Contexto da Poesia Tecendo a Manha
Cesário Verde!
Autor de apenas 35 poemas, Cesário é tido e havido como um dos três mais importantes poetas portugueses do século XIX. Os outros dois são Antero de Quental e Camilo Pessanha.
Isso, que fique claro, segundo Fernando Pessoa, que dispensa comentários.
Meu contato com Cesário se deu, primeiro, no antigo 2º grau e, depois, no curso de letras. Mas o interesse, de fato, pela produção poética dele é mais recente e foi motivado por um livrinho, que me chegou de Portugal pelas mãos de Alessandra Lisboa. Tudo a ver.
A partir daí, não só li a obra dele – pequena, mas substancial – como também venho lhe dedicando alguma homenagem – pequena, mas sincera – na forma de crônica ou artigo, grato que sou à oportunidade de ter conhecido alguém tão caro à literatura portuguesa. À literatura brasileira, também, por que não?
Dele, estas "Manias" tão atuais que tenho o prazer de compartilhar com vocês:
O mundo é velha cena ensanguentada.
Coberta de remendos, picaresca;
A vida é chula farsa assobiada,
Ou selvagem tragédia romanesca.
Eu sei um bom rapaz, - hoje uma ossada -,
Que amava certa dama pedantesca,
Perversíssima, esquálida e chagada,
Mas cheia de jactância, quixotesca.
Aos domingos a deia, já rugosa,
Concedia-lhe o braço, com preguiça,
E o dengue, em atitude receosa,
Na sujeição canina mais submissa,
Levava na tremente mão nervosa,
O livro com que a amante ia ouvir missa!
Cartas
Sempre detestei escrever cartas. No início da década de 90, via Olivetti, caprichei numas dez para a mesma pessoa. Essas missivas, claro, têm enorme valor afetivo e documental para mim. Por isso mesmo, já fiz mil e uma propostas para adquiri-las da minha ex-destinatária. Ela, porém, me olhou com desdém.
Mas continuo querendo muito expor as cartas na retrospectiva dos meus 25 anos de literatura e jornalismo, em 2016.
Me ajude a convencer a ex a me ceder as benditas cartas, Bita de Itanhém!
No auge da aversão às cartas, registrei este epitáfio: "Aqui jaz o autodidata que detestava escrever cartas".
Mas o tempo foi passando, passando... eu também, também.
Hoje, nem posso mais ser considerado um autodidata no sentido estreito do termo. Mas sigo detestando escrever cartas. Oh
É Humano...
É humano cantar, pelo menos uma vez por ano, parabéns pra você!
É humano celebrar, dia a dia, essa irmandade que nos une a nós e, também, aos outros!
É humano desejar, em pensamento, boa sorte ao outro, por causa da distância e da generosidade latente!
É humano botar a família em primeiro lugar, que, assim, os laços se fortalecem!
É humano fazer uma pausa neste dia especial porque ele é início, estrela-guia, princípio de caminhada!
É humano pintar esta data com as cores da paz, alegria, fraternidade, bem-estar e êxito!
É humano relaxar, mergulhar em si, carregar a cruz, dar meia-volta e seguir!
É humano – você vive repetindo isso – olhar pro alto, perdoar e ser perdoado!
É humano agradecer – não é mesmo? – pela vida que, magicamente, se renova a cada dia!
É humano, demasiadamente humano, repetir parabéns, parabéns e parabéns!
O bom (e velho) Carlos Andrade!
Só existe um Carlos Andrade que, aliás, está completando mais um ano de vida. Por isso, desde já, lhe dou os parabéns! Efusivamente!
Repito: só há um Carlos Andrade! O resto é imitação e, portanto, não merece crédito ou confiança.
O bom (e velho) Carlos Andrade é único. E essa unicidade, com o passar dos anos, ficou ainda mais patente. E admirável.
Por ser bom (velho) e único, Carlos foi conquistando a admiração de todos à sua volta. Graças a seu talento, imprimiu seu nome na história das cidades de Itanhém e Teixeira de Freitas, para as quais escreveu os hinos oficiais.
De Teixeira, recebeu o título de Cidadão Teixeirense. De Itanhém, receberá a Medalha Eloino Moreira Lisboa.
