Criação e inspiração
Por que eu preciso morar em grandes cidades, viver desesperado dentro de um carro para lá e para cá, restringir imensamente o meu tempo de convivência com as pessoas de quem eu gosto, reduzir o meu ócio criativo para ficar num lugar onde vão me oferecer apenas e tão-somente dinheiro?
Minha ideia do sábio estoico moderno é alguém que transforma medo em prudência, dor em informação, erros em começos e desejos em realizações.
O amor é uma combinação de cuidado, compromisso, conhecimento, responsabilidade, respeito e confiança.
Seguir em frente nos dá liberdade, e a liberdade é a única condição para a felicidade. Se, em nosso coração, nós ainda nos apegamos a qualquer coisa - raiva, ansiedade ou posses - não poderemos ser livres.
Você foi alguém que dei tudo de mim para não perder, me preocupei, ajudei, fui presente e corri muito, muito atrás. Mas agora que brigamos pela décima quinta vez, resolvi parar um pouco para pensar antes de querer tomar qualquer atitude novamente, de querer te pedir desculpas sem ao menos estar errada, de deixar os meus problemas de lado para ajudar nos seus, de fingir estar bem quando não estou, para você não reclamar que estou diferente com você. Não vou mentir, tivemos bons momentos, nos divertimos, demos risadas juntos, demonstramos carinho, mas nunca durava muito né. E após refletir muito sobre isso, decidi desistir, mas não desistir por falta de ter tentado, porque eu tentei, tentei muito e você sabe disso, mas desistir por nunca ter retorno, por colocar sua felicidade à frente da minha e me decepcionar por você não fazer o mesmo, desistir por você nunca demonstrar. Eu te amo, e isso vai doer, mas gastei todas minhas forças com você, e agora preciso de um tempo para recarregar e recomeçar, recomeçar sem a dor de não ter você, meu melhor amigo, comigo.
Breve diálogo entre o teólogo brasileiro Leonardo Boff e Dalai Lama. Leonardo Boff explica: No invervalo de uma mesa-redonda sobre religião e paz ente os povos, na qual ambos participávamos, eu, maliciosamente, mas também com interesse teológico, lhe perguntei em meu inglês capenga: -"Santidade, qual é a melhor religião?" Esperava que ele dissesse: "É o budismo tibetano" ou "São as religiões orientais, muito mais antigas do que o cristianismo." O Dalai Lama fez uma pequena pausa, deu um sorriso, me olhou bem nos olhos - o que me desconcertou um pouco, por que eu sabia da malícia contida na pergunta - e afirmou:- "A melhor religião é a que mais se aproxima de Deus. É aquela que te faz melhor. "Para sair da perplexidade diante de tão sábia resposta, voltei a perguntar: - "O que me faz melhor?" Respondeu ele: - "Aquilo que te faz mais compassivo ( e ai senti a ressonância tibetana, budista, taoísta de sua resposta), aquilo que te faz mais sensível, mais desapegado, mais amoroso, mais humanitário, mas responsável...A religião que conseguir fazer isso de ti é a melhor religião..."Calei, maravilhado, e até os dias de hoje estou ruminando sua resposta sábia e irrefutável.
No momento em que escolhemos amar, começamos a nos mover contra a dominação, contra a opressão. No momento em que escolhemos amar, começamos a nos mover em direção à liberdade, a agir de formas que libertam a nós e aos outros.
Ligar o foda-se não significa ser invulnerável, mas se sentir confortável com a vulnerabilidade.
Ser pai é descobrir que o amor incondicional existe, o maior e mais sincero de todos está bem diante do nosso abraço.
são as rachaduras na terra
que fazem os rios
se tornarem grandes.
Há uma teimosia em mim que não suporta ser assustada pela vontade dos outros. Minha coragem sempre aumenta a cada tentiva de me intimidarem.
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