Corrupção
Há uma tendência no Brasil de se amenizarem os crimes por sua longevidade: quanto mais antigos, menos condenáveis.
Somos marionetes, alguns gostam de ser, alguns nem enxergam suas cordas, e outros Vêem mas não podem fazer nada, pois se cortarem suas cordas, cortarão sua vida.
O homem
O homem de hoje e violento, egoísta e corrupto
O homem de ontem era violento, egoísta e corrupto
O homem sempre foi violento, egoísta e corrupto.
A intensidade da explicitação destes sentimentos esta diretamente proporcional a sua percepção de existência de impunidade na sociedade onde ele se encontra.
Lembrei, com saudade, dos Jarlich, três irmãos gêmeos, negociantes estabelecidos, com negócios de jóias, na Rua da Conceição, quase em frente a prefeitura. Se eu não me engano, Crisólita era o nome da loja. Quando eu ia lá com meu avô, era, na época, uma das melhores do ramo da cidade. De origem judaica, esses negociantes, extremamente simpáticos, gozavam de um vasto círculo de amizades grangeadas nos longos anos de comércio que exerceram com muita capacidade. Delicados ao extremo, lembro que, sorridentes, bastava conhecê-los para que uma amizade tivesse início. Sua freguesia era certa no ramo de jóias. Entendidos no assunto, honestíssimos, não eram como donos da H Stern ou Sara Jóias com a família Cabral. Vendiam a prazo, contou uma vez meu avô, muito antes dos serviços de proteção ao crédito (SPC) o que demonstra o alto grau de confiança que depositavam nos fregueses, mais selecionados pelas amizades do que, propriamente, pelas informações que pudessem obter em qualquer ficha cadastral hoje tão prática. A Crisólita, ou melhor, a calçada fronteira à loja, era o ponto obrigatório de todos os amigos e colegas do comércio dos irmãos Jarlich que, ali, às primeiras horas da manhã, iam provocar os parceiros infalíveis, para uma partida de "porrinha" valendo café. Nesses encontros não falava-se em política internacional. Isso porque, os parceiros, sem que houvesse acordo nesse sentido, sabiam que não seria conveniente qualquer comentário ou opinião sobre a luta travada entre árabes e judeus. Ainda mais sabendo que Hajjat e outros patrícios árabes evitavam comentar sobre a luta na qual os judeus levavam nítida vantagem na ocasião. Essa, aliás, é uma das características da comunidade niteroiense no que tange ao relacionamento de estrangeiros lá residentes. Como é natural, todos têm suas religiões, clubes e festejam suas datas festivas tradicionais, mas, uma coisa é certa, jamais deixam de cooperar juntos pelo progresso de Niterói. E, o que é mais importante, o conceito social de todos eles é dos mais respeitáveis e sempre nivelados pelo trabalho honesto e pelas atividades executadas nos clubes de serviços e em obras sociais diversas. Amam suas pátrias de origem, como não podia ser de outro modo, mas, sem dúvida, há em todos eles e em seus descendentes um demonstrável amor por Niterói, onde vivem, crescem e terminam seus dias. Mas, voltando à reunião habitual pela disputa do café, os anos foram passando e consolidando cada vez mais, a amizade entre os componentes da roda, até que, um dia, um dos irmãos gêmeos, o Isaac, morreu. Foi como se num tripé faltasse um dos apoios. Os sobreviventes sentiram demais a perda. Não eram mais os mesmos. Vislumbrava-se, agora, nos seus semblantes, a marca triste das perdas irreparáveis. Não passou muito tempo, Moysés, o segundo irmão, partiu também para o eterno descanso. A ruptura deste vínculo fez desaparecer no sobrevivente o sorriso que, antes, era o traço marcante da sua fisionomia. Taciturno, já não sentia prazer em conversar com os amigos e a impressão que nos dava era o desânimo. Até que um dia, Germano também foi se unir aos irmãos, deixando um vazio imenso na roda que, com o tempo, foi-se desfazendo pelo mesmo motivo, a morte. E lembro o meu avô dizer: "Meu neto, quando você for mais velho, vai começar a ver as pessoas indo embora." E não deu outra. Já um pouco mais velho, fui vendo, ao lado do meu avô, o Serrão, da casa de ferragens, Souza e Carvalho, os banqueiros, Hajjat, da camisaria Sul América; e outros mais, indo embora, até que chegou a hora mais difícil: ver também o meu avô, meu ídolo, partir. Devem estar hoje em qualquer plano do espaço, fechando as mãos com os três fósforos, disputando qualquer coisa sem valor com os irmãos Jarlich, os saudosos companheiros da disputa do cafezinho matinal. Nós, que ficamos apenas com saudades deles, não podemos deixar de reconhecer que, no fundo, a morte não é tão ruim. A chatice dela está no vazio que provoca, quando arrebata, sem apelação, pessoas que amamos. Os Jarlich deixaram saudades. Homens assim fazem falta à comunidade. Eles, sem dúvida, contribuíram para o progresso de Niterói. Sua loja primava pelo bom gosto. No gênero, em certa época, foi das melhores em instalação, e, inegavelmente, é uma forma eficaz de ajudar uma cidade, dando-lhe vida, através de um estabelecimento comercial bem montado e sortido. Niterói que possui, hoje, nesse gênero de comércio, vistosas e excelentes lojas, que tanto contribuem para o seu progresso como a Gran jóias, dirigida pelo Antônio, a Garbier, da propriedade do Alberto, a Jóia Niterói Ltda, sob a direção do Salomão, não pode esquecer dos irmãos Jarlich que alinhavam a competência comercial ao bom gosto uma excepcional capacidade de fazer amigos. Mas uma amizade que, sem dúvida, passava longe da amizade desses novos empresários de jóias com a família Cabral. Saudades dos irmãos Jarlich.
