Crença
Crer em um bom chuveiro e em um bom colchão é uma crença eficaz que não limita, gerando condições para desafastar de Deus.
Crença não seria problema ao não tentar aplicá-la em momentos de conhecimentos onde o maior problema seria explicá-la.
"SAI"
Tentou me converter pra sua crença
e me levar cativo pro convento
agindo na surdina, igual ao vento
chegando de surpresa, sem licença!
Mas sou macaco velho nesse intento
e já perdi, faz tempo, a inocência
porém muito aprendi sobre a prudência
de forma a me escusar do chamamento.
A dama que ache um outro pra sua reza
que um homem, sábio, santo, que se preza
não muda, a sua crença, assim, por nada…
Cruz credo! Saravá! Sai, tentação…
Sou homem, pois, de determinação
que só coloca os pés em santa estrada!
"Em sua mente você tem acelerador e freio, conhecemos, aqui! Por crença e o freio por fé. Você é pupilo ou piloto experiente. E nunca esqueça que quem cria o tempo e o espaço entre acelerar e freiar é a estrada, pois a crença irá acelerar seus pensamentos através da imaginação e a fé irá frenar através da observação muda, sem crença não existe fé; a crença é uma condição sine qua non a fé, como a aceleração da frenagem. Sem acelerar não poderá freiar".
"Não julgue crença como fanatismo religioso pelo modo de como você enxerga o mundo. Não se trata de um viés aleatório, e sim de ressignificar uma vida com propósito."
"A mais ilusória das ilusões é a crença cega em si mesmo, uma forma de alienação disfarçada em autoconfiança."
(ver Provérbios 16:18 e Mateus 23:12)
A razão do progresso humano é a fé e crença no futuro, e essa fé tem que ser raciocinada, não pode contrariar as leis da natureza: o movimento rotatório da terra, o fluxo e refluxo dos oceanos prosseguem independente da nossa fé.
Curiosamente muitos ortodoxos modernos defendem uma crença considerada heterodoxa pela igreja primitiva. Uma vez salvo, sempre salvo (calvinismo), foi uma das colunas doutrinárias do gnosticismo, considerada uma heresia e amplamente combatida nos primórdios da cristandade.
Examinemos o que dizem alguns heterodoxos. Eles se servem desses textos para quase suprimir o livre-arbítrio, argumentando que há naturezas perdidas, incapazes de salvação, e outras que estão salvas e são incapazes de se perder.
Orígenes (185-253), Tratado sobre os Princípios, 215
O Homem teve paz até o dia em que inventou terceirizar a sua crença e a sua fé. Depois disso, todo mundo, ou pelo menos quase todo mundo, sabe. Ou pelo menos, pensa que sabe.
Atesta-se que nem o defensor mantém a crença na própria tese quando o contraditório - que justifica sua atuação - abandona o mérito e se concentra em manobras que possam impedir o julgamento da ação.
Fundamentados na crença de que o bom e o ótimo estão sempre do mesmo lado, muita gente não percebe que eles vivem em permanente conflito: tanto a obsessão pelo ótimo impede que você faça o seu melhor – que pode ser bom o bastante em relação ao que já se tem – quanto esse mesmo melhor pode ser péssimo, quando você se acomoda nele e desiste de ir além, já que o ótimo é a perfeição mantida à vista, mesmo que nunca seja atinjida. Não confunda, porém, excelência com preciosismo. Este último é aquela “perfeição” que ninguém precisa, e que não acrescenta absolutamente nada ao seu projeto! Então aprenda: Excelência é fazer o máximo naquilo que se revela essencial e pertinente! Preciosismo é se concentrar em uma “perfeição” que não faz qualquer diferença no resultado que as pessoas estarão esperando de você.