Conto Amor de Clarice Lispector
Procurei essa noite seu cheiro nas perfumarias da cidade. Me coloquei a cheirar todos, porém nada… Nem os mais caros, nem os mais vistosos, nem os mais exóticos.
Voltei para o quarto, e quando encostei a cabeça no travesseiro encontrei, quando tocou aquela música senti, quando vi aquela cena em que a criança sorri para a mãe e ela o abraça com seu abraço mais fraternal, pensei “ela está aqui”.
Teu perfume me abraçou, sua mão invisível me tocou e a voz doce, ressalto, me disse de novo…
- Por que, meu bem, não me fala sobre o amor?
Ele não quis jantar aquela noite,
Resolveu deixar espaço para as borboletas voarem no seu estômago.
Nem um copo de leite, nem um copo de suco,
Nem um copo de nada,
Não quis dormir.
Ele sentou na cadeira com o rangido quase infinito,
Olhou o relógio,
Olhou pra janela,
Olhou nas memórias,
Mas não quis jantar naquela noite.
À sombra de que nem todo clichê é válido,
A certeza iminente do fim,
A raiva por aceitar que: é a vida.
Falta dó impalpável mesmo achando ter vivido cada segundo como se fosse o último .
Olhou pra dentro
Respirou fundo
Tentou achar razão e até cochilar
Mas não quis jantar naquela noite."
O que aprendi com a vida
Aprendi a valorizar os pequenos momentos. Cada detalhe do dia a dia, que, muitas das vezes, passam despercebidos.
Aprendi a valorizar os velhos amigos, os que compartilham suas preocupações comigo e com quem, por consequência, sei que posso contar.
Aprendi a valorizar a família, e entender que, acima de tudo, família não se constrói necessariamente por relações de sangue, mas com relação de amor, reciprocidade e confiança.
Aprendi a valorizar as pequenas conquistas do cotidiano, e que vitórias maiores sempre vêm a seu tempo, e que é importante ter paciência para entender cada processo.
Aprendi a ter autoconsciência sobre minhas falhas, minhas limitações, mas, especialmente, minhas forças, e o quão longe elas podem me levar, superando diversos obstáculos e desafios.
Aprendi, principalmente, a me amar. Compreender meu lugar, e visualizar os espaços em que posso caber. E a me retirar quando ali já não sou mais bem-vindo.
Aprendi a me enxergar como meu melhor amigo. Aquele que ninguém tira, e nada substitui. Eis o que aprendi com a vida.
Vou considerar esse como o último texto que lhe escrevo, pois, desde que lhe vi naquele grupo, a sensação de tê-lo, de conhecê-lo, de conquistá-lo, foi inevitável, e eu me segurei ao máximo para não cometer o erro de lhe mandar mensagem, mas meu coração implorou por isso, e eu te chamei, e como eu te disse, depois de tanto tempo, meu coração disparou como ele não fazia a muito tempo, muito mesmo, e a cada dia que se passava, eu percebia o quanto eu gostava de você. Foi tão confuso para mim, não saber por que meu coração batia por um desconhecido daquela maneira, mas quando eu te mandei mensagem, foi como estar apaixonado, aquele amor juvenil que faz você ter medo de tudo, meu maior medo naquele momento, era te passar a impressão errada, e eu torci tanto para você gostar de mim, e então eu me abri sobre o que sentia, devo ter parecido um doido para você, mas para mim foi mágico, eu sinceramente, nunca imaginei que meu coração iria acelerar daquele jeito por alguém novamente, mas ele te escolheu, e as nossas conversas, elas faziam eu querer mais, o que infelizmente você jamais poderia me dar, e eu jamais poderia lhe cobrar. Eu queria que tivesse gostado de mim na mesma intensidade, mas infelizmente, isso não aconteceu, e minha cabeça não me permitiria acreditar que poderia ter sido diferente, era como se você fosse meu soulmate, minha outra metade, mas você sempre foi muito na sua, eu nem sequer sei sua cor favorita, ou o que você já assistiu, no mínimo algumas músicas que eu suponho que você gosta.
