Crime Perfeito
Eu não cometi nenhum crime. Então imagine que você é uma pessoa pobre, que não tem recursos, e vai enfrentar o Estado do Mississippi. Todos os recursos que o Estado tem, os especialistas… E depois ouvir que você será executado pelo Estado.
O crime organizado tem torcida no Brasil: agentes da Justiça, políticos, artistas, produtores culturais, jornalistas, intelectuais, professores. E o crime sabe bem disso.
O crime organizado é uma das principais forças econômicas do mundo.
"A arte jamais se confunde com o crime; é o próprio crime que, por vezes, assume os contornos da arte."
"Achar que ter uma arma de fogo vai diminuir o crime ou até acabar com a criminalidade, é o mesmo que achar que ter uma raquete elétrica vai diminuir as muriçocas ou até acabar com a Chicungunha."
Bom dia, amiga! Minha parceira do crime, companhia de todas as horas. 👯 Fico contando as horas pra te ver no fim de semana e ansiosa pelas nossas próximas aventuras. ❤️
O crime é algo relativo, algo que o governo define e redefine sempre que quiser. A maioria das pessoas não sabe, realmente, onde está a linha que separa quebrar a lei de não quebrar.
A sentença de um inocente em um julgamento onde é acusado por um crime que não cometeu, é sem dúvida a sua própria liberdade,
Com uma frieza imensa
Revelaram a minha sentença.
Fui acusado de bruxaria,
Pois para eles é crime a liberdade e a autonomia.
A realeza de Pelé
Depois do jogo América x Santos seria um crime não fazer de Pelé o meu personagem da semana. Grande figura que o meu confrade Laurence chama de ‘o Domingos da Guia do ataque’. Examino a ficha de Pelé e tomo um susto: – 17 anos! Há certas idades que são aberrantes, inverossímeis. Uma delas é a de Pelé. Eu, com mais de 40, custo a crer que alguém possa ter 17 anos, jamais. Pois bem: – verdadeiro garoto, o meu personagem anda em campo com uma dessas autoridades irresistíveis e fatais. Dir-se-ia um rei, não sei se Lear, se ‘Imperador Jones’, se etíope. Racialmente perfeito, do seu peito parecem pender mantos invisíveis. Em suma: – ponham-no em qualquer rancho e sua majestade dinástica há de ofuscar toda a corte em derredor.
O que nós chamamos de realeza é, acima de tudo, um estado de alma. E Pelé leva sobre os demais jogadores uma vantagem considerável: – a de se sentir rei, da cabeça aos pés.
Quando ele apanha a bola, e dribla um adversário é como quem enxota, quem escorraça um plebeu ignaro e piolhento. E o meu personagem tem uma tal sensação de superioridade que não faz cerimônia. Já lhe perguntaram: – ‘Quem é o maior meia do mundo?’. Ele respondeu com a ênfase das certezas eternas: – ‘Eu’. Insistiram: – ‘Qual é o maior ponta do mundo?’ E Pelé: – ‘Eu’. Em outro qualquer, esse desplante faria rir ou sorrir. Mas o fabuloso craque põe no que diz uma tal carga de convicção que ninguém reage e todos passam a admitir que ele seja, realmente, o maior de todas as posições. Nas pontas, nas meias e no centro, há de ser o mesmo, isto é, o incomparável Pelé.
Vejam o que ele fez, outro dia, no já referido América x Santos. Enfiou, e quase sempre pelo esforço pessoal, quatro gols em Pompéia. Sozinho, liquidou a partida, liquidou o América, monopolizou o placar.
Ao meu lado, um americano doente estrebuchava: – ‘Vá jogar bem assim no diabo que o carregue!’
