Conto Amor de Clarice Lispector
OUÇO A MELODIA DAS PALAVRAS
As qualidades sonoras das palavras são inegáveis; seus poderes, indiscutíveis. E seus rítimos são diversificados, sedutores e, para todos os gostos.
A musicalidade que procede das palavras é doce e audível; às vezes amarga e pode ferir os ouvintes. Mas no geral acalanta as almas e enche o mundo de beleza. Quando bem ordenadas.
Busco constantemente, nas palavras, os sons que me fazem bem ou me aprazem. Nelas, ouço os ruídos do meu corpo, em movimento ou inerte.
No momento em que tudo se cala a minha volta, lá estão elas se fazendo ouvir. Nas batidas e no compasso do meu coração.
Somente por um pouco de tempo; depois se vão de mim, cumprir outras funções. Sonorizar outros ares e cair na graça de outros ouvidos. Até que em outro momento as ouvirei em novas versões. As palavras são vivas e mutantes: umas vão e outras vêm.
No enredo de minha história, o som das palavras me acompanha. E quando as escrevo e leio em alta voz, canto com elas a melodia do amor. E em grande estilo me refaço e me revejo como um cantor.
O timbre das palavras e a modulação da voz, de quem as cantam, me acalmam imensamente.
A música está presente em minhas narrativas e tiro proveito disso, quando as ouço em minha escrita.
Portanto prosseguirei ouvindo belas canções das palavras que cruzam meu caminho. Ao serem rebuscadas ou, vindo a mim, espontaneamente.
(22.05.18)
Muito do que fazemos na vida -- às vezes, tudo -- é compensação de alguma tristeza que tivemos na infância ou na adolescência. No meu caso, sei exatamente que tristeza foi essa. Quando, no início da adolescência, comecei a me interessar por literatura, teatro, música clássica, história, filosofia, psicologia, teologia, entendi que tinha descoberto um tesouro infinitamente valioso, o alívio quase imediato da maioria dos padecimentos humanos. Qual não foi a minha surpresa ao perceber que em geral as pessoas não apenas eram desprovidas de qualquer interesse por essas coisas, como tinham até um certo orgulho da sua indolência mental, acreditando piamente que acabariam por vencer todas as dificuldades da vida pela simples repetição dos automatismos rotineiros que lhes davam um sentimento de segurança na mesma medida em que, a longo prazo, garantiam o seu fracasso.
Muitas dessas pessoas não escondiam o desprezo que sentiam pelas minhas preocupações, que elas diziam estratosféricas, e não raro o desprezo se manifestava como arrogância, agressividade e exclusão ostensiva. Aos poucos fui descobrindo que isso não acontecia só no meu ambiente social, mas era uma praga endêmica, uma constante da vída brasileira. Os melhores, os mais conscientes e mais sensíveis eram sistematicamente boicotados e escorraçados, jogados para o fundo de uma existência obscura e deprimente pela santa aliança da mediocridade com a arrogância, da inépcia com a vaidade, da indolência com o carreirismo.
Eu SEMPRE soube que um dia teria de fazer algo contra isso.
Uma teoria ambígua não é NUNCA uma hipótese legitima, capaz de submeter-se a um teste científico. O marxismo e a teoria da evolução são exemplos: mudam de interpretação cada vez que são refutados.
[...] uma segunda hipótese NÃO É uma segunda 'interpretação' dos fatos mas uma segunda EXPLICAÇÃO deles. Enquanto subsistem interpretações divergentes, é impossível formular uma hipótese.
Mil vezes já expliquei que, se a conduta de um filósofo pode ser explicada pela hipocrisia, pelo fingimento proposital ou por algum distúrbio mental, não faz sentido apelar ao conceito de 'paralaxe cognitiva'. É óbvio: se algo tem uma explicação psicológica banal, para quê recorrer a um conceito histórico-cultural ao descrevê-lo? [...]
Falei em paralaxe cognitiva mais especialmente a propósito de Kant e Marx. Nenhum dos dois era louco, nenhum dos dois era burro, nenhum dos dois era um farsante proposital. Nos casos de Maquiavel e Rousseau preferi explicações mais propriamente psicológicas: a inépcia, no primeiro caso, a autopersuasão histérica, no segundo. [...]
Paralaxe cognitiva é o deslocamento (estrutural, entenda-se) entre o eixo de uma construção intelectual e o eixo da experiência real à qual nominalmente ela se refere. É um fenômeno cultural que aparece na história da filosofia, endemicamente, a partir do século XVII, e que, por definição, nada tem a ver com hipocrisia, mentira ou loucura pessoal.