E gostar de você foi como um sonho, em meio a tantos pesadelos, a vontade de me abrir com você me consumiu, e eu despejei tudo sobre mim, em você, sem aviso prévio, eu queria que tivesse sido diferente, queria poder contar sobre mim, enquanto você falava sobre você, mas isso não aconteceu. Eu já te disse várias vezes sobre o fato de eu não gostar de ninguém, mas não me arrependo de ter dito, várias vezes, que eu gosto de você, sem motivo aparente, e eu sempre imaginei que não seria recíproco. Você parece ser uma pessoa incrível, com feridas não cicatrizadas, ainda, mas espero que elas se fechem e se curem logo. Eu queria que você tivesse sido meu melhor amigo, mas isso jamais poderia acontecer, o erro foi meu em pensar que poderia de algum jeito acontecer. Quanto mais tempo passava mais eu queria de você, e você não me dava, e não é sua culpa, eu mesmo já lhe disse que não era sua obrigação, mas eu já havia percebido uma coisa, você tem o poder que nem um outro tem, o de me machucar, tenho certeza que com algumas palavras você seria capaz de me destruir, só não creio que seja capaz de algo assim, eu não me arrependo de ter dito que "gosto de você" mesmo nós mal nos conhecendo, você foi uma das melhores pessoas que eu conheci, e acredite, foram muitas, mas o problema sou eu, talvez eu seja muito intenso e confuso, e um pouco dramático, mas só com você. Falar com você me conforta de um jeito surreal, eu não preciso de você e nunca precisaria, eu quero, ou melhor, queria você ao meu lado. Mas embora meu coração tenha te escolhido, o seu, não me escolheu, eu acredito que uma hora, ele irá bater tão forte por alguém, como o meu bate por você, mas infelizmente eu não serei essa pessoa. Você parece ser uma pessoa incrível, só não digo que é, pois não me deu a chance de te conhecer. Eu queria tanto um amigo, conheci tantas pessoas, mas nenhuma me despertava aquela sensação de "é essa a pessoa", aí eu achei você, mas enfim, eu espero de coração, mesmo que, talvez, não acredite na profundidade das minhas palavras, que você encontre alguém que faça você não querer calar a boca, e que você se sinta tão confortável que faça você vomitar seus problemas, eu realmente queria um amigo, mas você parecia mais um diário ao qual eu escrevia meus problemas e ele não me respondia, ou talvez eu estivesse cansado demais da minha solidão, e eu tive sorte, de ser você que tenha ganhado as chaves do meu coração, pelo menos você não o destruiu mais. Essa foi minha última mensagem para você, Teodoro, obrigado de verdade, por esses dias, e me desculpe se eu pareci mais problemático que o normal. Eu tenho que agradecer também por ter me ajudado a ter uma noite de sono tão boa, como a muito tempo eu não havia tido, você foi a cura que eu precisava, não precisa responder essa mensagem, eu só queria ser sincero sobre como eu me sentia. Você pode ser minha cura, mas algumas curas machucam, e nós a abandonamos no meio do caminho. Eu agradeço de verdade por esses dias, e espero que consiga acreditar nas minhas palavras, se não seria um desperdício de tempo que eu lhe tirei. Obrigado Teo. Eu do fundo do meu coração, queria que tivesse sido real, e melhor, me desculpe.
Vamos tirar uma selfie...
Muitas selfies,Caretas, Sorrisos
Pose, União, Agarramentos,
Beijos e abraços. Lindo, né!...
Somente em um segundo...
E o que fica depois?
Acontece logo após?
Cada um para o seu canto, com o smartphone na mão para ver quantas curtidas e visualizações...
Pura ilusão em uma fantasia
Que não tem brilho
E não tem cores...