De mim, o bom (velho) e único Carlos Andrade sabe que pode contar, agora e sempre, com a AmiZade zarfeguiana.
Morre-se de tudo e de qualquer coisa. Para morrer, aliás, basta estar vivo – assegura o dito popular. Mas a gente vai vivendo, vai insistindo em, apesar de tantos perigos, porque a vida vale muito a pena ser vivida.
Viver é o verbo mais gostoso de conjugar. Mais que verbo, é uma experiência. Mais que experiência, é uma aventura. Mais que aventura, é um milagre. Enfim, é uma arte – mistura de dom com (boa) vontade.
Porque a vida nos dá a oportunidade de fazermos coisas e, assim, de fazermos a nós mesmos. Mais e sempre, até o momento derradeiro... quando, normalmente, já deu tempo de fazermos uma porção de coisas – mais boas que más, de preferência, de sorte que a morte pode chegar, na surdina, e levar o que temos de mais precioso: a vida.
Quanta ilusão! A morte, na verdade, só abate uma parte ou uma terça parte de nós, porque, durante seu curso, a vida teve tempo de sobra para ramificar, de modo que, ao final, ficam os ramos que espalhamos por aí, contra os quais a morte não pode nada. Ramos de amizade, saudade, amor, hereditariedade, boa ação, bondade, alegria e família, contra os quais – repito – a morte pode muito pouco.
Tenho muito medo do que as pessoas ao meu redor irão pesar sobre mim se eu fizer uma coisa ou outra! mas...hoje isso vai mudar, revirando lembranças do meu passado, que não é tão longo são apenas vinte e dois anos de história, no qual as lembranças são poucas, mal lembro o que comi ontem.
Por que irá mudar, simplesmente pelo fato de que todos tomam atitudes, e em nenhum momento pedem minha opinião, então por qual motivo vou eu guardar-me das minhas escolhas, ou optar pelo que não quero somente para agradar os outros, um pouco sem lógica, certo?
Eu tinha medo de tomar atitudes e acabar ficando sozinha, mas pera aí,... muitas pessoas acabam sozinhas, e por incrível que pareça elas ainda vivem, comem, trabalham, se divertem no seu tempo e/ou quando querem.
Agora, eu, com vinte e dois anos, toda a vida pela frente, trabalhando, e não dependendo de ninguém, fico obrigando-me a não tomar certas decisões com medo do que a língua do povo irá falar...
Á partir de hoje eu vou viver, sem medos, sem restrições absurdas, não posso dizer sem preocupações por que isso sempre vai ter, mas agora vou viver para me amar, e não o contrario.
Pessoas como você... entram na vida das pessoas,
como uma brisa, bem devagar...
como um rio, que sabe o seu caminho... cheio de pedras preciosas...
como uma luz, de calor aconchegante...
já não me falta o ar...
já não me falta o caminho...
(minhas pedras preciosas misturei com as tuas)
e você é o Sol, princípice de luz.
Mas JESUS, chamando-os para junto de si, disse-lhes: Sabeis que os que são
considerados governadores dos povos têm-nos sob seu domínio, e sobre eles os seus
maiorais exercem autoridade.
Mas entre vós não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre
vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós
será servo de todos.
Pois o próprio Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar
a sua vida em resgate por muitos.
Marcos 9.42-45
24 Ago
Diante do Próximo
Senhor, auxilia-nos a ver e a aceitar no próximo, seja ele quem for, o irmão que segue ao nosso lado...
O companheiro a quem, em quaisquer circunstâncias, nos cabe estender a mão como nos estendes as Tuas...
Que jamais venhamos a nos considerar superiores a quem quer que seja.
Ensina-nos a amar o companheiro de jornada, como Tu mesmo nos amas, ao ponto de não hesitares em Te sacrificares por nós.
Por que, Senhor, haveríamos de Te considerar nosso irmão, negando aos outros idêntica condição em relação a nós?
Somos todos filhos de Deus, que nos ama e protege sem privilégio algum.
O outro, em verdade, é nosso instrumento de elevação espiritual - a parte que, de nós, se desgarrou e à qual deveremos nos unir.
Ignorar o próximo, em suas necessidades e aspirações, seria ignorar-nos profundamente em nossas carências!
