Continua
O amor se manifesta quando nos damos conta de que a pessoa amada continua sendo a nossa melhor opção tanto em corpo quanto em espírito.
Colham botões de rosas enquanto podem,
O velho Tempo continua voando:
E essa mesma flor que hoje lhes sorri,
Amanhã estará expirando.
O glorioso sol, lume do céu,
Quanto mais alto eleva-se a brilhar,
Mais cedo encerrará sua jornada,
E mais perto estará de se apagar.
Melhor idade não há que a primeira,
Quando a juventude e o sangue pulsam quentes;
Mas quando passa, piores são os tempos
Que se sucedem e se arrastam inclementes.
Por isso, sem recato, usem o tempo,
E enquanto podem, vivam a festejar,
Pois depois de haver perdido os áureos anos,
Terão o tempo inteiro para repousar.
Trancado nesse dia sem fim
A vida continua, eu continuo aqui
Sentado nesse mesmo lugar
Com as mesmas historias pra contar
A tarde me bate alegria
A noite me vem a saudade
Na verdade existe algo que nao fiz?
Sera que foi isso que eu quiz?
Quero minha vida de volta
Ter gente que odeio a minha volta
Que o tempo me ensinou a gostar
O mundo da voltas, eu sei
Eu vou esperar o tempo que eu puder
Até quando eu nao mais puder sobreviver
Ela continua vivendo sua vida. Da forma mais simples possível. Sem causar alarmes… Sem chamar atenção. Continua vagando por aí, como um saco plástico largado no meio da rua. Levado pelo vento. Pisado pelas pessoas. Era exatamente assim que ela vivia. […] Já passara tanto tempo aqui — no que podemos chamar de mundo — mas nunca soube achar um significado para a vida. Não para a sua vida — a dela mesma. Parecia estar perdendo as esperanças e as forças também. Seus joelhos estavam fracos e ralados, de tanto cair no chão. Ela nunca mais viu seus olhos no estado normal. Eles sempre estavam inchados. Seus pulsos também nunca mais foram os mesmos. Seu humor havia se perdido no tempo. A verdade é que, viver era o maior motivo para seu cansaço e sorrir era a o primeiro tópico da sua lista de conquistas, porém continuava ali, intacto. Talvez essa sua lista nunca seria conquistada. E olha, não havia muitas coisas nela. Apenas ‘sorrir’ e ‘amar’. Mas não um amor qualquer que só machuca e te deixas pior. Mas o amor de verdade, que é sentido lá dentro… No âmago. O amor capaz de vencer qualquer coisa. Era disso que ela precisava. Ela isso que ela queria. É por isso que é ainda vive.
Tenho que admitir que já doeu mais. Muito mais. Até que hoje dói menos, mas continua doendo. Já não sei que escolha fazer. Não sei se volto a provar do amor ou se continuo nessa dor que o desamor tem me causado. É muito vazio, muito nada, muito choro seco… Cansei. […] Esses dias olhei para minhas lágrimas secas no chão, olhei para os textos que nunca tive coragem de lhe enviar e senti falta. Senti falta de quando escrevia chorando, de quando te sentia em mim mesmo longe, mesmo não me amando, mesmo não me querendo… Eu te sentia. Era real. Era forte. Era… Sinto falta do que era. Do foi um dia. Do que passou… Do que não sinto mais. Sinto falta de sentir. Sentir qualquer coisa que possa me fazer sorrir ou chorar, que possa me fazer feliz ou até mesmo triste. Eu sei, é estranho, é desvario, mas é o que eu preciso. Amar. Sem esperar ser amada. Só amar. Sentir… Mas sentir no fundo. No âmago!
Aprendemos a viver da mesma forma com a qual jogamos cara e coroa, mas meu amigo, se você continua assim, melhor rever seus conceitos.
Tem gente que só cresce no número de anos vividos mas continua com mentalidade e percepção de criança.
Quero que saiba que o vento
Continua a soprar
E eu pedi a ele
pra lhe acariciar
Para te contar
que longe de ti não sei ficar
Peço para que você
Escolha me amar!
A luta é parte contínua de qualquer processo. Sem luta, [interna e externa] somos privados até mesmo da felicidade.
Os conquistadores são pessoas de ação contínua, que mesmo após obter uma vitória já estão em busca de outra.
Pinga, micareta, pegando desconhecidos?.. oh novidade, vc continua sozinho? pequenos passatempos não preenche grandes vazios.
Fico impressionado com a cor,
Que aquela singela flor,
Continua ao vento expor
Mesmo depois de tudo que sofreu..
