Conto Amor de Clarice Lispector

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Explicitar os inúmeros atributos morais e as provas de caráter dos nossos amigos exigiria uma adjetivação que muito pouco definiria as cativantes personalidades que teremos que dessecar. Por isso, vou falar de forma geral, e no final especificamente para uma pessoa. São, antes de tudo, bons. Acho desde que me entendi por gente, fiz poucas, mas amizades que irão perdurar até a minha morte. Lembro quando tinha 19 anos, estagiando, só via a hora do término do estágio para encontrar os companheiros de merdas próprias da idade. Fumava um gudan garang de chocolate, comendo o melhor "italiano" de calabresa do bar do Seu Zé, na Moreira César, em Niterói, dormia tarde e não fazia nada além de ler, esbanjando saúde do modo mais irresponsável possível. Até que alguns amigos começaram atuar sobre o meu comportamento, com conselhos e ponderações, de um certo modo mudando, aos poucos, meu jeito de ser pra melhor. Ao contrários dos inimigos, amigos acham isso normal e depois voltam para esgotar sua paciência num momento de estudo. E foi graças aos meus amigos, nessas mudanças de ambientes, na descoberta de novos amigos, novas cidades, novas casas, novos relacionamentos, que nós vamos nos transformando. Mas eu tive amigos que me fizeram ver a dureza da vida, ou melhor, me acompanharam nesta realidade. Nesse passo comecei a perceber algumas regras de vida, mais salutares. Com conselhos e exemplos de responsabilidade funcional dos amigos que tive na adolescência, principalmente nas competições, me tornei uma pessoa melhor. Lembro que nesta época passei a me dedicar mais aos livros e , por intermédio de um amigo especificamente, tornei-me amigo de outros amigos. Tive o prazer de conviver muito tempo com essa pessoa, aderir as mesmas causas, cheguei até pensar em adquirir um crédito espiritual para abater em outras vidas pela grande amizade. Mas a marcha inexorável do tempo foi nos tornando mais velhos, e meu amigo, de tanto fazer o bem, cansou. Seu coração parou. Eu, agora, só parei para lembrar da nossa amizade, aproveitando para saudar a sua memória, e também de todos os meus amigos vivos, e também aqueles amigos vivos que estão na minha vida como mortos, no panteão das minhas saudades...

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Você pode saber ser generoso, mas a menos que faça algo que demonstre sua generosidade, terá apenas um conceito. Pode saber ser bondoso, mas a menos que seja bondoso com alguém, só terá uma ideia a respeito de si mesmo.É desejo da nossa alma transformar o melhor conceito sobre nós mesmos na melhor experiência.

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lembro agora quando era criança e colocava os braços dentro da camisa e dizia às pessoas que os tinha perdido. Lembro quando dormia no quarto da minha irmã e achava que todos os animais de pelúcia dela me olhavam; dormia com todos para nenhum ficar ofendido. Acordava cedo final de semana só para forrar o chão com uma coberta e ficar com os brinquedos do lado vendo desenhos. Sobre o amor, lembro que ele era mágico e me bastava completamente quando olhava a menina que eu gostava no colégio, e me escondia quando ela olhava de volta no recreio. Lembro na escolinha de futebol quando me joguei no chão e simulei uma câimbra pra ver como era a sensação de ter uma partida inteira de futebol parada por minha causa. Lembro quando tinha festa lá em casa, eu esperava atrás das portas para assustar as pessoas, mas saia sempre porque elas demoravam a passar e me dava vontade de fazer xixi. Comecei então a assoprar dentro de sacolas plásticas e estourar no ouvido do meu pai pelas costas para os outros rirem. Sobre o meu pai, lembro também que cansei de fingir que estava dormindo no sofá só para ver ele me carregar no colo para cama e ainda pedir silêncio para os outros no caminho para eu não acordar. Quando viajava com meus pais de Friburgo para o Rio durante a noite, olhava pelo céu da janela do carro e achava que a lua estava seguindo o carro e, quando chovia, olhava aquelas gotinhas de água escorrendo na janela como se fosse uma corrida entre elas. Parece que foi ontem

Inserida por AlessandroLoBianco

Lembrei especialmente hoje do meu avô. Quando contava sobre as ilusões da sua vida, fama, “pra cada esbanjamento uma carência”, dizia. Sabe, assim como ele também escolho ser como os simples cata-ventos que indicam apenas a direção do vento. Se existe algo bom na experiência da maturidade deve ser isso; ser como meu avô: um cata-vento orientando a direção do vento para os mais novos nos campos de pouso dos aviões.