Pelo Espírito: Irmão José
Do livro: Preces e Orações
Psicografia: Carlos A. Baccelli
Quando quiser me esquecer
pense em dias frios,
sem cobertor.
Em areias quentes,
sem o mar.
Me esqueça!
Quero ser cobertor,
praia, samba, abraços, beijos
e muitos risos.
Me esqueça...
porque sempre eu choro!
Nas noites de frio, sobre o asfalto,
a beira do Mar
sob a Lua gelada
pensando no escuro
Sem te esquecer.
É bom sentir o amor bater a porta
Não houve esse que quisesse entrar
Comer meus dissabores
Sentir meus desafetos
Dormir meus pesadelos
O meu amor nem bate a porta
De tão cuidadoso
Entra quieto, calado, ouve, dorme e sonha
Nem faz questão de ficar
Antes do despertar
Cheio de razão, vai, mas diz que vai voltar.
O meu eu,
Sim, eu sofro por antecedência,
muitas coisas simples, não tenho paciência,
palavras saem sem pensar, atitudes erradas,
mal humor matinal, tristezas passadas.
Ansiedade é uma rocha no caminho,
tenho mais medo de morrer sozinho,
solidão, carência, problemas destacados,
e não ter as pessoas que gosto do meu lado.
Deito na cama e surgem os pensamentos,
um filme todo dia, milhares de tormentos,
insônia é o protagonista das madrugadas,
acordo e lembro, eu não tenho nada,
Conquistei poucas amizades e muitas perdi,
tristezas eu sempre vou sentir,
alegrias são momentos inusitados,
vivo a vida com coração machucado.
Minha vida, meu vazio
Solidão hoje é minha "nova" morada,
nesse quarto gelado , não tenho nada,
toda noite sonho, as coisas boas do passado,
sonhei que ainda tavas do meu lado.
Os anos vão passando e a fase ruim piora,
é fácil falar mal, pra quem ta de fora,
dia 2 de maio, 21 anos vou completar,
mas não tenho nada pra comemorar.
A palavra felicidade é ficção cientifica,
não tem comédia, só o drama que fica,
lágrimas não são falsas, que nem televisão,
a dor é verdadeira, machuca o coração.
O tempo vai passando e isso não vai mudar,
porque em 2012 o mundo vai acabar,
pelo menos eu espero isso acontecer,
é a única maneira, para o meu vazio desaparecer.
Minha realidade, meu sofrer
Minha vida é um quebra cabeça incompleto,
falta uma peça no conjunto, você aqui bem perto,
acordar de manhã e sentir um vazio sem fim,
todo dia, toda semana, todo mês é assim.
Não é uma dramaturgia, é a minha realidade,
ta vivo pra que? Sem sentir um amor de verdade,
já nasci "inteiro"? Porque não existe uma metade,
é a dor da solidão, palpita, machuca e arde.
Desacreditei do amor, muitas vezes tentei mudar,
sendo eu mesmo, não consegui agradar,
mulher realmente gosta do que não tem,
me tinha nos braços e foi procurar um outro alguém.
A vida é regada de decepções e aprendizados,
ser feliz sozinho não dá, preciso de ti do meu lado,
o coração não esta funcionando como eu esperava,
parou de amar, quem eu realmente amava.
Marcas do Passado
A vida nem mudou, ainda vivo no passado,
sinto falta de pessoas, que estavam do meu lado.
Parei no tempo e tento resgatar os momentos que passei,
ainda lembro do primeiro dia que te abracei.
Foi uma felicidade momentânea, foi e não voltou,
ainda lembro de tudo que a gente passou.
Se Deus quis assim, deve ter algo melhor por vir,
sigo meu caminho sozinho, sei que vou conseguir.
Devo ter deixado para trás, um pedaço de mim,
o tempo é a cura, regenerei meu coração assim,
levo tudo isso comigo, foi um aprendizado,
lição pro presente, pro futuro e decepção no passado.
A palavra solidão, hoje é minha morada,
vou levando a vida de mãos atadas,
se isso é uma fase, já cruzou várias estações,
em cada momento, diversas reações.
Eu gosto quando eu não sinto. Gosto quando eu durmo, porque diferente das outras pessoas eu não sonho, não sinto medo e nem nada do tipo. Vegeto calmo por horas.
