Cora Coralina Poema do Futuro
NÃO DISCUTO RELIGIÃO, PRINCIPALMENTE COM CÉTICOS, MESMO PORQUE NÃO CREIO NELAS COMO PRINCIPIOS DE VIDA. VOCÊ E TODO MUNDO SABE, MAS PREFERE MANTER-SE NA IGNORÂNCIA, QUE A ATUAL BIBLIA NÃO PASSA DE UM LIVRO CHEIOS DE ERROS E ABSURDOS INJUSTIFICÁVEIS, E QUE É ALTERADA, MADIFICADA E MANIPULADA AO BEL PRAZER DOS DITOS SENHORES RELIGIOSOS, DURANTE ESSES LONGOS TEMPOS. PORTANTO ELA TORNOU A PALAVRA DE DEUS UM AGLOMERADO DE MENTIRAS E FALSIDADES. A BIBLIA É UMA CARTILHA MAL REDIGIDA, CRIADA PARA MANIPULAR AS PESSOAS SOB O JULGO DE UM PODER IMPERIOSO, COM ESTIGMAS DE OPRESSÃO E SERVIDÃO. JÁ O TAL LIVRE ARBITRIO É UM ENGODO RELIGIOSO, PARA DESCULPAR OS DESLIZES E FALHAS, DESSE DEUS INVENTADO E IRREAL. O SER HUMANO POR SI SÓ JÁ NASCE LIVRE, QUEM O ESCRAVIZA SÃO OS PRECEITOE E DOGMAS.
Almany Sol - Confraria dos iluminados - 17/08/2012
QUERIDOS AMIGOS, LHES RTESPONDO DE FORMA AFIRMATIVA E CONCRETA, POIS SOU PESQUISADOR RELEGIOSO. NÃO VENHO AGORA ME EMBASAR EM TRECHOS BIBLICOS, PARA JUSTIFICAR ESSA MENTIRA DA TRINDADE,
MESMO PORQUE A TRINDADE NUNCA EXISTIU E FOI NA VERDADE UMA DOUTRINA CRIADA PELO HOMEM. ESSE CONCEITO DE TRINTADE SURGIU NOS TEMPOS DO MONARQUISMO E PERDURA ATÉ HOJE COMO UM CONCEITO DE IDOLATRIA E HERÉSIA DAS RELIGIÕES DE HOJE, DITAS COMO MODERNAS.
VAI PRA VOCÊ ALGUNS DADOS QUE TÊEM REFERÊNCIAS REAL A ESTE ASSUNTO:
Monarquianismo era um ‘levante’ da cristandade contra a Trindade. O pensamento trinitário predominava, segundo os escritos dos Patriarcas da Igreja, entretanto o dogma da Trindade ainda não estava escriturado em um credo. O Monarquianismo defende a existência de um só Monarca contra a divindade de Jesus, que segundo seus defensores não poderia ser também o Monarca. Inicialmente o monarquianismo foi contra a divindade de Jesus, entretanto surgiram monarquianos que aceitaram a divindade de Jesus, contudo não COMO uma divindade plena.
O Modalismo, ou Sabelianismo considera que Deus seja uma pessoa, manifestando-se e operando em diferentes "modos", como Pai, Filho e Espírito Santo. O proponente desta visão foi Sabélio. A crença foi rotulada Patripassianismo por seus oponentes, por subentender que Deus, o Pai, teria sofrido na cruz.
O Adocionismo entende que Deus é um ser, superior a tudo e completamente indivisível, defendendo a ideia de que o Filho não foi co-eterno com o Pai, mas que foi revestido de Deus (adotado) para os seus planos.
Portanto minha querida, o termo trindade é contestável e segundo consta na própria biblia nunca foi ou será verdadeiro.
Posso também te provar em passagens biblicas que nunca houve esse conceito de triplice, simplesmente porque a verdade sublime afirma que Deus é único e indivisível.
QUEM ACREDITA QUE A RAZÃO DE SUA EXISTÊNCIA NECESSITA DE LUZ PRA SER CONSTANTE, SABE VALORIZAR CADA RAIO RESPLANDECENTE DO SOL DE SUA VIDA
Almany Sol - 17/08/2012
PRATIQUE SOMENTE A VERDADE EM TEUS DIAS, EM TUAS HORAS E ENTÃO VERÁS, QUE O TEMPO NÃO É SENHOR DO DESTINO, MAS SIM, UMA PRÁTICA EVOLUTIVA , AO QUAL POR ELUCIDAÇÕES, SOMOS DESTINADOS.
Almany Sol - 17/08/2012
GENTE NÃO SOU NENHUM MONSTRO E NEM TÃO POUCO SOU UM APÓSTATA. SOU MESMO AFAVOR DA COMUNIDADE IGUALITÁRIA, SOMENTE. BUSCO NA VERDADE CONSCIENTE, DA LUZ DE MINHA EXISTÊNCIA !