É maravilhoso fazer esses registros
É lindo marcar esses momentos
Mas que a sua alegria
E a sua felicidade não se apague logo a seguir...
Que essas lembranças sejam guardadas com carinho e amor!
Não fique perdida por ter uma falsa ilusão em querer imprecionar amigos, inimigos e o mundo...
Ser Estrela em um segundo...
Em um piscar de olhos?...
Guarde todos os seus momentos com alegria no coração.
Registre tudo com gratidão e amor
Viva a sua Essência
Ame o seu presente
Somente assim a sua verdadeira imagem se refletirá em seu universo
Brilhará em seu mundo
Vai lhe proporcionar uma paz Verdadeira
Edificante
E bem estar em toda a sua caminhada.
Vamos:
Seja feliz com você mesma
Com você mesmo
Aceite a sua personalidade
Seja o que você trás na essência
Dentro do seu lindo coração:
De como você realmente pensa.
Nós somos diferentes
Não temos que ser iguais a ninguém...
Cada um tem a sua vida, o seu caminho e a sua estrada para seguir
Reencontre o seu rumo
O que te faz feliz
E faça da sua imagem
O presente mais lindo da sua vida.
Abraços
Felicidades
Paz no seu lindo coração.
Vem cá, vem.... Fique do meu lado.
Esse momento é o nosso segundo de vida mais precioso.
Estamos vivos.
Gratidão.
"Eu estou morto.
Eu não sei quem me matou.
Também, há muito, que nem sei quem sou.
Então, não sei quem morreu, ou quem me matou.
Mas sei que estou morto e que morto, estou.
Ser ou não ser, ser quem não ama, ou ser quem odiou?
Ser quem ela deseja, ou ser quem sou?
Nessas idas e vindas, não sei se fico; não sei se vou.
Não sei se é ódio, não sei se é amor.
Coração empedrado, desprezo, rancor.
Amaldiçoo-a pela madrugada, acordei respirando n'outro dia, que azar, senhor.
Meu corpo vive, mas minh'alma, há muito que jaz, e não sei quem a matou.
O que sei? Mesmo respirando, sorrindo, coração batendo, divertindo; morto estou..."
"Sempre que vou encontrá-la é um misto de alegria e sofrimento.
Alegria por vislumbrar o que mais amo; sofrimento pelo simples vislumbre, não poder ter o que sonho, há tanto tempo.
Perdi minh'alma, nessa de dar tempo ao tempo.
O tempo não ajuda, o cheiro dela ainda me entorpe a mente, covarde é o vento.
Amo-a, sim; não houve quem a amasse mais, durante todo esse tempo.
Tempo, tempo, tempo; é sempre ele, o inexorável tempo.
E eu, escravo dele e escravo do que sinto por ela, pela eternidade aqui estarei, jogando palavras ao vento.
Peço perdão novamente ao Pai, pois não sobrou amor nem mesmo pro Criador, desse universo imenso.
Mas eu tentei, ainda tento.
Só Ele sabe, que é no sorriso daquela mulher, que reside da minha existência, o alento.
E que ele me ajude, sempre que com ela encontrar-me, pois só ele pra entender a minha alegria, só ele pra amenizar meu sofrimento..."
"Já não existimos, como namorados.
O nosso 12 de Junho, que era inundado de alegria, pelas lágrimas de tristeza, fora levado.
É triste, saber que o doce da minha existência, deixara-me apenas, da solidão, o amargo.
Me deixou apenas as lembranças, do doce do beijo, do aveludar da pele e do negror do cabelo, sobre mim, espalhado.
De peito acelerado.
Coração despedaçado .
Olhos marejados.
Só mais um solitário.
Revoltado.
Com a felicidade alheia, extremamente incomodado.
Torcendo, para que todo casal, dê errado.
Talvez, perder-lhe, tenha sido castigo, dos meus incontáveis pecados.
Exagero divino, punição demasiada, pra quem amou e não foi amado.
