Criação
A poesia é o universo.
Já fui poeira, sou carbono e serei o verso.
Não sou criação, sou evolução.
Quem usa o cérebro move o coração
é racional, evolui, controla a emoção.
A vida foi complexa, hoje é lógica; cognição.
Quando deixa de ser lógica, vira religião; involução.
Acreditar no que não existe é imaginar, inanimar; abstração.
Use os sentidos, não em vão; tenha noção.
Nessa explosão sigo em dimensão;
me vejo no começo pelo telescópio que trás a imensidão.
Minha natureza observa como olho do furacão; visão.
Enxergando em 3D, a invenção óptica da ilusão.
Detritos mitológicos causam conflitos tipo meteoritos; vórtex.
Deixando cadente a estrela córtex; moral.
contra acidez desses planetas eu uso cal.
crença sem sal no meu marmitex.
Pré-sal minha natureza, t-rex meu códex.
Quem não preserva vive em pré.
Em preconceito unissex.
segregando, pregando na cruz; sem flex.
Predestinando a vida do mané; isso não me induz.
Premeditando atrás do livro; Julgam e deduz.
Repreendem em nome de Iavé e Maomé; guerra, pose, status.
Em baixo do braço a sagrada contradição migué;
buscam pretexto na (estória)de Adão, Eva e Noé;
querem comandar tribos, igual a Pajé;
forcas; templos são ocas para cabeças ôcas.
Estão em coma no setor gospel do sus,
adoram imagens e pintam cores em Jesus; não reluz.
Da doença mental teocrática eu sou o pus; ficam jururus.
Só porque acordei e na seca me conservei como a água nos mandacarus.
enquanto eles te sufocam, eu prolifero oxigênio, efeito algas azuis;
forte como mastruz, compus; faço jus.
Em formação tenho Anos-Luz, me formei estrela; tipo Vénus.
Giro junto com o planeta em transverso, radioativo vivendo no inverso.
Bactéria, hominídeo minha origem. Sou vestígio sem vertigem.
Das cavernas, primata, humano, chimpanzé; botânico, carvão, fuligem.
Trago pra natureza as sementes, orgânico igual café;
como fruta, tomo chá, cheiro rapé e fumo narguilé;
caminho, piso no solo, onde tá seco eu molho;
fazendo milagre; planto folha, verdura e como carne.
Sem a incoerência da crença na inexistência;
ser livre pra pensar, essa é a ciência.
Existir, sempre incomodou a fé;
na água não andei, flutuei;
pois usei a mente, não o pé.
Dedos de seta irão chamar de blasfêmia e outros de Tomé; bláblábá.
porém vivo a realidade junto a natureza fluindo no igarapé; chuáaa.
Não sabemos ao menos falar o "Português" nem "Inglês"; só (Oss) Japonês.
mas a língua dos anjos é a moda da vez; tipo (Yin-Yang) Chinês,
esqueceram de falar o tupi-guarani, vou relembrar;
que sou guerreiro indígena de sangue afro, axé ;
amanajé da Bahia; Pankararé, Kiriri, Kantaruré, Pataxó, kaimbé.
Não sou ateu nem fariseu, sou apenas eu,
te lembrando quem você é; mas esqueceu no museu.
Vivo a realidade por isso sinto, respiro, suspiro e transpiro.
Escrevendo; eu me inspiro desde a pedra, couro e o papiro.
-Diego Biggy Monthi
Harmonia da unidade na diversidade
Observemos a magnitude e a diversidade da Criação. Meditemos por um tempo, eis que as elucubrações e inspirações vão se sobressaindo diante do encantamento e da desconcertante reflexão contemplativa.
Particularmente, abstraio um princípio recorrente na Criação, tanto no âmbito da matéria, como no campo metafísico. A estruturação celestial, sob a ótica da transcendência, é constituída por uma multiplicidade unificadora do Criador, manifesta pela Trindade, expressiva por excelência, Centro e Razão da magnífica ordem do universo, capilarizando-se na hierarquia celeste que inclui os santos e os anjos em suas categorias.
Focando o campo astronômico, vejamos a existência evidente da multiplicidade, em profusão tal, que causa perplexidade na comunidade científica... São planetas, estrelas, cometas, asteroides, buracos negros, a enigmática matéria escura etc., tudo isso bailando no cosmo, num espetacular entrelaçar de leis da física, princípios inicialmente científicos, mas que ensejam a transcendência.
Utilizando a metáfora do planeta Terra, pondero sobre a abundância da diversidade da Criação, constelação de criaturas tão próximas de nós humanos, mosaicos determinados e ligados pelo mesmo "cimento" unificador, muito embora nosso "mundo" lamentavelmente quebre a "lei" da harmonia da unidade na diversidade, mais especificamente, no tocante à interferência maléfica humana, por sua faceta decaída e tudo o que advém dela.
Nosso planeta é constituído por uma ampla diversidade de elementos químicos, os quais combinam-se infinitamente transformando a matéria e dando suporte à vida. A lei biológica do equilíbrio da Natureza é a prova retumbante da harmonia da dinâmica entre a biodiversidade e os biomas nos quais estão contidas, revelando uma infindável teia de relações entre os seres viventes, a biodinâmica.
Contemplemos a diversidade das árvores, tão sublimes existências do reino vegetal, atentemos para a variedade de suas famílias botânicas, caracteres como tipos de flores, folhas, frutos, sementes, caules, porte, colorações...