Almany Sol - 17/08/2012
BUSQUE A LUZ DA VERDADE, QUE A VERDADE PERMANECERÁ EM TI COMO CAMINHO DE LUZ
Almany Sol - 17/08/2012
MEU CONSCIENTE TÁ MUITO MAIS ALÉM DESSE MUNDO O QUAL VIVEMOS. BUSCO A NOVA ERA. O SENSO IGUALITÁRIO. O FIM DAS INDIFERENÇAS. O SUBSTANCIAL CONCRETO. A VIDA ILUMINADA. A CERTEZA DO SER. A PAZ CONSCIENTE E A ELEVAÇÃO HUMANA AO POSTO DE SUBLIMITUDE PLENA.
POIS PARA MIM, SOMENTE ISSO, NOS CABE COMO EXISTÊNCIA E RAZÃO DE SER.
Almany Sol - 17/08/2012
OS ILUDIDOS E ENGANADOS, SE APEGAM AO IRRISÓRIO E AO FÚTIL, RESPEITANDO OS CONCEITOS DE SUBMISSÃO, PORQUE SE ACHAM INFERIORES A ELES MESMOS.
Almany Sol- 17/08/2012
EU SOU A LUZ DE MEU PRÓPRIO CAMINHO. EU SOU A VERDADE DE MINHA PRÓPRIA HISTÓRIA. EU SOU A VIDA QUE A ELA MESMA ME PERMITO. NÃO DEVO ISSO A NENHUM DEUS OU CREDO RELIGIOSO. SOU SANTIFICADO DESDE MINHA CONCEPÇÃO, POIS ENTRE MILHÕES FUI ESCOLHIDO PELO CÔMPUTO NATURAL PARA SUBLIMAR.
Almany Sol - 17/08/2012
QUANDO A NOVA ERA CHEGAR, SEI QUE JÁ NÃO ESTAREI MAIS AQUI, MAS TENHO A CERTEZA QUE DEUS E SEUS DESMANDOS TAMBÉM ESTARÃO ENTERRADOS, COMO PARTE ILUSÓRIA DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE.
Almany Sol - 18/08/2012
DIANTE DA PRESA, O DEUS DO LEÃO SE CHAMA FOME E É ELE QUE MANDA... É QUEM DECIDE!
Almany Sol - 18/08/2012
Era uma vez um homem que acreditava caminhar só... não por falta de passos ao redor, mas porque havia se tornado prisioneiro de muros erguidos dentro de si. Vivia entre palavras guardadas, olhares desviados e silêncios pesados como correntes. Até que um dia, como um raio de sol que ousa atravessar as frestas da cela, apareceu ela: uma amiga que não se intimidava com o seu estranho jeito de existir.
Ela o chamou de amigo, mesmo quando ele dizia que não sabia ser. Disse que ficaria, mesmo que o mundo partisse. E prometeu que, se um dia os dois se encontrassem sós no destino, ficariam sozinhos... juntos.
Ele a questionou, como quem duvida da própria liberdade, e ela o respondeu com leveza, como quem não tem medo de cuidar... nem de se deixar ser cuidado. Entre perguntas e provocações, entre o medo do amor e a esperança do abrigo, os dois descobriram que talvez a verdadeira fuga da solidão não estivesse no mundo lá fora, mas nos olhos de quem vê a alma e ainda assim decide ficar.
E assim, entre prisões internas e promessas eternas, nasceu uma história onde dois corações, marcados por feridas, aprenderam que não há maior liberdade do que encontrar repouso um no outro.
E viveram... como sabem viver os que ainda acreditam no amor que se escreve devagar.
No caminho novo,
uma roseira em flor
afeto sem dono.
Nada levo dela,
só mudo a rota às vezes
para vê-la viva.
Tatuagem Invisível
Jamais tatuei meu corpo — não foi medo,
Mas por respeito à pele e ao seu clarão.
É nela que o silêncio se faz imensidão,
É nela que se oculta o meu segredo.
Quem sangra e não soluça, busca cedo
Marcar na carne a dor, sua prisão.
Mas minha dor gravou-se em dimensão
Que foge ao ferro, ao traço, ao frio enredo.
Só tenho uma inscrição — Iranete, amor —
Cravada em mim no osso e na retina,
No vão da alma onde o tempo se desfaz.
E o mundo, ao me olhar, vê esse fervor:
Um nome eterno em luz, sem tinta,
Que só se lê no corpo feito em paz.
Por Evan do Carmo
Vida sem Fim — O Tempo em Paz
Eu caminhei por entre os dias como quem pisa vidro.
Havia um relógio enterrado no peito e toda manhã era ferida.
Mas então... o tempo morreu.
E no exato momento em que o tempo expirou, nasceu a paz.
Viver sem fim é como dormir sobre nuvens de silêncio.
O céu já não cai. O chão já não ruge.
As horas não nos perseguem mais com sua foice sutil.
Tudo repousa. Tudo canta.
E o homem, enfim, contempla.
Sem a urgência do fim, a alma se deita no colo da eternidade.
E sonha desperta.
A arte deixou de ser grito.
Agora é sopro.
O gesto não busca o depois — ele floresce no agora como um lírio que jamais murcha.
Ah, viver sem fim...
