo". Se desespera porque nenhum curso parece te agregar. Exclui o aplicativo de relacionamento, enjoou de conversa digital, quer contato humano. Parabeniza os novos amigos pelo bebê que está chegando e passa a noite em claro pensando em quão bem financeiramente têm que estar para ter um filho. Se cansa de buscar responsabilidades forçadas pelo padrão social.
Acorda.
E assim você percebe que essa rotina que dizem ser de adulto pode ser mais desgastante do que você imagina. Você quer viajar e conhecer o mundo, mas nas festas de família, tias, avós, te jogam contra a parede e te bombardeiam com perguntas e afirmações que parecem ser o certo no mundo que eles vivem ;
- Eu casei com 15 anos, você já está ficando velho(a)
-Na sua idade eu já tinha saído da casa dos meus pais.
-Você não quer ter filhos? Tá demorando muito pra encomendar um.
- Você não acha que está na hora de arrumar emprego?
A resposta é uma só; " Eu tento tia. Eu quero. A vida não é tão simples como um almoço de domingo com a família. E eu não tenho certeza se quero isso tudo que todo mundo tem, meu plano sempre foi não ter um plano, gosto de viver, gosto da vida, não quero me sentir pressionado por ver todas as pessoas ao meu redor fazendo o que eu não escolhi pra minha vida"
Estamos errados? Ou talvez, apenas estamos começando a perceber que ninguém precisa ser feliz o tempo todo...
Um dia no Sistema Penitenciário – um olhar sobre a situação carcerária no Brasil
Recentemente tive a oportunidade, como aluno de Direito e jornalista, de conhecer de perto como é a vida por detrás das grades. A visita foi aqui em uma das unidades penitenciárias de Salvador. Não vou me ater aos procedimentos que me levaram a fazer isso, nem aos detalhes do lugar em si (por mais que isso seja relevante), mas somente nos fatos, na observação e nos impactos que isso, de certa maneira, me causou. Foi como se, de alguma forma, pudesse me embrenhar nos intestinos, sobretudo nas regiões mais eivadas de nossa sociedade. Acho que todo cidadão, enquanto parte de uma sociedade organizada deveria ter a iniciativa de visitar a sua própria concavidade.
De longe, parece ficção. Mas de perto, a realidade é repugnante, catastrófica, quase perdida. Pouco se vê de esperança ali naquele ambiente marginal e selvagem. Há um misto de questionamentos e certezas que logo se exalam na impotência de sermos quem somos, de produzir o que estamos produzindo, ao ignorarmos - como sociedade - um fato social que simplesmente pode vir a ser uma avalanche que pode – e deve – nos engolir a qualquer momento. É como uma chaga mortal, escondida por debaixo de nossos mais belos trajes.
Dizer que é isso mesmo, que não estamos nem aí, que tudo é uma questão de escolhas, ou, em uma visão mais invasiva, do quanto pior o sofrimento daqueles seres, melhor para a sociedade é fechar os olhos para uma realidade que a gente sabe que existe, mas que nunca estaremos dispostos a mudar, simplesmente pela questão do justiçamento (que é muito diferente de justiça). Ainda carregamos essa visão, internalizada pelos programas televisivos, que o criminoso para se recuperar precisa sofrer na própria pele a violência de seu crime. Ou que se matássemos todos que ali estivessem, o exemplo desse ato já seria o bastante para inibir um pretenso ato criminoso. Porém, o que não conseguimos refletir é que isso sempre aconteceu aqui no Brasil. As prisões estão dominadas por facções criminosas que produzem consequências devastadoras, seja para o Estado ou para o próprio preso, seja para a sociedade na manutenção desse sistema, que por sua vez, absorve isso e devolve com instintos discriminatórios, reduzindo assim a oportunidade na questão da ressocialização.
E, no meu modo de pensar, é justamente aí a raiz de todo o mal. Se analisarmos pelo lado social, não é preciso ir muito longe para enxergarmos qual a cor que enfeita as prisões e a que tipo de classe social essas pessoas pertencem. Indiscutivelmente, a grande maioria é negra, sem escolaridade e moradoras de bairros periféricos, onde não há orientação ou base educacional.
Desde muito cedo, essas pessoas, seduzidas por uma vida de criminalidade, onde as condições são mais favoráveis, aprendem que viver a margem da lei é talvez a única oportunidade de vida. São esses indivíduos que superlotam o Sistema Penitenciário. Não carregam em si uma importância que estimulem, enquanto cidadão, uma estrutura melhor para o cumprimento de sua pena com eficiência. Sendo assim, o ato da dignidade humana muitas vezes é violado e esse sujeito volta para as ruas (ainda muito mais imoderado do que entrou).
Não é preciso ser especialista para perceber que do jeito que está é impossível a recuperação de qualquer que seja o indivíduo. O modelo está saturado, desestruturado, completamente ultrapassado. Não há investimentos, nem interesse do poder público na questão da recuperação humana. Não há uma política séria nesse sentido, apesar de que muito dinheiro é despejado sobre os telhados do sistema. Simplesmente esses indivíduos são lançados dentro desse cubículo e o Estado apenas mantém o controle parcial de tudo, enquanto o sistema corrói como um câncer os orifícios inóspitos de nossa sociedade.
É preciso rasgarmos os tecidos que encobrem as nossas mazelas e buscarmos outras alternativas que possam aliviar essa trágica condição. Temos sim que punir. Se cometeu ilegalidade tem que ser responsabilizado por isso - com todo o rigor da lei, inclusive. Mas, como disse anteriormente é preciso oferecer uma estrutura adequada para que esse indivíduo possa cumprir com dignidade a sua dívida com o Estado, com a sociedade e com a justiça.
Já ouviram a frase que “quem vive de passado é museu”? Até hoje vejo empresários fracassando por estarem esperando a crise financeira mundial passar e isso aconteceu em 2008.
A cada milésimo que se passa, o tempo é assassinado, Transformando o que antes era presente, em passado.
O passado não existe, Você não pode altera-lo, ficar congelado no tempo é como se fosse um rascunho que não dá para mudar.
Vivemos somente o presente, porque o presente é o futuro do passado e o passado do futuro...
Ou seja, o presente é o futuro e o passado.
Então não fique sofrendo pelo o que passou, ou relaxando no fundo de uma rede esperando que ele seja cheio de riquezas. Apenas viva o presente, e faça suas ações nele para que sejas recompensado com o tempo.
Sofrer por uma coisa inativa (morta pelo tempo) não vai te levar a lugar algum.
Muitos se prendem na droga do passado e quando se dão conta, estão velhinhos e cançados e não há escolha a não ser se entregar ao tempo e deixar que o transforme em passado e finalmente você se tornará um rascunho inalterado, esquecido pelo tempo.
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