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Olho no espelho e percebo hoje o resultado de uma captação que, de acordo com as circunstâncias, transforma-se em amor, alegria, mágoa, esperança, paixão, sofrimento, euforia, satisfação, saudade, enfim... De tudo isso restaram sementes selecionadas. Selecionadas e carregadas de amores,sema menor consequência.

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⁠Os olhos estavam isentos de preocupação. Pelo contrário; animado, sabia como funcionava: valia-se da hora errada para aparecer. Era o modo que Deus operava. E apareceu. Chegava exatamente um daqueles momentos mágicos da vida: toda verdade do mundo testada diante de todas suas crenças. Teria mais uma prova sobre a dinâmica de funcionamento das pessoas, das relações humanas, da sua existência, e também da sua percepção existencial sobre o resto da humanidade e dos valores espirituais escolhidos por ele.Optou pelo inevitável: a honestidade seria o mastro da sua bandeira.

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⁠Antigamente eu tinha um teatro: bonecos de pano presos por cordões pulavam minha cama controlados por meus dedos. Riam, choravam e até sofriam porque eu lhes dava movimento e alma. E, aos olhos de todos, eu era um grande artista. Aplaudiam-me. Um dia, não sei como explicar, dei alma demais a uma boneca miudinha que puxou os cordões de baixo para cima e passou a guiar meus instintos, meu cérebro. Com o tempo, empolgou também a minha alma. Hoje, no teatro da vida, sou um boneco de carne e osso controlado por uma boneca de sete aninhos que dirige agora minha vontade e já já a própria vida.

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Jamais se permita sentir desamparado por você mesmo. Esse é o pior dos abandonos e um passo para você parar de reagir ao que te faz mal. Somente você é capaz de superar as dores que estão te matando. Mais ninguém. Procure então se manter unido a você mesmo. ⁠Qualquer doença é agravada pela omissão do amor próprio. O cérebro cansado e sem amor próprio turvara o seu pensamento. E o pensamento é a maior força criadora sobre a terra. E você tem isso.

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⁠Ser bom, consciência interna, por dentro; ser belo, externo, ser fino nas relações, nas trocas, no comportamento que estaciona e que avança, no saber e na maturidade, na idade. E ser convincente só é possível mesmo pela espontaneidade, está diretamente ligado a força moral. Coisa de alma ✨

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⁠O que adianta se reportar com adoração e respeito a Deus e a virgem Maria, e com completa indiferença e desamor ao próximo? É como querer o jardim sem sujar as mãos de terra. E o que seria de cada jardim, não fosse antes uma enxada desacomodada diante de um potencial canteiro? Nossa vida é justamente isso, um canteiro promissor. E toda sementeira pede: ação, persistência e fé. Então pega essa bagaça dessa enxada logo e vai conferir o que isso pode fazer em suas mãos com tudo que estiver ao seu alcance 🌱

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Nem sempre a melhor cura vem através do alívio da dor. Ela pode chegar também durante o agravamento momentâneo dos sintomas. Isso porque cada pedra ou cada tropeço, cada desafio é uma oportunidade pra gente limpar e organizar mais ainda nosso caminho,observando melhor o que nele se apresenta ✨ 🚶‍♂️

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⁠E em cada vida há de haver, em algum lugar, o encontro de olhares que se reconhecerão e farão corações baterem mais fortes. Assim será até que, pelo resgate de carmas pendentes, ambos possam, sob as benções dos céus, darem-se as mãos e seguirem o mesmo caminho, assinalando, assim, que tudo está escrito no universo ✨

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Em caminhos diferentes, pelas veredas da vida, encontramo-nos seguidamente com algumas almas amigas em vários momentos; vamos assim, em tempos quase não percebidos atando laços, desatando laços, e refazendo laços. O tempo é cruel e faz doer porque mata uma linha de história. Mas, entre essas pessoas, entre verdadeiros amigos, mesmo que o tempo perdure milênios, quando o reencontro acontece é sempre como um novo renascer que nunca envelhece. Ser amigo de alma ultrapassa a barreira do espaço tempo.

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⁠Nossos sentimentos emitem ondas reais que irradiam dos nossos cérebros, formando uma atmosfera mental e que será peculiar a nós, a cada pessoa. De acordo com o seu pensamento, você atrai uma solução, mesmo que sofra agora com as consequências disso. Mas saiba que qualquer consequência sofrida por uma atitude sua de auto-amor será válida.