Em resumidas contas, a paralaxe cognitiva aparece quando o filósofo, no seu juízo perfeito e sem nenhum intuito de mentir, descreve como realidade aquilo que ele está pensando em vez do que está vendo.
A coisa que mais me enoja num escrito é o autor que não escolhe as palavras pela precisão com que correspondem ao objeto descrito, mas pela impressão emocional que, em total prejuízo da exatidão descritiva, deseja despertar no leitor. Esse procedimento é ainda mais perverso e revelador quando se trata de termos técnicos que, por possuírem significados convencionais bem definidos, só se prestam a essa operação mediante distorções forçadas que denotam precário domínio do idioma. [...] O estilo é o homem, mesmo quando a criatura em questão tem, de homem, pouco mais que o rótulo taxonômico.
Esse tipo de eloquência, que é menos canina do que simiesca, nunca funciona, exceto ante plateias previamente dessensibilizadas para as propriedades do idioma.
Ante plateias normais e cultas, ao contrário, a precisão é a condição primeira e indispensável da força persuasiva.
O mais velho e constante chavão anti-olaviano é: 'Os alunos dele obedecem-no servilmente.' Aquele que emite essa opinião oferece-se, automaticamente, como modelo de pensamento independente e busca desapaixonada da verdade, qualidades que ele comprova ao julgar com tal segurança um curso que jamais frequentou e cinco mil pessoas que jamais viu.
É óbvio que ninguém pode praticar semelhante atividade mental sem grave incompreensão das suas próprias palavras, num paroxismo de impropriedade vocabular em que o uso do idioma mal se distingue dos grunhidos pré-verbais. Por exemplo, que significa o verbo 'obedecer' quando aplicado a uma exposição teórica? ou que significa o termo 'servilismo' quando aplicado a uma situação pedagógica em que o professor não dá ordens a ninguém e, se as desse, não poderia, pela distância, averiguar jamais se foram obedecidas?
Como te choro Mundo
*
Como te choro Mundo
Tão colorido e delicado
Fonte de inspiração
És agora conspurcado
Moribundo, desencantado
Exausto de competição.
Vais perdendo o teu fulgor
Num lento e apático turpor.
E o Homem ?
Alheio ao sangue que escorre
Inspira e respira, olhos ao Alto
Que alivia o peso da consciência
Os gritos de sofrimento
As cóleras lavradas em explosão
A busca de um pouco de pão.
E o mar ? E os rios ? E os animais ?
Palavras, promessas, ações e omissões…
Somos sentenças de homens que mandam
Apenas trágicas consequências
De convergências e divergências !
BEM -TE -VI
Quando o visualizei em voos mirabolantes, coletavas insetos no ar. Vivia bastante saudável na comunidade dos pássaros.
Depois de degustar o besouro,posado, num fio de luz, cantava louvores; feliz da vida. Que, apesar de repetir o mesmo cântico e gesto, não cansavam seus ouvintes.
Em seu cantar, me transmitia uma mensagem de paz,esperança fé e crença; quando na letra de uma canção repetia o refrão, dizendo que “bem me via”; quando eu não estava bem. E vivíamos bem, naquela doce ilusão.
Quisera eu ti ouvi-lo novamente!...Por muito tempo; ainda que seu repertório fosse o mesmo: Bem -te –vi. Pois do “bem”, não hei de me cansar.
Mas na fúria louca que se vive... Uma vida sem rumo e sem coração, ceifou-lhe à vida. Precocemente.
Hoje,quando ti vi caído e já aderido no asfalto quente,pelos pneus dos veículos; doeu em mim. Logo, interroguei-me: pode haver poesia num pássaro que já morreu? Pode. A poesia não morre com um ente; nem vive sem ele, ainda que morra.
Por isso, é que não devemos nunca, deixar de dizer: Bem- te- vi. Mesmo que o momento seja de lamento e dor.
O que me acalenta um pouco mais é saber que teus remanescentes ainda falam a tua língua e cantam a tua música. O representando na terra dos viventes. Desejam o bem a ti, na eternidade das aves, e a mim nesta vida efêmera; o mesmo que você desejava a todos nós em vida aqui na Terra: bem- te- vi.