Só por querer ver que mais uma vez,
A escura e fria noite se desfez,
E seu amor, o sol, finalmente renasceu.
E aqueles sapatos ali à secar...
Que a pouquissimos segundos,
Estavam a levianamente pisar,
Em outra flor desse triste mundo.
Agora estão a relaxar,
Na brisa que aquela doce flor,
Fez o vento fazer com amor...
E é por isso que admiro tanto,
Porque ela nunca fica aos prantos,
Segue em frente, tentando ser indiferente,
Absorvendo qualquer adversidade,
Transformando nessa bela habilidade,
De fazer tudo se apaixonar
Pela sua cor que com dificuldade,
Todo dia ao seu amor utópico vem mostrar
Senhorita gotas de chuva continua caindo,
Essa senhorita gotas de chuvas continua sorrindo,
Continua caindo e descendo pelo rosto,
Chegando aos lábios com uma adorável gosto,
Senhorita gotas de chuva, por favor, continue vindo...
Venha e lave qualquer impureza desta alma,
Ó senhorita, continue enebriando o mundo,
Solte suas lágrimas presas lá no fundo,
Deixe que qualquer um possa transpor certa calma,
Senhorita gotas de chuvas, você representa a perfeição,
Você é a única a harpar sua própria canção,
Só com o barulho que faz ao ricochetear no chão.
Às vezes, você vem como as lágrimas de nuvem,
Você simboliza tão bem alegria e a surpresa,
Simboliza o desespero e a tristeza,
Você hipnotiza os homens para que uivem,
Implorando para que sua visita venha o quanto antes,
Só para que você afogue sentimentos cortantes...
Venha bem-vinda senhorita, e se choque contra as janelas,
Venha liberte qualquer um de sua imaginária cela,
Você é sempre tão constante... Nunca para de cair,
Nunca para de limpar a tudo, nunca para de caminhos abrir,
Pode descer gotas de chuva, és de fato muito bela.
A senhorita já sabe: pra todos é uma boa companheira,
Afinal acaba com qualquer pasmaceira,
De tão chamativa que és,
Tornasse a felicidade das Marias e dos Zés...
Sabe... Toda vez que você está para chegar,
Um cheiro de terra molhada nos narizes vem a tocar,
É um aroma estonteantemente delicioso,
Ele torna seu chegar um tanto quanto gostoso.
Ei senhorita gotas de chuva,
Por favor, não esqueça dessa gente,
Que precisa de você pra seguir em frente,
Seja para cobrir a mão da alma como uma luva,
Seja para criar vida na sua existência,
Não importa senhorita gotas de chuva,
Por favor, visite-nos com frequência...
A festa acabou, todos se foram e você continua sozinho. Você tem o dinheiro para comprar a festa, mais jamais comprara a companhia das pessoas.
Mesmo que venha a escuridão
Ela continua iluminda
A casinha de pedras preciosas
Foi contruida com as mãos de Deus.
Parece que foi ontem! No entanto, os meus cabelos estão mais brancos e raros enquanto você continua linda, com um sorriso maravilhoso, e as crianças que "ontem" não existiam já estão tão grandes, fortes e formadas que já nos apresentaram uma nova geração de crianças que têm algo de nós dois para deixar ao mundo.
Há vinte e cinco anos que eu te conheço de muito perto. Prata é pouco para definir o valor desse sentimento que me habita, dessa convivência feliz e construtiva.
O nosso casamento foi algo natural, inevitável diante do amor dedicado que sempre tivemos em relação ao outro. A felicidade proveniente deste amor é algo ainda maior, pois foi construída no nosso dia-a-dia, com base num esforço solidário e comum que se nota cada vez mais raro hoje em dia, visto que nem todos os casais são capazes de enfrentar com esperança e dignidade as dificuldades que surgem pelo caminho.
Nós tivemos sempre a esperança e a coragem. Tivemos sempre a dignidade de discutirmos as nossas angústias, incertezas e desesperos. Tivemos sempre o cuidado de preservar o outro de problemas menores, aqueles que pudéssemos resolver por conta própria.
Por isso, apesar de todas as pedras que tivemos pelo caminho, tudo contigo tem valido a pena. Muitas das pedras que surgiram como obstáculos acabaram a revelar-se pedras preciosas; melhor dizendo, aprendemos muito com as dificuldades!
Quero que saiba que, agora, quando comemoramos mais este ano de união, as "bodas de prata", sinto que, sem sombra de dúvida, sou muito mais rico do que era há vinte e cinco anos atrás.