Cores
Primavera... A estação das cores, da diversidade das flores, do canto dos pássaros, do cheiro de dama-da-noite...
Ela falou, que se não fosse vida queria ser aquarela.
No fundo ela sabe o que tá dizendo, as cores mesmo frias se misturam as outras.
E me revisto de alegria e cores, para que toda a inveja e maldade, sejam levadas pelos ares, afogadas em profundos mares, e que em mim, só habitem amores.
"Infinita-me de cores,
Na matiz de uma tela aviva-me,
Aquarela-me na essência de um vitral
Que nessa insistência vital vou me reinventando."
Ela sempre é primavera, sempre em recomeço e sempre cheia de cores! Leonina que acredita na força do universo, de riso desesperado, inesperado e sempre intenso. Sempre alto astral, com amor no olhar desconcerta qualquer um. Medroso você de tentar ser feliz e se torna mais um comum. A risada dela parece um daqueles poemas com estrofes repetitivas que grudam na mente.
Para que eu possa colorir a minha alma
de felicidade, e assim gravar em meu peito,
as cores do amor, dos sonhos e dos desejos,
precisarei só de você
Que as cores nasçam pelo caminho
das almas perfumadas de flores.
Que a alegria seja a primeira a nos atingir
pelo sorriso de um amigo.
Que a amor encante nossos corações,
eterna música!
Que a paz desça sobre nós
sereno da noite, orvalho das manhãs.
Que a paciência seja brisa que acalma
calor intenso e errante.
Que a perseverança seja nossa guia
nas trilhas abertas pelos sonhos.
Que a vida seja sempre vivida,
milagre puro, divino!
Sonhar em cores desperta o sentido de poesia em mim.
Como se eu pudesse mesclar o arco íris com pincel...
Tirar de cada cor um sentimento..
momento..
É pintar a vida!
Dançar com o verão
Namorar a primavera
É fogueira de inverno
Quando meu mundo é colorido!
Verter
dois no mesmo jarro
Unir
cores e criar uma só cor
Ação
seus primeiros passos eu vi
e ri
Perto para quedas, minha mão
Perto para quedas, eu
Perto para quedas minha mão,
Perto para quedas, eu
Se um dia eu fosse
de tropeçar ou cair
Com você no colo
mãos ao alto
sã e salva
Feliz
tudo brincadeira
Borboleta Ousada
Passa leve, passa passando.
É uma com a brisa
É uma em encanto
Cores vivas que dançam sem compasso
Sem rumo ela vai,
sem rumo ela volta.
Como uma criança,
quando o pai a solta
Curiosa,
ela pousa ousada.
Calma Borboleta,
eu te quero bem.
Sonho ao acaso.
Ah se tudo fossem flores e bombons.
Cheio de cores e de vidas.
Se tudo fosse só amor.
Feito o calor de um beijo.
Se não houvesse intrigas.
Nenhuma desunião.
E o mundo inteiro abraçasse.
Todos como a um irmão.
Se não houvesse o pecado.
E as pessoas sempre boas.
Seria o paraíso, o povão sorrindo atoa.
Se tudo fosse desejo.
E ao estalar de dedos.
Tudo se concretizasse.
Sem remorsos e sem medos.
Pois não haveria erros.
Então porque se lamentar.
Ah se tudo fossem flores e bombons..
Quem diria...
A vida é mesmo um quebra-cabeças,
composto de pontos e cores,
onde cada acontecimento é uma cor,
cada história é um ponto,
cada dia é uma peça.
A vida vai sendo montada
com pontos e cores, ganhando forma.
Formas leves, formas pesadas,
formas concretas e formas claras,
formas escuras ou abstratas.
Formas que podem formar,
formas já deformadas.
Assim contruimos as peças do nosso quebra-cabeças,
juntando daqui e espalhando de lá,
pessoas que chegam, pessoas que se vão,
com erros e acertos, crença e desconfiança,
com o nosso querer, não querer, amar e sonhar.
Quem diria da vida, um quebra-cabeças...
E no fim de tudo sabemos
o que somos ou o que fomos.
Por mais que as cores mudassem, os ventos soprassem, o mundo girasse, a vida corresse e nascesse e morresse... Sempre haveria ali, aquela pontinha de você em algum lugar de mim mesma. Sempre haveria um caminho que me levasse à sua porta, e eu, claro, nunca teria a coragem para bater, pedir para sentar e ficar um pouco...
Amor tem as formas de um outono,
tristeza tem aroma de janeiro,
saudade tem as cores de uma praça
e alegria tem gosto de brigadeiro.
A paixão é de todas as cores,
desilusão é preta e branca.
Inverno tem cheiro de abraço
e é docinho o sabor da esperança.
O amor está nas lojas. Tem de todas as cores, modelos, utilidades e preços... Preços ótimos! Amor a partir de “um e noventa e nove”, para quem não pode fazer declarações mais caras; amor de cem reais, duzentos, mil, até milhões... Já pensou, declarar um amor de milhões de reais? Talvez de dólares? É o natal que está vindo... À sua frente, chegam os ares que se refletem no ensaio de cada olhar, cada braço, cada voz... Pessoas mudam, ou sofrem mutações, para o desempenho da trégua natalina, que se estende até o trinta e um de dezembro. Chega o dia de amar o inimigo, para desamá-lo novamente no comecinho do próximo ano. Ano que já será velho no dia dois ou três. Data de perdoar os que nos ferem, porque passa logo, não custa nada ou quase nada, pois em menos de uma semana poderemos desperdoá-lo.
À nossa volta o apoio das lojas, que tornam o amor democrático. Pobres e ricos podem amar, no natal, pois existe amor para todos os bolsos. Há um sentimento forte no ar comprimido pelas axilas que se cumprimentam no silêncio ruidoso das compras. Das caixas registradoras. Até mesmo dos pregões que incentivam esse sentimento, balançando os artigos bregas ou de luxo que têm a tarefa de pescar sorrisos, palavras e reciprocidades em formas de outros presentes... Outras demonstrações embaladas por papéis coloridos e seladas por cartões que registram palavras previsíveis, criadas e impressas por quem não conhece os seus compradores... Mas as mensagens são universais. Servem para qualquer um, nessas datas. E aceitam complementos de quem quer enfeitar um pouco mais.
Nas marquises e viadutos, há os que não podem comprar o amor... Dar nem receber. Nem aquele mais baratinho. Também não podem comê-lo nas formas vistosas de pernis, farofas, rabanadas e outras guloseimas. Nem bebê-lo, nos vinhos e champanhes que se revezam em taças. Mesmo assim, feliz natal para todos! Para quem pode ou não, afinal, o natal é um grande teatro! É o espetáculo fabuloso que demonstra o ser humano em sua inexistência ideal, íntima, projetada no inconsciente relutante! Na fraqueza universal de criaturas que disputam espaço em um mundo cada vez mais concorrido! Essa disputa se acirra no natal, quando o amor é medido pelo dar e receber, excluindo os que não podem entrar nessa democracia para a qual não nasceram os indigentes, porque esses perderam há muito tempo. Perderam pra mim e pra você, o que lhes era de direito.
A vida é como uma caixa de lápis de cor. Deus nos dá caixas com quatro, oito, 12, 24 ou com 36 cores. Não importa se você recebe uma com quatro ou com 36. Você tem que fazer o melhor com o que Deus dá. Independente de quantas cores tenha na sua caixa.
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