Crise
Pancreatite I
Nos primeiros dias de 1.992 sofri uma crise aguda de pancreatite desencadeada pela bebedeira na noite do Ano Novo.
Fazia mais de dez anos que eu bebia muito mais do que o socialmente aceito e se meus amigos perdoavam os meus vexames, o pâncreas não perdoou e se incumbiu de me dar um grande susto com uma crise hemorrágica necrosante, que me enviou a uma estada forçada de setenta e cinco dias no Hospital Albert Einstein em São Paulo.
Minha salvação foi mais que perícia dos médicos, segundo eles mesmos, foi um milagre operado pela providência, que muitos acreditaram Divina.
O aviso serviu e passei vinte e cinco anos e sete meses sem colocar uma gota de álcool na boca o que me gerou uma economia de muitos milhares de reais.
No limiar dos meus setenta anos e com tempo suficiente para repensar a vida e muito mais, resolvi que era hora de voltar a beber, agora socialmente, como vejo uns poucos amigos dos que me restaram praticarem.
Pensada e deliberadamente fui até a geladeira e peguei na prateleira das cervejas da Amanda uma latinha.
Munido de um copo, despejei a metade e vim para a frente do computador, pronto para uma das mais desafiantes experiências dos últimos vinte e cinco anos.
De gole em gole saboreei todo o copo e fiquei surpreso com a similitude com a minha Brahma sem álcool e nenhum resquício de mal estar ou tontura.
Chamei a Amanda, recém chegada em casa e contei a ela minha aventura. Mais do que depressa ela falou:- mas você em certeza que pegou a cerveja com álcool? Minha única certeza é jamais confiar nas minhas certezas e fui ver o resto da cerveja na geladeira e era 100%...sem álcool!
Não fiquei por aí….aguarde o final, ou seria, o recomeço da minha história com o álcool.
A crise moral e os sucessivos escândalos relativos aos editais de concorrências publicas no Brasil agrava se e concorre no pouco zelo, a não cortesia, um crescente desrespeito, graves abusos individuais e coletivos para com toda sociedade, executados por grupos com comportamentos indisciplinados confiantes de serem não punitivos. Isto acontece cada vez mais nos diversos serviços das prestadoras e operadoras dos bens e serviços públicos oferecidos de forma ruim aos cidadãos brasileiros por péssimas subsidiarias mas não independente da responsabilidade de qualidade do estado.
A vontade de Deus é que todos tenham vida digna e feliz.Até os momentos de crise e dificuldades podem proporcionar crescimento e fortalecimento,na fé e no compromisso.
MODERNIDADE DE HOJE
Já que terceirizaram o meu trabalho...
Terceirize, minha crise, minha fome
o desando e desvio do congresso
terceirize também para mim...
O descarrilamento desse bonde
e esse imposto que me consome.
Terceirize minhas dividas
a fila da minha doença
os exames do INSS
a espera do INPS...
O desacreditar da política
a diversidade das crenças.
Terceirize o parlamento
a ética que lá não existe
o desvio dos impostos
nos trazendo tanta crise,
terceirize esse mal gosto
a crise de leste e sul...
Do oeste e do norte
Terceirize o golpe da foice
o suspiro da minha morte.
Antonio Montes
Oração de Um Homem em Crise
(Bartolomeu Assis Souza)
Mestra Mente,
Infinita sabedoria.
Venho te pedir luzes,
Conselhos, bençãos, orientações...
Sou um homem em crise...
Quero vencer meus preconceitos,
Meus temores, minhas fraquezas...
Aumenta a minha fé...
Ás vezes a descrença penetra o coração...
Os reveses da vida são duros...
Afinal, não sei o que pedir...
Sou um homem em crise...
Só tu sabes o que preciso...
Só tu me amas mais do que possa amar...
Abre meu coração, cura-me...
Ensina-me a orar melhor...
ORA TU MESMO EM MIM...
Amém...!
"Tenho passado tempo demais em casa, sozinho, sem brilho, desocupado, numa pequena crise, sem conseguir escrever nada, nada que preste pelo menos."
Tempos de crise são perfeitos para separar os empreendedores dos aventureiros. Enquanto os empreendedores enxergam a oportunidade para criar laços de fidelidade com o consumidor através da comunicação, os aventureiros assumem a posição de derrotados.
Pós-crise
Ventou-se e tudo mudou-se
caiu tudo como um demolição
logo, logo tudo estava no chão
o que restou...
Solidão, tristeza e desilusão que
ocupava a ocasião.
mas uma coisa que se tem certeza
que situação desse tipo é passageira
fortaleceu-se fé e esperança que se
sairia dessa lambança.
Quando chegou o tempo logo veio o
vento e lhe arrumou o alento
paz , alegria e prosperidade fazia parte
da nova fase.
Transtorno Bipolar
Eu não o entendo, eu estava em crise de ansiedade, não era a primeira crise. Sempre tinha alguém para me ensinar alguma coisa, o que comer, qual remédio tomar, fico até saturada das palavras certas.
As pessoas me pedem desculpas o tempo todo, minha crise de humor é insuportável, eu grito, choro e tenho euforia, não consigo dar satisfações. Todo mundo diz que é só uma fase, mas esse sentimento de que não sou capaz de controlar as emoções é horrível, dá vontade de dar um tiro na boca.
Eu estava em morte social, isso não era provocação, eu realmente não queria ver gente, estava com a cabeça nas nuvens, minha expressão se altera a cada três minutos, todos esses sentimentos são muito sérios, às vezes eu acho que não existe possibilidade de bem-estar.
Eu mudo de ideia muito rapidamente, precisei de terapia para me entender, eu sempre pensava nos meus interesses, eu estava doente, logo eu podia manipular as pessoas inconscientemente, eu estava sempre pronta a explodir.
Por um tempo me senti uma farsa, uma pessoa descontrolada, cheia de altos e baixos. A vida era curta demais para tantas crises, eu precisava de decisões acertadas, eu não queria me entupir de remédios que causam dependências.
Invejava as pessoas equilibradas, eu me autossabotava, minha vivência se resumia a dormir demais, eu também me sentia explorada, gastava demais, meu dinheiro sumia, tudo me incomodava, tinha dor na alma e uma vontade incontrolável de morrer.
Eu não recebia elogios com a frequência que desejava, isso me afligia, eu tive uma relação abusiva no passado, ele me recriminava por tudo, inclusive por falar demais, alguns diziam que fomos feitos um para o outro, mas no mundo dos ressentimentos me preencho facilmente, eu acho um saco justificar tudo, falta paciência.
Eu me sinto ridícula por ter de fantasiar tanto, vivo olhando para baixo, não consigo encarar as pessoas, eu estava fora da crise há algum tempo e acabei não me acostumando com as feridas emocionais, já tinha sido diagnosticada com transtorno bipolar, mas achei que uma crise só bastava.
Desculpa o que eu digo, eu preciso firmar um compromisso por escrito com os remédios eternos para entender meus sentimentos, preciso escrever para me conhecer, prometo não me culpar nem culpar você, prometo esticar os momentos de felicidade e encolher os de sofrimento, prometo refletir sobre o significado da minha existência, prometo não me achar uma fracassada e inútil. Prometo me aceitar e seguir em frente.
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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