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Esse é mais um post em estado agatológico, brindando com este post e, dentro dele, vários posts não publicados isoladamente, como antologias de posts, onde nos fazemos porta-vozes de nós mesmos, nos louvando no emérito post, revelando por meio deles um retrato da nossa terra e da nossa gente, que reparando bem é mais ou menos como Schoppenhauer testemunharia as misérias e as dores do mundo. Milhões de posts inspirados nos saraus das nossas vidas, ou do que pensamos dela. Em dado momento o post já não cabe dentro desta janelinha, já quer romper as peias dos versos. E "público" como o post deve ser para também ser livre, canta também as saudades das coisas futuras. Um desfile de posts santos da nossa corte celestial particular. Se pudéssemos definir os posts, subtraindo do internauta o prazer de fazê-lo, diríamos ser este um repositório de censura. Os posts são de todos os tipos. Bons são os não laboratoriais. Ao contrário da afirmação do internauta, são posts espontâneos e coloridos, trazendo uns o crepe da dor, outros o violáceo das recordações saudosas, outros o róseo das primaveras saboreadas vida afora, sem nos esquecermos dos posts verdes, chamados espiritualistas (pensei nisso agora mas lembrei do meio ambiente, vai dar confusão). Indo mais longe, faremos dos posts, no fundo, retratos de nós mesmos, uma encarnação de posts, a materialização do colóquio, a história viva do nosso tempo, dos nossos contemporâneos, incluindo os pregões das nossas ruas, dos lugares onde vivemos, das coisas vistas e dos fatos testemunhados como um memorialista digno dos tempos atuais. Que tenham pena quando sumirem os posts, que sejam removidos ou aplacados em saudades que pese qualquer processo, por serem eles os meios que utilizamos para buscarmos, na profundeza dos nossos eus, aqueles tesouros lá escondidos. Posts que fazem aflorar aqueles complexos filosóficos e princípios religiosos que nem nossos posts têm consciência possuir. Basta ficar um mês sem internet, uma semana, um dia, para a maioria sentir a perda física da tecnologia e da comunicação para experimentar em seu espírito o efeito dessa mutilação e buscar, no próximo acesso ao Facebook, rsrs, o novo post à libertação digital, dando arras aos seus pendores de memorialista, de historiador, psicólogo, advogado, médico, jornalista, tem de tudo. Aqui cantam posts e despertam deuses, em pleno facebook... Sim, em pleno Facebook...

Inserida por AlessandroLoBianco

2014 foi pra mim um ano de observação. Não fiz muitos amigos, não vivi grandes relacionamentos, mas vivi intensamente com a minha filha. Agora, no último dia do ano, naquela reflexão normal que fazemos da nossa vida, vejo que memorizei algumas pessoas que impressionaram-me pelo exemplo que deram e dão em suas vidas. A minha reflexão neste final de ano é, em síntese, uma homenagem que presto à probidade, à inteligência, à educação e dedicação ao trabalho motivado, enfim, ao exemplo de vida que me dão os que tive o prazer de conhecer este ano.Todos que, sem dúvida, não passaram apenas pela minha vida. Mais do que isso, viveram comigo a minha vida em todas as suas incertezas e angústias. Foram amizades sinceras que construí e que nesta reflexão vejo que deixaram uma réstea de luz em minha vida, pelos caminhos que trilharam em suas vidas. É claro que muitos mais poderiam ser alinhados, sob esse aspecto, nesta reflexão. Parentes, amigos de infância, dezenas de pessoas com as quais mantive relacionamento à vida toda, mas que não tiveram espaços em suas agendas nem para uma ligação em 2014... Fixei-me então, neste último dia do ano, nesses poucos pinçados da memória, sem preocupação com a posição ou graduação maior ou menor que obtiveram na sociedade em que viveram e vivem.Reflito também sobre gente indiferente... Percebi que há muita similitude do farol na escuridão com quem não dá à juventude, ou que não é capaz de dar à juventude, todo o brilho da instrução. Espero para 2015 que o meu ambiente continue sendo a vida. A vida de alguém que perdeu as ilusões mas não os gestos necessários, que não reza e fala pouco, mas que continuará desejando que o Amazonas continue desaguando no Atlântico, que algum presidente realmente apareça querendo governar o país, que o Ministro da Fazenda um dia fale que a inflação vai cair de verdade, que a Funai não vai mais desconhecer as reais necessidades dos índios, que os gêneros de primeira necessidade no mercado vão parar de sofrer aumento nos preços, que os supermercados vão parar de, impunemente, furtar o povo com seu engodo de promoções, que a corrupção vai deixar de ser intocável, que o comércio do ensino deixará de engordar com suas taxas de mensalidades escolares e universitárias cada vez maiores, que as mordomias deixarão de obedecer as ordens dissimuladas que vem do Planalto, que se tenha cada vez menos espaço para políticos demagogos que continuam dando entrevistas sobre soluções que nunca irão fazer sair do papel, que a poluição deixe de contaminar os mares e rios, que os americanos deixem de pregar a paz fornecendo armas para as guerras que eles mesmos fomentam por razões políticas e econômicas, que os Árabes e Judeus deixem de construir novas guerras, apesar dos acordos de paz que vivem rasgando, que os negros e homossexuais possam ser cada vez mais respeitados numa sociedade ainda racista e preconceituosa. E que também, em compensação, as sementes continuem virando flores, que o amanhecer e anoitecer no Rio continue lindo do jeito que é, que a lua da minha serra continue inspirando os poetas, que a grande torcida do Fluminense continue cabendo dentro de uma Kombe e que Valentina, Hanna e Cacau continuem sendo as três mulheres da minha vida. ‪#‎AnoNovo‬

