Cora Coralina Poema do Futuro
A Rosa da Imortalidade
Há muitos e muitos anos, em um lugar longínquo e triste, havia uma montanha enorme de pedras negras e ásperas. Ao cair da tarde, floria, todas as noites, uma rosa que conferia imortalidade. Mas ninguém ousava se aproximar dela, pois seus muitos espinhos eram venenosos. Entre os homens falava-se mais sobre o medo da morte e da dor e nunca sobre a promessa de imortalidade. E, todas as tardes, a rosa murchava incapaz de conceder sua dádiva a ninguém, esquecida e perdida no topo da montanha fria e escura, sozinha até o fim dos tempos.
Somos todos Madalena mas amamos pedra
Tive dois filhos
Um se chama Adão e outro Eva
Um se chama Adão e outro guerra
Um se chama Adão e outro terra
Mas eu não vim até aqui
Pra desistir agora
Minhas raízes estão no ar
Minha casa é qualquer lugar
Se depender de mim
Eu vou até o fim
Eu tô em minha casa, me sinto sozinho
Eu sou um estranho no ninho
Escravo do que sinto
O amor não faz nenhum sentido
Minhas raízes estão no ar,
minha casa é qualquer lugar,
se depender de mim eu vou até o fim,
voando sem instrumentos
ao sabor do vento
se depender de mim eu vou até o fim.
Nessa terra de gigantes
Vocês já ouviram tudo isso antes
A juventude é uma banda
Numa propaganda de refrigerantes.
Se tudo tem que terminar assim
Que pelo menos seja até o fim
Pra gente não ter nunca mais que terminar
A felicidade é, por natureza,
Um rosto de paz, expressão de beleza,
É toda a pureza... Felicidade é
Olhar um rio em sua correnteza,
E dentro de si, ter toda a certeza
Que para nadar, é preciso ter fé!
Componho pra não me decompor
Poeta maldito perito na arte
De Arthur Rimbaud
Garçom, traz outra dose, por favor
Que eu tô
Entre o Machado de Assis e o Xangô
Já falei com algumas pessoas e não entendi nada.
Já olhei em alguns olhos e compreendi tudo.
JÁ DISSE: VÁ, querendo dizer: FICA!
E a vida é MUITO, para ser insignificante.
Nunca dê crédito aos outros pela sua conquista.
Você conseguiu, você lutou, você superou,
o mérito é seu.
Menina canta pra lua,
Viva a Vida, ela é só sua.
Menina ama de verdade,
Não vive só na saudade.
Menina luta…, veja com o coração, viva com emoção.
Ama por amar, o amor é farto, é doação.
Sabe saborear o gosto amargo e doce da vida.
Menina doce…vive.
Sentir primeiro, pensar depois
Perdoar primeiro, julgar depois
Amar primeiro, educar depois
Esquecer primeiro, aprender depois.
Nota: Trecho de um poema do autor.
Ela fez carinho nas cicatrizes
Na sobrancelha e nos dedos
Disse que eu sou preto divino
E humanos nunca matam deuses
Eu que não fumo
Queria um cigarro
Eu que não amo você
Envelheci dez anos ou mais
Nesse ultimo mês
E eu que não bebo
Pedi um conhaque
Pra enfrentar o inverno
Que entra pela porta
Que você deixou aberta ao sair.
Eu hoje joguei tanta coisa fora, eu vi o meu passado passar por mim. Cartas e fotografias gente que foi embora.
A casa fica bem melhor assim...
O céu de ícaro tem mais poesia que o de galileu, e lendo teus bilhetes, eu penso no que fiz, querendo ver o mais distante e sem saber voar, desprezando as asas que você me deu... Tendo a lua aquela gravidade aonde o homem flutua, merecia a visita não de militares,
Mas de bailarinos e de você e eu.
Eu hoje joguei tanta coisa fora e lendo teus bilhetes, eu penso no que fiz, cartas e fotografias gente que foi embora. A casa fica bem melhor assim...
Tendo a lua aquela gravidade aonde o homem flutua. Merecia a visita não de militares, mas de bailarinos
E de você e eu.
Tendo a lua aquela gravidade aonde o homem flutua
Merecia a visita não de militares,
Mas de bailarinos
E de você e eu.
Sigo na fé
Para que meus inimigos não me alcancem
E não possam me tocar
Não danifiquem o meu corpo
Nem minha mente eles consigam envenenar
Toda forma de poder é uma forma de morrer por nada
Toda forma de conduta se transforma numa luta armada
A história se repete, mas a força deixa a história mal-contada.
Refrão De Bolero
Eu que falei nem pensar
Agora me arrependo roendo as unhas
Frágeis testemunhas
De um crime sem perdão
Mas eu falei nem pensar
Coração na mão
Como um refrão de um bolero
Eu fui sincero como não se pode ser
E um erro assim, tão vulgar
Nos persegue a noite inteira
E quando acaba a bebedeira
Ele consegue nos achar
Num bar,
Com um vinho barato
Um cigarro no cinzeiro
E uma cara embriagada
No espelho do banheiro
Teus lábios são labirintos
Que atraem os meus instintos mais sacanas
E o teu olhar sempre distante sempre me engana
Eu entro sempre na tua dança de cigana.
Eu que falei nem pensar
Agora me arrependo roendo as unhas
Frágeis testemunhas
De um crime sem perdão
Mas eu falei sem pensar
Coração na mão
Como o refrão de um bolero
Eu fui sincero
Eu fui sincero
Ana, teus lábios são labirintos
Ana, que atraem os meus instintos mais sacanas
E o teu olhar sempre me engana
É o fim do mundo todo dia da semana.
Ana, teus lábios são labirintos
Ana, que atraem os meus instintos mais sacanas
E o teu olhar sempre me engana
É o fim do mundo todo dia da semana.
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