Contos de Drummond o Girassol e o Jardineiro
Vivemos olhando o passado, somos seres que infelizmente perdeu a criatividade, perdeu os sonhos, a capacidade de criar. Ficamos admirando o reflexo do que já foi, não vai voltar e nem deve, porque não nos servirá mais. Temos uma certa paixão pelo atraso, pois e viver o passado e isso, viver de atraso.Sofremos da síndrome da ausência,onde perdemos a consciência de quem somos, ou o que poderíamos ser.
Desde Aristóteles, sabe-se que toda busca da verdade em questões controversas parte do exame das opiniões existentes. Cada uma destas deve ser conhecida em profundidade e sem julgamento prévio, até que o laborioso acúmulo de muitas perspectivas contraditórias faça o objeto em questão aparecer tal como é em si mesmo, acima das diferenças de pontos de vista. Esse método não é infalível, mas é o único que existe.
Todas as opiniões, com efeito, nascem de alguma reação à experiência vivida, mas muitas delas são uma reação de fuga, o fechamento neurótico numa redoma de palavras. São expressões de almas frágeis e vacilantes, que se apegam a opiniões como se fossem amuletos, para escapar ao terror da incerteza, ao thambos aristotélico, portanto à possibilidade mesma de acesso à verdade.
O método Stanislavski ensina-nos a técnica da identificação psicológica profunda com os vários personagens, de modo que o conflito dramático da peça [teatral] seja interiorizado como conflito psicológico na alma do próprio ator. Uso isso até hoje para entender as idéias mais absurdas e perceber nelas, senão um fundo de razão, ao menos um princípio de verossimilhança. Isso tornou-se para mim tão rotineiro e natural que não me atrevo a contestar uma idéia se antes não a tornei minha ao menos por alguns minutos, de modo que falo sempre com a autoridade segura de quem está discutindo consigo mesmo. [...] Todo mundo tem direito a ter opiniões, mas é melhor tê-las depois de um mergulho aristotélico-stanislavskiano no mar das contradições. Quem quer que tenha amor à verdade anseia por esse mergulho, mesmo quando não tem a certeza de encontrar alguma verdade no fundo. A fuga generalizada ante esse desafio é o traço mais geral e constante dos 'formadores de opinião' no Brasil. Em última análise, esse fenômeno expressa o medo de viver, o desejo de fugir logo para um mundinho imaginário imune a riscos intelectuais.
Meus pés estão aprendendo a caminhar mais calmos para que eu tenha tempo de admirar as paisagens do caminho, as pessoas da jornada e os presentes que colho na vida a cada novo dia, pois Deus insiste em plantar surpresas em meus trajetos e eu não as tenho desperdiçado... Colho uma por uma e agradeço por ser a presença que me faz caminhar com a plena convicção de que estou andando conforme o Seu relógio sem perder de vista nenhum detalhe das coisas com as quais Ele me presenteia...
A doença política do Brasil é a condensação de um handicap cultural crônico, a pequenez da alma e o estreitamento do imaginário ante a complexidade da existência. Os brasileiros vivem citando Fernando Pessoa, mas não tiram de um de seus versos a conclusão mais necessária e urgente: Nada vale a pena quando a alma é pequena.
Desde que o mundo é mundo, há um conflito insolúvel entre a busca do conhecimento e a busca do prestígio, da respeitabilidade, da aceitação na 'boa sociedade'. O saber avança contra todo bom-mocismo, contra todo convencionalismo, contra todo conformismo bem-pensante. Hoje em dia, porém, a ciência, especialmente sob a forma do 'consenso acadêmico', tornou-se um dos pilares do convencionalismo e o guardião do portal da 'boa sociedade'. Você pode matar sua mãe sem deixar de ser uma pessoa respeitável, mas conteste algum artigo-de-fé do consenso acadêmico e imediatamente fazem de você um réprobo, um monstro, um inimigo da humanidade.
"Oi meu Principe encantado,Lembra´se de mim? Sou eu"seu amor perdido,sou seu sonho,sou aquela que você procurou durante tanto tempo,sou aquela que por conhecidéncia você encontrou e por acaso se apaixonou, sabe amor a triste distancia nos uniu...e a mesma distancia nos separou ,sinto uma imensa tristeza de não ter nos conhecido melhor, mas talvés tenha sido melhor assim porque a certeza da presença sempre trazem desgostos profundo,compreendi que a distancia também é uma bensão...pois será impossivel um rompimento entre nós...e assim meu principe encantado Jamais deixarei de te amar"para mim seras o amor eterno,
É desafiador para o docente que o seu olhar no ensino de português para militares estrangeiros esteja no reconhecimento quanto ao ensino de português não como língua materna, mas como segunda língua para um público já formado profissionalmente e, principalmente com valores e cultura fortemente enraizados.
Sempre valorizei embrenhar-me pelas curvas de um dialogo simples e sincero despretensioso de qualquer outra intenção, querer acelerar o que não deve ser acelerado, transforma em fumaça, obnubila-se, destrói qualquer resquício de atração que por ventura possa emergir, as pessoas estão muito afoitas, é preciso parar, descer do seus mundos antropocêntricos, querer escutar mais o próximo, é preciso cuidar do jardim interior regar-se culturalmente sem moderação, olhar com os olhos da alma a essência que não se vê, o resto são frivolidades e coscuvilhices.