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A definição dos grupos está nos dicionários. Nada mais é do que uma reunião de pessoas. Objetivos são dois: um imediato, conversar e "bater papo" sobre os mais variados assuntos; outro mediato, o de divulgar pontos de vista pessoais resultantes de conversas mantidas e, não só isso, passar para o papel ou apenas difundir por qualquer meio de divulgação, o que se assimilou ou se vem assimilando na vida. Não é necessário escrever um livro para ser considerado um componente de grupo. Há pessoas que nunca escreveram um livro, e se escreveram, não foram editados por causas que não vem a furo citar. Mas nem por isso deixam de ser considerados como eminentes divulgadores de cultura, pelas palavras, pelas atitudes e comportamentos exemplares. São mestres por índole e por finalidade de vida. Cultura pode ser divulgada no verso de um soneto, na síntese de uma quadrinha, num haicai ou num simples bilhete. Há um livro sobre os bilhetes de Jânio Quadros que pode ser considerado como aulas de administração e de gramática. A experiência de vida de um homem cultuado pela admiração dos seus contemporâneos, vale mais do que uma biblioteca. É claro que o livro fixa no tempo o estado de alma de quem o escreve, é consagrado ou não na época do lançamento, pode resistir ao tempo ou morrer ao nascer. O certo é que, inexoravelmente, como na vida, sofrem os efeitos da velhice e acabam sendo enfileirados numa estante sem o manuseio dos leitores do futuro que, certamente, dispensarão suas informações, na melhor das hipóteses, transformados em disquetes de computador.Porém, em importância cultural, não há como desconsiderar o que já foi considerado. Ao mesmo tempo, no passado, livros convergiram escritores e poetas, criando o hábito da leitura. Obviamente, com a convergência digital, a época digital vai divulgando, cada vez mais atuante, atraindo gente nova e da terceira idade, nos mantendo numa vida de difusão cultural no nosso meio tão carente disso. E a política também está diretamente ligada a essa questão. Nossas mudanças não podem ser imunes à política. É com a política que, através dos desníveis sociais e culturais que, naturalmente, com todas as diferenças, conseguimos nos nivelar e nos estruturar nessa vida caótica. Isso porque o câmbio de amizades supera qualquer forma de desnível. Aqui são aplicadas regras de matemática, relacionadas com a obtenção do máximo e do mínimo de divisores comuns. E como na matemática, o resultado é perfeito e exato, como não podia deixar de ser.

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Caroços cresceram sob o piso que ele caminhava. Eles incomodam o seu caminhar, porque atingiam a palma dos seus pés. Como desviar de tantos, pequenos, mas em grande quantidade, aglomerados por todos os lados... O solado que ele usa é forte, mas não pode ser macio. Precisa ser duro. E onde ele busca encontrá-lo, respondem que está em falta. Mas é preciso seguir, e por isso ele continua caminhando, mesmo sem o solado ideal, mesmo que descalço.

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Não mais verá o manacá em flor, plantado no jardim, perto do quarto, envolvendo em perfume nossa alegria de carinhos fartos. Também o ipê florido não verás, porque antecedeste a primavera... Ora, saudade, para mim, é um doce-amargo-enlevo, o que vale dizer que até o fim dos meus dias estarei alternando, o doce enlevo da lembrança, com pitada amarga de saudade. Suave é a pena...

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Antigamente, eu tinha um teatro de marionetes. Bonequinhos de pano, presos por cordões, dançavam e pulavam na minha cama, controlados por meus dedos. Eram bonecos de pano, mas riam, choravam e até sofriam porque eu lhes dava movimento e alma. E, aos olhos de todos, passava por ser um grande artista. Aplaudiam-me. Um dia, não sei como explicar, dei alma demais a uma boneca miudinha e ela passou a cantar, chorar e rir por si mesma. E fez mais, puxou os cordões de baixo para cima, guiando primeiro, meus dedos, depois, meus olhos, e, finalmente, meu cérebro. Com o tempo, empolgou também, a minha alma. Hoje, no teatro da vida, sou um boneco de carne e osso, controlado por uma boneca miúda que dirige minha vontade e a própria vida

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