12 de Junho, é quando sou mais torturado.
Porque, pro desalento de minh'alma, já não existimos, como namorados..."
"Eu te amo tanto, mas vc sempre me pede pra parar.
Já não suporto, em meus olhos, ao lhe ver, o lacrimejar.
Fique tranquila, algum dia, D*, eu hei de deixar.
Quando toda água do mar secar.
Quando o Sol se apagar.
É certo, eu deixarei de lhe amar.
Mas, até lá.
Eu hei de lhe amar.
Te venerar.
Como Deus, lhe adorar.
E a todo custo, tentar.
Lhe conquistar.
Contigo, casar.
E se não der, tudo bem.
Eu esperarei, o Sol se apagar e toda água do mar, secar.
E somente nesse dia, eu deixarei de lhe amar..."
"O mais sortudo dos homens, é aquele, o qual, tu chamas de namorado.
Motivo dos seus sorrisos, dono do seu corpo e servo dos lábios.
Cada lágrima, cada gota de suor, por ele, derramado.
Pai dos seus filhos, dono do seu futuro e mestre do seu passado.
Eu deveria ter lhe amado.
Lhe dominado.
Escrever-nos uma história, pique Jorge Amado.
Acho, que nunca fui amado.
Iludido, desiludido, de certo, decepcionado.
Ele lhe ofereceu uma eternidade de felicidade, eu, pelo contrário.
Fiz de ti, apenas mais uma, do Famigerado.
É triste, ver você se ir, do meu relicário.
Minha joia rara, meu tesouro escondido, pra sempre, guardado.
Mas tudo bem, estou demasiado acostumado.
Ao vê-la ir, da minha existência e deixar-me o peito, despedaçado.
Azar o meu e sorte daquele, o qual, tu chamas, namorado..."
"Eu queria, que a nossa história, tivesse sido escrita na areia, à beira mar.
Pra quando as mazelas da vida, abatesse sobre mim, uma leve onda, do meu eu, pudesse te levar.
Queria que as marés, levassem as lembranças de nós dois, levassem o meu amar.
Parece, que estou no fundo desse oceano de indiferença, pois, me falta o ar.
Não posso respirar.
Se fora do meu eu, meu amor, e deixara-me, apenas, o meu amar.
Dor imensurável, creio que nem mesmo, o próprio Deus, possa me curar.
É a famosa dor de amor, dor de amar.
Mas tudo bem, sei que buscará.
Buscará pelos rincões, buscará nos beijos, nos abraços, mas é certo; não me encontrará.
Infelizmente, o que vivemos, vive em meu coração e me tortura, cada batida, cada pulsar.
E que Deus perdoe meu desejo, o meu sonhar.
Mas eu queria, amor meu, que a nossa história, tivesse sido escrita na areia, à beira mar..."
"Do que adianta o whisky na prateleira, luxuoso, envelhecido?
Se ele não serviu o seu propósito, de ter sido servido.
Viva, ame; mas a si primeiro é o que tenho dito.
Amar dói, não ser amado fere, mas tudo isso, é o que nos dá certeza, de que estamos vivos.
Sou vívido.
Não tenho apenas vivido.
A vida tem suas peripécias, tem um gosto amargo, assim, também, é o mais valioso dos vinhos.
Envelhecido.
Não envelheço, não me permito.
Me torno mais amargo, valioso, com o passar dos dias, a cada solstício.
Sirvo ao meu propósito, de escrever a todo aquele que não fora amado; de coração, desiludido.
Sou um valioso whisky, que não pode ser, empobrecido.
Pois, cumpro o meu propósito, aos de alma triste, como um bom whisky, sirvo o conforto e o amargor, de meus escritos..."
"Me afasto, mas espero te ver ao longe, de novo.
Mais um sorriso tímido, um aperto de mão, um olhar bobo.
Imploro Cristo, preencha logo, meu coração, com algo novo.