Em mim repousam resquícios das estrelas, de quasares distantes, de galáxias , de luas e sóis, sei que sou terra, poeira e poesia selados em um esqueleto de ossos e ideias, meu coração permeia entre bits e átomos, pulsante de amor e sangue, eis me aqui, inumano, o arauto do pós futuro, hibrido deixo-me levar pelo vácuo que me rodeia, peralta e inquieto sigo de olhos fechados, fundindo-me aos multi universos que me espreitam a cada curva do infinito, sucumbindo o tempo e o ao espaço, eu, um quase tudo.
Em um mundo virtual em que muitos se acham o dono da verdade e da razão, publicando o que querem, o que acham, convictos e convincentes, quem salva e o que salva é a imprensa. Somente a imprensa pode definir se aquilo que foi escrito é verdade ou não. Portanto, essa história que a midia social está acabando com a imprensa não é verdade, precisamos da imprensa para a credibilidade dos fatos.
O protestantismo contribuiu, sim, para esse resultado, mas menos por suas concepções teológicas e morais explícitas enfatizadas por Weber - predestinacionismo, ética da poupança - do que pelo simples fato de estimular a liberdade e a variedade, livre do peso excessivo de uma velha burocracia controladora. E se enquanto isso o catolicismo atrasava o desenvolvimento econômico em outras partes do mundo, também não foi por causa do conteúdo de sua fé, em si mesmo neutro economicamente, mas simplesmente porque a hierarquia, assustada, em vez de superar criativamente as oposições, se enrijeceu numa atitude paranoicamente defensiva que só pensava em mais controle, mais centralismo, mais burocracia. Em certos países o desenvolvimento econômico foi favorecido pela ausência de controles. Em outros, não foi apenas desfavorecido: foi detido, foi proibido, foi estrangulado no berço por autoridades que o confundiram, tragicamente, com os demônios que o cercavam. Na Espanha, em Portugal, na Itália e parcialmente na França, o desenvolvimento não foi nunca um inimigo da Igreja: foi o bode expiatório das culpas católicas e anticatólicas. Ao condená-lo, o catolicismo fez um tremendo mal a si mesmo, do qual procura agora redimir-se.
O surto de progresso capitalista nos países protestantes, contemporaneamente freado nos católicos, não foi devido predominantemente a fatores religiosos, mas a fatores culturais mais amplos que determinaram a diferente atitude de católicos e protestantes ante a economia moderna. A diferença era radical: do lado católico, a desconfiança generalizada que clamava por mais controle, mais policiamento, mais burocracia, mais punições. Do outro, uma confiança pujante que estimulava a criatividade, a variedade, a iniciativa. Confiança, em primeiro lugar, dos homens uns nos outros: por que supor que o nosso próximo quer o nosso mal e não apenas, como todos nós, o seu próprio bem? Por que não acertarmos as coisas entre nós e ele, em vez de chamar um terceiro para nos policiar a todos? Eis a base de toda negociação, de todo contrato, de toda eficácia. De outro lado, confiança no poder que cada homem tem de decidir, de agir, de lutar por um destino melhor conforme seu próprio entendimento, livre de uma autoridade acachapante que imponha a todos a camisa-de-força de uma noção padronizada do 'melhor'.
A escravidão jamais feriu a sensibilidade moral dos africanos, que a praticaram durante milênios sem ver nela nada de errado. Os cristãos europeus, ao contrário, sempre a consideraram abominável e não pararam de lutar contra ela desde o dia em que o primeiro português teve a maldita idéia de comprar um escravo na África para revendê-lo na América.
Choram por um pai que com eles não importou,a mãe chora no quarto sozinha aquele filho que a rejeitou,ela gerou seu filho,amou e dedicou,eles choram por aquele que preferiu a outros e a eles desprezou. Nesse mundo de ingratidão todo errado ela ficou,mas um dia ela se vai e saudades deixará,mas será tarde demais e todos vão lamentar,o passado ninguém devolve nem as lágrimas que ela chorou...a falta dela será eterna e isso ela alertou...12/08/2018 WCR
A mentira torna-se persuasiva por dois meios: (a) macaqueando a verdade até mesclar-se com ela ao ponto do indiscernível; (b) negando a verdade de maneira tão completa e ostensiva que a mente do ouvinte vacila, fraqueja e, por insegurança, acaba se deixando reformar de alto a baixo. O primeiro método é a fraude, o segundo o blefe.
O passado e uma caixinha de historias da sua vida, nela tem muitos arrependimentos e conquistas, mas o seu presente é maravilhoso pois e ele que vai trazer todo o seu futuro, pense antes de agir, se arrependa de erros passados e siga em frente no seu futuro, a felicidade é um estado emocional, siga feliz e terá tudo ou pelo menos nunca se arrependa de nada, caso se arrependa lembre-se do seu presente e siga seu futuro.
No entender do próprio Olavo de Carvalho, ter proferido mais de quatrocentas aulas de filosofia, além de dezenas de cursos avulsos sobre o tema -- incluindo a volumosa 'História Essencial da Filosofia' --, ter publicado a respeito livros que atraíram a atenção dos maiores estudiosos da área, como Mendo Castro Henriques, Ernildo Stein, Miguel Reale, Romano Galeffi, Vladimir Tismaneanu, David Walsh e mais não sei quantos, e, por fim, ter dedicado a temas filosóficos metade dos seus mil e tantos artigos de imprensa, são fatores que, documentadamente, provam que a política do dia NÃO É NEM PODERIA SER JAMAIS o centro vital dos seus esforços.[...]
Gosto de saber que, mesmo que sejamos sempre inacabados, podemos ser cada vez melhores e é isso o que me impulsiona a não desistir do bem, não desistir de tentar mais uma vez, não desistir de semear amor e paz, não desistir de acreditar na esperança, não desistir de sorrir e, acima de tudo, não desistir de ter fé...