De certa feita, foi, até, desmoralizante. Ainda no primeiro tempo, ele recebe o couro no meio do campo. Outro qualquer teria despachado. Pelé, não. Olha para frente e o caminho até o gol está entupido de adversários. Mas o homem resolve fazer tudo sozinho. Dribla o primeiro e o segundo. Vem-lhe, ao encalço, ferozmente, o terceiro, que Pelé corta, sensacionalmente. Numa palavra: – sem passar a ninguém e sem ajuda de ninguém ele promoveu a destruição minuciosa e sádica da defesa rubra. Até que chegou um momento em que não havia mais ninguém para brilhar. Não existia uma defesa. Ou por outra: – a defesa estava indefesa. E, então, livre na área inimiga, Pelé achou que era demais driblar Pompéia e encaçapou de maneira genial e inapelável.
Ora, para fazer um gol assim não basta apenas o simples e puro futebol. É preciso algo mais, ou seja, essa plenitude de confiança, de certeza, de otimismo que faz de Pelé o craque imbatível.
Quero crer que a sua maior virtude seja, justamente, a imodéstia absoluta. Põe-se por cima de tudo e de todos. E acaba intimidando a própria bola, que vem aos seus pés numa lambida docilidade de cadelinha.
Hoje, até uma cambaxirra sabe que Pelé é imprescindível na formação de qualquer escrete.
Na Suécia, ele não tremerá de ninguém. Há de olhar os húngaros, os ingleses, os russos de alto a baixo. Não se inferiorizará diante de ninguém. E é dessa atitude viril e, mesmo, insolente de que precisamos. Sim, amigos: – aposto minha cabeça como Pelé vai achar todos os nossos adversários uns pernas-de-pau.
Por que perdemos, na Suíça, para a Hungria? Examinem a fotografia de um e outro times entrando em campo. Enquanto os húngaros erguem o rosto, olham duro, empinam o peito, nós baixamos a cabeça e quase babamos de humildade. Esse flagrante, por si só, antecipa e elucida a derrota. Com Pelé no time, e outros como ele, ninguém irá para a Suécia com a alma dos vira-latas. Os outros é que tremerão diante de nós.
Em nós até a cor é um defeito, um vício imperdoável de origem, o estigma de um crime; e vão ao ponto de esquecer que esta cor é a origem da riqueza de milhares de salteadores, que nos insultam; que esta cor convencional da escravidão, como supõem os especuladores, à semelhança da terra, através da escura superfície, encerra vulcões, onde arde o fogo sagrado da liberdade.
Se a mentira fosse tipificada como crime o mundo seria mais Justo. Quando foi que a humanidade começou a conviver com mentiras e isso acabou sendo algo normal e aceito por todos naturalmente?
Enquanto a mentira for usada de forma prejudicial e desestabilizadora, tornando complexa as interações humanas e as motivações individuais, então torna difícil estabelecer padrões rígidos para lidar com a mentira como se fosse um crime. É necessário que haja mais Indivíduos com honra e moral andando certo, reto e correto.
A aceitação social da mentira, ela podendo variar amplamente entre culturas e ao longo do tempo, mostra os sem caracteres NOBRES refletindo as normas e os valores predominantes em uma sociedade.
Mostra a uma ética pessoal, e devido as pressões sociais, a busca por vantagem pessoal e outros fatores, podem influenciar a propensão das pessoas a mentir ou aceitar a mentira como parte da interação humana.
Esses são uns puzilamines fracos e derrotistas também que não sabem se impor contra o que é errado.
Enfrentar a questão da mentira envolve promover a honestidade, a transparência e a responsabilidade pessoal, ao mesmo tempo em que reconhece a complexidade das motivações humanas e das interações sociais. A educação, o diálogo aberto e o fortalecimento da ética pessoal podem contribuir para promover um ambiente mais honesto e justo.
Na escuridão da noite
O crime suspira
A cidade não dorme
A vida que se retira
Nas ruas frias
A sombra se agiganta
Crime e castigo
A dor que nunca se espanta
Na esquina escura
O destino se revela
Corações partidos
A alma que se revela
O vício seduz
Uma vida em pecado
Crime e castigo
O preço do passado
Nas favelas
A violência se perpetua
O sangue que escorre
A dor que continua
A lei não enxerga essa realidade crua
Crime e castigo
Uma vida sem lua