Já que sobre os céus, em seus complexos planos, não nos planejou, um com o outro.
Não me disseram, que o amor, vem acompanhando com devaneios tolos.
Tristeza e desgosto.
Ela é como santa, eu, apenas um tolo.
Pecador, escravo do pecado, servo do próprio diabo, um louco.
Mas, vislumbrá-la, é o mais próximo que chegarei da salvação, o mais próximo que chegarei do paraíso; estou morto.
Vivo por vê-la; e por não tê-la, morto.
Quero salvá-la, por isso, me afasto, de bom grado, com gosto.
Mas espero, amor meu, te ver ao longe, de novo..."
"Às vezes, me pego de olhos fechados, em qualquer lugar, te imaginando.
Antes, eu o fazia para lembrar-lhe; hoje, o faço, para segurar o pranto.
Evitar que a lágrima role por minha face e regue o ódio, que traz o abandono.
Não me restara nada, eu sabia, não deveria ter me dado tanto.
Erro meu, por ter feito de ti, da minha vida, acanto.
'Ela me ama.': Dizia eu, tolo por demais, ledo engano.
Ainda sinto seu cheiro no vento, vejo seu rosto em cada face e ouço sua voz, em todo canto.
Até mesmo, em dos pássaros, o canto.
Talvez, o meu erro, tenha sido ser, demasiado franco.
Toda vez, que eu fazia você entender, que a minha existência residia em seu beijo, eu já previa o meu pranto.
Rogo pra esquecer-lhe, mas, me pego sempre, de olhos fechados, em qualquer lugar, te imaginando.
Tentando, em vão, segurar o pranto..."
"Invejo, todo amante que diz.
'Restou-me apenas, a cicatriz.'
A ferida, ainda aberta em meu peito, é o que me deixa por um triz.
Refém de um coração lacaio, vítima de uma indiferença atroz, pergunto: O que eu fiz?
Fui porto seguro, pra um sentimento naufragado, fervoroso amante e ela; atriz.
Infelizmente, a nossa história, não fora escrita em lousa; onde, com um simples sopro, faria esvoaçar as lembranças, as dores, o giz.
Se fora com o vento, levou-me as cores, tornei-me gris.
Eu fui o que você precisava; você, foi o que quis.
Não me amava, nunca amou; o que ela ama é ser infeliz.
Rogo para que o Pai, cure-me tal ferida, me poupe desse sangrar e me permita ser, apenas, mais um amante que diz.
'Daquela ferida, restou-me apenas, a cicatriz.'..."
"Bailei só, à beira mar.
Éramos apenas eu, as lembranças de nós e a fogueira fraca, à crepitar.
Bailei só, à beira mar.
Bailei, mas eu queria mesmo, era estar contigo, a amar.
Bailei só, à beira mar.
O tempo urgia, e a brisa leve, me trazia as lembranças de ti e minh'alma insistia, em me maltratar.
Bailei só, à beira mar.
Roguei perdão ao Deus, pelo bailar; em meu âmago, só ele sabia, que eu queria mesmo, era me afogar.
Nas ondas, me lançar.
Na vã esperança, de que as lembranças de nós, elas pudessem levar.
De súbito, senti em minha face, uma lágrima rolar.
Recordei que éramos um, éramos nós, um só sonhar.
Bailei só, à beira mar.
Não sei o porquê, mas a Lua parece assustada, pálida, parece-me chorar.
Lembrou-me, o da face daquela, o corar.
Talvez ela saiba que, vou-me agora, para nunca mais voltar.
Será que os anjos, hão de cantar?
Que as águas do céu e o céu das águas, possam testemunhar.
Que o fundo do oceano, seja meu novo lar.
E que em minha nova morada, eu nunca mais baile só, à beira mar..."
"Hoje, sonhei com nós três.
Sob um céu estrelado, éramos só você, eu e a nudez.
Acordei com seu gosto na boca, de corpo suado, e nas mãos, ainda era capaz de sentir o seu arrepio ao toque e o aveludar, da sua tez.