Eu sempre preferi não sentir, talvez seja porque eu sinta demais. Eu sou o exagero em pessoa, não sei medir nada. Não tenho ponto certo. Na verdade, eu tenho. Acho que o extremo é o meu ponto certo. Nunca me dou pela metade, me entrego e entrego tudo que alguém posso levar de mim.
Sempre peco nesses aspectos, eu perdi inúmeras histórias corromperam em a meio isso tudo, acho que elas estão escondidas no coração, lá ninguém mais me atinge. Meus próprios sentimentos criaram uma barreira pra ele. Estavam cansados de tanto sofrer, eu os entendo.
A culpa sempre foi minha. Não culpo e não jogo em ninguém, as vezes só fico chateado. Eles nunca quiseram me entender, perdi mais amigos do que uma pessoa consegue perder seu celular. Nem perco meu tempo contando nos dedos quando amigos me sobraram, acho que um ou dois. Mas esses valem a mão inteira, compartilho com eles minhas dores e meus receios. Acho que eles entendem melhor do que o meu psicanalista e psicologo. Esses nem comento, só me dão desgosto [risos]. Sabe as vezes eu queria ser um pouco mais normal, queria ver igual à todo mundo. Sim, eu queria ser um copia fiel do que a sociedade preza. Sofro um pouco por ser diferente, tenho compulsões que me dão medo, manias que são feias. Enfim, sou um modelo do que você não pode ser. Mas pensando bem, eu até que gosto. As vezes sou mais feliz sendo o que sou, do que sendo o que querem. Tenho meus amigos que me entendem. Tenho meus animais que me tiram mais sorrisos do que gente. Enfim, eu tenho pouca coisa pra ser feliz, mas acho que essas coisas são verdadeiras, são o que eu realmente sou.
Se eu quero um amor?
Quero, sim, por quê não?
Mas não me venha com esses
de bichinhos de pelúcia,
vinhos caros e bombons.
Quero amor caco de vidro.
Amor ressaca de bourbon.
Não um amorzinho belo,
amor flores e arco-íris,
serenatas, violinos.
Se vier amor, que seja
concertina, amor tormenta,
tatuagens, overdrive.
Muito menos um amor
com flechinha de cupido.
Seja um amor violento,
um amor bala perdida,
um amor ponto cinquenta,
um amor roleta russa.
E nem me venha com essa
de amor de coração.
Um amor só me interessa
se for desses que se sente
como um soco no estômago
e, de resto, tão sutil
quanto um bom chute no saco
Vagando em meus pensamentos.
Deito a cabeça no travesseiro e vêm os pensamentos,
saudade de tudo que se foi, saudade dos momentos,
fico pensando se o que passou valeu a pena,
as vezes minha mente me condena.
Estou sendo injusto em reclamar da vida,
muitos querem viver e só lembram da despedida,
dei um certo valor pra quem não merecia,
uma hora eu aprendo, quem sabe um dia.
Tem algo bom reservado pra mim?
essa fase vai ficar pra sempre assim?
são perguntas e perguntas, sem esclarecimento,
deve ter um motivo pra esse sofrimento.
Essa tal felicidade, é uma palavra perdida no dicionário?
sou o vencedor nessa vida ou apenas um adversário?
preciso de uma luz, pra seguir por apenas um caminho,
já cansei de andar por ai, na escuridão e sozinho.
12 de outubro
É hoje que a saudade aumenta, infância,
o tempo de mais sorrisos e menos arrogância,
avatar do facebook só destaca a lembrança,
todos de "velhos" voltaram a ser criança.
O tempo que em tudo se via inocência,
já hoje ter filho aos 12 é conseqüência,
o mundo ta mudado, uma eterna brincadeira,
colocando pra baixo do tapete, toda a sujeira.
“ Incerteza ”
Faço porque existo ou existo porque faço?
Insisto porque sei ou sei por que insisto?
Nas curvas acentuadas decorrentes dos desvios.
Sinto frios, calafrios e até mesmo arrepios.
Sei do que, mas não para o que designar.
Entre atos e fatos forçado sou a estagnar.
Aconteceu, tudo escureceu, mas logo clareou.
Isso é a certeza de que num simples ato de piscar tudo possa mudar.
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