Há o magnífico exemplo do natural equilíbrio entre as espécies animais em sua extraordinária biodiversidade... Milhões de criaturas multifacetando o reino animal, cujo representante da redenção desse atributo é o ser humano, capaz de elevar-se ao plano espiritual por ser dotado de uma parcela do Criador e ter a potencialidade de exercer e conservar essa vivência divinal, por isso ser denominado como "à imagem e semelhança de Deus". Curiosamente e propositalmente, nós humanos simbolizamos o objetivo do Pai Criador, justamente por personificarmos a multiplicidade e a diversidade, seguindo o desígnio bíblico: "Sede fecundos, multiplicai-vos e enchei a Terra". Com efeito, praticando a constante da "equação" da Criação. Somos dotados de personalidades ímpares, diversas, etnias variadas, povos distribuídos pela face da Terra evidenciando multiplicidade e diversidades de regionalismos, idiomas, linguagens, culturas etc.
No campo da individualidade humana, notemos o corpo de uma pessoa, são inúmeros órgãos trabalhando em conjunto em prol da harmonia, bom funcionamento e sobrevivência do organismo que, por si só é ícone de unidade na diversidade. Cada célula do corpo é composta de um rol de elementos, uma reprodução em escala reduzidíssima da lógica do organismo humano. O DNA alocado no núcleo celular é diversidade por excelência, capaz de condensar microscopicamente imensa quantidade de informações genéticas de um indivíduo, muito mais complexas e personalizadas do que uma impressão digital... Tal DNA tem sua diversidade manifesta pelas combinações moleculares que geram desdobramentos ao longo de toda a vida útil do organismo, e cada molécula também tem sua diversidade de átomos, e os átomos por sua vez estão incluídos significativamente no princípio da diversidade: prótons, elétrons e nêutrons variando permanentemente.
Conclusão, seja no microcosmo, seja no macrocosmo, sob a perspectiva da matéria ou da metafísica, constato a existência eterna, constante e dinâmica de uma diversidade convergindo para a Unidade, pois a natureza desse princípio é a Harmonia, regida e resguardada por Deus Criador, mas que no gênero humano, fica exposta à corruptibilidades e fragilidades inerentes à essa vivência, mas cuja volta à concepção original e perfeita, só foi possível por meio do Deus-Filho - Jesus - o Verbo Criador feito carne, o Centro da história e alicerce unificador do universo, algo tão acima da capacidade de compreensão humana, que conseguimos vislumbrar frações da Plenitude do Infinito, uma forma de interagirmos com o Elo emblemático da unidade na diversidade da Criação.
Ao Homem foi concedida a capacidade criadora, o ato de criar implica conceber, trazer à existência novas coisas, ou seja, diversidade. Estamos invariavelmente envolvidos nessa questão, de uma forma ou de outra.
DEUS…
Sinto o Seu amor…
Quando vejo quão perfeito é Sua criacão
Vejo o Seu amor…
Quando contemplo o firmamento
Contemplo o Seu amor…
Quando ouco o canto dos passaros a Te louvar
Ouco o Seu amor…
Quando encontro alguem disposto a me falar de Ti
Encontro o Seu amor…
Quando recebo um abraco apertado e sincero
Recebo o Seu amor…
Quando amo o meu irmão que me despreza
Amo o Seu amor…
Quando reconheco seu sacrificio por mim
Reconheco Seu amor…
Quando poetiso toda beleza do Seu ser
Poetiso Seu amor…
Quando vejo uma flor nascer entre as pedras.
(Fatima Queiroz)
RAZÃO QUE FAZ CRER
É na observação dos milagres da criação que razão e fé se provocam e se completam alcançando a verdadeira espiritualidade. Não sem causa, Deus nos criou seres pensantes que se inquietam buscando sentido para todas as coisas e para a própria existência, razão para crer. Penso que em Deus encontramos a razão para um viver em fé, pois suas obras dão sentido à vida e são motivações reais para que glorifiquemos o autor de toda a criação. Louvado seja Deus!
o ser humano que maltrata um animal de sua Criação nao sabe amar , nem deve ver o nascer e o por do sol!
Só nós sabemos nossa origem, criação, dores, angústias e realizações. E ninguém, além de Deus, tem o direito de nos julgar.
"Eu sou o AUTOR DA CRIAÇÃO o DEUS CRIADOR das estrelas,e de todos os aglomerados interplanetários chamados de galáxias,
junto comigo estão os meus filhos que são os guardiões de cada construção interplanetária denominados DEUSES cada um deles antes de se tornar grande,precisou ser pequeno,precisou sentir e viver cada espécie,para assim saber como lidar com cada criação..."
Após a criação de todas as coisas e do homem; a mulher surgiu para dar sentido na vida do homem à "todas" as coisas criadas. O homem não teria sentido de completude sem a mulher.
Fui salvo porque a porta da loucura, do sonho e da criação se abriu para mim. Sem ela eu passaria pela vida em branco.
“A cada nascimento percebe-se no bebê a essência daquilo que Deus sempre esperou de sua criação, porem a cada ano que se passa, trilhando o caminho que trilhar, percebe-se uma distancia crescente Dele. Cabe somente a nós, no decorrer desta jornada, adquirirmos sabedoria suficiente para encontrarmos este caminho de volta.”
A CRIAÇÃO
Teu sorriso embebido no papel,
Escorrendo sobre uma tinta salutar
O vermelho que contorna os teus lábios
Te faz viver, te faz dançar!
Assim a vida vai brotando lentamente
E o pincel se torna a mão do criador
O ventre virginal da tela é fecundado
Com o respingado da fresca tinta!
O sêmen tinturado se fecunda
E os dias das vigílias são constantes
O artesão da criação a trabalhar
Para dar cabo ao ressurgir do universo
Os dias da labuta multiplicam-se
Os traços, as curvas, os círculos são traçados,
Os arrependimentos encobertos
E esse deus criador se move em esperança!
Nasce um mundo encoberto pelas tintas
Parido pelas mãos de um pintor!