Esse sonho, certeza que hei de superar; isso, se já, não o superei.
Não sou capaz, de superar o sonho de outrora, onde novamente, éramos três.
Você, eu e em seus braços, o nosso filho, com pouco menos de um mês.
A imagem de ti, de lágrimas nos olhos, com minha vida em seus braços e o choro inocente, retumbam em minh'alma e acordo em prantos, já não me pertenço, o que você fez?
O pior pesadelo de um homem, são os sonhos que ele não é capaz de realizar, a pior parte é saber, que tais sonhos, vieram e virão na noite, uma, outra e mais uma vez.
Sonhar sonhos impossíveis, é a prova cabal; tenho pouco ou nada, de sensatez.
Hoje, sonhei que realizava, aquele nosso sonho, de nós três..." - EDSON, Wikney - Memórias de Um Pescador, Sonhos Impossíveis
"Sei, que não seremos um paraíso, sei que teremos nossas brigas.
Sei, que venero uma imagem imaculada de perfeição sua, D...; que não existe, sei, digo-lhe que sei, sei que não és perfeita.
Mas só Deus sabe, amada minha, somente o Deus, sobre os céus, sabe, D..., o que eu daria, o que eu faria, pra viver cada dia da minha vida, com cada defeito seu.
Talvez, o defeito seja eu.
Nosso amor, só meu.
O que sei? Sou seu.
Roguei aos céus, por seu amor; ele não veio, então, matei Deus.
Me mate Deus.
Perdão, amada, mas em meus devaneios, em meus desabafos, há muito, que a razão se perdeu.
Se te assusto, com minhas palavras, perdão, de novo.
São só palavras de um amante, de amor, de um louco.
Hoje, lhe escrevo, D..., para que não se vá, na tentativa de fazer com que eu viva, nem que seja por mais um dia, de novo.
Mas caso, tu não me revivas, meu amor; morrerei em nossas memórias, em nossas fantasias, com prazer, inenarrável gosto..." - EDSON, Wikney - Memórias de Um Pescador, A Carta da Primeira Ausência
"Às vezes, o homem tem vontade de nunca acordar.
Não pela morte em si, mas pela vida e alegria, que existe em sonhos, que mil anos de realidade, jamais trará.
Em meus sonhos, sei bem o que há.
É ela, ela que sempre está lá.
Com um sorriso de incendiar a alma, de lábios vermelhos e cabelo preto, a me esperar.
Por vezes, no meio da noite, desperto atônito, suando frio, sem ar.
Algumas vezes, busco-a em meio aos lençóis e ela não está lá.
Outras, desperto com os olhos inundados, à lacrimejar.
Meu pranto, minha mazela, é sempre pelo mesmo motivo, amaldiçoo o meu despertar.
Minha realidade é maldita, porquê ela não está lá.
Não consigo, ela, encontrar.
Então, deito de novo, rogando para retornar ao doce sonho, desejando, assim, jamais acordar..."
"Eu, a partir de agora, deixei de ser o tolo.
Ser o parvo, bom moço.
Vou me tornar um Robin Hood de paixões, roubarei corações, que pertencem a outros.
Cansei de tentar acertar, vou esperar de alguém, um erro bobo.
Aguardarei pacientemente, o erro de um namorado, um marido, um noivo.
Roubarei de sua mãos, o seu maior tesouro.
E distribuirei as riquezas, ao meu pobre corpo.
Dói-me na alma, esse tipo de artimanha, mas abriram mão da honradez, então, o melhor dos jogadores, jogará o jogo.
Cansei de perder, eu hei de sagrar-me campeão, de novo.
Enquanto isso, vislumbro a estupidez do povo.
A ingenuidade do bom moço.
O massacre que a sociedade faz conosco.
E, por entre lágrimas e reflexões, decidi: a partir de agora, deixarei de ser o tolo..."
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