(29.05.18)
SALVA DE UMA MORTE CERTA
CRÔNICA
Helena vivia aos apuros com Romildo, seu esposo. O homem deu de beber e implicar com ela. Aquele relacionamento só piorava a cada dia. Helena sustentava a casa sozinha; trabalhava feito burro e não aguentava mais aquela vida.
Vivia muito queixosa com os colegas de trabalho e com os vizinhos, sobre o mau relacionamento matrimonial. Precisava logo dar um jeito naquela situação...
E procurou a maneira mais radical e desaconselhável possível para resolver o problema: foi à venda de Seu Natã, o papai, comprar uma colher de Aldrim 40 - um veneno letal -, muito usado em décadas passadas, para o combate de pragas nas lavouras.
Lena estava determinada: iria mesmo beber aquilo e morrer.
-Seu Natã, pegue pra mim uma colher de Aldrim!
-Seus olhos, são de uma pessoa que chorou muito! Esse veneno a senhora vai usar em quê?!
- Nas formigas.
-Sendo assim, menos mal...
Papai buscou para a Lena, uma colher bem cheia do produto. E embrulhou cuidadosamente num papel de pão.
À tarde daquele mesmo dia a mulher começou a passar mal para morrer; mas, antes do passamento quebrou tudo na casa. Daí a pouco começou a andar meio torta. Romildo em apuros pediu ajuda aos vizinhos e chamou a Polícia Militar.
Foram três fortes policiais para dar conta de imobilizá-la e pô-la na viatura. Ela babava e deu para estrebuchar mas não conseguia morrer. Buscaram ajuda médica no Hospital Regional da cidade.
Já sabendo que a esposa havia tomado veneno, pela boca da própria companheira, Romildo disse logo ao médico de plantão o que ocorrera.
Tendo sido feito todos os procedimentos de praxes que o caso requer - pela eficiente equipe do Dr. Felisberto Fragoso...
Com poucas horas de trabalhos, obtiveram a melhor das surpresas: Lena não corria nenhum risco de morte e já estava de alta hospitalar. Havia ingerido “araruta” no lugar do veneno. - As mães usavam a fécula de araruta para fazer mingauzinho para seus bebês.
Papai morreu feliz por salvar aquela vida.
(29.05.18)
Meu Deus, só posso evocar seu nome sagrado. Haja visto não confundi-lo com um fantasma criado pelas conjecturas humanas,
Meu Deus, teu nome me basta, Haja visto seu significante ser exaustivamente permanente desvelando sua própria essência em designada e genuína aparência.
Meu Deus, desconhecer a ti (JO 20:14, LC 24:18,Atos 17:23) desloca tua magnitude de qualquer associação ao vilipendio do qual os insensatos criam fabulas a cerca de ti. Humanos! adoradores de ídolos! Deus é DESCONHECIDO, não obstante, Deu é.
Meu Deus não “é um conceito pelo qual meço minha dor,(John Lennon) “não obstante sucumba em dores,Deus é.
Homem sou,verme “filogênese,” frágil “ontogênese”, despudorado “sociogênese”, solitário “microgênese”(Vygotsky), não obstante Deus me antevê, me afeta, me atravessa, não o sinto. Essa é minha única crença em ti, assim não ultrajo Abraão. Teu amigo.
A verdade (aletheia) é Deus! - Quem, absoluta em cada um de nós ela (a verdade) nós conduz em harmonia, felicidade - sabe aquela verdade que brota em nós tal e qual a raiz da semente que brota sabe la onde? que o vento a sacode ,o sol a escalda,a chuva a encharca. Essa verdade é a presença imanente. Eu não compreendo como Deus me ouve, pois não o vejo, nem o sinto, não caio na tentação de compreende-lo para não nivela-lo com aquilo que meu olhar alcança, não obstante sua mão me afaga,Teu Espirito me sonda, me poe em movimento. assim meio subversivamente o sujeito em mim vai sendo construído.
( eudaimonia). Não crê-la(verdade) como absoluta é não crer no absoluto, crê-la paradoxalmente como nós é desvelada é entrar em contato absoluto com absoluto é com efeito Deus imanente ao homem. Assim oh Deus! O teu verbo se refaz em carne na verdade na verdade tu me diz , eu te escuto deixando-me de espantar-me canto a ti aleluias.
DA COR
Às vezes me questiono,
Porque somos diferenciados pela cor?
