Cores
Novos olhos não vêem como os demais, novos olhos vêem cores e tons e sons e almas. Eles vêem o que ninguém pode ver!
Não bastam as flores, o perfume e a magia dos aromas e das cores. Observe que as mais belas nascem apoiadas em rudes caules onde os espinhos tentam intimidar aqueles que não se arriscam a alcançá-las. E, não raras vezes é preciso se ferir para sentir o perfume, ouse - vale à pena!
* Eu Tenho Mil Perguntas, Sem Respotas.
Eu Quero as cores e os colirios, Meus delirios. Estou Ligado a Um Futuro Blues.
Com apenas alguns poemas,
Pude criar minha musicas;
Com apenas algumas cores,
Pude criar meus desenhos;
Com apenas algum tempo te conhecendo,
Pude criar uma paixão,
Que mesmo se eu recita-la ou pinta-la,
Jamais conseguiria expressar a grandiosidade
Do que sinto por você!
Meu coração ainda consegue sonhar
Sonha com uma vida cheia de cores e de encanto, como a primavera.
Sonha com flores renascendo, regadas de fantasias e paixões.
Dançando com as montanhas e riachos ao som
das harpas e do canto dos pássaros.
Sonha com anjos enfeitando com flores minha tristeza e solidão.
Sonha que a tempestade é minha irmã e
nas horas de agonia o trovão me acalmará.
Nos sonhos, meus olhos não terão dias nublados,
apenas o esvoaçar de borboletas.
Quero continuar sonhando...
Quero fugir da melancólica realidade
envolvida neste casulo...
"De todos as cores, vermelho.
De todas as flores, gérbera.
Reza toda noite antes de dormir.
E nunca esquece de agradecer pelas bonitezas do dia.
Agradece também pelo que é feio, mas engrandece.
Acredita que o sofrimento enobrece, mas nem sempre, porque prefere o caminho mais fácil.
Põe o pé direito pra fora da cama primeiro.
Herdou algumas supertições, além do riso fácil e do olhar ágil.
Está sempre apressada e atrasada.
Fala mais com as mãos, que com a boca.
Pensa mais rápido que fala e quase não fala o que pensa.
Aprendeu a ser comedida.
Tropeçou muitas vezes no caminho.
Já se apaixonou pra sempre.
Já morreu de amor.
Não acredita mais em príncipe encantado, mas torce pra que lhe provem o contrário todo-santo-dia."
Compartilhe minha vida
Leve-me pelo que sou
Porque eu nunca mudarei
Todas minhas cores por você.
Leve meu amor
Eu nunca perguntarei muito,
Apenas sobre tudo que você é
E tudo que você faz
Eu realmente não preciso olhar,
Muito longe...
Eu não quero ter que ir,
Aonde você não me acompanhe
Eu quero segurar de novo,
Esta paixão aqui dentro
Não posso correr para mim,
Não há onde esconder
...e desde quando você chegou, nada é igual. Tudo parece mais real, as cores estão mais fortes e presentes, as formas mudaram. É como se antes não houvesse vida e apenas um nada existisse; é como se você fosse a peça chave do quebra-cabeça.
Agora tudo parece ter mais movimento, meu riso parece mais sincero e os meus olhos piscam a cada segundo evitando sonho. Eu sinto aquela sensação de completo, como se você estivesse sempre aqui,
ME FAZENDO SORRIR. (parte I)
Ela se foi,
O Sol não nasce mais para min,
As cores se apagaram perdendo todo o brilho,
E o tempo intão parou,
Não posso mais sorrir,
Meu coração bate lentamente,
E o dia que eu te encontrar,
Todo o céu ira se abrir.
Nosso Lugar
Nós estamos no olhar
Nas cores estampadas na parede
Estamos nas piadas
Ideias malucas
Viagens marcadas
Nós somos os passos confusos
As certezas imprevisíveis
Somos também sensíveis
Somos cartas marcadas
Parece estar tudo tão diferente,
as cores, as flores, a mente.
Tudo me parecia tão normal,
mas começou a girar em espiral.
Um vórtice rápido e extremo,
e me corroeu como um veneno.
Entrando pelo corpo e atingindo a central
uma ação insana e mortal.
Posso pedir desculpas,
peçam perdão também,
mas o problema não está nas luvas,
e sim no refém!
A senhora de Shalott
Lá ela tece noite e dia
Uma teia mágica de cores vistosas.
Ela ouviu um sussurro dizendo:
Uma maldição cairá sobre ela se continuar a
Olhar com desprezo para Camelot.
Ela não sabe qual é a maldição,
E assim ela tece continuamente,
E outro pouco cuidado ela tem,
A senhora de Shalott
E movendo-se através de um espelho
Que pende diante dela o ano todo,
Sombras do mundo aparecem.
Lá ela vê a estrada próxima
Que desce sinuosa até Camelot
Mas em sua teia ela ainda se deleita
Em tecer as visões mágicas do espelho,
Pois frequentemente, nas noites silenciosas,
Um funeral, com plumas e luzes
E música, dirigia-se a Camelot;
Ou quando a lua brilhava no céu
Surgiam dois jovens amantes recém-casados.
“Eu estou cansada de sombras”, disse
A senhora de Shalott.
***
E descendo o vasto e turvo rio
Como um bravo vidente em transe,
Ao ver toda a sua infelicidade
Com um olhar opaco,
Ela contemplou Camelot.
E ao final do dia
Ela soltou a âncora e se deitou;
A correnteza carregou-a para bem longe,
A senhora de Shalott.
- “The Lady of Shalott”, de Alfred, Lord Tennyson
As horas
O menino pula e brinca
Na tarde que era colorida
Tinha o sol quente
Nas cores vibrantes
Carregando as nuvens distantes
As horas voavam
E as cinzas nuvens chegavam
Cobrindo o céu azul
Da tarde que terminava
Deixando o frio que tornava
Tudo escuro e molhando
Com a chuva que no menino chuviscava.
Os olhos que melhor vêem não enxergam só as melhores cores, mas também verdade por de trás da retina.