O resultado de mais esta votação nos autorizará -ou não- a continuar "generalizando" sobre a decência dos políticos."
Aderir a greve, será?
Vai ser mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que os professores e funcionários de escola da rede estadual aderirem a greve geral. Assim como demais trabalhadores.
Da língua do governador do Paraná sai um mel que adoça a mente (as vezes um fel que sangra a pele) de servidores da educação e o faz ser o maior mobilizador da categoria de educadores e trabalhadores em geral.
Sei lá! Talvez quando não tiver um ônibus pra remédio e as escolas com professores e funcionários vendo as moscas zunindo pelos corredores, unidades de saúde fechadas, aí sairão em busca de suas bandeiras.
Nesse momento estamos levando a fama de grevistas e maiores agitadores, somos o periquito subserviente enquanto o papagaio enche o papo de milho.
É evidente a disputa por saber quem mais se intrometeu na vida do educador e de quem aderiu ao dia da greve geral. Se foi o sindicato, o governo, a TV ou outro raio que o parta.
Engana-se quem acha que esses professores, funcionários, alunos, trabalhadores em geral que não irão aderir a greve, são burguezinhos, estão cegos e surdos às questões nacionais e estão satisfeitos com essa realidade política e econômica.
Eles estão de saco cheio com os boca moles de autoridades fanfarrões que se acostumaram a ganhar no grito. Governo, Sindicatos, partidos e o sistema judiciário viraram quatro linhas instrumentais de marionete.
Esses servidores perceberam através da bola de cristal chamada escola pública, um sinal de clarividência onde entende-se que lá em cima, bem longe da colônia brasileira, estão os manejadores manipulando a corda do executivo, a corda do legislativo, a corda do judiciário e a corda da sociedade brasileira.
Todos os trabalhadores viram que no seu trecho, no seu corre, não tem milagre como houve com o grande e corrupto empresariado brasileiro.
Finalmente, concluem que possuem inteligência demais para serem rebeldes de dia e reizinhos a noite, ou vice-versa.
Há causa e há razão, só falta sublimação.
Há várias maneiras de se manifestar e a de hoje não me representa.
Sejamos pacíficos... manifeste de forma adequada... sem tentar prejudicar as outras pessoas.
Todos temos direitos e deveres.
Percebi que entre meus amigos há opiniões divergentes sobre as greves de hoje.
Mas espero que todos concordem que o respeito é mais importante que tudo.
E ainda continuo a pensar:
Greve não é feriado.
As pessoas aproveitaram o feriado do dia 1 para estender e aproveitar para viajar.
Não trabalhar.
E aos que querem trabalhar, muitos não puderam porque os seus direitos de ir e vir foram corrompidos por pneus queimados, barricadas e vandalismo.
Lei geral do marketing político tupiniquim: na eleição te põem no topo; depois te empurram pro fosso.
Quer dizer: desde que haja motivo, num ca$o e noutr#.
O momento do nosso país é crítico?
São fulanos, contra sicranos.
Quem são afinal?
São estampas diárias do jornal.
São arrependidos delatores,
São corruptíveis nossos mentores.
Terno de alta costura, pra alguém sem compostura.
É um homem público, servindo seu interesse particular.
É uma discrepância de cargo e atuação.
Tem dinheiro pra calar, pra matar, mas falta pra manter a vida.
Uma nação ferida,
Por omissão sem saída.
Pessoas adormecidas!
As mesmas caras, nova eleição.
Só faltam concorrer da prisão.
Morreu mais um sem merecer,
Faltava o médico pra atender.
Até o prefeito compra jato,
E o João nem comida têm no prato.
O que você acha que tá fazendo quando usa um software pirata
Quando compra um DVD pirata
Você é um pirata
Não existe essa de ''menos pior'' ou ''falta de opção''. quando não tem um que valha a pena, não se escolhe nenhum.
A escravidão ainda não acabou!
Quem eram os senhores feudais do Brasil colônia? Quem eram os escravos que enriqueceram tais senhores?
Algumas comparações se faz necessário para nos relembrar que o Brasil nunca deixou de ser Colônia.
Os europeus vieram pra cá com toda sua pompa e porventura não esqueceram a bagagem da corrupção.
O Brasil foi crescendo em termos de povos e culturas, instalou-se deveras com seu sangue verde e amarelo, mesmo em épocas difíceis e ao mesmo tempo superáveis, deixando para trás o sangue azul da realeza.
Fomos descobrindo aos poucos nosso potencial e riquezas e, no entanto, quiseram nos arrancar às pressas e à força, antes que tornássemos maiores do que já somos.
No mesmo sentido, também descobrimos as diversas formas de se defender. Se defender utilizando-se de uma artimanha trazida junto à bagagem Real, a corrupção.
Com o tempo, mesmo através de muitas guerras e conquistas pelos nossos direitos, ainda não sabemos como esse país funciona e isso tudo se deve aos interesses de alguns sobre a maioria.
Comparando a quantidade de senhores daquela época com a quantidade de hoje, mudou alguma coisa? E quanto ao número de escravos em relação ao número de trabalhadores de hoje?
Quando que a “maioria” vai entender que somos a potência desse país? Quando entenderemos que a frase: “o poder emana do povo” não foi escrita à toa?
Existem muitas coisas para serem realizadas neste terreno fértil. Mas, do jeito que a carruagem segue e as caravelas navegam, acho muito pouco provável tornarmos independentes, se é que algum dia fomos!
Portanto, caro leitor, ainda vivemos no Brasil Colônia e toda coincidência é mera comparação.
💡 Mudanças reais começam com uma boa ideia — repetida com consistência.
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