Se tudo mesmo o que importa,
É se no coração tem amor
Vejo crianças negras chorando,
Por serem ridicularizadas
Elas estão apenas tentando
Serem aceitas, serem amadas
Vejo jovens negros sofrendo,
Para entrar nas faculdades
Filho de preto vai aguentando,
Filho de branco invadir as universidades
Vejo adultos negros trabalhando,
Igual ao branco trabalhador
O preto velho já vai sabendo,
Que o seu pagamento
Será diferenciado por sua cor
Vejo idosos negros cansados,
De serem tratados com tanto pudor
Tentaram de tudo para serem valorizados
Como resposta tiveram o legado,
De ensinarem seus filhos amados
A lutarem por sua cor
Aqui não diferencio branco e preto,
Só lamento o sofrimento
Não é piada falar em preconceito,
O negro sofre e eu não aguento
A ignorância desse povo opressor
Casa vazia
Essa noite eu tive um sonho
Daqueles de partir o coração.
Da janela eu nada via
Apenas aquela casa ali vazia.
Nos conhecemos no caminho da escola
Primeiro beijo em frente aquela porta.
Nunca mais eu quis ouvir a nossa música
Me faz chorar desde que ela foi embora.
Edimar de Freitas
As estrela te guiaram
juro eu não interferi,
apesar de nem notado,
eu estava logo ali.
Eu tentei te abraçar
juro que eu não conseguia te tocar.
Os olhos não se movem,
se enchem de lágrimas.
Até parece que nem quer me ver
ou vai se importar
se eu me sentar
para atrapalha o que vai fazer.
Tento tocar seu rosto, não consigo me comunicar.
Aonde quer que você ande,
sempre vou estar com você.
Se não sabe que eu só vim,
vim para contar o que sonhei.
Neste sonho eramos tao feliz
que esqueci e não acordei.
As três idades da mulher
Da boca que contorna o queixo
Ao mais aberto sorriso;
Das mãos que lavam a loiça
Às luvas de cetim;
Dos jeans rasgados
À calcinha rendada;
Da cachoeira castanha solta
Às comportadas tranças;
Da jovem que invade as fotos
Às cãs pedindo pintura;
Da que procura por olhares
À que provoca carinho:
Ela é uma.
Ela é una.
Ela quer mais.
Ela contém todas.
Ela, elas... menina, moça, mulher.
(Homenagem à pintura homônima de Klimt)
Frida Kahlo
Faz uma tela sentida:
Prepara pincéis e tintas,
Um'alma exposta, ferida...
O que ela externa, tu pintas.
Carrega nas cores quentes:
Rosto? Amarelo-pavor.
Ígneas lanças nos dentes;
Na boca, maçã do amor.
Nos olhos, usa três cores:
Tenta azul, verde e cinzento.
Tons de finados amores...
Arco íris em tormento.
Não poupes nas cores frias!
Põe púrpura nos cabelos.
Nos seios, como farias?
Cor de gelo, sem apelos.
Nem penses ficar com ela;
Assim, ela te domina!
Crava no corpo da tela
A fria espada da China.
Fêmea louca que se esvai?
Ah... Não te sintas dorida.
É tinta o sangue que cai.
É bela e ainda tem vida.
(Verônica Marzullo de Brito)
Houaiss
O que significa:
O espinho que doeu para sair?
O mecânico após prisão no elevador?
Um abraço de conforto?
A farpa arrancada com agulha incandescente?
Galanteios pela rua após inverno noturno?
O caco de vidro que exigiu corte no pé?
O pára-quedas que abriu?
A dor curada por injeção?
Um bom filme após desistir de conversar?
O dente de leite sangrento no telhado?
Mais abraços, secando as lágrimas?
O bote no naufrágio?
O corpo após a dieta?
A integridade após a solidão a dois?
O arco-íris?
(Verônica Marzullo de Brito)
Uma vez ainda tentarei persuadir, voltemos a razão, ao estado do filosofar sobre(...) e não a autossabotagem com o discurso preguiçoso e sectário do fim.
Querendo acreditar em pesquisas do turismo como se os dez países piores para se viver estivessem alistado assim :Russia, Brasil, Africa do sul, Burundi, Antártica, Afeganistão, Somália, Sudão , Colômbia, Iraque. E os dez melhores fossem alistados assim: Austrália, Suécia, Noruega, Suíça, Dinamarca, Canada, Estados Unidos, Nova Zelândia, Islândia, Filândia.