É ver a infância reaparecer no rosto dos antigos.
É caminhar em jardins que se abrem só quando o espírito está limpo.
É colher frutos que não apodrecem e ouvir árvores sussurrando segredos que esperaram séculos para serem ditos.
Ninguém corre.
Porque tudo vem.
E tudo é.
A morte virou lembrança. Um vulto que se afastou devagar... até desaparecer.
Agora se ouve o som das estrelas.
Agora se escuta o pensamento dos rios.
Agora se entende o silêncio.
Há os que escrevem poemas sem fim — versos que se alongam como rios de luz,
e há os que leem o céu como quem lê um livro antigo, com os olhos marejados de compreensão.
Não há pressa em aprender.
Nem medo de esquecer.
Pois tudo o que é verdadeiro permanece — como o nome gravado no coração da Terra.
E eu, que um dia temi o escuro...
Hoje acendo lâmpadas na alma dos outros.
Porque viver sem fim é isso:
transformar cada instante em eternidade.
Por Evan do Carmo
O Último Grito do Velho Mundo
(ensaio lírico-profético)
O mundo não acabou de súbito.
Ele se gastou.
Como um círio queimando por dentro.
Como a esperança que vira cinza
sem ninguém perceber.
Não foi a bomba,
não foi o vírus.
Foi o ego.
Foi a pressa.
Foi a mentira repetida até virar fé.
As nações marcharam para o abismo
de olhos bem abertos.
Brindaram com vinho podre
à vitória de um rei sem rosto,
de um deus sem alma,
de um futuro sem ternura.
O homem construiu muralhas,
mas esqueceu a casa.
Construiu máquinas,
mas esqueceu os filhos.
Construiu impérios,
mas esqueceu a si mesmo.
O céu chorou.
Mas ninguém levantou os olhos.
Estavam ocupados demais
com as telas.
Com as senhas.
Com os ídolos de carne e marketing.
Veio o colapso.
Mas não foi tragédia —
foi revelação.
A Terra cuspiu os venenos.
O mar devolveu os corpos.
As árvores negaram seus frutos.
E mesmo assim,
houve quem risse.
Houve quem vendesse ingresso
para assistir ao fim.
O último grito não foi de dor.
Foi de desespero.
Foi de quem percebeu tarde demais
que já não sabia amar.
Que já não sabia parar.
Mas —
no ventre da escuridão,
um resto de luz ainda tremia.
Era uma criança.
Era uma canção.
Era uma palavra esquecida
na boca dos justos.
Aqueles que não negaram o coração,
aqueles que enterraram os seus mortos com lágrimas,
aqueles que ouviram a dor do outro
como quem ouve a própria mãe.
Esses não morreram.
Dormiram.
E o paraíso,
em segredo,
começou a sonhar com eles.
O Último Grito do Velho Mundo
Ó Céus, que antes cantastes a glória do Eterno,
Agora vos calais sob a sombra do abismo crescente,
Pois a terra, outrora jardim imaculado, se retorce em dores,
E os homens, feitos à Sua imagem, corromperam a própria luz.
Como um Leviatã que desperta das profundezas esquecidas,
Surge o orgulho insolente, vestindo-se em trevas,
Ergue-se a Babel de vaidade contra os portais do Altíssimo,
E o hálito do Éden se extingue em suspiros de desespero.
Não foi um dia, mas uma era inteira de desvios e promessas falsas,
Onde o mensageiro da luz caiu e fez morada na escuridão,
E a serpente antiga seduziu o coração dos homens,
Fazendo-os esquecer a aliança, a promessa e o Amor eterno.
Ó profetas, erguei vossos olhos além do firmamento,
Pois a trombeta soa com força que estremecerá os séculos,
E as chagas do mundo são abertas, jorrando o sangue do arrependimento tardio,
Mas poucos se voltam ao Cordeiro, e ainda menos o buscam.
Pois o Último Grito não é o clamor das armas,
Mas o suspiro mudo da alma que perdeu seu caminho,
Entre ruínas de templos e cinzas de promessas,
No silêncio que sucede o furor dos deuses caídos.
Tael fita o céu
Escrevo coisas sérias.
Assuntos profundos.
Negando a metafísica —
enquanto Tael, meu gato,
fita o céu pela janela.
De cima da cama onde me sento,
ele me observa, vez ou outra,
com aquele olhar entre o espanto e o escárnio.
Tenho a impressão de que zomba de mim.
Seu silêncio parece conter uma sabedoria que me falta.
Olha as estrelas com um assombro calmo,
como quem já conhece os segredos que eu jamais saberei.
E quando me encara,
sinto uma tristeza piedosa naquele olhar felino,
uma espécie de compaixão muda,
como se dissesse:
"Tu ainda buscas o que não se encontra."
Tael está pleno.
Sem desejos.
Sem ansiedade.
Sem angústia pelo tempo ou pela eternidade.
E eu aqui —
racional, pensante, errante —
buscando uma resposta invisível que não existe.
O que tenho de superior a ele, talvez,
seja apenas essa razão
que pergunta se a razão é necessária.
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