Corrupção
O apetite pelo peixe grande sustenta os predadores no topo, enquanto a verdade se afunda nas profundezas abissais.
“RE”VOLUÇÃO
Vivemos tempos de muita reflexão. Onde culpar um inimigo, aliás, tese que não é novidade na história, é um dos fatores para tentativa de uma pseudo-união, que se forma em torno de combatê-lo. Antes que alguém me acuse do que quer que seja, pasme-se, por ambas as forças que cada vez mais se polarizam em nosso Brasil, convém que se façam alguns registros.
Essa caça às bruxas não nasceu de hoje, a história mundial já registrou vários desses episódios onde esse antagonismo implacável acabou por emplacar guerras, mortes, violência. Todos deram a vida por suas causas. E o que a humanidade tem evoluído com isso? Geralmente é e nome da liberdade que muitos perderam a vida.
Mais especificamente em nível de Brasil, nasci num regime de exceção e hoje o creio assim, haja vista que, embora não tivesse tido uma infância abastada, havia alguma ordem na sociedade e não vou reportar aqui ser era por força ou por educação. Em tal época, pelo que lembro, era preciso estudar para as provas, as lições eram “tomadas”, o trabalho doméstico era uma obrigação de todos, inclusive crianças, dentre tantos outros “disparates”. Inexistia qualquer criminalização para isso!
Em seguimento, vivi a abertura democrática, lembro que em tal época havia pressões sindicais entrelaçadas com outros interesses políticos, cuja bandeira comum era acabar com a ditadura.
Pois bem, a “dita cuja” faleceu, negociadamente, houve campanha para eleições diretas, com o povo nas ruas.
O país, entretanto, passou, a meu ver, a viver um período de abertura, mas, na imensa maioria dos governos, tanto os ditos de direita quanto os ditos de esquerda, houve a gestação, cada vez mais pujante, da grande mácula desse País Gigante batizada de corrupção – e com um excelente “pré-natal”.
Passamos por presidentes: com “problemas de saúde” (falo físicas), quase super-heróis (na luta contra os já velhos fantasmas), intelectuais (na época era apoiado pela direita mas hoje tem a pecha de esquerda), governos mais populares (à base de romanée conti) e, agora, um governo, eleito pelo povo como todos os outros, que também tem como bandeira central o combate à corrupção (comum na campanha de todos os outros).
Não é preciso repisar a história do que aconteceu e do que vem acontecendo.
As “desinformações” existem de toda a “desordem” (redundância proposital), desde a imprensa massiva até os meios mais populares de comunicação.
Há fomento de novos “valores”, como se toda a sociedade fosse obrigada a colocá-los acima de todos os outros que também sustentam as famílias. E mais, são situações que estão muito mais como bandeiras remotas em relação às verdadeiras atitudes. São muitas bandeiras levantadas em nome disso ou daquilo, mas a efetivação do amor ao próximo pouco se vê na prática, ali, do outro lado da rua.
Posso referir que já vi fervorosos defensores, das mais variadas bandeiras da modernidade, tratar com desdém e desrespeito um trabalhador de um restaurante. O que realmente vale? Bandeira ou atitude?
O sistema de um País democrático é sustentado em dois grandes pilares: respeito aos direitos e garantias individuais; e também na autonomia e independência entre os poderes.
Como será que estão nossos pilares?
A resposta, independendo de sua ideologia, a menos que se possa rubricar fortemente a hipocrisia, é que ambos estão fragilizados. E muito!
Ocorre que, ao ver do escritor destas palavras, os poderes não são autônomos e independentes há muito tempo.
Da mesma forma, o respeito aos direitos e garantias individuais, nessa disputa pelo poder, está cada vez mais fragilizada.
E o Outorgante Maior está cada vez mais desprestigiado!
Aquele que não reza na cartilha do congresso (nem vou dizer qual) não governa. Da mesma forma, estamos vendo um judiciário que a tudo pode (manda investigar, prender e ainda julga). Bem verdade que não sou favorável a outorga de uma carta em branco a quem quer que seja no executivo.
Mas as reflexões que entendo pertinentes são:
- Será que vivemos num Estado de Direito? Na forma e na realidade?
- Será que já não vivemos uma ditadura (mas travestida)?
- E o povo, nesse cenário, está, verdadeiramente, com seus direitos resguardados?
- Que Ordem desejamos?
Tudo ainda é uma incógnita, mas essa instabilidade não tem um nome ideológico, vem sendo fomentada há anos e financiada pela malfadada corrupção que assolou, assola e não se sabe, por quanto tempo, ainda assolará esse amado País.
Estejamos sempre altivos e intransigentes com os nossos valores, não os fragilizando em nome de quem quer que seja.
A respeito da grande reforma, pego carona no legado deixado por Immanuel Kant: “Toda reforma interior e toda mudança para melhor dependem exclusivamente da aplicação do nosso próprio esforço”.
Tenhamos fé que, de alguma forma, a Ordem se estabeleça, a Paz possa reinar soberana e o respeito a todos que pensem de forma diversa seja respeitado.
Encerro nas palavras de Voltaire:
“Posso não concordar com nenhuma das palavras do que você disser, mas defenderei até a morte o direito de dizê-las”.
(Alfredo Bochi Brum)
Um povo dividido entre esquerda e direita
prefere brigar por causa de políticos
em vez de lutar por seus verdadeiros direitos.
________Vai vendo_______
Só existem políticos
porque existe o dinheiro, de outro jeito
eles não poderiam existir
porque a vocação deles é roubar.
SOFISTICAÇÃO
Dois amigos se encontram e começam a conversar sobre o mundo:
— De pessoas falsas o mundo tá cheio — diz o primeiro.
— Verdade.
— O que é sofisticação, afinal?
— Um sábio disse uma vez que a simplicidade é o mais alto grau de sofisticação.
— Então as pessoas sofisticadas são aquelas que reivindicam por justiça.
— Sim, sem dúvida.
— O que você espera desse mundo corrupto?
— Bom, eu não espero nada, apenas busco viver o que ninguém nunca viveu.
Alguém chegou para mim
e disse: "Políticos que usam
da necessidade das pessoas
para se promoverem são
dignos de nossa rejeição."
By-Marcélio
CONDENAR A POLÍTICA
Dois amigos conversam enquanto cominham em meio a uma plantação:
— Os pais daqueles jovens deveriam condenar a política.
— Por quê?
— Porque ela faz deles reféns de filas por migalhas.
— Verdade.
By-Marcélio
Sim_________________
A polarização é um veneno fabricado por políticos para criar soldados que odeiam seus irmãos em troca da ilusão de estarem salvando o mundo.
Vivemos o paradoxo da informação, onde fornecemos nossos próprios dados, que se tornam em munição para nos convencer a lutar contra aquilo que queremos defender.
Há tempos em que vivemos uma inversão de valores, onde uma massa corrompida determina os rumos do país rumo ao abismo.
Quando a sociedade adoece, vê-se que foi infectada por religiões e carcomida pelo tumor maligno da corrupção dos seus governantes.
Memes sobre 52 milhões surrupiado da população viralizando nas redes socias e as panelas contra a corrupção guardadas nos armários.
Quem te viu, quem te vê!
Eu gosto de pensar que uma nação honesta não elege políticos corruptos, ou seja, não temos como fugir da corrupção sem olharmos para nós mesmos, tanto nas escolhas quanto na corrupção de cada dia.
💡 Mudanças reais começam com uma boa ideia — repetida com consistência.
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