Eu contestarei ainda levando em consideração que entre os piores e os melhores ali alistados, existem outras possibilidades de felicidade. Convergir como um tufão os elementos escatológicos, como se o Brasil tivesse exclusividade no enredo apocalíptico fantástico, é limitar a razão ao mecanismo do pendulo. É ainda desconsiderar que nos 518 anos, tivemos a atenção do mundo quando ha um pouco mais de dois anos eramos considerados país emergente, somente nesta ocasião fomos a bola da vez, tivemos nossa hora da estrela. Assim, estamos longe de sermos protagonistas da teleologia humana. havendo de fato na historia, a existência de um fato histórico chamado "diluvio", este só pode ter acontecido no contexto universal, e não será diferente o Armagedom bíblico, deixemos a ideia de fim dos tempos para os preguiçosos. A tendencia em tempos de crise é tentar voltar-se covardemente ao olimpo como se este estivesse furiosíssimo com os mortais. Ai recriamos a imagem de Orestes, o matricida, que vingando assim a morte do pai orientado pelo oraculo, atrai toda sorte de azar para sua vida e de seu entorno. Quando abandonamos a virtude da criticidade, nos tornamos cegos e surdos em nossa razão, fracos e desnutridos nos entregamos ao misticismo oportuno dos colonizadores de mentes.
Quando achamos que o avesso é a resposta ao que não foi bem sucedido quando o favorável fracassou. É que mecanicamente raciocinamos. A razão dá lugar ao intuitivo, as cores se reduzem a branco e preto. O problema de tal mecanicismo no cotidiano é que a confiança e desconfiança passam a ser componentes norteadores nas relações sociais. Seu veículo de informação é confiável, seu parceiro "cônjuge" é confiável, sua religião é confiável, seu vizinho é confiável. Quando começam as decepções, seu veículo de informação passa a ser imprestável, seu cônjuge é adúltero, você agora é ateu e seu vizinho se tornou uma má companhia. Tomando o antagonismo como único meio de mediação nas relações sociais, a razão atrofia, o humor se converte em sisudez. Enquanto humanos somos complexos e não lógicos, forçar essa natureza é caminhar para o subjugamento dos que são críticos. É espontaneamente se tornar escravos daqueles que sabendo de sua complexidade existencial resistem o clássico estoicismo cristão da resignação e vislumbram a multiplicidade de escolhas que a razão lhes oferece. Para os tais o avesso é o inferno, mas o favorável seu marketing.
A vida que você leva hoje, é simplesmente o resultado dos seus atos e atitudes....se você se acha frívolo, que sua vida é monótona e pacata, que tudo o que você faz é em vão, comece a mudar a sua maneira de pensar. Levante a cabeça e não deixe de ser consciencioso e otimista, diversifique, procure inovar suas atitudes e habilidades, seja uma pessoa proativa e jamais permita que a rotina ou pessimismo destrua seu ser. Pois você nasceu para vencer, para superar e driblar as dificuldades...nunca esqueça que todos nós temos problemas, mas que para tudo existe uma solução e nada se perpetua exceto a morte, por mais duradouro que seja as adversidades, sempre haverá uma saída, pare de se vitimizar ao se deparar com os impasses e contratempos do cotidiano, são infortúnios que nos remete a experiência, nos traz amadurecimento e aprimoramento para o nosso crescimento físico, cognitivo e social.
"H.A.A."
Confusão paralela.
Vontade de gritar ao vento, que está tudo errado.
Talvez eu seja diferente, talvez eu seja louco, talvez eu seja simplesmente nada.
O meu eu, briga constantemente comigo mesmo.
E não vejo nenhuma vantagem nisso.
Muitas perguntas sem respostas me cercam.
E muitas respostas sem perguntas.
Em que? No que? Em quem? Em qual? Porque?
Acreditar ou permanecer a dúvida?
Meu medo se torna o escudo da felicidade.
Observar em silêncio os atos, os fatos, pois assim, que faz o sábio, pois sabe o peso e o poder das palavras atoas jogadas ao vento.
(Jeffyn)
Dor
Fortes dores as que nos deixam sem fala são mudas vindas de sementes germinadas caídas de galhos altos quando açoitados pelo vento que em seu senso torto de direção quer jogar para longe todo desejo de felicidade, a semente cai, afunda no solo lamacento, na sombra do choro surdo da árvore que ainda sente dor na ranhura de seu tronco vergado, seu choro ecoa sem rumo levado pelo vento algoz que não sabe mas ali mesmo ao pé da grande mãe nasce o fruto do seu açoite, ontem dor, hoje luta, amanhã quem sabe...
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